Parece que os acontecimentos da última rodada da UEFA Champions League envolvendo Carlos Tevez na partida do Manchester City contra o Bayern em Munique continuam a ecoar.
Agora, a recusa de “El Apache” de ir a campo durante o desenrolar do 2º tempo, desobedecendo a ordens do treinador Roberto Mancini, quando a partida já era vencida por 2×0 pelo Bayern com domínio amplo dos alemães, ganhou nova versão.
E veja o caro leitor quem entrou na história para defender o argentino: o eterno parceiro e empresário Kia Joorabchian. Sim, ele mesmo, ex-MSI com trânsito notório no Corinthians, pelo menos no passado.
A justificativa de Joorabchian para tentar pôr panos quentes no imbróglio: Tevez não teria atendido ao chamado de Mancini para entrar em campo por não ter compreendido as instruções que lhe haviam sido passadas. Problemas de tradução.
É possível? Dá para acreditar? Talvez, com algum esforço. Mas alguma vez idioma foi problema para não europeus cumprirem determinações de jogo?
Enfim, o que se colhe do novo capítulo da novela “Tevez-City” é que a situação do jogador andou beirando o status de insustentável no clube.
Tudo porque torcedores enfurecidos com o ocorrido na partida de Munique resolveram protestar. E a coisa literalmente ardeu.
Ao melhor estilo “malhação do Judas”, um boneco vestido com a camisa de Tevez foi queimado em Manchester.
Nesse meio tempo, Carlitos voava para a Argentina, aproveitando-se da data FIFA vindoura em busca de paz e refúgio do turbilhão de problemas que Manchester se tornara.
Está instalada a polêmica. O que será de Carlos Tevez?
A janela de transferência já se encerrou. A próxima? Só em janeiro. Candidatos a fazer negócio com o City? Aí começam as tradicionais especulações.
O ressuscitado Paris St. Germain estaria no páreo. Leonardo teria demonstrado interesse. A favor de uma possível transferência, a presença do compatriota Javier Pastore, novo ídolo do clube, além da liderança assumida na Ligue 1, o campeonato francês. Tudo parte do projeto de reerguimento do PSG sob tutela do próprio Leonardo, muito mais dirigente que técnico.
Outro eterno candidato é o Corinthians. O clube tentou trazer o jogador de volta no meio do ano. Houve proposta concreta e ousada. O City disse não.
Agora, com os acontecimentos de Munique como gota d’água, o clube novo rico de Manchester pode mudar de ideia.
As especulações já bombam na imprensa de São Paulo. Já a mídia britânica destaca a negativa corintiana por ora. Edu, ex-jogador do Arsenal, deixou claro que Andrés Sanchez disse não à abertura de novas negociações.
Fato é que tudo pode acontecer. Novidades podem surgir de Manchester, Paris, São Paulo ou qualquer outro lugar.
A questão é o que será de Carlos Tevez até janeiro. Seja o que for, o argentino se refugia em Mar Del Plata no seu jogo de golfe à espera do final do incêndio instalado.
E já que tudo está em chamas em Manchester, nada melhor que ouvir “Fire”, do sempre competente “Kasabian”, para encerrar.
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