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ITÁLIA, HOLANDA E ARGENTINA RUMO AO BRASIL EM 2014

E não poderia ser diferente para alegria de todos os fãs do futebol: as seleções tradicionais e favoritas começam a atingir a qualificação para a Copa do Mundo do Brasil em 2014.

Classificados
Classificados

As duas datas FIFA sequenciais do calendário internacional do futebol foram utilizadas pelas federações continentais realizarem mais duas etapas no processo de apuramento dos qualificados para disputarem o Mundial.

Nesse ínterim, nunca é demais ressaltar o óbvio: datas FIFA foram criadas para que as seleções nacionais atuem e seleções nacionais utilizam-se de jogadores dos clubes. Algo que inviabiliza a atividade dos próprios. Traduzindo: no mundo coerente, em datas FIFA, seleções jogam e clubes não. Contudo, parece que o Brasil não aprendeu a lição.

Pelas eliminatórias da UEFA, Grupo B, a Itália confirmou nova vinda ao Brasil (após a Copa das Confederações) ao bater a Bulgária por 1×0 em Palermo com gol de Alberto Gilardino e, em seguida, derrotar de virada a República Tcheca por 2×1 no Juventus Stadium de Turim graças ao artilheiro Mario Balotelli.

Que venham toda a força e tradição da Azzurra tetracampeã, especialmente com a presença do showman Mario Balotelli, além da categoria de Andrea Pirlo.

Já a briga pela segunda posição, que dá direito a disputa de repescagem, está embolada entre Bulgária, Dinamarca, República Tcheca e Armênia.

No Grupo D, a Holanda não precisou fazer muito para fechar sua ida ao Brasil. Primeiramente, foi a Tallinn e empatou com a anfitriã Estônia em 2×2 com gols de Arjen Robben e Robin Van Persie. Na sequência, foi a Andorra para fazer apenas 2×0 na seleção local com gols do próprio Van Persie. A Laranja  fez 22 pontos e deixou a briga da repescagem para Hungria, Turquia e Romênia.

Outra seleção europeia que se aproxima do Brasil em 2014 e merece destaque é a Bélgica. A badalação não é exatamente por resultados fantásticos obtidos em Copas do Mundo, apesar de boas campanhas já realizadas, mas pela quantidade de jogadores importantes que militam em ligas nacionais de ponta como a English Premier League.

Escócia 0x2 Bélgica
Escócia 0x2 Bélgica

Na sua última partida pelas Eliminatórias, dia 6 de setembro pelo Grupo A, frente à Escócia em Glasgow, vitória por 2×0 com gols de Steven Defour do FC Porto e Kevin Mirallas do Everton FC. Além dos anotadores citados, não é possível esquecer de nomes como Daniel Van Buyten do FC Bayern, Toby Alderweireld do Atlético Madrid, Kevin de Bruyne do Chelsea FC, Marouane Fellaini do Manchester United FC e Vincent Kompany do Manchester City FC.

Outra super força, a Alemanha, ainda não se classificou matematicamente, mas segue firme no Grupo C na liderança com 22 pontos após receber a vizinha Áustria na Allianz Arena de Munique e aplicar tranqüilos 3×0 com gols de Miroslav Klose, Toni Kroos e Thomas Muller. A vaga da repescagem é disputada por Suécia, a própria Áustria e Irlanda, já com poucas chances.

No equilibrado Grupo E, a Suíça tomou as rédeas com 18 pontos e a Islândia é a grande surpresa na vice-liderança com 13. E exatamente as duas seleções se enfrentaram em Berna e os islandeses demonstraram força ao empatarem em 4×4 com os anfitriões. Na rodada seguinte, os suíços foram a Oslo em impuseram 2×0 sobre os noruegueses com gols do zagueiro do FC Basel, Fabian Schär. Já a Islândia recebeu a Albânia em Reykjavic em obteve novo bom resultado ao fazer 2×1. A Islândia vai deixando equipes mais fortes como Noruega e Eslovênia para trás por ora.

Suíça 4x4 Islândia. Islandeses em festa.
Suíça 4×4 Islândia. Islandeses em festa.

