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POR QUE SEMPRE EU?

Mario Balotelli: Why always me?

Ao fazer o gol inaugural do placar histórico de 6×1 conquistado pelo Manchester City contra o Manchester United no derby da cidade, o italiano Mario Balotelli ergueu seu uniforme para mostrar os dizeres “Why always me?” estampados na camiseta por baixo.

 Por que sempre você, caro Mario Balotelli?

 Balotelli sempre teve seu nome envolvido em polêmica.

 Nascido em Palermo, Sicília, este italiano de ascendência ganesa logo ganhou destaque e foi parar na Internazionale.

 E foi na Inter que os desentendimentos de Super Mario começaram a aparecer de forma diretamente proporcional ao seu futebol. Mais exatamente, o imbróglio com o técnico José Mourinho quando o português o acusou de falta de empenho nos treinamentos, já que não era muito aproveitado como titular.

 Só que a torcida o amava.

 Nas semifinais da UEFA Champions League em 2010 contra o Barcelona, outra travessura. Super Mario jogaria a camisa do clube no gramado após vitória por 3×1 em casa.

 

Balotelli e seu carinho pela camisa rubro-negra do Milan quando jogava pela Internazionale. Pode?

No histórico do siciliano ainda consta a aparição pública com a camiseta do arquirrival Milan em forma de protesto e provocação pela sua má utilização na equipe.

 Ainda em 2010, Roberto Mancini o recruta para o novo endinheirado do pedaço: o Manchester City.

 E lá está ele. Super Mario aprontou das suas novamente em fim de semana dos mais agitados.

 Após ter colocado fogo em sua casa graças a festival pirotécnico à base de fogos de artifício, o craque, ainda insatisfeito, pôs fogo no clássico de Manchester, no melhor dos sentidos.

 A história era aquela, o novo rico City havia crescido e aparecido, sem dúvida, mas faltava camisa na hora de encarar o rival United.

 Pior para a torcida que tinha que encarar a gozação “red devil”, a retórica de Alex Ferguson nas coletivas e o descrédito geral da crônica esportiva.

 Pior para Mancini que tinha que aguentar as crescentes desconfianças. Afinal, muita grana para armar um time competitivo e, na hora de mostrar que virou gente grande, aquela velha história do amadurecimento, os azuis negavam fogo.

 Super Mario foi o grande protagonista da redenção.

 O gol, com chute colocado no canto esquerdo de David de Gea, abriu o placar em Old Trafford.

 O United tinha problemas defensivos e, de quebra, Ferguson optou por formação inicial sem Javier “Chicharito” Hernandez ao lado de Wayne Rooney. Só que Danny Welbeck ao lado de “Shrek” com a aproximação do meio de campo através de Ashley Young ou Anderson não surtia efeito.

 Final de 1º tempo com 1×0 e silêncio na maior parte do Old Trafford.

 O “incendiário” Balotelli conseguiria nova proeza logo nos primeiros movimentos da etapa final. Sofreu falta frontal à entrada da área provocando a expulsão de Jonny Evans.

 A próxima cartada siciliana viria aos 15 minutos. Cruzamento de James Milner após grande jogada de David Silva e Balotelli faria o segundo gol.

 O terceiro gol viria com os pés de Sergio Kun Aguero.

 Assim, o United estava plenamente dominado em seus domínios. Restaria apenas o gol de honra, pelo menos.

 O City, com ótimas atuações de David Silva e James Milner, tocava a bola com segurança.

 Darren Fletcher diminuiria aos 36 minutos fazendo belo gol e dando alguma esperança à torcida local.

 Quando tudo parecia definido no placar, nova onda de gols surgiria no final. Edin Dzeko duas vezes e David Silva transformaria o clássico em goleada histórica para o City.

 Momento Ideal para a utilização do velho chavão: “lavar a alma”. Foi exatamente a conquista do City no derby.

 Mas a vitória trouxe ainda bônus importantes. Liderança isolada, cinco pontos de vantagem para o City contra o rival (25 pontos contra 20) e a consagração de novo ídolo, Mario Balotelli, que está fazendo os fãs esquecerem outro ídolo problemático, Carlos Tevez.

