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NO PACAEMBU UM 0x0 RUIM PARA TODOS

No duelo do melhor ataque contra o melhor mandante e 2ª melhor defesa do BR11, quem se saiu melhor foi o cada vez mais líder e fiscalmente isento Corinthians, que ao mesmo tempo bateu o Botafogo em São Januario.

Polêmicas com Kleber à parte, o camisa 30 fez enfim o seu 7º jogo e fechou de vez a porta para qualquer especulação. E fez o que dele se espera e se sabe que pode fazer. Um bom jogo, com muita disposição, briga intensa contra os zagueiros e um suposto anti fair play, que gerou grande confusão contra os seus pseudos “ex futuros” companheiros de clube.

Mas Maikon Leite pela direita não repetiu as boas atuações,assim como Luan pela esquerda. Já o Flamengo usou o que tem de melhor, a troca de passes entre Thiago Neves e Gaucho, para envolver o Verdão. De saída até conseguiu, mas aos poucos e mais na base da vontade o Palmeiras foi tirando os cariocas das proximidades de sua área. O final da 1ª etapa foi todo alviverde, mas a pontaria não estava calibrada.

Houve sim pênalti em Kleber não marcado. O Camisa 30 foi deslocado no ar por Renato dentro da área. Mas o árbitro era Leandro Vuadden, o que considero ser o melhor do país, e justamente por ser o único a não apitar qualquer espirro ou sopro em jogador. Kleber simula muito e isso deve ter sido levado em conta por ele na avaliação. Mas dessa vez Vuadden errou.

Na 2ª etapa o jogo caiu muito de qualidade e o cansaço físico fragilizou a marcação alviverde. O Flamengo aproveitou-se da sobra e criou alguns bons lances. Um duelo entre os pentacampeões Ronaldinho Gaucho e São Marcos aconteceu, com ampla vantagem ao Santo goleiro.

O lance mais significativo do 2º tempo foi o que gerou a confusão entre Kleber e Renato. A suposta falta de Fair Play do camisa 30 alviverde foi descrita da seguinte forma pelo Jornal LANCE!, que o enxergou exatamente da mesma forma que eu. Então pouparei meus caracteres:

“O lance em questão ocorreu aos 43 minutos do segundo tempo. Após trombada entre Junior César e Assunção, o lateral-esquerdo ficou caído no campo. O árbitro Leandro Vuaden soltou a bola nos pés de Renato Abreu, que chutou e a bola parou em Assunção, que esperou por algum jogador do Flamengo chegasse para colocá-la para fora. Como nenhum rubro-negro o fez, Kleber roubou a bola, partiu para o ataque e chutou para o gol. A atitude revoltou os jogadores flamenguistas, que partiram para cima de Kleber”

Dito isso, a conclusão que tiro é que a falha de Kleber foi técnica e não ética, por perder o gol feito. O resto é choradeira descabida.

O placar “oxo” foi ruim para os dois lados.

Sobre Kleber e suas recentes confusões com o clube, meu ponto de vista é o de que houve a quebra da confiança entre o ídolo e os que o elevaram a essa condição. Kleber agiu muito mal, tenha forçado para sair ou não. Caberia a ele vir a público e falar diretamente ao torcedor. O staff de Kleber não gera nenhuma confiança e ele é mal assessorado, mas trata-se de um cara lúcido e inteligente, logo não precisa virar fantoche na mão de A, B ou principalmente P.

Dedicação em campo nunca irá faltar, como não faltou ontem. Se for para reconquistar a confiança perdida com parte do torcedor, que Kleber faça isso em campo e não com polêmicas fora dele. O time ganha com ele em campo, mas perde demais quando fora dele Kleber abre a boca.

Mais de 34 mil torcedores estiveram no Pacaembu

A dica musical será mais uma vez dos palmeirenses do Faith No More, com Falling to Pieces:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1rcYBP0FdL8[/youtube]

Cheers,

O PALMEIRAS AINDA PRECISA DE KLEBER?

O Palmeiras venceu o campeão da Libertadores por 3X0, sem maiores complicações, sem sustos, com um futebol convincente e, no 1º tempo, com um jogo plasticamente interessante, belas tramas, conclusões certeiras e o novo ataque funcionando muito bem.