Problemas para Portugal no Grupo F. Após oito rodadas, a seleção do técnico Paulo Bento está com 17 pontos, um atrás da Rússia. Os portugueses foram a Belfast e necessitaram do talento de Cristiano Ronaldo, que com hat-trick, garantiu vitória por 2×4 de virada. Só que os russos jogaram duas vezes e venceram ambas as partidas (4×1 sobre o Luxemburgo e 3×1 sobre Israel). Agora Portugal pode ter que encarar a repescagem. Israel corre por fora.

No Grupo G, Bósnia e Grécia lutam pela vaga direta. Ambos estão com 19 pontos. A Eslováquia corre por fora com 12 pontos.

A Inglaterra corre risco no embolado Grupo H. Lidera com 16 pontos, mas tem Ucrânia e Montenegro com 15 e Polônia com 13. Ainda assim, o time de Roy Hodgson fez 4×0 na Moldávia em Wembley e conseguiu bom empate sem gols contra a concorrente Ucrânia em Kiev.

No Grupo I, a Espanha lidera com 14 pontos e uma partida a menos. A Roja foi a Helsinki e impôs placar de 0x2 sobre a Finlândia com gols de Jordí Alba e Álvaro Negredo. Resultado que ajudou a França que perdeu dois pontos na Geórgia ao empatar sem gols com a seleção local e depois vencer a Bielorrússia por 2×4 em Gomel. A Espanha deverá se classificar e a França deverá ser outra a encarar a repescagem.

Na América do Sul, a Argentina foi a Assunção e impôs vitória maiúscula sobre o Paraguai por 2×5 com dois gols de pênalti de Lionel Messi, além de Sergio Agüero, Angel di Maria e Maxi Rodriguez marcando. Os porteños atingiram 29 pontos na liderança da Eliminatória da CONMEBOL e garantiram-se para a Copa.

A Colômbia é a vice-líder com 26 pontos. Recebeu o Equador e fez 1×0 para, em seguida, ir a Montevidéu e perder por 2×0 para um ressurgido Uruguai que já havia vencido o Peru por 1×2 fora de casa. Agora, o time de Oscar Tabárez é o 5º colocado com 22 pontos na indefinida eliminatória sul-americana. A decepção é o Paraguai, lanterna e eliminado.

Na CONCACAF, o México é a grande decepção e corre sérios riscos. Na 7ª rodada, recebeu Honduras e perdeu incrivelmente por 1×2 em pleno Estádio Azteca da Cidade do México. Na sequência foi a Columbus e sofreu nova derrota, agora por 2×0, para os Estados Unidos do técnico Jürgen Klinsmann.

 México 1-2 Honduras
México 1-2 Honduras

Situação caótica que provocou a demissão do técnico José Manuel de la Torre. O novo treinador da Seleção El Tri é Victor Vucetich, ex-Monterrey. Vucetich terá que tirar o México da péssima 5ª posição na classificação com apenas 8 pontos. A Eliminatória é liderada pelos Estados Unidos com 16 pontos e a Costa Rica com 15.

Confira as classificações na Europa, América do Sul e América do Norte-Caribe:

 

Europa:

Grupo A:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Bélgica

22

8

7

1

0

15

2

13

91,7

2

Croácia

17

8

5

2

1

11

5

6

70,8

3

Sérvia

11

9

3

2

4

13

10

3

40,7

4

Escócia

8

9

2

2

5

6

12

-6

29,6

5

Macedônia

7

8

2

1

5

6

10

-4

29,2

6

País de Gales

6

8

2

0

6

7

19

-12

25,0

 

Grupo B:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Itália

20

8

6

2

0

15

5

10

83,3

2

Bulgária

13

8

3

4

1

13

6

7

54,2

3

Dinamarca

12

8

3

3

2

9

10

-1

50,0

4

Rep. Tcheca

9

8

2

3

3

8

8

0

37,5

5

Armênia

9

8

3

0

5

8

10

-2

37,5

6

Malta

3

8

1

0

7

4

18

-14

12,5

 

