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O NOVO AMANTE DA PRAÇA.

E como o garoto que descobre o amor e só pensa em praticá-lo, tornou-se na virada do 4 para o 5 de julho o mais novo apaixonado por ela quem, por vezes para fingir indiferença pelo amor não correspondido, pela carta escrita na madrugada e nunca respondida, vendia aos amigos que daquilo ele não precisava, que aquilo para ele não era nada, que a ele aquilo não interessava.  Não enganava nem a si próprio, quanto mais aos outros.

O sofrimento era inegável. Era nítido ao menos atento. O discurso da indiferença por vezes beirava o azedume. Mas era apenas ranço, era tão somente a demonstração do sofrimento de ver seu amor ser amado por tantos outros.

Hoje ele senta ao lado dos amantes de outrora de mãos dadas com ela. Enquanto os outros buscam relembrar o quanto foram felizes com ela, ele é quem pode chamá-la de sua.

E ela, volúvel por natureza, aberta ao amor do mais forte de ocasião, hoje é dele. Um amor enfim correspondido. Por um ano inteiro, enfim, uma Taça Libertadores do Corinthians.

DECISAO

Por MAGNO DA ADIDAS

DECISAO

Libertadores

Corinthians 2×1 Boca Jrs.
é meus amigos o momento historico chego e sinto muito mas o time do boca é meia boca demais pra tira o titulo do coringao que vencera de manera dramatica pois tudo é mais sofrido pra fiel se voce nao acorda na quinta saiba que o mundo ja acabo

Copa do Brasil

Palmeiras 3×1 Coritiba
barueri vai ser pequena para um duelo que pode encaminha a volta do palmeiras as grandes conquistas porem o resultado da ida nao é definitivo resta um fio de esperança coxa branques

Serie B do Roubrasileirão

Guarani 1×0 Ipatinga
o bugre ataca com flechas o ipatinga e fere a ponto de matalo

Guaratingueta 1×1 São Caetano
gostaria que o vulgo guara fosse sadomizado porem ainda esta ai sobrevivendo livremente em nossa sociedade

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.

DAS COISAS QUE FALTAM AO CORINTHIANS: 90 MINUTOS.

Ontem em determinado momento da peleja entre Boca Jrs e Corinthians, quando nada acontecia e você só se dava conta de que era a final da maior competição do continente quando olhava para arquibancada, fiz o seguinte comentário nos canais do Ferozes FC: “Trata-se de um jogo com muita marcação, muita vontade e o Riquelme”.

Muita marcação e muita vontade é o que de mais eficaz tem a apresentar o time do Adenor.  Nem tanta assim o Boca, menos time, menos marcador, mas com Riquelme.

Muita gente se surpreendeu negativamente com a partida. Mas pergunto: Qual a surpresa dos caros ao ver que o jogo fora pautado pela excelente marcação do Corinthians e pelo aguardo de brilharecos (que houveram, ainda que cada vez mais escassos) de Juan Riquelme?

Das finais de Libertadores que acompanhei de perto, sem dúvida nenhuma essa tem sido a de menor nível técnico. Mas não menos brilhante. O brilho quando não é técnico pode ser tático. Em finais como essa podem ser brilhos da sorte, brilhos do destino. Brilho de Romarinho. Mas, sobretudo, mais uma vez e não menos merecido relembrar, brilho do cara que é hoje o melhor técnico do país.  Chato que dói, mas competente em demasia.

Eu não sei se com esse time do Corinthians algum outro técnico do país faria tudo isso. E faz como pode, do jeito que dá, do jeito que deve.

Do 2º tempo onde o Boca foi Boca em Bombonera, o Corinthians só foi Corinthians quando Tite apareceu, quando no time mexeu.  Antes, porém, a partida final foi puro futebol. Foi daquela transcendência do futebol que faz o mais supersticioso vibrar. Na bola metida no travessão em cabeçada de Viatri e a sobra passando rente ao corpo desmarcado de Cvitanich, passou também o filme do gol perdido por Diego Souza, filme que depois ganhou um coadjuvante merecedor de Oscar no gol de Romarinho em seu primeiro toque na bola.

Hoje leio, como venho lendo a cada nova classificação do time na competição, os analistas dizendo que ao Corinthians falta algo mais para levantar a taça na próxima quarta. E do jeito que está falta mesmo.

Faltam noventa minutos.

