Arquivo da tag: Palmeiras 2013

ACABOU A SUPERAÇÃO. COMEÇOU A OBRIGAÇÃO

O time do Palmeiras é fraco tecnicamente e vive até aqui na temporada da força de vontade de muitos, da inspiração de pouquissimos e do bom trabalho tático de Gilson Kleina.

Em que momento da história foi dito algo diferente disso? Aqui nos canais FFC pelo menos, nunca.

Assim sendo, voltemos todos à realidade atual. Em outras oportunidades eu já havia dito que esse time do Palmeiras não é de Libertadores. O Palmeiras sim é muito de Libertadores. E isso pode ter gerado algum tipo de expectativa descabida em ralação ao futuro do time na competição.

Em princípio o Palmeiras era o patinho feio e sequer se classificaria na fase de grupos. Se classificou e como primeiro em sua chave.

Depois iria enfrentar o time responsável por acabar com a invencibilidade corintiana, temido pelo gramado sintético e pela longa viagem. Viajou, jogou no sintético, esteve melhor na partida e saiu com um empate sem gols. Em uma análise superficial, ótimo resultado. Friamente pensando, nem tanto.

Dentro de suas latentes limitações técnicas – e após todas as superações, inclusive o peso de uma obrigação adquirida – não era de todo absurdo imaginar que o time iria partir pra cima do Tijuana para fazer valer o seu mando, suas tradições. Das limitações do time completo ao remendado time com trocentos desfalques que entrou em campo, bastava ao Tijuana postar-se berm taticamente e aguardar um contra-ataque – que nem precisou acontecer, mas enfim.

O início promissor, com pressão, marcação na saída de bola adversária, bola na trave, de nada valeu quando o inconstante Bruno levou um frango homérico.

Alguém se lembra aí desse time revertendo placares? Nem dá pra imaginar dado a ineficiência ofensiva. Pois bem, dali em diante só a vitória interessava. O medo se abateu, o choque de realidade tornou-se cada vez mais visível na medida em que Vinicius conseguia suas jogadas pelas pontas, mas as opções de jogada era com Kleber (sic), um Wesley afoito e nada mais.

O Palmeiras foi derrotado nisso. Ao cair a ficha de que estava em um lugar que não era pra ele. Não é para esse time do Palmeiras.

Os mais de 35 trilhões de palmeirenses nas arquibancadas golearam, são campeões, sim. Merecem um time melhor, merecem o clube recolocado em seu caminho de glórias pelas quais sua existência lhe confere direito. Fizeram o que deles sempre se espera – apoio irrestrito. O torcedor consciente sabe bem a hora de cornetar, de apontar mazelas. Definitivamente essa hora não é a do jogo.

Vida que segue agora dentro da realidade alviverde. Série B é mais que obrigação. Paulo Nobre e seus asseclas tem por obrigação de discurso e de moral, criar engenharias para reforçar dignamente esse time para a série B e também para a Copa do Brasil, aproveitando a enorme marca que tem em mãos, a chance única que lhes foi dada para resgatar a dignidade de uma nação, hoje sim a verdadeira nação sofrida do planeta bola.

Se até aqui esse era o Palmeiras da superação, de agora em diante é o Palmeiras da obrigação. Voltou ao seu terreno, retornou a sua realidade. Que Paulo Nobre entenda essa brutal diferença.

 

DOS LAÇOS RENOVADOS. DO RESPEITO RECONQUISTADO

Relacionamento humano é algo que beira a insanidade. Ama-se a qualquer custo, na mesma medida em que se deixa de amar por alguma razão que muitas vezes não se sabe explicar.

Clube de futebol não se deixa de amar. Diferente dos laços humanos, o laço institucional se dá por alguma razão que foge a compreensão mais racional.

Como em toda história de amor, acontecem os rompimentos, as crises, mas nunca se desiste.

Há três semanas eram emboscadas, eram ovadas e copadas. Hoje é um laço e uma comunhão como há tempos não se via. Há tempos não se vivia.

Há três meses era a queda. Três meses depois é um gigante que se reergue. Ressurge de um casamento que vinha em crise, o mais pungente sentimento expressado em gritos e cantorias.

Refletido em campo na ilimitada doação de uma equipe limitada. Não tão limitada quanto vinha sendo decantada. Mas que vive mais de transpiração do que de inspiração.

Tivesse esse Palmeiras ao menos um diferente em meio aos tantos vigorosos e o brilhantismo da entrega poderia se dar também mediante da técnica.

Mas não se pode mais duvidar deste Palmeiras. Que se não era este um time de Libertadores, defende as cores de um clube que é muito de Libertadores.

Se não eram, hoje são. Tornaram-se, conquistaram o direito, conquistaram o respeito. Reconquistaram a confiança e a esperança que inglórios de um passado recente quase atiraram no esgoto.

