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EURO – GRUPO A: REVIRAVOLTA FINAL

Após estreia avassaladora com goleada por 4×1 contra a República Tcheca, a Rússia decepciona, perde para a Grécia por 1×0 e é eliminada no Grupo A do Euro.

No sentido oposto, os tchecos recuperam-se do forte golpe sofrido dos russos, fazem 1×0 nos co-anfitriões poloneses e terminam por levar a 1ª colocação no grupo.

E quem esperaria tal desfecho? Afinal, além do início turbinado da Rússia, os poloneses, donos da casa e com bom time, também sustentavam altas expectativas de classificação.

Mas as surpresas em combinação estavam reservadas para a rodada final.

 

 

Veterano Karagounis leva Grécia à próxima fase do Euro

REPÚBLICA TCHECA 1×0 POLÔNIA

Breslávia, Polônia

A primeira delas ocorreria na Breslávia, Polônia, para desespero da torcida local. Surpresa causada menos pela qualidade do time tcheco e mais pelo fator casa a favor dos poloneses, devidamente superado pelo visitante indigesto.

O responsável maior pelo feito tcheco foi o meia Petr Jiracek. O jogador do Wolfsburg alemão marcou ao receber assistência de Milan Baros no 2º tempo, aos 72 minutos de jogo.

Na Polônia, as tentativas de prestar satisfações à sua torcida começaram desde cedo. Dariusz Dudka teria sua chance no 1º tempo. Ludovic Obraniak era o mais atuante no ataque polonês.

Os tchecos respondiam com Vaclav Pilar.

A etapa inicial foi quase toda da Polônia. A República Tcheca mal conseguia acertar sequência de dois passes.

O 2º tempo começaria com novidades de Varsóvia. A Grécia surpreendia e abria o placar contra os russos. Algo que transformava o empate sem gols de Breslávia fatal para ambas as seleções.

E no momento da necessidade de partir para a decisão, os co-anfitriões foram hesitantes ao mostrar incapacidade de desamarrar o jogo.

Os tchecos teriam boas oportunidades de bola parada e, finalmente o gol de Jiracek para tristeza da torcida local.

Com a vitória, a República Tcheca estava classificada e o primeiro país anfitrião da Eurocopa estava eliminado.

 

GRÉCIA 1×0 RÚSSIA

Varsóvia, Polônia

Uma Grécia resoluta, lembrando a seleção de 2004 que havia conquistado o Euro de Portugal. Foi o que se viu em campo contra a Rússia do técnico holandês Dick Advocaat.

E a partida começou justamente com os russos mais incisivos no ataque. Não era para menos, afinal o ataque contava com o artilheiro Alan Dzagoev.

Duas foram as grandes oportunidades russas na 1ª etapa com Aleksandr Kerzhakov e em jogada de Yuri Zhirkov com Dzagoev.

Mas, a novidade na partida era o forte jogo defensivo armado por Fernando Santos. A Grécia era quase intransponível.

Nos acréscimos do 1º tempo, Giorgos Karagounis faria o gol grego após aproveitar cabeceio sem direção de Sergey Ignashevich. Era a consagração do atacante do Panathinaikos aos 35 anos de idade e completando 120 participações na seleção de seu país.

Com a defesa bem postada, a Grécia deu-se ao luxo de utilizar-se de contra-ataques. Só que em um deles, Karagounis simularia penalidade e levaria cartão amarelo fatal para suas pretensões de jogo na fase seguinte.

No final, vitória muito comemorada pela Grécia que, lutando contra todas as expectativas eliminava os favoritos russos. Um pequeno alívio a todo inferno econômico pelo qual passa o país berço da civilização ocidental.

 

Classificação final

Com os resultados da última rodada, o grupo A encerra suas atividades com a República Tcheca líder com 6 pontos, ficando a segunda vaga do grupo para a Grécia com 4 pontos que, com a vitória sobre a Rússia, a relegou para o terceiro posto com os mesmo 4 pontos, eliminando-a. A Polônia ficou em último com 2 pontos.

EURO – GRUPO A: RIVALIDADE ALÉM DO FUTEBOL

Dando sequência à fase de grupos da Eurocopa, o grupo A teve sua segunda rodada, na última terça-feira, marcada por violência entre torcedores de Polônia e Rússia que remete a questões geopolíticas históricas entre ambos os países, além da recuperação tcheca na competição.