VOLTA MATA-MATA

Por: Magno da Adidas

Eurocopa
Portugal 1×1 Espanha*
desde as grandes navegaçoes nao se via uma batalha iberica de tamanha magnitude cronaldo brilha porem nao consegue classifica portugal

Alemanha 1×0 Italia
sempre que galvao diz que a alemanha joga algo parecido com futebol penso que a italia se defende de uma manera parecida com retranca duas escolas vencedoras por natureza e um jogo eletrizante

Libertadores
Boca 2×1 Corinthians
apesar do timao ser virgem em libertadores tem jogadores rodados e experientes quem espera por um fiasco vai ter que aguarda mais uma semana

Copa do Brasil
Palmeiras 3×1 Coritiba
barueri vai ser pequena para um duelo que pode encaminha a volta do palmeiras as grandes conquistas porem o resultado da ida nao é definitivo resta um fio de esperança coxa branques

*vence nos penalti

Retrospecto magnifico
ate agora 100% de acerto nas coluna da eurocopa com direito a duas cravadas corre para o sportingbet e seja rico

foto: Julian Finney/Getty Images

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.

“EU SEI MUITO”

A nova safra de torcedores brasileiros é muito chata. Sequer entendem a essência das rivalidades e acham que podem delimitar até onde um rival deve torcer contra a agremiação que historicamente foi a antítese da sua.

É muito “mimimi” e nenhum conhecimento de nada. “Nóis contra o mundo”, “chupa anti” e bla bla blas que tornam as noites nobres do esporte bretão um martírio para qualquer um que queira ter suas preferências, mas com um fundo de discernimento pelo menos.

Em muitos casos noto uma síndrome de “apequenamento”. Como se o fato do time X estar em uma boa fase obrigasse todos os outros torcedores a aceitarem a situação e louvarem a tal agremiação, numa onda de “veja só, crescemos e queremos ser respeitados”. Em outros verifico um misto de soberba com pedantismo digno dos discursos mais rasos.

Em 1999 o Palmeiras, então campeão da Libertadores, disputou o mundial contra o Manchester United. Vejam só a montagem que data da época.No ano seguinte fez nova final de Libertadores contra o Boca Jrs. É até hoje alguns vendem o discurso de que Corinthians e Boca são irmãos e não é raro achar corintianos com camiseta do clube argentino.

Quer verificar a grandeza de seu clube? Basta notar o quanto de ruído ele causa nas torcidas adversárias. O dia que esse ruído não ocorrer, fique atento. Ai sim o “apequenamento” pode estar em trâmite.

 

Dito isto, vamos ao que de fato importa.

No Corinthians X Santos mais importante da história só deu alvinegro, mas o paulistano.

Da 1ª fase irretocável e que lhe deu vantagem para todo o resto da competição, ao pragmatismo inteligente de Tite. A campanha corintiana tem sobrado.

Em comparação a santista, perde nos ápices de brilho, mas ganha disparado na competitividade que o torneio exige.

O Corinthians foi mais time – entenda esse mais time no campo da tática, do ser aguerrido – desde o começo. Os duelos só deixaram isso evidente.

Com algumas peças em baixa, casos de Elano, Leo e Borges – e coloco aqui também o técnico Muricy – O Santos dependeu exclusivamente do brilho do genial Neymar. Que é genial sim, ainda que estejam tentando colocar sua capacidade em julgamento pela má jornada nos últimos jogos. O moleque vem de temporadas inteiras em alto nível. Três ou quatro jogos não jogam tudo isso no lixo. Mas PH Ganso sim vem de um ano inteiro vivendo da expectativa criada e nada tem criado.

No jogo de ontem, após um 1º tempo onde o Santos conseguiu equilibrar e desequilibrar num lampejo de Neymar, Tite virou o jogo na virada de etapa. Mandou Liedson na vaga de William e com um homem de área efetivo limitou as linhas de trás do Santos a redobrarem a atenção e apoiarem menos. Diminuiu o ímpeto santista que terminou em alta e em vantagem a 1ª etapa. Enquanto isso os três homens de frente do Peixe quase nada produziam e muito em conta da má jornada de Borges, mas sobretudo pela ineficiência de Ganso. Demorou Muricy a notar que ao invés de 3 homens no ataque, ele precisava reforçar a armação do time e também povoar o meio campo, onde o Corinthians quase sempre trucida o esquema adversário. Quando mandou Leo para fazer dupla com Ganso já era tarde.

Como tarde me parece ser qualquer elogio a ser feito para esse time do Corinthians, sobretudo para Tite, que com suas “treinabilidades”, seus “fala muito” e seus discursos estrategicamente sonolentos, chama para si uma responsabilidade de 50 anos que o clube carrega. Tira do elenco, que nada tem a ver com esse histórico de derrotas na Libertadores, toda a carga negativa acumulada por todos esses anos tragicômicos de participações em Libertadores.

Ainda não foi campeão, mas nunca esteve tão próximo de ser. Mais do que qualquer outro já esteve. Afinal, para o Corinthians, essa final é inédita. Bem como sua condição de time a ser batido na competição continental.

Outro discurso que Tite adora adotar é o “eu sei muito”. Tá mostrando que sabe mesmo.

Aplausos para o Adenor.