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DEIXA ESSE NEGÓCIO DE COITADINHO PRA LÁ, PALMEIRAS.

Tenho asco de “coitadismo”. Do eterno prejudicado. Da eterna dificuldade. Da aceitação passiva ao açoite público.

É evidente que o Palmeiras está atrás de seus rivais na busca por reforços. Mais evidente ainda é o barulho que Santos, São Paulo e Corinthians estão fazendo com seus novos nomes.

Ao Palmeiras os noticiários reservam as faltas de Valdívia e a enfadonha eleição fora de hora – já deveria ter acontecido.

Do time campeão da Copa do Brasil e rebaixado no BR12, mais de 20 jogadores não continuarão suas trajetórias vestindo verde. E estes nomes já começam a fazer parte do imaginário impopular alviverde, já que não marcaram e não deixarão saudades. A limpa, como todos sempre pregaram, era mais do que necessária.

Por outro lado, dos que ficaram ao menos quatro teriam vaga garantida em qualquer clube do país. EM QUALQUER UM. E eles formam a espinha dorsal de um time em reconstrução. E é uma espinha dorsal de alta qualidade técnica. Dúvida?

Fernando Prass é tremendo goleiro. Henrique é um zagueiraço. Wesley é polivalente e detém qualidade para armar o time, recuar para 2º volante e auxiliar a ala. E Barcos é o melhor centroavante em atividade no país.

Discordam?

Da molecada da base, alguns já mostraram na reta final do BR 12 que mais do que corresponder tecnicamente, não tremem com o fardo alviverde. Patrick Vieira, Bruno Dybal, Luiz Gustavo e Vinicius podem e devem reabastecer as posições carentes com ganho extra em qualidade. E isso sem falar em Diego Souza, meia de grande habilidade, ambidestro e que é, pelo menos para mim, a grande pepita dessa safra.

Airton, de boa passagem pelo Coxa, terá que mostrar agora que consegue repetir as belas atuações no turbilhão palestrino.

Óbvio que algumas contratações de maior impacto precisam acontecer. Pode ser Riquelme, que cravou não voltar ao Boca sob hipótese alguma. Sobretudo para a Libertadores, ter um maestro de larga experiência será  extraordinário. Mas corre também o nome de Cleiton Xavier, que se vier chega para jogar.

O que falta mesmo a esse time é uma companhia qualificada ao argentino Barcos. E por que não um outro Hermano?

Não é de hoje que falo que Martinez, hoje no arquirrival Corinthians, mas desgastado com Tite e com dias contados no Parque São Jorge, é excelente jogador. E aqui afirmo sem medo – tem mais bola que qualquer outro atacante do multicampeão alvinegro.

A pedida para levar o gringo? Três milhões de dólares. Mesmo valor pago pelo Luan(?!?)

Certamente o Timão faria vistas grossas por fortalecer um rival de Libertadores e o maior rival histórico. Mas o simples fato de tentar, de fazer fumaça, já faria o barulho positivo que o Palmeiras precisa nesse momento.

Como dito no início: Detesto coitadismo e passividade ao açoite público.

O Palmeiras está atrás, mas não está morto. Não pode ser e se considerar carta fora de qualquer baralho.

FELIZ 2013 AOS POVOS DE TODAS AS CORES. TODO O 2013 A UM POVO TODO DE VERDE.

No mundo a moda é o verde.

Na vida o certo é ser verde.

Na política age corretamente quem investe no  verde.

Nas finanças sorri quem esbanja o verde.

Na pelota a tristeza é do povo de verde.

Que em 2013 o mundo percorra no caminho do verde. E que o Verde entre nos eixos corretos do seu mundo.

Que a vida em 2013 continue sendo multicolorida, mas que o verde não seja mais musgo, não seja mais amargo. Que seja um verde oliva, um verde esmeralda, um verde Palmeiras, com muitas palmeiras.

O mundo não acabou em 2012. Que então renasça em 2013 o mundo do Verde. Um mundo de verde. Um mundo ecologica, política e futebolisticamente correto.

Um mundo que precisa do preto, do vermelho, do amarelo e do azul, mas que se torna sem graça quando o Verde perde a sua cor.

Feliz 2013 aos amigos de todas as cores.

Todo o 2013 para vocês, irmãos e amigos de verde.

VAMOS DECIDIR, BARCOS!

Transformando em post uma consideração que fiz no Grupo de discussões do Ferozes FC no Facebook ( https://www.facebook.com/groups/410938200003/ )

Sobre a permanência de Hernán Barcos no Palmeiras, minha opinião é bem simples e não entra em méritos contratuais.

Ao contrário de alguns amigos que acreditam que o tom de seu discurso seja de despedida, eu não entendi da mesma forma a reclamação do Pirata referente as declarações de Arnaldo Tirone.  Eu acho sim, é que ele está amaciando a situação para ambos os lados, dessa forma quando tiver que decidir o que fazer não sairá queimado.
Barcos foi, disparado, o grande nome do Palmeiras no ano. Salvo Marcos Assunção e Henrique, cabem todos os méritos do que de bom aconteceu ao alviverde em 2012 ao centroavante. A chance dele se tornar um verdadeiro idolo na história do clube é enorme. Coisa que ele ainda não é. Mas poderá vir a ser, disputando e sendo o líder da renovada equipe na disputa da Libertadores, onde o Palmeiras tem sim que entrar para ser campeão. Além do Paulistão, da defesa do título da Copa do Brasil e então, nos 6 meses finais de 2013, conquistar de vez uma cadeira no panteão dos campeões heróis do clube, ao lado de Marcos, Ademir da Guia e outros.

Por outro lado, o argentino gente boa tem que ponderar a possibilidade de que com esse discurso “morde e assopra” ele corre o risco de seguir sua história na contramão de tudo isso que citei acima.

Palavras de alguns amigos palmeirenses com os quais toquei no assunto: “Já está enchendo o saco essa papagaiada toda”.

Termo que usei na ponderação de ontem no grupo do FFC.

Acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo é temerário ao atleta. A direção do clube é uma lástima mesmo, o Tirone é o Tirone e todo mundo sabe disso. Ele aprendeu a gostar do clube, como gosta de dizer, sabendo de tudo isso. Então que se decida logo, porque se existe um grupo de pessoas no qual a paciência esteja esgotada, sem dúvida é o do torcedor palmeirense. E baseado nisso, a chance dele se queimar é grande

O Palmeiras sempre foi o Palmeiras e o Barcos só é o Barcos da seleção porque joga no Palmeiras. O mundo sempre conheceu o Palmeiras e hoje o mundo conhece o Barcos por causa do Palmeiras. Devido ao seu talento e ao seu faro de gol apurado, óbvio. Mas o mesmo talento já passou por uma porção de clubes e por um outro campeão de LIbertadores e mesmo assim Barcos passou esse tempo todo sendo jogador lado B no cenário da pelota. Virou estrela agora. Virou referência do dia pra noite, mas também foi rebaixado junto.

Ninguém é capaz de dizer o que é certo ou errado na vida de outra pessoa. Mas está na hora de Barcos dar um basta ao discurso e ser mais objetivo. E se esse objetivo estiver alinhado com o de encarar a Libertadores com a camisa 9 do Palmeiras para ganhar e depois pensar na série B, tenho cá com meus botões que os 6 meses de duelos contra adversários “inferiores” não irão custar sua vaga no banco argentino.

Cuca fresca, hermano.