 

 

Provocação russa na Polônia

GRÉCIA 1×2 REPÚBLICA TCHECA

Waclaw (Breslávia), Polônia

 

Após significativa derrota na rodada de abertura do Euro, a Seleção Tcheca conseguiu recuperação ao bater a Grécia por 2×1 graças a gols relâmpago de Petr Jirácek aos 3 e Václav Pilar aos 6 minutos de jogo.

Vantagem que destruiu toda e qualquer estratégia de jogo do time dirigido pelo técnico português Fernando Santos.

 

Tchecos superam gregos

O restante da 1ª etapa consistiu na Grécia tentando correr atrás do prejuízo prematuramente sofrido, porém novos reveses estariam destinados aos gregos, como a contusão do goleiro Kostas Chalkias, substituído por Michalis Sifakis.

Na melhor chance grega do 1º tempo, Giogos Fotakis anotou gol anulado pela arbitragem que assinalara posição fora de jogo do ataque helênico.

O gol grego surgiria no 2º tempo, aos 53 minutos de jogo graças a falha de Petr Cech. O goleiro do Chelsea soltou bola após cruzamento de Georgios Samaras e Theofanis Gekas não titubeou para marcar.

Esforço inútil para os gregos que veem o fim da Eurocopa mais próximo. Já os tchecos conseguiram sobrevida na competição com os três pontos somados.

 

POLÔNIA 1×1 RÚSSIA

Varsóvia, Polônia

 

Em clima tenso fora de campo, a Polônia teve que buscar empate contra a Rússia para conseguir o 1×1 final em Varsóvia.

A tensão, causada menos pelo futebol e mais por todas as questões históricas de dominação e rivalidade dos russos sobre os poloneses, deixou marcas na capital do país.

Entender o imbróglio russo-polaco não é tarefa simples e sequer trata-se de história recente. Na verdade, é algo que vem de alguns séculos de altos e baixos na história do país europeu oriental que co-sedia o Euro de 2012.

Deve-se considerar a Polônia, a grosso modo e no sentido de nação, como nascida no século X, mais precisamente no ano de 966, através do líder da época Miezko e com a adoção do Cristianismo como religião.

Logo em seguida, em 1025, é formado o reino da Polônia e em 1569 ocorre a associação com o Grande Ducado da Lituânia com a formação de uma espécie de Commonwealth entre Polônia e Lituânia.

Os problemas com a Rússia começam em 1795 quando ocorre uma partição das terras polonesas entre o reino da Prússia, a Áustria e exatamente o Império Russo. Começava aí a interposição histórica entre os dois países com períodos significativos de dominação russa sobre a Polônia.

Somente em 1918, com a 1ª Guerra Mundial, a Polônia reconquistaria a independência.

Porém, a independência política duraria pouco, já que em 1939, com o início da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha nazista invadiria o país, fazendo com que a União Soviética promovesse sua invasão pelo leste.

De resto, os fatos estão mais frescos na cabeça de todos. Com o fim da guerra e o conseqüente início da chamada Guerra Fria, a Polônia, apesar de soberana em termos formais, permaneceria sob total domínio externo soviético até 1989 no processo que culminou com a queda do Muro de Berlim, trazendo de volta a democracia e a economia de mercado ao país.

Acrescente a toda essa bagagem histórica comum a ambos os países o fato de os torcedores russos presentes em Varsóvia terem comemorado o Dia Nacional da Rússia, com atitudes um tanto quanto provocativas ao país anfitrião.

O resultado não poderia ter sido outro além do registro de agressões e manifestações violentas pela capital polonesa, não bastassem os problemas de racismo que rondam a atual edição da Eurocopa.

Muito combustível para a partida que teve início no Estádio Norodowy com uma Rússia perigosa no ataque contando com o atacante do CSKA Moscou, Alan Dzagoev, de apenas 21 anos.

E foi dele o gol russo aos 37 minutos de jogo após cruzamento de Andrey Arshavin.

Os jogadores demonstravam muita luta e a Rússia poderia ter ampliado em lances de ataque perigosos até mesmo com dúvida a respeito de penalidade na área.

Os poloneses voltariam melhores na etapa final. Não que tivessem feito pouco na 1ª etapa, mas a equipe da casa parecia nervosa e os lances mais agudos haviam sido russos.

Para delírio do público anfitrião, o gol polonês sairia aos 57 minutos de jogo com Jakub Blaszczykowski em jogada de campeões alemães do Borussia Dortmund, graças a belo passe de Lukasz Piszczek.

