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ENSAIO SOBRE A ESCASSEZ

O ano de dois mil e treze deixou um legado para o futebol brasileiro: não só o fato de ter sido marcado por ser um ano em que o principal campeonato acabou como não deveria, confuso e apontando para uma injustiça indefensável (embora o maior prejudicado tenha sua parcela de culpa). O legado maior a ser apontado é o de que foi o ano em que o nível técnico caiu vertiginosamente, o que influirá definitivamente nas contratações dos clubes para este ano que se inicia.

Até o momento, a única grande contratação foi a de Leandro Damião pelo Santos.
Até o momento, a única grande contratação foi a de Leandro Damião pelo Santos.

Senão vejamos: clubes como Corinthians e Santos sofreram no ano passado o que pode ser chamado de ‘desmanche de um homem só’: perderam Paulinho e Neymar, respectivamente, e junto com eles a identidade de times campeões de quase tudo. É certo que ambos não eram exatamente as andorinhas que fizeram verão (mentira: Neymar era sim), mas foram símbolos da destruição do contexto vencedor.

Sem nenhum demérito ao campeão brasileiro, o Cruzeiro, premiado pela estabilidade e pelo bom e paciente trabalho de Marcelo Oliveira, técnico sem as mesmas patentes que os demais popstars dos esquemas táticos. A equipe mineira apostou no entrosamento e na boa fase de um meia que não é exatamente craque, mas fez jogadas e gols bonitos, o pequeno Everton Ribeiro.

Temos então um panorama para dois mil e quatorze: o das contratações difíceis. Os grandes foram embora e tão cedo não voltam. Nos restam os que já foram algo, com ou sem seus méritos, mas que hoje voltaram a ter que provar pra todo mundo que não precisam provar nada pra ninguém, com a licença da citação ao compositor popular. O Santos saiu na frente, trazendo o outrora selecionável Leandro Damião, que vivia um momento um tanto conturbado no Internacional, longe daqueles momentos que o levaram a vestir a camisa amarela da CBF. E como teria conseguido o alvinegro praiano contratar este multiplatinado atleta? Ah, claro: com o apoio de um fundo inglês, o Doyen Sports, representado no Brasil por um nome que causa calafrios em muitos torcedores santistas que têm boa memória e se lembram da malfadada época do patrocínio da Unicor: Renato Duprat, aquele que dirigentes do Corinthians não ousam estender a mão para cumprimentar, por causa da também malfadada época em que foi representante de outro fundo inglês (ao menos oficialmente), a MSI, liderada ou representada por Kia Joorabchiam. O resto da história todos já conhecem. O Timão então, sofre um pouco mais: até o momento só Uendel, lateral esquerdo da Ponte Preta, é nome certo nas contratações, e o time que parecia não precisar de nada no ano passado, campeão de Paulista e Recopa num ano de ressaca de outras comemorações, viu seu barco afundar em maus resultados na competição nacional, desgastando o técnico Tite, que deu lugar a Mano Menezes para tentar recomeçar.

Disputado por São Paulo e Santos, Vargas deve acertar com o Peixe.
Disputado por São Paulo e Santos, Vargas deve acertar com o Peixe.

Pelos lados do Morumbi, o São Paulo trouxe Luís Ricardo, ex-Lusa, para a lateral-direita, e mais ninguém. Perdeu Aloísio para o futebol chinês, e acaba de desistir do atacante chileno Vargas, do Napoli, que estava emprestado ao Grêmio, e interessa ao Santos. O motivo são os valores pedidos. Valores são também o que barra a renovação de Leandro com o Palmeiras, outrora moeda de troca por Barcos, mas que jogou bem na Série B e exige a tal ‘valorização’. Pode ser que volte para o Grêmio. No entanto, o Verdão foi o clube de SP que mais contratou, trazendo também Rodolfo do Rio Claro, França do Hannover (Alemanha), Diogo, ex-Lusa, e o principal, Lúcio, ex-São Paulo. Este último com um retrospecto não muito favorável no último ano, tem a chance de mostrar que ainda tem algum valor. Os demais, por mais que tenham já mostrado algo, especialmente Diogo, são apostas. Além deles, deve chegar Anselmo Ramon, em troca por Luan, que pode continuar no Cruzeiro. Ainda assim, voltando da série inferior, volta a ser um adversário forte, especialmente em seu centenário, com uma dose a mais de motivação, condizente com o nível técnico dos campeonatos, ao menos.

Até o momento, o Corinthians só se acertou com Uendel, ainda não anunciado.
Até o momento, o Corinthians só se acertou com Uendel, ainda não anunciado.