O Santos estava desfalcado? Estava. O Palmeiras sem Kleber, Lincoln, Thiago Heleno e Valdívia, também estava. Daí vai do julgamento de cada um o entendimento de quem sente mais a falta de seus principais jogadores.

Felipão foi mais feliz nas escolhas dos substitutos do que Muricy. Sinal de que o elenco santista não segura a bronca da ausência dos titulares? Provavelmente. Mas Felipão matou o lado esquerdo santista colocando Patrick para jogar nas costas de Léo, que por conta disso pouco apoiou o ataque e se viu em dificuldades com o trio de velocidade naquele lado: Patrick, Cicinho e sobretudo, Maikon Leite.

Só que mais uma vez o time alviverde vê um êxito dos campos ser colocado em segundo plano por um problema fora dele. Mais uma vez, como vem sendo nos últimos dias, o problema tem nome e veste ainda a camisa 30.

Já comentei sobre a situação de Kleber no post anterior. Mas os últimos acontecimentos jogaram ainda mais luz sobre meu pensamento acerca desse imbróglio todo.

Kleber foi liberado pelo DM palmeirense para voltar aos trabalhos com bola. Treinou normalmente no fim de semana e como bem disse Felipão na coletiva, deu 700 mil chutes e nada sentiu. Estava então escalado para o jogo contra o Santos. Faria seu 7º jogo no BR1 e ficaria impossibilitado de fazer qualquer transferência para outro clube da série A. Após reunião com a direção esmeraldina, onde provavelmente não escutou de Frizzo o que queria – o aumento do salário – recuou em seu discurso e alegou sentir dores. Para justificar a patacoada, mostrou uma ressonância magnética feita sem a consulta aos médicos palmeirenses, onde mostra ainda uma pequena lesão.

Se Kleber espera com isso um álibi para justificar sua ausência no clássico de ontem e uma possível transferência para o Flamengo, deu um tremendo tiro no próprio pé. Isso se é que ele pretende restaurar o moral perdido.

Mauro Cesar Pereira da ESPN entrou em contato com um especialista no assunto e que já foi do DM do Fluminense, Michel Simoni. O veredicto de Simoni coloca Kleber em um xeque-mate. Confira o trecho onde ele derruba a tese de Kleber:

“É como se alguém ficasse bom de uma pneumonia, recebesse alta para voltar ao trabalho e se recusasse a retornar alegando que fez um exame dos pulmões e ainda aparece algo lá. Da mesma forma, quem se cura desse tipo de doença respiratória fica por algum tempo com sinais que só desaparecem após meses. O que não impede a pessoa de, superada a fase crônica, voltar à ativa. “Se está sem catarro, tosse, respirando normalmente, pode trabalhar”, esclarece Michel Simoni.

O médico diz que a ressonância magnética é boa para diagnósticos e apenas complementa o exame clínico. Ele acrescenta que se Kleber a utiliza como argumento para não atuar, seguindo a mesma lógica só poderia voltar a jogar quando nova ressonância nada apresentar. Ou seja, mesmo indo para o Flamengo, poderia ficar meses sem ir a campo, até que todos os sinais da lesão desaparecessem. “Ele se utilizou dela para tentar provar que não está curado, mas se for assim talvez só jogue no final do ano. Asseguro que até outubro ou novembro novas ressonâncias mostrarão a lesão”, afirma.

Simoni critica a atitude de Kleber ao fazer exame em outro local sem a participação do departamento médico do Palmeiras, que é o responsável por liberá-lo para jogar, ou não. “O correto seria conversar com os médicos e dizer se tem dor. O que libera para ir a campo é o exame clínico”.

Confira toda a matéria no blog do Mauro Cesar:

http://espn.estadao.com.br/maurocezarpereira

O Jornal Lance! desta segunda-feira pergunta em sua matéria de capa: Precisa de Kleber?

Minha resposta é baseada no que já vi Kleber jogar e no que ele vem jogando, além da postura do atacante ao longo desse atual infeliz episódio.

Com Kleber o Palmeiras fica mais forte. Ainda que Maikon Leite tenha entrado muito bem no ataque, formar dupla com Kleber é diferente de formá-la com Dinei, com todo o respeito.

