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DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA CONTINENTAL

Sensações em suas ligas nacionais, Arsenal e Atlético Madrid vencem seus jogos na abertura da 2ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League e mostram que são fortes também na Europa.

 

 

Arsenal e Atlético Madrid: sensações na Europa
Arsenal e Atlético Madrid: sensações na Europa

GRUPO E

 

Steua Bucareste 0x4 Chelsea

Bucareste, Romênia

José Mourinho obtém sua primeira vitória continental após retorno ao Chelsea.

Ramires marcou duas vezes em Bucareste
Ramires marcou duas vezes em Bucareste

Ramires marcou duas vezes e Andre Schürrle saiu de campo como o melhor da partida.

Com o resultado, o Chelsea recupera-se do péssimo início na UCL quando perdera para o Basel em casa .

 

Basel 0x1 Schalke 04

Basileia, Suíça

O Basel estava empolgado com o começo promissor sobre o Chelsea na rodada anterior e foi a campo com o moral elevado, mas foi surpreendido pelo Schalke 04.

É bem verdade que os suíços perderam diversas oportunidades, especialmente com Marco Stretter.

A vitória dos visitantes se deu graças às grandes atuações de Julian Draxler (autor do gol aos 9 minutos do 2º tempo) à frente e Benedikt Höwedes na defesa, além do reforçado meio-campo reforçado pelo ex-milanista Kevin Prince Boateng.

 

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 FC Schalke 04

2

2

0

0

4

0

4

6

 Chelsea FC

2

1

0

1

5

2

3

3

 FC Basel 1893

2

1

0

1

2

2

0

3

 FC Steaua Bucureşti

2

0

0

2

0

7

-7

0

 

 

GRUPO F

 

Borussia Dortmund 3×0 Olympique Marseille

Dortmund, Alemanha

O polonês Robert Lewandowski conduz o Dortmund a tranquila vitória sobre o Marseille no Signal Iduna Park ao marcar duas vezes perante sua torcida.

No final, o atacante ainda leva cartão vermelho. Jornada marcante de Lewandowski.

Borussia Dortmund 3-0 Olympique Marseille
Borussia Dortmund 3-0 Olympique Marseille

Destaques para as atuações de Marco Reus, Kevin Grosskreutz e Pierre Emerick Aubameyang.

 

Arsenal 2×0 Napoli

Londres, Inglaterra

Na partida mais aguardada do dia, os ótimos Arsenal e Napoli se enfrentaram para 60 mil fãs em Londres.

Se Aaron Ramsey, que teve bela atuação novamente, havia sido protagonista no último final de semana, desta vez as honras do espetáculo ficaram por conta de Mesut Özil, verdadeiro maestro Gunner e autor de belíssimo gol logo aos 8 minutos de jogo. Tudo isso sem mencionar participação fundamental no segundo gol anotado por Olivier Giroud.

Grande presente para o aniversário de 17 anos de comando técnico de Arsene Wenger no Arsenal.

Já a boa equipe do Napoli mostrou ter sentido o peso de jogar em Londres, além da ausência de Gonzalo Higuaín. Algo que o treinador Rafael Benítez tratou de minimizar ao afirmar que os primeiros 20 minutos da equipe campagnola foram para esquecer.

 

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

Arsenal FC

2

2

0

0

4

1

3

6

Borussia Dortmund

2

1

0

1

4

2

2

3

SSC Napoli

2

1

0

1

2

3

-1

3

Olympique de Marseille

2

0

0

2

1

5

-4

0

 

 

GRUPO G

 

Zenit 0x0 Austria Viena

São Petersburgo, Rússia

Em jogo apagado, apenas Hulk conseguiu ameaçar o gol de Heinz Lindner, mas sem êxito.

Empate que compromete as pretensões russas de classificação.

 

Porto 1×2 Atlético Madrid

Porto, Portugal

 

Reclamação portuguesa no segundo gol do Atlético: fora de jogo?
Reclamação portuguesa no segundo gol do Atlético: fora de jogo?

O Atleti de Diego Simeone mostra força também na Europa ao vencer o Porto como visitante e de virada.

O forte sistema defensivo da equipe madrilenha veio para ficar e o Porto teve sérias dificuldades para superá-lo, exceto pelo gol de Javi Martinez aos 16 minutos.

O 2º tempo mostrou um Atlético mais determinado e o empate chegou aos 58 minutos com gol do uruguaio Diego Godín.

No final, o Atlético ainda demonstrou o quanto tem trabalhado ao marcar após jogada ensaiada nascida de cobrança de falta. Lance que enganou a defesa portista e teve conclusão bem sucedida de Arda Turán.

Grande vitória dos espanhóis.

No Porto, o técnico Paulo Fonseca declarou ter achado o resultado injusto.