Há a tendência de se procurar heróis no futebol sul-americano, tática que já deu certo com Conca, Montillo, Guiñazu, entre outros, mas não trouxe exatamente um grande craque ao futebol brasileiro, apenas uma pequena ajuda.

Diante disso, e salvo engano do colunista, o ano de dois mil e quatorze, ano de Copa do Mundo jogada no país, tende ao marasmo no futebol regional e nacional. Além do evento maior do futebol mundial, há nos clubes uma tendência em economizar nos orçamentos, seja pra regularizar suas contas, seja pra tentar emplacar seus sucessores nas eleições para a presidência. O que veremos em nossos campeonatos, então? Mais times grandes lutando para não cair? Mais marasmo, com jogos sonolentos?

E finalmente, meus amigos, encerro meu questionamento da mesma forma como iniciei: qual será o legado que o ano da graça de dois mil e quatorze deixará para seu sucessor, além de – suponho eu – belos estádios?

UMA ENORME PREGUIÇA INSTAURADA

Deu o que tinha que dar. Corinthians campeão da Recopa Sulamericana. Em dois jogos ficou evidente o abismo que separa o alvinegro do São Paulo. O resultado foi o esperado, mas a maneira como o derrotado se entregou em campo é que assusta.

Clássicos equilibram os desiguais. Geralmente isso se dá na base da vontade, da superação, da gana por não ser abatido pelo rival. Palmeiras e Corinthians, rebaixados em 2002 e 2007, respectivamente, mostravam isso. Ambos não perderam nenhum clássico em suas campanhas vexatórias. Encararam os cotejos diante dos maiores rivais como campeonatos distintos e ainda que tecnicamente inferiores, suaram sangue e não saíram derrotados.

Em 2006 o São Paulo campeão da Libertadores encarou o Palmeiras nas oitavas de final da edição daquele ano da maior competição das Américas. E se no ano anterior a vitória tricolor veio no quesito técnico, naquele ano o fator físico mostrava-se a maior barreira ao alviverde. Em campo a diferença era tão grande, que me lembro de comentar com um amigo que acompanhava a peleja ao meu lado que aquilo parecia uma corrida entre ferraris e fuscas. Eram tempos de desmoronamento estrutural do Palmeiras, com seu departamento físico sendo esculachado e institucionalmente a já tão conhecida zona histórica.

Ainda assim, diante de um rival nitidamente superior em todos os sentidos, aquele alviverde de um Edmundo já em fim de carreira, encarou o tricolor na base da superação. Se não conseguia trocar 3 passes ou não chegava adiantado em uma bola, chegou junto em cada dividida, encarava os jogadores rivais nos olhos, suando sangue como se fosse uma questão de vida. O empate na primeira partida surpreendeu. Já na segunda etapa o alviverde teve até chances de fazer 2X1. Mas acabou derrotado por esse placar e depois seguiu sua temporada medíocre, enquanto o São Paulo sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.

A derrota são paulina na noite da última quarta-feira escancarou algo muito pior que a nona partida sem vitória. Falta ao time gana, vibração. Perdeu para o Corinthians na técnica e na condição física. Assistindo ao jogo, me veio nitidamente àquela comparação que eu havia feito em 2006. Uma disputa entre ferraris e fuscas.

Óbvio que a culpa pelo momento desastroso passa, sobretudo, pela perpetuação do retrogrado Juvenal Juvencio no poder, que lançou o São Paulo algumas décadas no passado. Mas isso não justifica a apatia do time em campo.

Não há cabeças de bagre no time de Paulo Autuori, mas não há em quem confiar tecnicamente. E quem deveria assumir a responsabilidade técnica vive momento desastroso e vergonhoso. Rogério Ceni, Lucio, Ganso e Luis Fabiano, que deveriam ser a espinha dorsal desse time, sucumbem facilmente ao menor desafio imposto. O resto do time é homogêneo demais, todo mundo muito igual. Não há para onde fugir. Não há como enxergar uma saída emergencial.

O São Paulo atual é a imagem da derrota antes mesmo do jogo começar.  Parece um enorme caldeirão de feijoada. Uma enorme preguiça instaurada.

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O DESASTROSO PRIMEIRO SEMESTRE TRICOLOR E A PÉSSIMA FASE DE LÚCIO, LUIS FABIANO E GANSO

Eliminado num intervalo de quatro dias das duas competições mais importantes do primeiro semestre, o São Paulo Futebol Clube encontra-se hoje a beira do caos de uma crise que há tempos passava longe do Morumbi.

Dono de um elenco provido por uma mescla de jovens promissores e craques tarimbados, o Tricolor Paulista não se encontrou e o fracasso foi iminente – levantando inúmeras teses negativas na torcida são-paulina.