Kleber não é um virtuoso da bola. É jogador de fibra, de força, de explosão e que possui alguma técnica. Mas sua condição de ídolo reside em um discurso sustentado desde 2008, onde ele exacerba sua hipotética palestrinidade, dizendo até hoje que voltou por amor, por carinho pela torcida e toda uma retórica que o colocaria em pé de igualdade aos grandes ídolos da história alviverde. O torcedor comprou esse discurso e o elevou a condição de ídolo.

Máscara desfeita e o que sobra de Kleber é somente o jogador voluntarioso, forte, que não desiste nunca das jogadas. Mas que não é um exímio finalizador, que não é um virtuose da bola. A balança da importância dele para o elenco começa a pender negativamente para o seu lado, já que com Luan, Dinei (Wellington Paulista) e Maikon Leite o time não sentiu tecnicamente a falta do camisa 30.

Qualquer funcionário tem o direito de pleitear uma melhora em seus vencimentos. O mesmo direito que tem o patrão em analisar se é merecido o aumento ou não. Nesse retorno ao Palmeiras Kleber não fez nada que o dê condição moral de exigir isso. Sumiu em todos os jogos onde o Palmeiras precisou de sua liderança e de seu jogo.

Mais uma vez cito três jogos chaves: Goiás pela semifinal da Sulamericana. Corinthians pela semifinal do Paulistão. Além dos 6X0 sofridos contra o Coxa pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Se ganha menos do que jogadores que, de fato, fizeram ainda menos do que ele, então a bronca de Kleber deve resvalar em seu agente, Pepe Dioguardi, que foi quem alinhavou o contrato e o levou ao jogador. Se assinou cegamente, pouco importa. A assinatura é dele. Ele que honre com o compromisso assumido, que faça por merecer um aumento e o tenha no momento propício.

A atuação do time carioca na história é limpa até a página dois. Se tem interesse no jogador e o clube detentor de seu contrato não quer vende-lo, cabe ao outro clube depositar a multa rescisória, que no caso de Kleber é de 140 milhões de reais. Se não tem essa grana, tente algo mais modesto e o mundo caminha dentro da normalidade. O discurso de Patrícia Amorim jogando a responsabilidade do êxito na transferência nas costas de Kleber é sujo e vai contra qualquer moralidade. Ela praticamente pede que Kleber force sua liberação pelos 3 milhões de trocados rubro-negros. Situação que é muito parecida com a que gerou a transferência de Vagner Love, também do Palmeiras para o Flamengo. Coincidência?

Cabe a direção palmeirense não entrar no jogo de Kleber e do Flamengo e não liberá-lo. Aceitar a fraqueza diante da birra de jogador seria muita derrota. Se não quer jogar, que fique encostado, recebendo seu “salariozinho” até o término do contrato.

Respondendo ao jornal Lance!:


O Kleber sem palavra, sem compromisso e que força uma situação patética como a que está sendo protagonista, não faz nenhuma falta ao Palmeiras. Luan e Maikon Leite mostraram isso ontem.

Despeço-me da ferocidade com um petardo dos palmeirenses (sim, palmeirenses) do Faith No More – Ashes to Ashes:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=T6oKhMPemjY[/youtube]

 

Cheers,

http://www.youtube.com/watch?v=T6oKhMPemjY

FAITH NO MORE É PALMEIRAS

Infelizmente não pude comparecer ao Maquinaria Festival e nem ao Planeta Terra, no último sábado. No 1º o meu interesse eram o Faith No More e o Janes Addiction. No 2º o Primal Scream. 

De toda forma, algo que aconteceu no Maquinaria não pode ficar de fora desse blog futebolístico/musical. Quem conta é o pessoal do site Porcopédia: http://porcopedia.wordpress.com/2009/11/08/faith-no-more-e-palmeiras/

O Alex Rolim do “Ostentando a sua Fibra” foi ver ontem o show do FNM no Maquinaria Festival.

Em um momento do show, o baixista Billy Gould decretou: “This one is for PALMEIRAS !”. E o vocalista Mike Patton puxou um coro de Palmeiras, Palmeiras !

Veja o vídeo do show de ontem:

E veja no blog do Alex, quando o mesmo FNM tocou no Monsters of Rock de 1995 e Billy Gould vestiu a gloriosa camisa do Verdão:
http://ostentandoasuafibra.blogspot.com/2008/09/faith-no-more.html

 

Cheers