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QUANDO O ROCK IMITA O FUTEBOL

dunga coletivaO recém-readmitido treinador da seleção, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, ganhou há alguns anos uma homenagem curiosa. Seu nome batiza a banda de trashcore Carlos Dunga, de Florença, onde o treinador foi ídolo e capitão da Fiorentina. Caso queira conhecer o som da banda, veja o link abaixo:

http://carlosdunga.bandcamp.com/

dunga banda

Vale lembrar outros casos de bandas com nome de jogadores, como por exemplo o Roque Junior, da Irlanda do Norte:

http://www.lastfm.com.br/music/Roque+Junior

Roque+Junior

E também a banda Vagner Love, da Inglaterra:

https://t.co/2NmFO4O8cm

vagner love

E você, montaria uma banda com nome de jogador de futebol?

ALTOS, BAIXOS E UMA CONSTANTE ATÉ AQUI

Os times cariocas estão alternando momentos distintos no Brasileirão 2012. Vasco e Fluminense na parte de cima da tabela e Flamengo e Botafogo vivem uma inconstante fase que parece não ter fim. A equipe Vascaína é a única que se mantém constante no Campeonato e ainda não perdeu fora de casa. A 15ª rodada do BR12 foi marcada pelos êxitos de Flamengo e Vasco fora de casa e por mais uma derrota do Botafogo no Engenhão, desta vez o algoz foi o Palmeiras.

 

No primeiro jogo da noite, o Vasco da Gama conseguiu um grande resultado diante do Sport em Recife. Com gols de Juninho Pernambucano de falta e um belíssimo gol de Tenório o time de São Januário conseguiu sair com os três pontos na bagagem e a liderança provisória sacramentada e permanece invicto fora de casa. O Vasco ainda teve uma dificuldade maior já que o gramado estava em péssimas condições de jogo, mesmo assim foi superior durante a partida e terá três dias de descanso até a partida mais esperada até aqui contra o Atlético MG.

 

Já pelos lados do Ninho do Urubu a situação não era nada boa. Com diversos resultados negativos durante a competição e com sua maior esperança sem marcar sequer um golzinho nos últimos oito jogos, o Flamengo vinha com um peso nas costas e precisava vencer o lanterna Figueirense em Florianópolis para conseguir ter mais tranqüilidade no decorrer do Campeonato.

Para isso, Dorival Junior fez algumas alterações na equipe, começando pelo goleiro Felipe que retornou a equipe titular e promoveu a estréia do zagueiro Cáceres no time rubro-negro. Melhor para Vagner Love que teve mais liberdade e ficou mais próximo do gol. O atacante flamenguista deixou sua marca duas vezes e acabou com o jejum que já o incomodava. Com o resultado positivo, Dorival terá dois dias de descanso até enfrentar a equipe do Náutico Sábado no estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda.

A parte curiosa da partida se deu quando Loco Abreu, atual atacante do Figueirense, mostrou uma camisa que tinha por baixo da camisa do Figueira e beijou o símbolo do Botafogo provocando a torcida Flamenguista que ali estava. Pela atitude o árbitro advertiu Loco com o cartão amarelo.

 

E para terminar a noite carioca no futebol desta quarta-feira o Botafogo recebeu a equipe do Palmeiras no Engenhão. Sem pensar em clima de revanche, já que o Fogão perdeu a primeira partida da Copa Sul-Americana para o mesmo Palmeiras na Arena Barueri, o Botafogo partiu pra cima do Palmeiras e até teve algumas oportunidades de sair com a vitória, se não fosse mais uma bela atuação do Arqueiro Alviverde Bruno com belíssimas defesas.

Seedorf chegou, a festa foi grande, mas parece que a equipe do Botafogo ainda está sob efeito de uma ressaca. Um time do meio pra trás desorganizado não convence nem seu próprio torcedor que não está mais comparecendo no estádio como antes. Talvez por falta de uma boa jogada de Marketing? Talvez! Mas o fato é que a equipe do Botafogo não está encantando com seu futebol e parece estar distante da briga pelo título, não só pela distância na tabela mas pelo desencontro dentro de campo.

