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“CONE OF SHAME”, O NOVO SOM DO FAITH NO MORE

Em julho passado, os californianos do Faith No More, banda mundialmente cultuada, apresentaram uma das novas canções do vindouro álbum Sol Invictus em apresentação em Tóquio. Trata-se de Cone of Shame.

fnmO FNM já anunciou uma série de concertos nos Estados Unidos para o próximo período de primavera no Hemisfério Norte para marcar o lançamento de Sol Invictus, previsto para 19 de maio.

Sol Invictus foi gravado no próprio estúdio da banda em Oakland, California, e será distrubuído pelo selo Ipecac Recordings, de propriedade de Mike Patton.

Confira a apresentação de Cone of Shame em gravação feita em Tóquio, Japão.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=ZLTlk5tvE44[/youtube]

 

 

SWU: REVIVENDO OS ANOS 90

Stone Temple Pilots

É a melhor definição das principais atrações do último dia do festival SWU realizado em Paulínia, na região de Campinas, interior de São Paulo: um tributo aos anos 90.

 Se a edição 2010 do evento contou com o frio cortante das noites de Itu, desta vez a cidade de Paulínia contribuiu com a chuva e a consequente lama no enorme espaço utilizado para o evento.

 Ok, tudo dentro do espírito do rock, mas não necessariamente no espírito da sustentabilidade pregada pelos realizadores da maratona de shows.

 A primeira tentativa logística deste que lhes escreve de se mandar para o local no dia 14 e poder cravar um “#partiu” no twitter terminou em “#fail”. A explicar.

 A tática de jogo seria a mesma (por sinal, bem sucedida) para uma das noites do Rock’n’Rio. Largar a caranga em estacionamento próximo ao metrô e à rodoviária paulistana do Tietê, comprar passagem de ônibus e viajar na boa, sem stress.

 Mas lógico, como nem tudo são flores, a fila do guichê da empresa de viação escalada para prestar serviço para o evento estava bombando mais que balada da moda no sábado à noite em São Paulo. O negócio foi abortar a missão e dirigir até a região de Campinas, contando com aquele “backup” logístico de ter aquele seu amigo de longa data morando em Paulínia por motivos profissionais. A grana do estacionamento estava salva.

 Surpreendentemente, nada de trânsito. Tudo dentro dos conformes até o momento da entrada e você ser apresentado à lama local.

 

Vai uma lama e uma capa de chuva aí?

Aí já era. O negócio era enfiar o pé na jaca, encarnar o espírito rock’n’roll e curtir.

 Após atravessar o mar de lama, chegar aonde havia asfalto (idolatrado e festejado como poucas vezes) e caminhar até a região dos dois palcos principais, eis que os ícones do rock alternativo americano do Sonic Youth começavam sua apresentação.

 Banda de Nova York, o Sonic Youth passou por fases na carreira desde os primórdios no início dos anos 80. Agora, com futuro incerto por conta do divórcio anunciado de Thurston Moore e Kim Gordon, os eternos alternativos levantaram o público com “Sugar Kane” e “Teenage Riot” no final da apresentação. Quem viu, viu e pode não ter outra oportunidade de vê-los juntos.

 

Les Claypool e o seu Primus: insanidade da boa

Logo a seguir, uma das apresentações mais legais do dia: os malucos competentes do Primus.

 Nada relacionado a sucessos, execução de hits ou coisas do gênero. Na verdade, o Primus é dono de repertório totalmente anti-comercial. O legal esteve na esquisitice sem dó dos caras, aliada à competência técnica da banda, especialmente do baixista-vocalista Les Claypool.

 Claypool arrasou ao executar seus acordes nos seus contrabaixos de quatro e seis cordas, impressionando o público formado na maioria de curiosos e sedentos por saberem de quem se tratava.

 As insanidades estavam presentes em canções como “Wynona’s big brown beaver”, “Lee Van Cleef” e “Jerry was a race car driver”. Todas acompanhadas com imagens temáticas desconexas no telão.

 Não por acaso a banda vem de San Francisco, Califórnia, centro da contracultura estadunidense e não por acaso também, Les Claypool e sua turma foram escolhidos para compor a trilha sonora do politicamente incorreto “South Park”.

 Hora de dar breve passeio pela ampla área do festival e o que deu para constatar de cara foi a imensidão de lixo por todos os lugares. Não era para ser a sustentabilidade o carro chefe do evento? Duas coisas a respeito: poucas latas de lixo disponíveis e certo descaso da galera.