Grupo C:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Alemanha

22

8

7

1

0

28

7

21

91,7

2

Suécia

17

8

5

2

1

14

8

6

70,8

3

Áustria

14

8

4

2

2

16

8

8

58,3

4

Irlanda

11

8

3

2

3

13

13

0

45,8

5

Cazaquistão

4

8

1

1

6

4

17

-13

16,7

6

Ilhas Faroe

0

8

0

0

8

3

25

-22

0,0

 

Grupo D:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Holanda

22

8

7

1

0

24

4

20

91,7

2

Hungria

14

8

4

2

2

18

12

6

58,3

3

Turquia

13

8

4

1

3

14

7

7

54,2

4

Romênia

13

8

4

1

3

13

12

1

54,2

5

Estônia

7

8

2

1

5

6

16

-10

29,2

6

Andorra

0

8

0

0

8

0

24

-24

0,0

 

Grupo E:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Suíça

18

8

5

3

0

14

5

9

75,0

2

Islândia

13

8

4

1

3

14

14

0

54,2

3

Eslovênia

12

8

4

0

4

11

10

1

50,0

4

Noruega

11

8

3

2

3

9

9

0

45,8

5

Albânia

10

8

3

1

4

8

9

-1

41,7

6

Chipre

4

8

1

1

6

4

13

-9

16,7

 

Grupo F:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Rússia

18

8

6

0

2

15

4

11

75,0

2

Portugal

17

8

5

2

1

16

8

8

70,8

3

Israel

12

8

3

3

2

17

12

5

50,0

4

Irlanda do Norte

6

8

1

3

4

8

14

-6

25,0

5

Luxemburgo

6

8

1

3

4

7

19

-12

25,0

6

Azerbaijão

5

8

0

5

3

4

10

-6

20,8

 

Grupo G:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Bósnia-Herzegóvina

19

8

6

1

1

25

5

20

79,2

2

Grécia

19

8

6

1

1

9

4

5

79,2

3

Eslováquia

12

8

3

3

2

9

7

2

50,0

4

Lituânia

8

8

2

2

4

7

10

-3

33,3

5

Letônia

7

8

2

1

5

8

16

-8

29,2

6

Liechtenstein

2

8

0

2

6

3

19

-16

8,3

 

Grupo H:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Inglaterra

16

8

4

4

0

25

3

22

66,7

2

Ucrânia

15

8

4

3

1

19

4

15

62,5

3

Montenegro

15

8

4

3

1

15

8

7

62,5

4

Polônia

13

8

3

4

1

18

9

9

54,2

5

Moldova

5

8

1

2

5

4

15

-11

20,8

6

San Marino

0

8

0

0

8

1

43

-42

0,0

 

Grupo I:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Espanha

14

6

4

2

0

10

2

8

77,8

2

França

14

7

4

2

1

12

6

6

66,7

3

Finlândia

9

7

2

3

2

5

6

-1

42,9

4

Geórgia

5

7

1

2

4

3

8

-5

23,8

5

Belarus

4

7

1

1

5

6

14

-8

19,1

 

 

América do Sul:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Argentina

29

14

8

5

1

30

11

19

69,1

2

Colômbia

26

14

8

2

4

22

9

13

61,9

3

Chile

24

14

8

0

6

24

21

3

57,1

4

Equador

22

14

6

4

4

18

14

4

52,4

5

Uruguai

22

14

6

4

4

22

22

0

52,4

6

Venezuela

19

15

5

4

6

13

19

-6

42,2

7

Peru

14

14

4

2

8

15

22

-7

33,3

8

Bolívia

11

15

2

5

8

16

29

-13

24,4

9

Paraguai

11

14

3

2

9

15

28

-13

26,2

 

 

América do Norte-Central e Caribe:

CLASSIFICAÇÃO

PG

J

V

E

D

GP

GC

S

%

1

Estados Unidos

16

8

5

1

2

10

6

4

66,7

2

Costa Rica

15

8

4

3

1

11

5

6

62,5

3

Honduras

11

8

3

2

3

10

10

0

45,8

4

Panamá

8

8

1

5

2

7

9

-2

33,3

5

México

8

8

1

5

2

4

6

-2

33,3

6

Jamaica

4

8

0

4

4

3

9

-6

16,7

 

Em verde = classificados para a Copa do Mundo

Em amarelo = repescagem contra a Nova Zelândia

HINOS DE IMPACTO

 

França x EUA no Stade de France

Mais duas datas FIFA tiveram início nesta quinta-feira mundo afora e as seleções nacionais partiram para nova série de amistosos.