A Polônia ainda sondaria a área russa, mas o placar permaneceria no 1×1.

 

A classificação do grupo agora apresenta a liderança ainda da Rússia com 4 pontos, a República Tcheca saiu da lanterna e pulou para a vice-liderança com 3 pontos, a Polônia tem 2 e a Grécia fica com 1 ponto.

Todas as seleções ainda possuem chances de classificação e a rodada final terá República Tcheca x Polônia e Grécia x Rússia.

Será uma rodada final emocionante.

RÚSSIA LARGA NA FRENTE

Surpresas na rodada inaugural do Euro. Tudo graças a empate que os gregos arrancaram dos anfitriões poloneses e a vitória expressiva dos russos sobre os tchecos, fazendo com que a seleção dirigida pelo holandês Dick Advocaat largue na frente no grupo A do torneio.

 

 

O técnico polonês Franciszek Smuda insatisfeito

POLÔNIA 1-1 GRÉCIA (Varsóvia, Polônia)

O clima era de festa e a expectativa dos locais enorme para início perfeito dos co-anfitriões da Eurocopa.

De fato, tudo depunha a favor, sobretudo quando Robert Lewandoski marcou o gol polonês em cabeceio pós-cruzamento logo aos 17 minutos de jogo.

O trio campeão alemão pelo Borussia Dortmund, Robert Lewandovski, Jakub Blaszczykowski e Lukasz Piszczek, mantinha a superioridade da Polônia.

Mais problemas para os gregos comandados pelo português Fernando Santos. Avraam Papadopoulos sofreria lesão que o afastaria do restante do jogo. Pior ainda seria a expulsão por segundo cartão amarelo de Sokratis Papastathopoulos.

O que parecia perdido para os gregos começou a mudar radicalmente no 2º tempo. Logo aos 6 minutos, Dimitris Salpingidis empatava o jogo.

No momento mais marcante do jogo, o goleiro polonês do Arsenal, Wojciech Szczesny, comete penalidade em Salpingidis e sofre a expulsão. Oportunidade de ouro para Przemyslaw Tyton, o goleiro reserva, que não desperdiçou e defendeu o pênalti grego cobrado pelo capitão Giorgos Karagounis.

Final frustrante para os co-anfitriões poloneses em Varsóvia.

 

RÚSSIA 4×1 REPÚBLICA TCHECA (Wroclaw, Polônia)

Jogando na cidade polonesa de Wroclaw (ou Breslávia em português), a Rússia aproveitou suas oportunidades e fez 4 gols nos tchecos.

Foi uma partida de alto aproveitamento ofensivo dos comandados do técnico holandês Dick Advocaat que abriram o placar com Alan Dzagoev, logo aos 15 minutos de jogo.

Ainda no 1º tempo, os russos ampliaram com Roman Shirokov, aos 24 minutos.

Os tchecos tinham suas oportunidades, mas não eram tão eficientes quanto os adversários. Marcaram somente no 2º tempo, com Václav Pilar, aos 7 minutos, trazendo novas emoções ao jogo.

Mas era dia de Dzagoev. O jogador do CSKA Moscou ampliaria para a Rússia aos 34 minutos, frustrando as chances tchecas de recuperação.

Os russos ainda teriam fôlego para encerrar o placar com Roman Pavlyuchenko.

Liderança isolada para a Rússia no grupo A do Euro.

INTERNAZIONALE RENASCE COM RANIERI

Inter vence bem em Moscou

Diz o velho dito popular: rei morto, rei posto. Bom, o velho e sábio jargão pode ser aplicado à equipe da Internazionale. Mal foi exonerado Gian Piero Gasperini do comando técnico “nerazzuro”, eis que surge Claudio Ranieri.

 

Claudio Ranieri

E com Ranieri parece que tudo mudou na atmosfera interista.

 Em final de semana que teve os principais times da Europa atuando no sábado por causa da rodada vindoura da UEFA Champions League, a Inter venceu o Bologna fora de casa por 3×1 pelo campeonato italiano e emendou a mudança de fase com vitória sobre o CSKA Moscou por 3×2 também como visitante, já pelo grupo B da própria UCL.

 Jogando em Moscou, a Inter saiu na frente com gol do zagueiro Lúcio, ampliou com Giampaolo Pazzini, sofreu dois gols marcados por Alan Dzagoev (em falha do goleiro Júlio César) e Vagner Love e marcou o gol da vitória logo em seguida com Mauro Zarate que entrara no 2º tempo.