E o Palmeiras segue sua vida na Libertadores. Renovado por sua linha e atacante de raça. Fortalecido e abraçado pela torcida que canta e vibra com este eterno Alviverde Imponente.

PALMEIRENSES 2×0 TIGRE

Há exatamente uma semana o Palmeiras sofria seu maior revés no ano, ameaçava voltar às trevas de suas crises eternas e entrava novamente em rota de colisão com a torcida.

Sete dias transcorridos e um enorme abraço coletivo aqueceu e empurrou o time. E da fragilidade técnica – que em certos momentos nem pareceu ser assim tão acentuada – foi extraído um ingrediente vital para arrancadas heróicas e necessárias: Raça.

Certamente não foi no número que se pode atingir de apaixonados, mas foi na vibração que a torcida alviverde reconduziu seu time ao caminho correto da empolgação por ser Palmeiras. E aqui não cabem análises frias sobre a tática adotada ou a falta de técnica refinada. Cabe a avaliação e a conclusão de que ontem tivemos Palmeiras em campo e nas arquibancadas do Pacaembu ou do “Porcoembu”, como alguns gostam de apelidar o estádio municipal.

Sinergia como há tempos não se via. Empolgação, aplicação tática e momentos de boa técnica como se sabe que é possível extrair dessa equipe. Ainda que dela não se possa cobrar muita coisa além disso.

O casamento está reatado. Este é o resultado deste Torcida e time do Palmeiras 2X0 Tigre da Argentina. E o Verdão vivo na Libertadores.

VERDÃO

———————————

A convocação do atacante Leandro para o melancólico amistoso da seleção de amarelo contra a fraquíssima Bolívia é algo a se comemorar em princípio, mas em longo prazo vai virar dor de cabeça.

Leandro, palmeirense confesso, tem seus direitos ligados ao Grêmio e atua no alviverde por empréstimo até o fim do ano. Em situações como está pede-se a prudência para que as partes estipulem um valor de compra a ser exercido pelo clube detentor do empréstimo ao seu final, caso haja interesse. Leandro é hoje o melhor atacante do time, artilheiro na temporada e já chegou à seleção da CBF.

Por alguma razão ou a mais completa falta dela, a direção do Palmeiras não se atentou que não há valor algum estipulado e ao final do empréstimo o Grêmio poderá pedir quanto achar que deve pelo jogador.

Não precisamos pensar muito no que irá acontecer em dezembro, sobretudo se Leandro mantiver o grande momento.

EM TESE…

Hoje o Palmeiras entra em campo para uma partida decisiva pela Libertadores. O jogo é contra o Tigre da Argentina, em tese o time mais fraco da chave. O que em tese deveria já ter garantido ao Palmeiras ao menos mais um pontinho quando o alviverde foi visitar os hermanos em sua terra natal.

Imaginem se futebol vivesse de tese, não é mesmo?

Mas digamos que vivesse. Ao olhar a lista de relacionados pelo técnico Gilson Kleina para o jogo de logo menos às 21:30, ainda que seja no Pacaembu, o que o amigo leitor me diria?

Vejamos:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Weldinho, Ayrton e Juninho
Zagueiros: Maurício Ramos, Marcos Vinicius e Luiz Gustavo
Volantes: Wendel, Márcio Araújo, Charles, Souza, João Denoni e Marcelo Oliveira
Meias: Ronny, Wesley, Tiago Real e Patrick Vieira
Atacantes: Caio, Vinícius e Emerson

Dos 21 nomes, 10 são da base. Ainda que se considere como vindos da base o goleiro Bruno, o volante/lateral Wendel e o volante Souza, que já são bem mais vividos que o resto da molecada.

Apesar de constar como tal, Wesley não é meia. Patrick Vieira é mais ponta que meia. Sobram Ronny e Tiago Real. Acredito que Kleina mandará a campo um time com cinco volantes e nenhum meia de ofício.

No ataque não dá nem pra especular muito que ser feito.

Na zaga Maurício Ramos virou a salvação da lavoura (reflita!), tendo em conta a fogueira em que estão sendo lançados os garotos Luiz Gustavo e Marcos Vinícius. De repente entrar com Charles fazendo essa função fosse uma possibilidade menos drástica.

Está fácil montar o time?

Voltando aqui com as nossas teses. Tudo leva a crer que será um jogo daqueles – duros de assistir. Mas o Tigre não é muita coisa melhor que o Guarani.

E que o Mirassol?

Ainda assim o Palmeiras joga em casa, tem muita tradição na competição e precisa da vitória.

Em tese, acredito que dê Palmeiras. Em tese…

kleina

PALMEIRAS: DAS DATAS E HISTÓRIAS, DIGNAS E INDIGNAS

A quarta-feira, 27 de março de 2013 será mais uma daquelas datas para o palmeirense não esquecer jamais.