 Apesar de repetitiva, a coluna insiste: no mundo civilizado, datas FIFA, além de significar aquele momento das seleções nacionais entrarem em campo, apresentam como condição para sua realização a parada total das atividades clubísticas, bem como seus campeonatos.

 Claro, no mundo civilizado.

 E eis que a data FIFA corrente começou justamente com aquele que não a respeita: sim, claro, o time da CBF.

 O escrete da gloriosa confederação foi a Libreville enfrentar a seleção anfitriã do Gabão e venceu por 2×0 em gramado ruim e sob chuva.

 

Loïc Remy ilumina a noite de Paris

Já no Stade de France de Paris, a seleção francesa do técnico Laurent Blanc enfrentou os Estados Unidos do treinador alemão Jürgen Klinsmann.

 A julgar pelos 45 minutos iniciais da partida, o melhor momento, até então, ficou mesmo para a execução dos hinos nacionais americano e francês, sempre impactantes e motivacionais para seus respectivos cidadãos. Tudo isso adicionado pelo minuto de silêncio concedido em memória dos veteranos de guerra de ambos os países. Agora, jogo mesmo…quase nada, exceção feita à conclusão de letra de Franck Ribery fora do alvo após cobrança de escanteio.

 Para os 45 minutos finais, os franceses vieram mais decididos a liquidar a fatura.

 E conseguiram com gol de Loïc Remy aos 28 minutos.

 Outras incríveis oportunidades foram desperdiçadas pelos franceses. Algumas graças às intervenções do goleiro Tim Howard do Everton e outras devido à má pontaria anfitriã.

 No final, 1×0 para a França, que mostra futebol feio mas consistente nas mãos de Laurent Blanc. Para quem já teve Zinedine Zidane na linha de frente é muito pouco, sem dúvida. Por outro lado, quem viu e não esqueceu o papelão de 2010 na África do Sul não pode se dar por insatisfeito. Blanc continua bem no trabalho de reconstrução da França.

 

Jürgen Klinsmann: sem sonho americano por ora

Já na seleção estadunidense, os maiores paradoxos. Os caras pareciam ter alcançado certo nível de maturidade e competitividade na mesma Copa da África do Sul ao alcançar as quartas-de-final do evento. Sucesso que chamou a atenção da galera na América, sempre reticente com o “soccer”. Agora, parece m ter regredido alguns anos. O time até que vai bem defensivamente na era Klinsmann, mas inexiste no ataque. Ou seja, não incomoda ninguém. Foi o quarto revés por 1×0 nos tempos do comando do alemão.

 Quem disse que seria fácil conquistar a América, Jürgen Klinsmann?

 Já a Itália foi a Wroclaw (ou Breslávia, em português) para enfrentar os poloneses donos da casa.

 Com gols de Mario Balotelli e Giampaolo Pazzini, a Itália fez 2×0 mostrando o bom trabalho do técnico Cesare Prandelli, que tem encarado bem o emprego sempre complicado de treinador da “azzurra”. De quebra, houve pênalti defendido por Gianluigi Buffon.

 A Ucrânia recebeu a forte Alemanha em Kiev e conseguiu o empate por 3×3.

 De positivo para os alemães foi o poder de reação. A equipe de Joachim Low perdia por 2×0 aos 36 minutos de jogo e por 3×1 aos 20 do 2º tempo. Buscou o empate. 3×3 no final.

 A Holanda decepcionou ao receber a Suíça no Amsterdam Arena e não sair do 0x0.

 E no clássico nórdico, a Dinamarca recebeu a Suécia e fez 2×0, mesmo com Zlatan Ibrahimovic em campo do lado sueco.

 Os amistosos continuam hoje.