 

Fechando a 15ª rodada, hoje o Fluminense enfrenta a equipe do São Paulo em São Januário e busca a vitória para não se distanciar dos líderes. Já o Tricolor Paulista não terá vida fácil, mas espera contar com a estrela do jovem atleta Ademilson para chegar a sua quarta vitória consecutiva.

Cariocas em Ação!

INTERNAZIONALE RENASCE COM RANIERI

Inter vence bem em Moscou

Diz o velho dito popular: rei morto, rei posto. Bom, o velho e sábio jargão pode ser aplicado à equipe da Internazionale. Mal foi exonerado Gian Piero Gasperini do comando técnico “nerazzuro”, eis que surge Claudio Ranieri.

 

Claudio Ranieri

E com Ranieri parece que tudo mudou na atmosfera interista.

 Em final de semana que teve os principais times da Europa atuando no sábado por causa da rodada vindoura da UEFA Champions League, a Inter venceu o Bologna fora de casa por 3×1 pelo campeonato italiano e emendou a mudança de fase com vitória sobre o CSKA Moscou por 3×2 também como visitante, já pelo grupo B da própria UCL.

 Jogando em Moscou, a Inter saiu na frente com gol do zagueiro Lúcio, ampliou com Giampaolo Pazzini, sofreu dois gols marcados por Alan Dzagoev (em falha do goleiro Júlio César) e Vagner Love e marcou o gol da vitória logo em seguida com Mauro Zarate que entrara no 2º tempo.

 Se a Inter havia jogado no incinerador seus três pontos iniciais em disputa contra o Trabzonspor em Milão, acabou de recuperá-los na sempre incômoda viagem para Moscou. Ponto para Ranieri que busca a confiança de Massimo Moratti e da torcida “nerazzura”.

 Na outra partida do grupo, o Trabzonspor recebeu o LOSC Lille e empatou em 1×1 e, surpreendentemente lidera com 4 pontos contra 3 de Inter e Lille e 1 do CSKA.

 

Franck Ribery contra a marcação do Manchester City

O FC Bayern de Munique passeou na Allianz Arena contra o Manchester City. Fez 2×0 e poderia ter feito outros gols. Mario Gomez foi o autor de ambos.

 Jogando com pleno domínio territorial, atacando com facilidade e com grande atuação de Franck Ribery e Bastian Schweinsteiger, os bávaros fizeram o goleiro do City, Joe Hart, trabalhar como nunca. Só que Hart sozinho não poderia parar o time alemão. Além do domínio, todos os rebotes dos chutes a gol eram alemães. Os ingleses pareciam dormentes em campo, não viram a cor da bola e foram incapazes de organizar jogadas de ataque. Vitória justa da equipe de Jupp Heynckes.

 Para piorar as coisas do lado do City, Carlos Tevez, escalado como reserva, recusou-se a ir a campo ao ser chamado pelo técnico Roberto Mancini. Resultado: a crise estourou no clube. Por um lado, o argentino insatisfeito por não ser utilizado como gostaria e desafiando seu treinador, por outro, Roberto Mancini afirmando que foi o fim da linha para o jogador. Imbróglio dos graves para o Manchester City. Eis o momento da chamada de Mancini e da recusa de Tevez.

 [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PQIW7o_7D-g[/youtube]

 A exemplo do Bayern, o Napoli recebeu o Villarreal e venceu também por 2×0.

 Em clima emocional, a equipe campanhola voltava a mandar um jogo de Champions League em seu estádio San Paolo. Marek Hamsik e Edinson Cavani de pênalti definiram o placar logo no 1º tempo.

 O Bayern lidera soberano o grupo A com 6 pontos, o Napoli fica com 4, Manchester City é a decepção com 1 e o Villarreal continua no zero.

 

Manchester United sofreu stress inesprado em Old Trafford

Surpresa no grupo C. O Manchester United vencia o FC Basel da Suíça por 2×0 com tranqüilidade em Old Trafford com dois gols em sequência de Danny Welbeck. Aí veio o 2º tempo e Alexander e Fabian Frei empataram também em dois gols seguidos e o stress tomou conta do experiente e desfalcado time de Alex Ferguson.