 Outra constatação: o acesso ao palco verde, ou melhor, o quase inacessível palco verde, cercado de lama por todos os lados. Na mesma situação estava a área reservada para música eletrônica que, montada sobre o suposto gramado, não resistiu lá essas coisas às chuvas, apesar da lona.

 Voltando ao asfalto – ah, o nosso amigo asfalto, que saudades! – e aos palcos principais, eis que entravam em ação os veteranos de Los Angeles do metal: o Megadeth.

 

Dave Mustaine

Mandando bala com “Trust”, passando pelos seus maiores sucessos e finalizando com “Symphony of destruction”, a banda de Dave Mustaine mostra serviço mais uma vez por essas bandas.

 Aliás, o Megadeth é veterano de Brasil e Mustaine mostra qualidade de sempre com seu vocal rangedor de dentes e mordedor de lábios. É sempre bom tê-los por aí dignificando o Metal.

 Tudo ia bem em relação ao tempo até o final do show do Megadeth. Até que umas poucas gotas de chuva visíveis nos refletores de palco recomeçaram a respingar sobre a galera. Nada que incomodasse por enquanto.

 Nesse meio tempo, o Stone Temple Pilots, diretamente dos anos 90 entraram no palco.

 

Scott Weiland revigorado

Veteranos de outros carnavais, o STP já passou por poucas e boas. Especialmente o vocalista Scott Weiland, que já encarou problemas cascudos com substâncias pesadas, fato que causou hiatos na trajetória da banda.

 Ademais, os caras despontaram com o álbum “Core” de 1992 (aliás, um senhor álbum de rock), em momento em que o “grunge” de Seattle já estava ratificado no rock americano. Some-se a isso o fato da banda ser de San Diego, Califórnia (aliás, as bandas dos Estados Unidos dominaram a noite) e pronto. Receita de bolo para a crítica descer a lenha e chamá-los de imitadores do grunge e coisas afins.

 E lá estavam eles, verdadeiros sobreviventes. E lá estava Weiland, com fisionomia claramente melhor e visual paletó e gravata no palco para mandar duas porradas do “Core” logo de cara: “Crackerman” e “Wicked garden”.

 Os irmãos Robert e Dean deLeo seguravam firme as pontas no baixo e na guitarra, respectivamente, e o batera Eric Kretz mandava bem. Tudo para Weiland mostrar vigor nos vocais, mais firmes que outrora.

 Momento legal da apresentação ficou na execução de “Big empty”, canção da trilha sonora do filme “O corvo” (The Crow) de 1994, cujas filmagens marcaram a trágica morte de Brandon Lee. Dean DeLeo pôde mostrar serviço na guitarra.

 Lá pela metade do set do STP, a chuva apertou e lá fomos todos nós para dentro das capas de chuva. Tão emocionante quanto se jogar dentro de um saco de lixo dos grandes.

 Para encerrar, não puderam faltar “Plush” e “Sex type thing” para a galera cantar junto.

 Vida longa ao STP.

 E com a chuva, não torrencial, mas ininterrupta dando as caras, o Alice in Chains veio ao palco para detonar.

 

Jerry Cantrell

O AIC é aquela coisa. Banda reformada com as mortes do vocalista original Layne Staley e do baixista Mike Starr. Isso todo mundo sabe.

 Mas, talvez, para quem deixou de acompanhar a trajetória dos caras desde então, seja surpresa que a emenda ficou melhor que o soneto.

 Com Jerry Cantrell e William Duvall assumindo os vocais, a banda ganhou ainda mais em qualidade.

 E qualidade foi o que se viu na apresentação do AIC. Tudo isso recheado com atmosfera emocional em Paulínia.

 Iniciar o setlist com “Them bones” foi a estratégia perfeita.

 Quem ficou na outra ponta do espaço com o intuito de guardar um bom lugar para ver o Faith No More pode não ter adorado a apresentação do Alice in Chains. Afinal, os caras são o rock mais cru da onda “grunge” de Seattle. Gosto não se discute, mas a opinião é injusta. Competência é o que não faltou.

 O clima emocional ficou por conta dos que optaram por ficar próximo do palco utilizado pelo AIC.

 A chuva não parava mais, a galera vibrava junto e a dupla Duvall e Cantrell detonava.