 E já que o Black Sabbath acaba de anunciar em Los Angeles novos álbum e tour com a formação original, nada melhor que encerrar com o clássico dos clássicos. “Paranoid” ao vivo em vídeo original dos anos 70. A essência do hard rock!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=NZyVZFJGX5g[/youtube]

ALEMANHA E ITÁLIA: OS MELHORES NO DIA DE AMISTOSOS DE SELEÇÕES

Itália e Espanha perfilados para os hinos nacionais

É aquela velha história, semana reservada para a tal data FIFA é sinal de jogos entre seleções nacionais. O que também significaria que os clubes deveriam recolher suas armas nesse meio tempo. Deveria ser assim sempre, mas a coisa fica restrita somente ao mundo civilizado. Quando vão entender aqui pelo nosso lado do planeta que data FIFA é “somente” para seleções?

 Enfim, falando de seleções nacionais em campo, as principais partidas envolveram alguns campeões do mundo em ação. Outros times do primeiro escalão deveriam ter jogado também, mas fatores extra campo impediram a exibição. Direto ao ponto: o jogo entre Inglaterra e Holanda foi cancelado devido aos distúrbios urbanos em massa que têm assolado a terra da rainha.

 Nas partidas que rolaram, os destaques ficaram para Itália x Espanha, Alemanha x Brasil e França x Chile. Então vamos a eles.

 Itália 2×1 Espanha

 No confronto latino-europeu de Bari, a equipe do técnico Cesare Prandelli buscava afirmação no complicado cargo de técnico da Azzurra em amistoso contra os campeões do mundo em casa.

Fernando Torres em disputa de bola

E a Itália começou avassaladora no 1º tempo. Dominando a partida, Riccardo Montolivo abriu o placar após receber de Domenico Criscito e encobrir Iker Casillas logo aos 11 minutos.

 A Espanha empataria aos 37 minutos graças a pênalti cobrado por Xabi Alonso após lance duvidoso na área italiana.

 Vicente Del Bosque conseguiu arrumar parcialmente a Espanha na 2ª etapa. Muito por causa da entrada de Thiago Alcântara que tem se destacado nas seleções espanholas de base.

 Com os espanhóis melhores, Prandelli coloca em campo Mario Balotelli, ajudando a equilibrar as ações.

 A Espanha ainda perderia mais duas oportunidades e sofreria o castigo em chute de Alberto Aquilani, também posto em campo no 2º tempo, que foi desviado em Raúl Albiol tirando as chances de defesa de Victor Váldez.

 

Italianos comemoram gol da vitória

Vitória italiana que valeu pela exibição do 1º tempo. Importante para Prandelli que contou com boas atuações dos “bad boys” italianos Antonio Cassano e Mario Balotelli.

 Para os espanhóis, somente prejuízo. É mais um revés dos campeões do mundo no pós copa contra mais um adversário de peso após derrotas para Argentina e Portugal. E não fica por aí, Gerard Piqué, Andoni Iraola saíram contundidos e Fernando Torres, que havia saído por sentir problemas auditivos, teve diagnosticado um pequeno choque cerebral. Mais um amistoso para a Espanha esquecer.

 

 

 

Alemanha 3×2 Time da CBF

 Mais uma vez Stuttgart foi palco de amistoso entre Alemanha e o time da CBF. A diferença é que em outros carnavais, como no amistoso de 1981 vencido pelos brasileiros por 2 a 1, tínhamos em campo o Brasil, a Seleção Brasileira ao invés do tal time da CBF.

Mario Götze: novo ídolo alemão

 

 E o time do técnico “adepto da dieta metabólica a custo zero” Joachim Low  impôs seu ritmo sobre os brasileiros aliando juventude e entrosamento.

 Com jogo coletivo superior, os alemães iniciaram perdendo oportunidades e exigindo defesas de Júlio César.

 Mano Menezes optou por jogar com mais cautela defensiva e depositar esperanças nos contra-ataques que funcionaram algumas vezes, mas insuficiente para golpear os donos da casa.

Neymar Jr. Mesmo doente fez o seu

No 2º tempo, os brasileiros tiveram mais combatividade no início e conseguiram por algum tempo o almejado equilíbrio. Puxando os contra-ataques, Alexandre Pato quase abriu o placar. Doce ilusão brasileira. Tudo iria por água abaixo com o pênalti de Lúcio sobre Mario Götze e o gol de Bastian Schweinsteiger.