Bem como aquele 19 de dezembro de 1920, quando ainda chamado de Palestra Itália, o Verdão conquistou o seu primeiro paulistão derrotando o Paulistano e entrou em campo com a seguinte escalação: Primo; Oscar e Bianco Spartaco Gambini; Valle, Picagli e Bertolini; Martinelli, Federici, Heitor Marcelino Domingues, Ministro e Matheus Forte.

Sem poder contar com Valdívia, Henrique, Souza, Vilson e Kleber, Gilson Kleina ganhou ainda um desfalque de última hora, quando o zagueiro Mauricio Ramos sentiu-se mal antes da partida e foi substituído pela aposta Marcos Vinicius, recém promovido da base e que fez às pressas a sua estréia entre os titulares.

Só que em 20 de setembro de 1942, na mais emblemática passagem da história do futebol brasileiro, o ainda Palestra Itália corria sério risco de desaparecer. Com o Brasil declarando guerra contra os países do eixo, iniciou-se uma perseguição descabida contra todo tipo de colônia que estivesse ligada àqueles países. Se em campo o Palestra Italia caminhava para mais um título, fora dele a pressão pelo seu fechamento e repasse de seu patrimônio – legalmente conquistado – para terceiros e interesseiros de plantão era cada vez mais latente.

Para evitar este verdadeiro ultraje, mudou-se então o nome de Palestra Italia para Palestra de São Paulo, mas dias depois veio então a nomenclatura pela qual a entidade tornou-se um colosso mundial: Sociedade Esportiva Palmeiras.

A campanha irretocável do Palestra deu ao agora Palmeiras a oportunidade de conquistar o título justamente contra o São Paulo, o maior interessado no fechamento e arrendamento das posses do antigo Palestra. Na entrada do gramado os jogadores do alviverde carregavam junto a bandeira do Brasil. Em campo o Palmeiras não deu margem para qualquer azar e com um 3X1 ainda no 1º tempo, forçou o São Paulo a abandonar a partida antes de seu término.

Nascia ali naquele dia a expressão “Arrancada Heróica”, onde o Palestra Itália morria líder e o Palmeiras nascia campeão. Campeão como nasceu para ser, amparado por toda a sua estirpe e carga histórica.  E o time que marcou essa passagem foi: Oberdan, Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Waldemar Fiúme, Viladoniga, Lima e Echevarrieta

Só que então a culpa pelo vexame diante do Mirassol é do técnico Gilson Kleina, apontam os teóricos do apocalipse alviverde.

Com o material humano que ele não tem em mãos, poderia ter feito o que? Talvez ter entrado com Ronny já desde o início para armar o time? Vá lá. Mas falamos do RONNY, não do Julinho Botelho

Era o 10 de janeiro de 1960, Palmeiras X Santos entraram em campo para a partida decisiva do Super Campeonato Paulista de 1959. Único time capaz de parar o Peixe do Rei Pelé, o Palmeiras fez por onde. Em uma partida épica, Pelé abriu o placar aos 14 minutos de jogo. Mas com gols do grande Julinho Botelho, aos 43 minutos, e de Romeiro, aos 3 da segunda etapa, o Verdão conquistou o título. E em campo estavam: Valdir de Moraes; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Américo Murolo, Romeiro e Nardo.

Numa fogueira sem precedentes, Marcos Vinicius sentiu a pressão e em seu 1º toque na bola marcou gol contra.

Dá para culpar o garoto? Não é nem justo.

Desguarnecido em sua retaguarda, o Palmeiras virou presa fácil para os contra-ataques do Mirassol. Veja bem – do MIRASSOL.

10 minutos depois o placar já mostrava 3X0 para os donos da casa. Então Kleina mandou o meia Ronny na vaga de Charles. A melhora foi significativa, tanto que…

Em 1974 o Palmeiras chegava a mais uma final de Paulistão. A missão, além de conquistar a taça, era prorrogar por mais uma temporada a agonia do arquirrival Corinthians, que já chegava ao 20º ano de fila.

Em uma partida carregada de tensão, Ronaldo foi o responsável por colocar a maior parte do Morumbi lotado em mais algumas temporadas de limbo. Gol isolado, comemoração alviverde que foi a campo com: Leão; Jair Gonçalves, Luís Pereira, Alfredo Mostarda, Zeca; Dudu, Ademir da Guia; Edu, Leivinha, Ronaldo, Nei.

… em poucos minutos o placar mostrava 3X2 e o Palmeiras melhor em campo.

Entretanto, na seqüência, Leomir acertou uma falta na gaveta de Fernando Prass. Indefensável. Como indefensável é imaginar que qualquer coisa que eu diga aqui possa livrar a pele de qualquer um em uma derrota contra um time que estava a somente dois pontos da zona de degola e que enfrentava, ainda que combalido e rebaixado nacionalmente, o maior campeão do século XX.