 Momento de grande beleza no som da banda ficou para a belíssima “Your decision”. Cantrell se aproxima demais dos vocais do saudoso Staley. O solo de guitarra é cativante.

 O clímax da emoção ficou para “Nutshell”, quando Jerry disse não se esquecer das origens da banda ao dedicá-la a Staley e Starr e finalizar com a promessa de voltar em breve.

 Para arrematar, “No excuses”, “Man in the Box” e “Would?” fizeram a sequência avassaladora.

 Alma lavada para a galera.

 

"Pai Patton"

Falando em arrematar, a incumbência de encerrar a noite ficou a cargo do grande “Faith No More”.

 Deu para sentir que muita gente estava lá até altas horas e debaixo de chuva só para ver Mike Patton e companhia.

 Em cenário todo branco, com os músicos igualmente de branco, remetendo às religiões afro-brasileiras, o FNM entrou madrugada adentro com “Woodpecker from Mars” do consagrado álbum “The real thing”.

 Na sequência, a execução da veloz “From out of nowhere” do mesmo álbum. Uma pena os problemas de som do teclado no início que tiraram um pouco as características da música.

 Patton detonava nos vocais, cantava, urrava e mostrava força bem a seu estilo maluco-consciente do que faz.

 A maluquice se intensificou na jazzística “Evidence” com Patton cantando-a em Português.

 Até aí tudo bem, outros gringos já fizeram coisas do gênero por aqui.

 Só que “Evidence” foi executada em tradução meio que literal da versão original em Inglês, o que a fez ficar naquele misto de esquisita e engraçada em alguns trechos.

 Outros destaques ficaram para a versão de “Easy” dos Commodores e o maior hit da banda, “Epic”. Só faltou “Falling to pieces” no setlist, mas não dá para reclamar, afinal o FNM é adorado no Brasil.

 Lá pela segunda metade da apresentação, muita gente já começava a tomar o caminho da roça, via lamaçal, é óbvio.

 Noite gratificante pelo “revival” anos 90 do melhor do rock da época.

 De qualquer forma, fica claro que é menos problemático encarar o frio da edição 2010 do SWU a ficar debaixo da chuva de 2011. Afinal, no frio, basta se agasalhar e está tudo resolvido.

 Vida longa ao rock’n’roll em todas suas vertentes!

Fim de feira

Moradei foi infeliz nos dois lances capitais do jogo contra o Botafogo.

Numa de nossas conversas no grupo do Ferozes FC no Facebook, João Paulo Tozo cravou que este é o campeonato com o mais baixo nível técnico dos últimos anos. Realmente, os clubes parecem estar contando os dias para o ano acabar, e essa disputa ponto a ponto entre os times no topo da tabela tem um quê de apática e desinteressada. Um clima de “tanto faz”. Tanto é verdade, que a maioria dos clubes já começa a revelar seu planejamento para o próximo ano.

Montillo seria uma boa opção no meio de campo corintiano?

Prova disso é a informação de que o Corinthians estaria interessado na contratação do meia Montillo, do Cruzeiro, time que enfrenta uma crise monstruosa, e que corre sério risco de disputar a série B no próximo ano. Segundo circula por aí, o Timão inclusive cogita usar Jorge Henrique como moeda de troca na transação envolvendo o meia argentino. Especulações à parte, está claro que falta ao Corinthians um meia que atue pelo lado direito, além do fato dos atuais donos do meio de campo alvinegro atuarem melhor quando jogam avançados. A armação das jogadas fica um tanto prejudicada. Não resta dúvida que a contração do argentino seria uma boa. Eu preferiria que JH ficasse no Corinthians, mas se este fosse o preço para ter um bom jogador, não me oporia. Vamos ver no que dá.

Outro nome especulado foi o do rebeldinho Kléber “cotovelo”… ops, digo “gladiador”, em sério litígio com o Palmeiras, depois de vários desentendimentos, que chegaram ao ápice na discussão a respeito da confusão que envolveu o volante João Vitor. Sinceramente? Além de não enxergar necessidade alguma de um jogador como Kléber no elenco corintiano, ainda acho que não vale a pena investir em um jogador caro e com um histórico de indisciplina e atitudes duvidosas.

Também em crise em seu clube atual, o Manchester City, Carlitos Tevez voltou à pauta no Timão.  Neste caso, a diretoria não nega o interesse em sua contratação, mas para isso o valor de seu passe teria de ser reduzido. Aparentemente, o caso parece caminhar para um acordo entre Tevez e seu treinador Roberto Mancini, culminando em sua reintegração ao elenco do City. Ou também a possibilidade – mais realista, convenhamos –  de Carlitos acertar com algum outro time europeu .