 Por que sempre você, Mario Balotelli?

 E não foi só de derby de Manchester que viveu a Premier League.

 Em Londres, o Chelsea visitou o modesto Queens Park Rangers e se deu mal.

 Expulsões de José Bosingwa e Didier Drogba e derrota por 1×0. O Chelsea permanece em 3º com 19 pontos.

 Quem subiu na tabela foi o Newcastle. Tudo graças à vitória conquistada frente ao Wigan por 1×0 no seu St. James’ Park. São 19 pontos para o time e cola total no Chelsea.

 

Robin Van Persie. Dois gols contra o Stoke City.

A rodada também foi boa para o Arsenal na sua luta pela reconstrução. O Emirates Stadium recebeu 60 mil pessoas para ver os “gunners” fazerem 3×1 no Stoke City com dois gols de Robin Van Persie, além de grande atuação de Aaron Ramsey e Gervinho. Agora o time de Arsene Wenger tem 13 pontos e ocupa o 7º lugar.

 Na próxima rodada será a vez de Londres celebrar seu derby. O Chelsea recebe o Arsenal.

 E já que o City é de Manchester e a cidade é fértil em revelar ao mundo grandes bandas de rock, nada como terminar como o hit inaugural do Oasis dos irmãos Noel e Liam Gallagher, ilustres torcedores do time. Lá vai a sugestiva “Supersonic” do álbum “Definitely maybe” de 1994, saudando os supersônicos Manchester City e Mario Balotelli.

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REAL MADRID PASSEIA NO BERNABÉU

 

Mesut Özil felicita Karim Benzema pela atuação

Com grande atuação de Karim Benzema, o Real Madrid derrotou o Olympique Lyon por 4×0 no Estádio Santiago Bernabéu em Madri, na abertura da terceira rodada da fase de grupos da UEFA Champions League.

Em noite de total conforto para os anfitriões, a equipe de José Mourinho continua sua escalada rumo à classificação para os playoffs da competição europeia com aproveitamento total.

A estratégia pré-jogo de jogadores do Lyon, como Bafetimbi Gomis fizera em entrevistas, era de jogar favoritismo e responsabilidade para o Real Madrid. Não surtiu efeito.

O massacre ao gol de Hugo Lloris começou logo após o apito inicial do árbitro.

Gourcuff e Benzema

Mourinho optou por iniciar com Mesut Özil na ligação meio de campo e ataque e com Ángel di Maria e o próprio Benzema na frente com Cristiano Ronaldo. Com isso, Ricardo Kaká e Gonzalo Higuaín iniciaram no banco.

Aos 19 minutos, Benzema abriu o placar.

No 2º tempo, Sami Khedira, Mesut Özil com desvio do goleiro Lloris e Sergio Ramos se encarregaram de ampliar.

Total domínio do Real Madrid que caminha tranqüilo para a classificação com 9 pontos. É candidato a desbancar o campeão Barcelona.

Na outra partida do grupo D, o Ajax foi a Croácia, derrotou o Dinamo Zagreb por 2×0 e alcançou o segundo lugar do grupo com 4 pontos, os mesmos do Lyon. O Dinamo Zagreb fica sem pontos.

Pelo grupo A, duas partidas dramáticas.

Em Manchester, o City jogava sua sobrevivência na Champions contra outro desesperado, o Villarreal.

Aguero salva Man City em cima da hora

A equipe de Roberto Mancini, líder da Premier League, não tem conseguido o mesmo desempenho na competição europeia.

E o trauma se intensificou logo a 4 minutos de jogo quando Cani, aproveitando rebote do goleiro Joe Hart, empurrou para o gol colocando os espanhóis à frente.

O pavor tomou conta da torcida que começou a se sentir aliviada somente no final do 1º tempo com o gol contra de Carlos Marchena após cruzamento.

Se o gol de empate foi chorado, a vitória chegou somente aos 48 minutos da etapa final com Sergio Kun Aguero. Gol fundamental para o City.

