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A FORMAÇÃO IDEAL?

Amigos, em primeiro lugar peço desculpas pelo sumiço. Foi necessário, mas vamos seguindo agora.

Émerson foi fundamental no jogo.

Pois bem, na última quarta-feira o Corinthians enfrentou o Nacional do Paraguai, pela Libertadores. E especialmente neste jogo, a equipe de Tite jogou com a formação que hoje considero a ideal para o time. Edenilson, por exemplo, parece muito bem adaptado à lateral direita, e vai ser difícil para o Alessandro recuperar a posição de titular.

Outro que não pode sair do time de jeito nenhum é o bravo Jorge Henrique. O baixinho foi quem abriu o placar, depois de belo passe do Danilo, outrora muito contestado, mas que hoje é um dos principais jogadores da equipe, e certamente o jogador com maior regularidade na equipe, desbancando os badalados Alex e Douglas (esse último inexplicavelmente incapaz de entrar em forma rapidamente).

Além de Danilo, quem se destacou foi Émerson Sheik, que além de fazer o segundo gol, ainda criou a bela oportunidade para Élton fechar o placar, pouco tempo depois de o Nacional marcar o seu.

Fato é que, embora o time do Corinthians não ande frequentemente dando show (exceção para este confronto contra o Nacional), Tite tem esta equipe em suas mãos, e parece saber exatamente o que fazer para mantê-la nos eixos. Calou a boca deste colunista, outrora  ferrenho crítico de seu trabalho nesta segunda passagem pelo Timão. Faz parte, e hoje tenho que aplaudir o treinador. Se ainda não dá pra garantir que o time vencerá a competição, ao menos parece uma equipe muito segura e com maturidade suficiente para ir longe. É o que a torcida espera.

 

Agora, classificado para a próxima fase da Libertadores, a hora é de pensar no Campeonato Paulista, no qual o Timão disputa com o São Paulo a liderança da competição. A meu ver, o páreo é muito mais duro para o Corinthians, que enfrenta a Ponte Preta, lendária pedra no sapato do time do Parque São Jorge, sempre dando trabalho. O São Paulo enfrenta o Linense, praticamente uma carta fora do baralho, time sem grandes pretensões. Vejamos o que acontece.

Abraços!

 

O grande esforço

Jogando um pouco mais livre para criar e finalizar, Danilo foi o nome do jogo contra o Vasco

Prezados ferozes, tenho tudo pra dizer que o Corinthians não ganhou um ponto no jogo de ontem, mas sim perdeu dois pontos. Por mais que o time do Vasco seja a equipe mais regular do campeonato, e que esteja merecidamente na liderança da competição, ontem o Timão foi o protagonista da partida, e mesmo tomando um gol logo no início, dominou o jogo o tempo todo, com um futebol cadenciado e altamente esforçado. Faltou o que já vem faltando há tempos: a pontaria. Vontade não faltou. Willian tentou chegar ao gol o tempo todo, com grandes arrancadas, Jorge Henrique voltou a ser aquele jogador voluntarioso, que corre pela equipe, dando canseira no fraco Márcio Careca. Aliás, o lado esquerdo do Vasco parecia não existir. Foi presa fácil para a correria dos corintianos, especialmente para Danilo, que (minha mão à palmatória, novamente) foi o nome do jogo. Aliás, será que havia mesmo algum problema com a preparação física? Não sei, mas o fato é que o time parece ter ganhado muito mais fôlego, é impressionante.

Depois de alguns tropeços, Tite finalmente montou uma equipe coesa e disciplinada taticamente

Um ponto negativo é que – sem o batedor oficial, Chicão – o time tem pecado um pouco nas cobranças de falta, que neste jogo ficaram a cargo de Alex. Falando em Chicão, apesar do time ter ido bem sem ele, ainda defendo um retorno dele ao time, especialmente pela questão das faltas. Acho que em uma dupla com Paulo André (que ontem falhou na hora de cobrir o erro de Alessandro, mas no geral foi bem), o capitão voltaria a se destacar. Mas ao menos por ontem, não posso criticar Leandro Castán, que também não comprometeu.