Além destes, fala-se na contratação do volante Guilherme, da Lusa, e do atacante Osvaldo, do Ceará, também pretendido pelo São Paulo.

Enquanto isso, os holofotes se dividem entre as fanfarronices do presidente Andres Sanchez e os altos e baixos do time comandado por Tite. E a liderança caiu no colo do Timão outra vez, por conta do empate do Vasco contra o Atlético-PR.

Confesso que peguei no sono assistindo ao jogo contra o Botafogo, logo após o gol do Loco Abreu, e não sei o que opinar sobre a partida. Só sei que era pedir demais que Moradei fizesse duas partidas seguidas jogando bem. Pelo que soube, os dois gols do Botafogo foram desviados por ele. Aí fica difícil.

Hoje na trilha, uma versão ao vivo de “Stripsearch”, do Faith no More. Abraços.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=EsnipPuN3rU[/youtube]

FUTEBOL E ROCK N ROLL: DOIS MUNDOS EM UM SÓ

Futebol é rock n roll quando jogadores se transformam em rock stars midiáticos, atraindo atenção de público e crítica para seus passos dados dentro e fora dos gramados. Quando a vida desregrada torna-se objeto de avaliação, crítica ou admiração de torcedores.

Edmundo, Adriano, Garrincha, Casagrande, Ronaldinho, Cantona, Best, Zidane, Puskas e muitos e muitos outros. Não necessariamente roqueiros fora dos campos, mas rockers em essência. Sobretudo se você acreditar na máxima de que rock é muito mais do que um estilo musical, mas um estilo de vida.

Os roqueiros dos palcos que dominam suas massas em arenas ou no palco acanhado do boteco da esquina. Esses também convergem seus mundos em teatros de sonhos na vibração de seus fãs como torcedores das pistas que empunham guitarras imaginárias como se fossem flâmulas da agremiação do coração.

Futebol e rock n roll caminham e se complementam em situações que fogem em muito o mundo de metáforas e paralelos. Tornam-se únicos quando o torcedor do palco empunha seu instrumento e extrai dele o grito e o som que muitas vezes cai na voz do torcedor da arquibancada que em uníssono o transforma no combustível dos rockers dos gramados para conduzir o seu instrumento de trabalho as redes adversárias.

Como quando Roger Daltrey do The Who, torcedor fanático do Arsenal da Inglaterra, entoa o hino “Highbury Highs” para os milhares na despedida emocionante e histórica do mítico estádio Highbury, que seria demolido dali alguns dias.

 

 

 

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=7iX5sUKzkh0[/youtube]

Como quando o ex Oasis, Liam Gallagher, torcedor símbolo do Manchester City, regrava com sua atual banda, o Beady Eye, a convite do fornecedor de material esportivo do clube, o clássico eternizado na voz de Elvis Presley, “Blue Moon, em peça publicitária de lançamento da nova camisa do clube. A regravação já tomou conta das arquibancadas nos jogos do City, como pode ser notado ontem na final da Supercopa da Inglaterra. A peça já foi reproduzida aqui no FFC, mas nunca é demais revê-la:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=L7zDWpNBc3s[/youtube]

Acontece também em situações que seriam inusitadas em qualquer universo, menos no dueto futebol/ rock n roll. Como por exemplo na mais do que mera simpatia que os membros do Faith No More desenvolveram pelo Palmeiras, muito em virtude da influência dos irmãos Cavalera, é bem verdade, mas nem por isso menos intensa. Como você pode notar na declaração de Mike Patton no show que o FNM realizou em 2009 em São Paulo:

No mesmo Faith No More, mas no já longínquo ano de 1995, no infelizmente extinto Monsters Of Rock, o baixista Billy Gould fez o show trajado com a clássica camisa “adidas/coca-cola” do Palmeiras. Veja:

Outro ocorrido insólito nesse dueto futebol/ rock n roll acontece quando alguns músicos de Manchester resolvem batizar sua banda com o nome de “Wagner Love”. Sim, em homenagem ao ex centroavante de Palmeiras e Flamengo, atual CSKA e que jamais vestiu camisa alguma de clube algum clube inglês.  Já li que os caras dizem que o som da banda é uma mistura de Teenage Fanclub com Oasis, o que mostra que o bom gosto dos figuras vai além do gosto pelo futebol, embora a “mistura” de Teenage com Oasis deles deu em algo mais parecido com Jamiroquai, como você pode ver no vídeo da música “Doin It”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=HSLkzBrF3Ls[/youtube]