Já o Bayern Munique teve que deslocar-se até o sul da Itália para enfrentar o Napoli no Estádio San Paolo.

Lavezzi em disputa de bola em Nápoles

Em partida em que o Bayern tomou a iniciativa e tentou impor seu jogo durante boa parte do duelo, o gol alemão sairia logo aos 2 minutos com Toni Kroos.

Se os napolitanos são tecnicamente inferiores ao Bayern, espírito de luta e aplicação tática não faltaram em nenhum instante.

O prêmio pelo esforço veio com o empate antes do final da 1ª etapa com o gol contra de Holger Badstuber.

O 2º tempo ainda apresentaria domínio do Napoli na metade final da disputa. Ao final, 1×1.

Com os resultados, o Bayern mantém distância à frente com 7 pontos. O Napoli continua em segundo com 5, seguido agora de perto pelo Manchester City com 4. O Villarreal fica sem pontos. Muita disputa por apenas duas vagas no returno da fase.

Se a Internazionale vai mal no italiano, as coisas caminham de vento em polpa no grupo B da Champions. A equipe de Claudio Ranieri foi até a França para derrotar os campeões nacionais do LOSC Lille por 1×0 com gol de Giampaolo Pazzini. O velho jogo defensivo italiano segurou os franceses na 2ª etapa, garantindo o placar.

O CSKA Moscou interrompeu o bom momento do azarão Trabzonspor ao vencer em casa por 3×0.

A Inter lidera com 6 pontos, CSKA e Trabzonspor ficam com 4 e os campeões franceses ficam em maus lençóis com apenas 2 pontos.

Rooney fez dois de pênalti na Romênia

No grupo C, o Manchester United conquistou vitória não convincente contra o Otelul Galati romeno em Bucareste. Dois gols de pênalti anotados por Wayne Rooney fizeram o placar do jogo. Pouco para os badalados campeões ingleses, mas o que vale por ora são os três pontos.

Já o Benfica assegurou a liderança do grupo com 7 pontos ao bater o FC Basel na Suíça por 2×0 com gols de Bruno César e Oscar Cardozo.

Atrás dos portugueses está o Man U com 5 pontos, o Basel fica com 4 e o Otelul Galati com 0.

E já que tivemos ambas as equipes de Manchester vencendo na rodada, nada melhor do que encerrar com som “Madchester”. Sim, aquele movimento musical de Manchester do final dos anos 80 e início dos 90. Melhor ainda quando um dos expoentes da onda anuncia seu retorno às atividades. Foi o que fizeram os caras do Stone Roses. Celebrando a boa nova musical, confira aí o vídeo de “Love spreads” para aquecer as turbinas para a volta da galera à ativa.

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VITÓRIA E LIDERANÇA PARA O CITY

Mario Balotelli para marcar de bicicleta

Com grande atuação de Mario Balotelli, o Manchester City derrotou o Aston Villa por 4×1 no Etihad Stadium de Manchester em partida válida pela Premier League.

 O resultado alçou o City à liderança do campeonato inglês com 22 pontos após 8 rodadas de disputa.

 O show de Balotelli teve início aos 28 minutos de partida quando Adam Johnson bateu escanteio, Micah Richards tocou e o italiano, de costas para o gol, improvisou uma bicicleta para fazer.

 O técnico Roberto Mancini promoveu quatro mudanças na equipe para o confronto contra o Aston Villa em relação à partida anterior contra o Blackburn. Além de Micah Richards, Gael Clichy, Nigel de Jong e Gareth Barry substituíram Pablo Zabaleta, Aleksader Kolarov, David Silva e Sergio Kun Aguero (com lesão na virilha).

 Nem mesmo a série de modificações tirou o ritmo da equipe na liga nacional.

 Prova disso foi o 2º tempo com a definição do placar através de mais três gols dos anfitriões. Adam Johnson, Vincent Kompany e James Milner marcaram para o City. Stephen Warnock descontou para o Villa.