Conhecido pela raça e experiência, Lúcio não agradou com a camisa tricolor

Lembro-me bem que, no início do ano, acordei numa manhã e logo de cara me deparei com a notícia de última hora em todos os sites esportivos: ‘Lúcio, ex-Juventus e seleção, fecha com o São Paulo.’ A principio, todos diziam ser uma grande contratação, porém mais tarde o discurso mudaria.

Dono de uma carreira vitoriosa em território europeu, Lucimar da Silva Ferreira foi contratado pela equipe paulista para ser o dono da defesa. O xerife! Aquela peça que faltava, digamos. Com pompa, Lúcio chegou, jogou…e não agradou.

Em cinco meses de casa, o ex-capitão da seleça de Dunga na Copa da África mais colecionou expulsões do que boas atuações. Destemperado e totalmente fora de ritmo o defensor virou alvo da torcida e hoje sua situação é indefinida nos bastidores do CT da Barra Funda.

Fato é que Juju e sua turma talvez tenham cometido o pecado de não acompanhar o futebol europeu com mais atenção. Seu último clube antes de voltar ao Brasil era a Juve, atual bi-campeã italiana. No elenco de La Vecchia, Lúcio encontrava-se constantemente na reserva, e quando lhe era concebida uma chance na equipe titular o resultado era desastroso.

Temperamento: o grande problema de Luis Fabiano

Aclamado por muitos e contestadíssimo por outros. É basicamente assim que podemos classificar a trajetória de Luis Fabiano com a camisa do São Paulo. Artilheiro nato, dono de recordes no clube e identificado com o torcedor Fabuloso não agradou nesta segunda passagem pelo Morumbi.

De temperamento difícil e expulsões bobas, o camisa 9 decepcionou a maioria dos são-paulinos, fazendo surgir um apelido indigesto: ‘ARTILHEIRO DOS GOLS INÚTEIS.’

Segundo a maioria dos fãs, Luis Fabiano sempre “pipoca” nas decisões. Ora por estar suspenso, ora por se omitir em campo.

Sua última baixa com a camisa do São Paulo foi ter errado um pênalti contra o Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista. Fora isso, na Libertadores, o também ex-jogador da seleção de Dunga foi punido por 4 jogos pela Conmebol após discutir e “ofender” o árbitro no jogo contra o Arsenal de Sarandí, no Pacaembu.

A grande verdade envolta a Luis Fabiano é que ele está em xeque com a massa tricolor. Segundo informações de jornalistas que cobrem o dia a dia são-paulino, o jogador estaria insatisfeito com algumas pessoas que comandam o clube, entre elas, o técnico Ney Franco e o Presidente Juvenal Juvêncio.

Ganso: o ‘craque’ que ainda não chegou no Morumbi

24 milhões de reais. Esta foi a assustadora quantia paga pelo São Paulo para contar com os serviços do ex-santista Paulo Henrique Lima, o popular Ganso.

Envolvido em uma negociação cercada de polêmicas, Ganso chegou ao Morumbi com status de novo ídolo e, principalmente, craque – classificação que não concordo.

Sofrendo com alguns problemas físicos, o meia não conseguiu adaptar-se ao esquema de jogo proposto por Ney Franco e, logo, foi parar no banco de reservas. Em contrapartida, na Libertadores o camisa 8 tricolor demostrou notória melhora, como no último e decisivo duelo frente o Atlético-MG, pela fase de grupos. Partida esta, que a equipe paulista saiu vencedora e classificada.

Diante do Corinthians, pela semifinal do Paulistão, o ‘Maestro’ acabou desperdiçando sua cobrança de pênalti.

Nas oitavas-de-final da Liberta, Ganso jogou muito no primeiro embate, perdido pelo São Paulo, no Morumbi, contra o mesmo time mineiro. No jogo de volta, no Independência, o meia foi apático, como todo o time.

Fora estes três citados, o presidente Juvenal anunciou que alguns atletas serão afastados, pois o clube busca uma reciclagem no elenco. Os nomes são: Cañete, João Filipe, Wallyson, Fabrício, Cortez, Luiz Eduardo e Henrique Miranda.

A verdade é que o processo de renovação do São Paulo passa diretamente pelo afastamento do presidente no cargo. Uma reforma estatutária além de novas ideias dos principais comandantes poderá recolocar o Gigante Tricolor novamente no caminho das glórias.

CONCENTRAÇÃO PARA 2013 E NOVO MANTO!