Um campeão que sofria o seu pior momento na história, com 17 anos de fila sem títulos, até aquela tarde fria em temperatura, mas tão quente em emoções. Tão cheia da mais pura carga de uma paixão irreprimível de seu torcedor, mas resguardada pelos anos sendo coadjuvante de tudo. No 12 de junho de 1993 dos dias dos namorados mais doce da vida de qualquer palmeirense. Mesmo daqueles que, como eu, ainda não tinha uma.

O adversário era novamente o maior rival. Mas com o aporte financeiro de uma multinacional, o time montado pelo Palmeiras expressou na diferença de gols o abismo que os separavam naquele momento da história.

Naqueles imemoriais 4X0 com gols de Zinho, Evair, Edilson e novamente Evair, no pênalti mais longo e comemorado desde que o mundo é mundo.  Aquele Palmeiras que nunca sai das retinas do alviverde: Sérgio, Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão, Roberto Carlos, César Sampaio, Daniel, Edílson Zinho, Edmundo, Evair.

Não se pode tirar a culpa pelo vexame das costas de ninguém. Mas realocá-la com todo o peso do mundo nas costas de Kleina é de uma covardia sem parâmetros. Uma covardia que, em vias de fato, passou a gerir o dia a dia do clube nos últimos anos. Covardia administrativa, covardia técnica, covardia tática. Covardia em voltar a ser o alviverde imponente. Covardia em ser Palmeiras. O que sabemos, não é fácil para ninguém. Mas quem já foi, deve sempre ser.

Como foram aqueles campeões brasileiros de 1993, que após vitórias por 1X0 e 3X0 contra o Vitória (BA), fizeram o Verdão campeão brasileiro 20 anos depois: Sérgio; Cláudio, CléberAntônio Carlos e Roberto CarlosCésar SampaioMazinhoEdílson e ZinhoEdmundo e Evair.

Como os também campeões brasileiros de 1994. Bicampeões, melhor dizendo. Contra o mesmo Corinthians que penou nas mãos do grande rival por tanto tempo. Nos 3X1 do primeiro jogo e no 1X1 que garantiu um título que veio sob a batuta de:  Velloso; Cláudio, Antônio CarlosCléber e Roberto CarlosCésar SampaioFlávio Conceição e MazinhoEdmundo, Evair e Rivaldo.

Não cabe a Gilson Kleina armar um esquadrão quando se tem um elenco pobre, sofrível, incompatível com o clube e as competições que irá enfrentar. Ainda assim ele armou um time que enfrentou de igual para igual o campeão da Libertadores e foi superior ao São Paulo e ao Santos.

É ele quem coloca a bola pra dentro do gol? Não, não é. Mas é em sua distribuição tática de peças de segunda linha que a bola chega em condições de balançar a rede adversária.

Ele que não conta, como contou Luxemburgo em 1996, com um time estelar. Quando no que se considera a maior campanha de um time desde a profissionalização do esporte Rei, o Palmeiras sagrou-se campeão Paulista com o famoso ataque dos 102 gols. Time que contava com: Velloso, Cafú, Sandro Blum, Cleber e Júnior; Amaral, Flávio Conceição, Djalminha e Rivaldo; Muller e Luizão.

Agora vão demitir o treinador e vão trazer quem? Mano Menezes? Dorival Junior? Pep Guardiola?

Nem Guardiola transforma esse amontoado de jogadores recém chegados, alguns com potencial, outros indignos de vestir a camisa alviverde, em algo parecido com um time do dia para noite.

Com Fernando Prass; Welder (Ayrton), Maurício Ramos, André Luiz e Juninho; Charles (Ronny), Márcio Araújo, Léo Gago (João Denoni) e Wesley; Leandro e Caio, nem Guardiola dá jeito.

A não ser que ofereçam a ele um time como aquele que em 16 de junho de 1999 deu ao clube a sua conquista mais sonhada. Que deu a Felipão, quando este ainda era um grande treinador, a oportunidade de virar uma das páginas mais bonitas dessa história tão recheada delas.

Na sofrida vitória por 2X1 contra o Deportivo Cali, que conduziu a decisão para as penalidades máximas. Na máxima condução de um ídolo a santo. Na máxima expressão de uma conquista que sua existência lhe confere direito. Nas mãos de São Marcos e nos pés de: Arce (Evair), Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Rogério, Alex (Euller) e Zinho; Paulo Nunes e Oséas.

 

No último grande suspiro de um Palmeiras que era muito Palmeiras.

Tivemos outras brisas de Palmeiras, mas nada que sustentasse a convicção trazida em seu hino. Nenhum time de verde que saiba bem a dureza do prélio. Nenhum que tenha transformado a lealdade em padrão.

E a culpa é do Kleina?

Palmeiras