 Resultado importante no aspecto moral para os azuis que encaram compromisso decisivo em semana de UEFA Champions League. O empate fora do roteiro contra o Napoli em casa e a posterior derrota para o Bayern em Munique transformaram o confronto contra o também desesperado Villarreal em compromisso de vida ou morte.

 A equipe de Roberto Mancini beneficiou-se do empate por 1×1 do arquirrival e concorrente ao título, o Manchester United, contra o Liverpool fora de casa.

 Foi o confronto das equipes com o maior número de títulos nacionais da Inglaterra. São 19 conquistas para o United contra 18 do Liverpool.

 

Steven Gerrard voltou e marcou para o Liverpool no clássico

A atmosfera de rivalidade aumenta quando recorda-se que o Liverpool não vence a Premier League desde a temporada 1989-1990. Justamente após o início do jejum, o United, sob comando de Alex Ferguson, largou para uma série de vitórias nacionais e europeias, tomando a hegemonia do futebol local.

 E o Liverpool voltou a falhar contra o United. Wayne Rooney, revelado pelo rival local do Liverpool, o Everton, amargou o banco. Já Steven Gerrard, voltando à equipe da casa, marcou aos 23 minutos do 2º tempo.

 Só que a equipe cedeu empate a menos de 10 minutos do final. Javier “Chicharito” Hernandez empatou para os “red devils”.

 Bom empate fora de casa para o United, mas que custou a perda da liderança para o rival local. Peculiaridades dos campeonatos de pontos corridos. Ora a rodada favorece um, ora o outro.

 Outro gigante com pretensões de título é o londrino Chelsea que recebeu justamente o Everton em Stamford Bridge. Vitória por 3×1, 19 pontos na tabela e a perseguição aos adversários de Manchester continua. André Villas Boas trilha firme os passos do compatriota José Mourinho na Inglaterra.

 Já o Arsenal, em reconstrução após avalanches, tsunamis, furacões e terremotos, venceu o Sunderland no Emirates Satdium por 2×1 e soma 10 pontos no 10º lugar da classificação.

 Além do City, mais três equipes inglesas voltam-se para a Champions League no meio de semana.

 Também enfrentando dificuldades inesperadas, o Manchester United vai a Romênia encarar o lanterna do grupo C, os campeões locais do Otelul Galati. A equipe de Alex Ferguson amarga o terceiro lugar no grupo com apenas 2 pontos e vê Basel e Benfica na liderança com 4.

 Mais tranquilo na liderança do grupo E, o Chelsea recebe o lanterna Genk em casa.

 E, isolado na vice-liderança do grupo F com 4 pontos, o Arsenal tem compromisso difícil na França contra o Olympique Marseille, líder do grupo com 6 pontos.

 Agora é aguardar para ver o que os ingleses, com a liga nacional mais poderosa do mundo no momento, farão pela Europa afora na semana que se inicia.

 Já que o assunto foi Inglaterra, nada melhor que encerrar com o Kasabian e sua “Fire”, ao vivo em Glastonbury em 2009.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0wwP_IKvVkQ[/youtube]

FIM DA LINHA PARA O “APACHE” EM MANCHESTER?

Tevez (de blusa verde) em sessão relax à base de golfe em Mar del Plata

Parece que os acontecimentos da última rodada da UEFA Champions League envolvendo Carlos Tevez na partida do Manchester City contra o Bayern em Munique continuam a ecoar.

 Agora, a recusa de “El Apache” de ir a campo durante o desenrolar do 2º tempo, desobedecendo a ordens do treinador Roberto Mancini, quando a partida já era vencida por 2×0 pelo Bayern com domínio amplo dos alemães, ganhou nova versão.

Reentrando na Argentina nesta semana

 E veja o caro leitor quem entrou na história para defender o argentino: o eterno parceiro e empresário Kia Joorabchian. Sim, ele mesmo, ex-MSI com trânsito notório no Corinthians, pelo menos no passado.

 A justificativa de Joorabchian para tentar pôr panos quentes no imbróglio: Tevez não teria atendido ao chamado de Mancini para entrar em campo por não ter compreendido as instruções que lhe haviam sido passadas. Problemas de tradução.