A equipe do São Paulo voltou às atividades no início de Janeiro com foco na partida mais importante do ano até então, a 1ª Fase da Copa Santander Libertadores contra o Bolívar, ou para quem preferir a Pré-Libertadores e de quebra na manhã desta quinta-feira 17, o clube apresentou seu novo uniforme com a parceria da Penalty que fechou contrato no fim do ano e fornecerá o material esportivo, engordando os cofres são paulinos por aproximados R$36 Milhões de Reais por ano.

 

O Tricolor está fazendo a Pré-Temporada em Cotia, pela primeira vez, já que o clube sempre se refugiou no seu CCT na Barra Funda e agora conta com um amplo e moderno espaço para os jogadores se prepararem para uma verdadeira maratona de jogos e viagens.

A novidade ficou por parte da integração do zagueiro Lucio que chegou e roubou a vaga de Rafael Tolói, o zagueiro chegou com status de xerife e pretende ajudar os companheiros a conquistar os títulos que o clube vai disputar em 2013.

Não menos importante, mas menos badalados, chegaram e também já treinam com o grupo Negueba que feio do Flamengo e Aloísio do Figueirense. O primeiro já teve uma infelicidade na primeira semana no clube e rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho e ficará fora de combate por pelo menos 6 meses, já o segundo treina normalmente e em dois jogos-treinos que o clube fez já deixou sua marca em ambos, mas continua sendo reserva imediato de Luis Fabiano.

A maior novidade do Tricolor neste inicio de ano vem de fora dos gramados, o clube apresentou seu uniforme para 2013 com a Penalty que abastecerá os cofres tricolores com cerca de R$36 Milhões de Reais por mês. O uniforme tricolor não foge muito dos anteriores, tradicionais já que o Estatuto do São Paulo não permite a utilização de um terceiro uniforme para jogos oficiais.

O Clube ainda corre contra o tempo para contratar alguém para o lugar de Lucas, a negociação com o atacante Eduardo Vargas do Nápoli não vingou e o atleta acabou fechando com o Grêmio.

Em dois jogos-treinos realizados nesta semana, ficou nítida a falta que Lucas faz ao time e que Ganso e Jadson terão de melhorar muito para municiar Osvaldo e Luis Fabiano, já que deixaram a desejar em ambos jogos e deixaram Ney Franco com uma dúvida se a equipe vai conseguir ter um padrão competitivo com esta formação.

Novo Manto Tricolor para 2013.

UM REFORÇO DE SELEÇÃO, OUTRO DO XADREZ ALEMÃO E PRÉ- LIBERTADORES EM PAUTA.

O São Paulo contratou o zagueiro Lúcio, Penta-campeão Mundial com a Seleção Brasileira para reforçar seu poder defensivo e de quebra fechou acordo com o zagueiro Breno que está preso na Alemanha por ter incendiado sua casa. O atleta está em processo de soltura e poderá reforçar o time caso a Justiça Alemã conceda a liberdade ao jogador. No sorteio da Pré-Libertadores, o Tricolor foi contemplado em enfrentar o Bolívar BOL e sua altitude que prejudica o desempenho dos adversários.

 

O Tricolor apresentou na tarde desta quarta-feira o zagueiro Lúcio, o ex-jogador da Juventus fechou contrato com o clube do Morumbi por 2 temporadas e ajudará o elenco na busca dos campeonatos que disputará em 2013, entre eles Campeonato Paulista,
Copa Santander Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana. O jogador chegou ao São Paulo com o status de XERIFE, aquele que veio pra colocar ordem na casa e trilhar o São Paulo ao título mais importante da temporada, a possível conquista do 4º Título da Libertadores.

Lucio optou em jogar na equipe do Morumbi, pois o clube já havia feito contato com o atleta no ano passado e com uma parceria conseguiu bancar o salário que gira em torno de R$300 mil moedas de 1 real por mês.

O jogador fará a pré-temporada com o elenco no início do ano e deverá estrear no Campeonato Paulista 2013. Se está chegando um reforço de seleção, também está com um acordo firmado o zagueiro Breno, o atleta está preso por ter incendiado a própria casa e aguarda liberação da Justiça Alemã para voltar ao Brasil e defender as cores do São Paulo, a diretoria espera poder contar com o atleta ainda no primeiro semestre de 2013 e assim reforçar a parte defensiva do time do Morumbi.

Finalizando a semana de novidades do Tricolor, o time conheceu nesta sexta-feira 21, seu adversário na Pré-Libertadores, o time enfrentará a equipe do Bolívar BOL em duas partidas e caso se classifique entrará na fase de grupos e enfrentará a chave com Arsenal ARG, The Strongest BOL e o brasileiro Atlético MG.

O fato é que as cartas foram lançadas na mesa e o tricolor entrará em busca de seu 4ºcaneco da Libertadores sem ter vida fácil.

 

O novo Xerife do Tricolor