Ademais, na medida do possível, Tite parece ter feito a escalação correta do time. Só não entendi no final, a substituição do meia-esquerda Alex pelo lateral-direito Welder. Mas como o jogo estava no finalzinho, nem deu pra perceber quem assumiu a posição de meio campista.

O próximo confronto será contra o Atlético-GO, no Pacaembu, e poderá ter a estréia de Adriano. Daqui por diante, volta o dilema: qual deve ser a dupla titular do ataque? Adriano e Liedson? Adriano e Sheik? Liedson e Sheik? Um trio, com Adriano, Liedson e Sheik? E Willian? E Jorge Henrique? O que vocês acham? Cartas para a redação, ou melhor: comentários aqui na coluna.

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E hoje dou boas-vindas aos novos leitores do Ferozes FC! Fiquem à vontade para opinar, questionar, discordar, elogiar e recomendar. Um grande abraço.

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Como trilha, escolho o som que dá nome à coluna de hoje, “O grande esforço”, da banda goiana Violins, que disponibiliza o álbum “Direito de ser nada” para download gratuito em seu site, www.violins.com.br. Não tem clipe, mas vale conhecer o som. Até mais!

 [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FdFkfRsty9c[/youtube]

 

Clássico é clássico e vice-versa.

Saudações alvinegras,

Antes de mais nada, preciso confessar: é muito difícil falar sobre o todo-poderoso com essa ressaca moral que me dói a cabeça e me dá náuseas. Somos os campeões do primeiro turno, e daí? Domingo passei vergonha, não só porque perdi uma caixa de cerveja pro meu amigo Milesi porcão, mas, principalmente, porque vi meu time tomar virada do seu maior rival, pelo fato de o Corinthians estar despencando no Brasileirão e porque, mais uma vez, falta raça!

Posso ser repetitivo batendo tantas vezes na tecla do “Raça, Timão. Você é tradição!”, ainda assim parece que os jogadores não entendem a importância do manto que vestem. A torcida está fazendo o seu papel no estádio; jogadores e comissão, não.

A discussão do momento é a possível demissão de Tite, que a diretoria garante que não ocorrerá. Ele nunca fui meu técnico favorito, mas a culpa não é só do cara. Ele já mexia mal no time no início do campeonato e mesmo assim tivemos um começo arrasador. Jorge Henrique, outrora ídolo guerreiro da fiel, além de vir em baixa, é culpado pela torcida de abusar das noitadas paulistas, o que poderia ser a razão de tal baixa em seu desempenho, será?

Para mim, única coisa que realmente não tá encaixando é a definição de Alex e Danilo. Não tá dando certo com um, com outro e muito menos com os dois. Ainda assim, prefiro o Alex.

Enfim, jogamos mal (mais uma vez!) e perdemos para a porcada, algo que não acontecia desde o Brasileiro de 2009. Temos todo o segundo turno pela frente, mas a única coisa que me anima hoje é o fato estatístico de que o campeão do primeiro turno normalmente leva o caneco. Mas vale lembrar que se perdermos hoje podemos até mesmo sair da zona da Libertadores.

Vai, Corinthians!

O som do dia é Not your savior, da antiga banda No use for a name

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=V_uqYnrEO_U[/youtube]

Liderabilidade

Willian já divide a artilharia com Liedson

Olá, companheiros de ferocidade! A fase é ótima para o Timão, não há o que falar do nosso treinador Tite (aposto que João Paulo Tozo irá tripudiar desta minha declaração), que conseguiu dar padrão ao time, graças aos reforços que chegaram. Ontem, por incrível que pareça, havia o temor de que mais um tabu estivesse sendo formado, já que corríamos o risco de nos tornarmos fregueses do Atlético-GO (já pensou?). Mas não foi o que aconteceu. Graças ao gol do talismã Willian, chegamos aos 22 pontos, mantendo a liderança do Brasileirão. E o mais importante: com ampla vantagem sobre o segundo colocado, o Flamengo, já que o Corinthians conseguiu chegar a esta pontuação tendo um jogo a menos (o adiado confronto contra o Santos).

Agora, quem diria? O jogador que fará falta ao Corinthians no próximo jogo (contra o Internacional, na quinta-feira, dia 14, no Pacaembu) é justamente o anteriormente contestado Danilo, que tomou o terceiro amarelo e não joga contra o Colorado.  Aliás, o gol de Willian saiu de um belo passe dele. A fase é boa.