 É possível? Dá para acreditar? Talvez, com algum esforço. Mas alguma vez idioma foi problema para não europeus cumprirem determinações de jogo?

 Enfim, o que se colhe do novo capítulo da novela “Tevez-City” é que a situação do jogador andou beirando o status de insustentável no clube.

 Tudo porque torcedores enfurecidos com o ocorrido na partida de Munique resolveram protestar. E a coisa literalmente ardeu.

 

"Malhação do Tevez"

Ao melhor estilo “malhação do Judas”, um boneco vestido com a camisa de Tevez foi queimado em Manchester.

 Nesse meio tempo, Carlitos voava para a Argentina, aproveitando-se da data FIFA vindoura em busca de paz e refúgio do turbilhão de problemas que Manchester se tornara.

 Está instalada a polêmica. O que será de Carlos Tevez?

 A janela de transferência já se encerrou. A próxima? Só em janeiro. Candidatos a fazer negócio com o City? Aí começam as tradicionais especulações.

 

Javier Pastore: liderando o PSG dentro de campo.

O ressuscitado Paris St. Germain estaria no páreo. Leonardo teria demonstrado interesse. A favor de uma possível transferência, a presença do compatriota Javier Pastore, novo ídolo do clube, além da liderança assumida na Ligue 1, o campeonato francês. Tudo parte do projeto de reerguimento do PSG sob tutela do próprio Leonardo, muito mais dirigente que técnico.

 Outro eterno candidato é o Corinthians. O clube tentou trazer o jogador de volta no meio do ano. Houve proposta concreta e ousada. O City disse não.

 Agora, com os acontecimentos de Munique como gota d’água, o clube novo rico de Manchester pode mudar de ideia.

 As especulações já bombam na imprensa de São Paulo. Já a mídia britânica destaca a negativa corintiana por ora. Edu, ex-jogador do Arsenal, deixou claro que Andrés Sanchez disse não à abertura de novas negociações.

 Fato é que tudo pode acontecer. Novidades podem surgir de Manchester, Paris, São Paulo ou qualquer outro lugar.

 A questão é o que será de Carlos Tevez até janeiro. Seja o que for, o argentino se refugia em Mar Del Plata no seu jogo de golfe à espera do final do incêndio instalado.

 E já que tudo está em chamas em Manchester, nada melhor que ouvir “Fire”, do sempre competente “Kasabian”, para encerrar.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=agVpq_XXRmU&ob=av2e[/youtube]

INTERNAZIONALE RENASCE COM RANIERI

Inter vence bem em Moscou

Diz o velho dito popular: rei morto, rei posto. Bom, o velho e sábio jargão pode ser aplicado à equipe da Internazionale. Mal foi exonerado Gian Piero Gasperini do comando técnico “nerazzuro”, eis que surge Claudio Ranieri.

 

Claudio Ranieri

E com Ranieri parece que tudo mudou na atmosfera interista.

 Em final de semana que teve os principais times da Europa atuando no sábado por causa da rodada vindoura da UEFA Champions League, a Inter venceu o Bologna fora de casa por 3×1 pelo campeonato italiano e emendou a mudança de fase com vitória sobre o CSKA Moscou por 3×2 também como visitante, já pelo grupo B da própria UCL.

 Jogando em Moscou, a Inter saiu na frente com gol do zagueiro Lúcio, ampliou com Giampaolo Pazzini, sofreu dois gols marcados por Alan Dzagoev (em falha do goleiro Júlio César) e Vagner Love e marcou o gol da vitória logo em seguida com Mauro Zarate que entrara no 2º tempo.

 Se a Inter havia jogado no incinerador seus três pontos iniciais em disputa contra o Trabzonspor em Milão, acabou de recuperá-los na sempre incômoda viagem para Moscou. Ponto para Ranieri que busca a confiança de Massimo Moratti e da torcida “nerazzura”.