 Daí em diante os brasileiros se perderam em campo e a Alemanha manteve o restante do jogo sob controle. Götze ampliaria 6 minutos após o primeiro gol. Robinho diminuiria em pênalti duvidoso, mas os alemães trataram que acabar com qualquer empolgação adversária com o terceiro gol de Andre Schürrle após falha do xará André Santos e roubada de bola de Schweinsteiger.

 No apagar das luzes, Neymar, enfermo, faria o segundo gol do Brasil em chute forte colocado.

 Grande atuação de conjunto da Alemanha com jovens valores individuais exibindo talento. Destaque para Mario Götze do Borussia Dortmund que fez a torcida não sentir a não convocação de Mesut Özil do Real Madrid.

 Pelo lado brasileiro, problemas para Mano Menezes que começa a ter o trabalho questionado devido aos resultados adversos contra as seleções mais fortes. A seu favor está justamente o fato de enfrentar as grandes seleções, ao contrário de outros tempos quando o time da CBF jogava contra equipes inexpressivas. A queda de produção de Paulo Henrique Ganso influi. Esperava-se mais do jogador do Santos FC. André Santos parece ter encerrado seu ciclo de prestação de serviços para a CBF e, seguramente a partir de agora, aquele velho clamor popular, nem sempre sábio, começará a urrar pelo nome de Ronaldinho Gaúcho.

 Amistoso de hoje à parte, nada melhor que rever os 2 a 1 da “Seleção Brasileira” (naqueles tempos sim, Seleção Brasileira!) contra a Alemanha Ocidental na mesma Stuttgart em 1981.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=4GHokhRT4xk[/youtube] 

 França 1×1 Chile

Os fãs de Montpellier lotaram o Stade de La Mosson para prestigiar o time de Laurent Blanc contra o Chile que buscava esquecer a eliminação na Copa América na Argentina.

Valdivia entre três franceses

 

 A França teve todas as chances de definir a partida, mas graças a combinação de falta de sorte, incompetência e erros de arbitragem, cedeu o empate aos chilenos.

 Loïc Remy abriu o placar aos 20 minutos ao cabecear com perfeição bola cruzada por Karim Benzema. 1 a 0 França.

 Poderia ter sido 2 a 0 se o auxiliar não tivesse anulado gol de Kevin Gameiro após interpretar participação de Remy em posição fora de jogo.

 Claudio Borghi armou o Chile com preocupações defensivas. Claudio Bravo parou investidas de Benzema. Na frente, o grande nome era o jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, que armava as jogadas.

 O empate veio aos 31 minutos do 2º tempo com Nicolás Córdova após receber passe de Alexis Sanchez.

 Bom teste para o técnico Laurent Blanc e sua França que, apesar de não ter sabido vencer, enfrentou um Chile que figura apenas entre as forças médias das seleções, mas que, bem postado, forçou os anfitriões a jogarem contra razoável retranca, tendo que lidar com o perigoso Valdivia à frente.

Outros amistosos

 Entre emocionantes amistosos como Azerbaijão x Macedônia ou China x Jamaica, vale ressaltar alguns duelos de relevância para hegemonias regionais ou então goleadas sonoras aplicadas mundo afora.

 Começando pela goleada, Portugal fez 5 a 0 em Luxemburgo no Algarve com gol de Cristiano Ronaldo e dois deles de Hugo Almeida.

 Em Genebra, Costa do Marfim e Israel fizeram jogo disputado com vitória dos africanos por 4 a 3.

 Na Ásia, o time do Japão, talvez inspirado pela conquista da Copa do Mundo pelo time feminino, fez 3 a 0 no grande rival local, a Coreia do Sul em partida disputada em Sapporo.

 Ainda na sessão “3 a 0: o placar clássico”, a Noruega recebeu a República Tcheca e classicamente venceu. Um pouco de alento ao país nórdico abalado por tragédias recentemente.

 E, na carona da sessão “rivalidade e hegemonia local”, Estados Unidos e México reeditaram a final da Copa Ouro da CONCACAF na Filadélfia. A estreia do alemão Jürgen Klinsmann como técnico estadunidense foi marcada pelo empate de 1 a 1 entre os rivais da América do Norte. Confira os gols com especial atenção à narração altamente emocional do locutor.

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