Sobre a polêmica gerada no possível gol do Atlético-GO, não sei dizer se realmente a bola entrou ou não, mas fico propenso a concordar com Tite quando ele diz que um árbitro atrás do gol traria mais credibilidade no julgamento das partidas. É de se pensar.

Ah, sim: e hoje o Timão apresentou seu novo lateral-esquerdo, Ramon, vindo do Vasco, onde passou em branco. O jogador teve uma ótima fase jogando pelo Internacional, e o que se espera dele é que possa repetir as boas atuações desta fase. Até porque, jogando bem, tem tudo para ganhar a vaga do fraco Fábio Santos. Vamos ver.

Fiquem com uma versão de minha canção preferida do REM, “It´s the end of the world as we know it (and i feel fine)” com uma bela citação de Patti Smith no meio e participação de Eddie Vedder nos vocais.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5iwK0IFgZyQ&feature=player_embedded#at=170[/youtube]

Mão à palmatória

Uma advertência: este colunista tentará ao máximo não cornetar o senhor Adenor Leonardo Bacchi no texto de hoje. Vamos acompanhar.

Não tinha como terminar melhor este feriado prolongado. Além do rebaixamento de nosso algoz argentino, ainda tivemos uma atuação mais do que fantástica de nossa equipe. Vamos aos fatos:

 

Pode chamar de Zidanilo e Liedshow.

Fato número um: Danilo se tornou titular incontestável no meio de campo do Corinthians. Tite terá que encontrar algum jeito de colocar Alex neste time, mas sem tirar este que foi o melhor em campo na goleada contra o São Paulo. O primeiro gol do jogo foi um lance pra fazer jus ao apelido de “Zidanilo”. Se o jogo terminasse com apenas este gol, já haveria história pra contar.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=G4dlRid2raY[/youtube]

Mas não foi o que aconteceu. Antes até do primeiro gol, o São Paulo perdeu Carlinhos Paraíba, expulso após uma entrada maldosa em Welder. Expulsão merecida, mas o capitão tricolor Rogério Ceni resolveu ir tirar satisfação com o árbitro mesmo assim. Desde então, mais cartões foram sendo distribuídos, numa amostra de como seria o jogo dali para a frente. Mas o Corinthians soube aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais durante todo o segundo tempo. O que se seguiu foi o Timão dominando praticamente todas as jogadas. Tivemos então três gols do “levezinho” Liedson e um frangaço de Rogério Ceni após um chute de Jorge Henrique. Ainda tivemos um chute de Ralf que bateu na trave e (talvez) um pênalti não marcado (confesso que fiquei em dúvida, mas parece ter sido pênalti).

 

O que dizer de um jogo no qual há gritos de olé aos 15 minutos do segundo tempo?

Fato número dois: embora o São Paulo que jogou neste domingo não sirva de parâmetro, pois veio desfalcado e perdeu o rumo após a expulsão, já dá pra notar que o Corinthians encontrou um padrão de jogo. Com a estréia de Alex e mais algum reforço (ainda precisamos de lateral-esquerdo, não dá pra esperar muito do Fábio Santos), inclusive com a volta do nome de Fábio Simplício à pauta, é possível esperar algo deste time. E – mão à palmatória – talvez Tite seja o melhor nome para comandá-lo no momento. Até porque não há melhores opções. Ou alguém gostaria de ver Cuca ou Celso Roth no comando da equipe? São os treinadores disponíveis no mercado. Ah, tem o Adilson Batista, que não conseguiu se firmar em time algum desde sua saída do Cruzeiro. Não, né? Pois é.

 

Apesar da goleada, o São Paulo ainda é líder do Brasileirão. Resta saber o impacto deste resultado nas próximas atuações da equipe. Também não dá pra saber se o treinador são-paulino Paulo César Carpegiani conseguirá se manter por muito tempo no cargo.

 

O próximo compromisso do Timão é contra o Bahia, fora de casa, na próxima quarta. Espero que a boa fase se mantenha.

 

Fiquem com The Who e a bacanérrima “Substitute”.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eswQl-hcvU0[/youtube]

Abraços.