 Na outra partida do grupo, o Trabzonspor recebeu o LOSC Lille e empatou em 1×1 e, surpreendentemente lidera com 4 pontos contra 3 de Inter e Lille e 1 do CSKA.

 

Franck Ribery contra a marcação do Manchester City

O FC Bayern de Munique passeou na Allianz Arena contra o Manchester City. Fez 2×0 e poderia ter feito outros gols. Mario Gomez foi o autor de ambos.

 Jogando com pleno domínio territorial, atacando com facilidade e com grande atuação de Franck Ribery e Bastian Schweinsteiger, os bávaros fizeram o goleiro do City, Joe Hart, trabalhar como nunca. Só que Hart sozinho não poderia parar o time alemão. Além do domínio, todos os rebotes dos chutes a gol eram alemães. Os ingleses pareciam dormentes em campo, não viram a cor da bola e foram incapazes de organizar jogadas de ataque. Vitória justa da equipe de Jupp Heynckes.

 Para piorar as coisas do lado do City, Carlos Tevez, escalado como reserva, recusou-se a ir a campo ao ser chamado pelo técnico Roberto Mancini. Resultado: a crise estourou no clube. Por um lado, o argentino insatisfeito por não ser utilizado como gostaria e desafiando seu treinador, por outro, Roberto Mancini afirmando que foi o fim da linha para o jogador. Imbróglio dos graves para o Manchester City. Eis o momento da chamada de Mancini e da recusa de Tevez.

 [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PQIW7o_7D-g[/youtube]

 A exemplo do Bayern, o Napoli recebeu o Villarreal e venceu também por 2×0.

 Em clima emocional, a equipe campanhola voltava a mandar um jogo de Champions League em seu estádio San Paolo. Marek Hamsik e Edinson Cavani de pênalti definiram o placar logo no 1º tempo.

 O Bayern lidera soberano o grupo A com 6 pontos, o Napoli fica com 4, Manchester City é a decepção com 1 e o Villarreal continua no zero.

 

Manchester United sofreu stress inesprado em Old Trafford

Surpresa no grupo C. O Manchester United vencia o FC Basel da Suíça por 2×0 com tranqüilidade em Old Trafford com dois gols em sequência de Danny Welbeck. Aí veio o 2º tempo e Alexander e Fabian Frei empataram também em dois gols seguidos e o stress tomou conta do experiente e desfalcado time de Alex Ferguson.

 Alexander Frei bateu pênalti aos 31 minutos e a surpresa tomou conta do Old Trafford. Virada no placar.

 O United se lançou ao ataque desesperadamente. Empatou na bacia das almas dos 45 minutos com Ashley Young e safou-se de derrota desastrosa em casa. Placar final de 3×3.

 Com o tropeço do United, o maior beneficiado foi o Benfica que foi a Bucareste, Romênia, e venceu o Otelul Galati por 1×0.

 Agora, na classificação, Basel e Benfica ficam com 4 pontos, Manchester United com apenas 2 e o Otelul Galati com zero. O Man U de Ferguson terá que correr mais que o previsto contra os campeões romenos para retornarem à disputa por vaga na próxima fase da Champions.

Real Madrid sem problemas frente ao Ajax

 Com grande atuação e gol de Ricardo Kaká, além de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, o Real Madrid venceu facilmente o AFC Ajax por 3×0 no Estádio Santiago Bernabéu. Jogo entre duas equipes que, em outros tempos, era um dos principais clássicos do futebol europeu.

 Kaká teve boa atuação e continua na luta pela recuperação técnica após sobreviver a inferno astral de lesões e cirurgias. O brasileiro foi substituído e elogiado no 2º tempo após José Mourinho e o resto do Bernabéu certificarem-se que a fatura estava ganha.

 Na França, o Olympique Lyon fez 2×0 no Dinamo Zagreb. Resultado garantido no 1º tempo que garantiu o 2º lugar dos franceses no grupo D com 4 pontos, deixando para trás Ajax (1 ponto) e Dinamo Zagreb (sem pontos). O Real Madrid lidera com 6 pontos sem dificuldades.

 Amanhã rola o complemento da rodada.