 Alexander Frei bateu pênalti aos 31 minutos e a surpresa tomou conta do Old Trafford. Virada no placar.

 O United se lançou ao ataque desesperadamente. Empatou na bacia das almas dos 45 minutos com Ashley Young e safou-se de derrota desastrosa em casa. Placar final de 3×3.

 Com o tropeço do United, o maior beneficiado foi o Benfica que foi a Bucareste, Romênia, e venceu o Otelul Galati por 1×0.

 Agora, na classificação, Basel e Benfica ficam com 4 pontos, Manchester United com apenas 2 e o Otelul Galati com zero. O Man U de Ferguson terá que correr mais que o previsto contra os campeões romenos para retornarem à disputa por vaga na próxima fase da Champions.

Real Madrid sem problemas frente ao Ajax

 Com grande atuação e gol de Ricardo Kaká, além de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, o Real Madrid venceu facilmente o AFC Ajax por 3×0 no Estádio Santiago Bernabéu. Jogo entre duas equipes que, em outros tempos, era um dos principais clássicos do futebol europeu.

 Kaká teve boa atuação e continua na luta pela recuperação técnica após sobreviver a inferno astral de lesões e cirurgias. O brasileiro foi substituído e elogiado no 2º tempo após José Mourinho e o resto do Bernabéu certificarem-se que a fatura estava ganha.

 Na França, o Olympique Lyon fez 2×0 no Dinamo Zagreb. Resultado garantido no 1º tempo que garantiu o 2º lugar dos franceses no grupo D com 4 pontos, deixando para trás Ajax (1 ponto) e Dinamo Zagreb (sem pontos). O Real Madrid lidera com 6 pontos sem dificuldades.

 Amanhã rola o complemento da rodada.

Chazinho de Coca – Adriano e V.Love – as Joanas da casa do Pet.

No último domingo nós tivemos o privilégio de acompanhar a um enorme Fla-Flu, com direito a 8 gols e a uma virada sensacional do Flamengo. Dificilmente este deixará de ser o jogo do ano, e nós ainda estamos em fevereiro.

Ao final da partida veio a tona o disparate causado pelo craque Petkovic, que não aceitou ser substituído, depois brigou com Marcos Braz e abandonou o estádio antes mesmo do final da partida.

Pet errou feio, primeiro por não ser solidário ao grupo num momento em que o time ainda perdia para o rival histórico. Segundo que ele não respeitou a hierarquia. E em terceiro porque ele colocou o clube em vias de receber punição, pois poderia ele Pet ser escalado para o exame antidoping, ao qual ele não poderia participar pois já havia abandonado o estádio.

Errou Pet? Errou e feio. Marcos Braz agiu bem ao buscar puni-lo? Agiu. No papel de torcedor, ele deve idolatria Pet. No papel de dirigente, não. Quem deve algo a quem aí é o jogador ao dirigente. Marcos Braz não quis abrir precedente para uma possível instauração de “Mãe Joanice” no clube. Depois Patrícia Amorim colocou panos quentes e, para o bem do clube, principalmente do clube – por questões técnicas e principalmente financeiras – Pet foi reintegrado ao elenco e tudo segue em “paz” no reino do campeão brasileiro. Mas será que segue mesmo?

A boca pequena diz que a bronca de Pet é, na verdade, relacionada aos desfrutes concedidos a Adriano e, oras bolas, a Vagner Love – somente aos dois.

Ontem Marcos Braz veio a público e, na maior das caras lavadas, assumiu que ambos possuem mesmo mordomias, chamadas por Braz de “tratamento especial”.

Pergunto ao intrépido feroz que lê essa patacoada. O que Adriano e, principalmente Vagner Love, representam para o Flamengo em comparação a Petkovic?

“Ahhh, o Adriano foi formado no clube”.

Certo, no caso de Adriano, com muito esforço e boa vontade, pode se achar “válidas” as mordomias. Mas e Love?