A colisão dos dois mundos faz o caminho inverso quando o maior jogador de nossos tempos, o argentino Lionel Messi, decide que irá conseguir reunir os irmãos Liam e Noel Gallagher em uma hoje pouco provável volta do Oasis. Messi que foi apresentado ao Oasis pelo também hermanito, Carlitos Tevez,  até já criou sua banda cover de Oasis. SÉRIO! Mas infelizmente não achei vídeo da banda do genial baixinho argentino. Achei sim uma matéria da TV argentina que fala sobre essa ambição de Messi. Veja que as prediletas do cara são Supersonic e Live Forever. Sensacional!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=c5dgKu_FEEM[/youtube]

Como costumo dizer, a criação do Ferozes FC nunca foi por acaso. Os dois mundos a que nos propusemos abordar sustentam nossa existência.

E se você se lembrar de outras associações entre os dois mundos e quiser recomendar vídeos ou matérias, fique a vontade. A casa é sua.

Despeço-me da ferocidade com um vídeo daquele Monsters Of Rock de 1995, quando Billy Gould do Faith No More usou a camisa do Verdão e o figura do Mike Patton mandou o petardo em “português”. FNM – Evidence:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=mSIYxOroxHw[/youtube]

Cheers

Plantão médico

Nota: nas últimas duas semanas, este que vos escreve fez exames de sangue, endoscopia e ecocardiograma. Mas se sente bem.

Inclusive, amigos, assisti ao jogo do Timão contra o Botafogo em pleno início de um jejum de 12 horas, como preparação para a endoscopia.

LiedSHOW vai desfalcar o Timão.

Mas foi um jogão! Tudo bem que o Corinthians perdeu muitos gols, inclusive um chute de cobertura inacreditável de Emerson Sheik, que caprichosamente foi em direção ao travessão. Mas é interessante constatar a raça com que esta equipe tem atuado. Especialmente hoje, tenho que dar destaque ao volante Paulinho, que sempre achei limitado em relação ao antecessor Elias, principalmente no que diz respeito às chegadas de fora da área. Mas é legal ver que o meio de campo se encontrou, até mesmo com o outrora cornetado por mim e por boa parte da Fiel, o experiente Danilo. O que dizer então do Julio César. Assim como muitos torcedores, também acho nosso goleiro de certa forma limitado. Porém, uma coisa que nunca lhe faltou foi raça. Ontem, deu susto na torcida, principalmente quando apareceu a imagem de seu sofrimento por conta do dedo mínimo, aparentemente fraturado. No fim, foi só uma luxação, que o afastará dos gramados por um mês, dando a chance do contratado Renan estrear. Mas foi bonito ver a atitude “Aqui é Corinthians” do arqueiro.

Ai meu dedo!!!

Outro que fará IMENSA falta ao time neste momento excelente que vivemos é o centroavante Liedson. Uma cirurgia no joelho o afastará dos jogos por pelo menos um mês e meio. Imagino que Tite optará por escalar o Sheik em seu lugar, já que – caso opte por avançar Jorge Henrique e colocar Alex junto com Danilo no meio, podemos até ganhar em armação, mas a finalização ficaria prejudicada. Mesmo sabendo que Emerson não é exatamente um centroavante, como é o Levezinho, tem mais condições de fazer esta função.

O mais importante de tudo isso, e talvez a explicação pela ótima fase: temos elenco, finalmente. Embora se saiba que é difícil substituir titulares absolutos, estamos bem servidos. Imagine se Renan não tivesse chegado. Estaríamos dependentes de Rafael Santos, que convenhamos, não tem a menor condição de assumir o posto.

Mas vamos que vamos, amigos.  Agora, temos pela frente o Cruzeiro, aqui no Pacaembu. Vamos com força tentar manter a boa fase. Vai, Corinthians!!!

P.S.: Tevez não veio. Mas que tal investir a grana em algum benefício para clube?

E fiquem com “Digging the grave”, do Faith no More, banda que graças a um esforço meu e de João Paulo Tozo, foi confirmada no SWU (piada interna, hahahaha):

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=3yVI3UgtvwU[/youtube]