 Se a Inter havia jogado no incinerador seus três pontos iniciais em disputa contra o Trabzonspor em Milão, acabou de recuperá-los na sempre incômoda viagem para Moscou. Ponto para Ranieri que busca a confiança de Massimo Moratti e da torcida “nerazzura”.

 Na outra partida do grupo, o Trabzonspor recebeu o LOSC Lille e empatou em 1×1 e, surpreendentemente lidera com 4 pontos contra 3 de Inter e Lille e 1 do CSKA.

 

Franck Ribery contra a marcação do Manchester City

O FC Bayern de Munique passeou na Allianz Arena contra o Manchester City. Fez 2×0 e poderia ter feito outros gols. Mario Gomez foi o autor de ambos.

 Jogando com pleno domínio territorial, atacando com facilidade e com grande atuação de Franck Ribery e Bastian Schweinsteiger, os bávaros fizeram o goleiro do City, Joe Hart, trabalhar como nunca. Só que Hart sozinho não poderia parar o time alemão. Além do domínio, todos os rebotes dos chutes a gol eram alemães. Os ingleses pareciam dormentes em campo, não viram a cor da bola e foram incapazes de organizar jogadas de ataque. Vitória justa da equipe de Jupp Heynckes.

 Para piorar as coisas do lado do City, Carlos Tevez, escalado como reserva, recusou-se a ir a campo ao ser chamado pelo técnico Roberto Mancini. Resultado: a crise estourou no clube. Por um lado, o argentino insatisfeito por não ser utilizado como gostaria e desafiando seu treinador, por outro, Roberto Mancini afirmando que foi o fim da linha para o jogador. Imbróglio dos graves para o Manchester City. Eis o momento da chamada de Mancini e da recusa de Tevez.

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 A exemplo do Bayern, o Napoli recebeu o Villarreal e venceu também por 2×0.

 Em clima emocional, a equipe campanhola voltava a mandar um jogo de Champions League em seu estádio San Paolo. Marek Hamsik e Edinson Cavani de pênalti definiram o placar logo no 1º tempo.

 O Bayern lidera soberano o grupo A com 6 pontos, o Napoli fica com 4, Manchester City é a decepção com 1 e o Villarreal continua no zero.

 

Manchester United sofreu stress inesprado em Old Trafford

Surpresa no grupo C. O Manchester United vencia o FC Basel da Suíça por 2×0 com tranqüilidade em Old Trafford com dois gols em sequência de Danny Welbeck. Aí veio o 2º tempo e Alexander e Fabian Frei empataram também em dois gols seguidos e o stress tomou conta do experiente e desfalcado time de Alex Ferguson.

 Alexander Frei bateu pênalti aos 31 minutos e a surpresa tomou conta do Old Trafford. Virada no placar.

 O United se lançou ao ataque desesperadamente. Empatou na bacia das almas dos 45 minutos com Ashley Young e safou-se de derrota desastrosa em casa. Placar final de 3×3.

 Com o tropeço do United, o maior beneficiado foi o Benfica que foi a Bucareste, Romênia, e venceu o Otelul Galati por 1×0.

 Agora, na classificação, Basel e Benfica ficam com 4 pontos, Manchester United com apenas 2 e o Otelul Galati com zero. O Man U de Ferguson terá que correr mais que o previsto contra os campeões romenos para retornarem à disputa por vaga na próxima fase da Champions.

Real Madrid sem problemas frente ao Ajax

 Com grande atuação e gol de Ricardo Kaká, além de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, o Real Madrid venceu facilmente o AFC Ajax por 3×0 no Estádio Santiago Bernabéu. Jogo entre duas equipes que, em outros tempos, era um dos principais clássicos do futebol europeu.

 Kaká teve boa atuação e continua na luta pela recuperação técnica após sobreviver a inferno astral de lesões e cirurgias. O brasileiro foi substituído e elogiado no 2º tempo após José Mourinho e o resto do Bernabéu certificarem-se que a fatura estava ganha.

 Na França, o Olympique Lyon fez 2×0 no Dinamo Zagreb. Resultado garantido no 1º tempo que garantiu o 2º lugar dos franceses no grupo D com 4 pontos, deixando para trás Ajax (1 ponto) e Dinamo Zagreb (sem pontos). O Real Madrid lidera com 6 pontos sem dificuldades.

 Amanhã rola o complemento da rodada.