“Mimimi…o Love sempre disse ser flamenguista desde criancinha”

Mas já beijou o escudo do Palmeiras e nunca teve uma virgula de sua carreira dedicada ao Mengão. Fora que tecnicamente não faz por merecer tratamento especial faz tempo.

E Pet? É exagero colocá-lo como um dos maiores ídolos da história, ou pelo menos da história moderna, do clube?

Sua história junto ao rubro-negro guarda as de Adriano e Love no bolso, sem esforços.

“Então o certo é dar privilégios a ele também”

O certo é cada jogador receber aquilo que lhe é justo e a partir daí, junto de todo o grupo, cumprir as obrigações que todo trabalhador precisa cumprir. Churrasquinho na laje não esta entre elas.

Mas se é para ser a casa da mãe Joana, que então a Dona Joana seja aquela que verdadeiramente sempre se dedicou a casa, sempre empenhou-se a ela, que já é a dona do pedaço há muito mais tempo.

No papel de Joana, Pet está há anos luz a frente de Adriano. De Love então…

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E para alegrar mais uma manhã caótica na megalópole, despeço-me da rica (em saúde, em alegria e paciência) ferocidade que nos acompanha com o agradável clássico do Bolshoi – Sunday Morning

Cheers,

Chazinho de Coca – Vagner, de "Love" a "Hate".

“Vagner Love, artilheiro do amor” – alcunha ganha após episódio amoroso que teve como figura principal o até então, Vagner. Molecote promissor dos juniores do Palmeiras.

Transformado em Love, Vagner logo se tornou sério candidato a ídolo de um clube gigantesco que vivia as amarguras da série B.

Foi fator decisivo da retomada da dignidade desse clube em seu retorno a elite. Uma vez lá, passou a brigar pelas artilharias dos campeonatos. Entretanto, seu sucesso gerou a cobiça de clubes do exterior.

Um senhor com nenhum trato para administrar um clube como o Palmeiras era o presidente da época e negociou Love com o 1º que apareceu – nesse caso, um clube russo – por meros trocados em notas de dólar – 8 milhões dessas notas, melhor dizendo.

Lá Love virou ídolo. Conquistou títulos locais e uma Copa da Uefa, o maior título da história dos russos.

Entre idas e vindas, mancadas feitas e perdões recebidos, Love voltou ao Palmeiras. A transação feita pela atual diretoria verde foi motivo de louvores de todas as partes. A contratação de Love era uma espécie de carimbo de “sim, queremos ser campeões”.

Mas para realizar a aquisição, o Palmeiras precisou abrir mão dos 10% que teria direito no caso de uma futura venda de Love para outro clube.

Bancou para Love um salário acima de qualquer padrão brasileiro. Ao contrário de Ronaldo, Love não tem grife para se “auto bancar” com reversão midiática. Logo a grana veio do bolso verde.

O valor extrapolava o teto do clube, que tinha como base o salário do maior ídolo do clube, o goleiro Marcos.

Love chegou, jogou, mas o time desandou justamente após a sua entrada. Diz a boca pequena que o elenco rachou devido ao alto valor de seu salário.

O carimbo de “sim, queremos ser campeões” passou a ser “sim, deixamos o título escapar por entre os dedos”.

Após a infeliz agressão que Love recebeu de “torcedores”, após a também infeliz forçada de barra do artilheiro do amor para sair do clube que tanto se esforçou, tanto se endividou para repatriá-lo, Love, enfim, conseguiu sua liberação. Vai distribuir seu “amor” no clube que, segundo o próprio, é o seu amor desde criancinha, desde que era só Vagner.

Para liberar Vagner, o Palmeiras acordou com ele a redução de uma dívida que gira em torno de 1,5 milhão de dólares, entre 13º e direitos de imagem – “Santa ironia, Batman” – depois de tudo, quem deve ainda é o clube.

A trajetória de Love no Palmeiras, no final das contas, foi de prejuízo para o clube. Prejuízo financeiro, prejuízo técnico, prejuízo histórico.

Sua trajetória no clube que o revelou chegou ao fim. Ao invés de marcar uma passagem vitoriosa, ficou a marca da ingratidão.