 

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 Club Atlético de Madrid

2

2

0

0

5

2

3

6

 FC Porto

2

1

0

1

2

2

0

3

 FC Zenit

2

0

1

1

1

3

-2

1

 FK Austria Wien

2

0

1

1

0

1

-1

1

 

 

GRUPO H

 

Ajax 1×1 Milan

Amsterdã, Holanda

Mario balotelli marca de pênalti aos 94 minutos e manda torcida do Ajax se calar
Mario balotelli marca de pênalti aos 94 minutos e manda torcida do Ajax se calar

Dois gols tardios determinaram o empate em Amsterdã entre Ajax e Milan.

O Ajax começou dominando a partida. Daley Blind e Kolbeinn Sigthórsson perderam suas chances.

O Milan tinha dificuldades em manter a posse de bola e Viktor Fischer e Niklas Moisander também testaram Christian Abbiati.

Os italianos criaram suas chances somente no desenrolar na 2ª etapa com Riccardo Montolivo e Mario Balotelli, apagado na partida até então.

O gol do Ajax sairia aos 90 minutos com Stefano Denswil e, assim, tudo parecia definido a favor dos anfitriões.

Mas Mario Balotelli empatou o jogo aos 94 minutos em cobrança de penalidade.

Enquanto Frank De Boer tem uma equipe muito jovem em mãos dentro de um contexto de mercado onde a Holanda não consegue mais reter seus craques no país, o Milan possui grupo limitado para maiores pretensões.

 

Celtic 0x1 Barcelona

Glasgow, Escócia

Polêmica no Celtic Park de Glasgow que teve estopim em lance de expulsão do meia Scott Brown após falta em Neymar Jr.

Fábregas marca de cabeça em Glasgow
Fábregas marca de cabeça em Glasgow

Sem Lionel Messi, Gerardo Martino lançou Cesc Fábregas ao lado de Andres Iniesta, Xavi Hernández, Pedro Rodríguez e o próprio Neymar Jr.

O ex-santista recebeu muitas faltas ao chamar o drible e, em uma delas, Brown foi expulso ao, supostamente, agredir o adversário enquanto estava caído. A partir da expulsão, a torcida local passou a marcar o brasileiro através de vaias.

O gol da vitória saiu dos pés do próprio Neymar Jr. que lançou Alex Sanchez. O chileno efetuou cruzamento para Fábregas concluir de cabeça.

O Barcelona, mesmo sem Messi, é líder isolado do grupo.

 

Classificação:

Clubes

J

V

E

D

GM

GS

DG

Pts

 FC Barcelona

2

2

0

0

5

0

5

6

 AC Milan

2

1

1

0

3

1

2

4

 AFC Ajax

2

0

1

1

1

5

-4

1

 Celtic FC

2

0

0

2

0

3

-3

0

ENTRE CLÁSSICOS E POLÍTICA

Super clássico Barça-Madrid encerra com chave de ouro semana agitada e repleta de fatos de relevância política mundo afora.

Cores da Catalunha preenchem todos os aneis do Estádio Camp Nou

Tudo começou na América. Sim, os Estados Unidos realizaram seu primeiro e tradicional debate presidencial com chocante vitória do candidato republicano, Mitt Romney, a ocupar a Casa Branca nos próximos quatro anos. Surpresa, pois, após gafes públicas cometidas pelo postulante oposicionista, a reeleição do Presidente Barack Obama parecia favas contadas. Ledo engano. Obama saiu-se mal, sem ação frente ao desenvolto ex-governador de Massachussets. Agora, terá que suar para reverter o quadro a favor dos Democratas.

Mas, o prato principal estava reservado para o domingo.

Sem mencionar as eleições municipais brasileiras, a Venezuela reelege o controvertido Hugo Chávez para novo mandato presidencial ao conquistar mais de 54% dos votos e derrotar o adversário no pleito, Henrique Capriles. São 14 anos de chavismo bolivariano que poderão se converter em 19 no país sul americano.

A favor, contrário ou indiferente a qualquer das vertentes políticas nesses países, o prato principal de engajamento (seja isso positivo ou negativo) viria de Barcelona.

Sim, de Barcelona, já que, apesar de não ter havido qualquer processo eleitoral por lá na semana que passou, mais uma vez o futebol foi utilizado como ferramenta de protesto para que o mundo tomasse conhecimento dos sentimentos do povo local, os catalães.

Tudo mundo simples, porém ruidoso e visível.

Em mais um Superclásico, desta vez válido pela 7ª rodada da Liga, Barcelona e Real Madrid enfrentaram-se no Estádio Camp Nou de Barcelona. O público não poderia ser outro além dos cerca de 95 mil pessoas.

Até aí, tudo dentro da normalidade de um Barça-Madrid.

Quando os expectadores presentes exibem gigantesco mosaico formando a bandeira da Catalunha no momento da entrada das equipes em campo.

Era o início da mais nova sequência de protestos catalães contra Madri e a Espanha. Clamores de independência que ecoavam pelo estádio e transmitidos para o mundo.

Para reforçar o protesto, antes que os gols surgissem, exatamente aos 17 minutos e 14 segundos de jogo, grito em uníssono de independência surgia no Camp Nou.

O porquê dos exatos 17:14? Referência histórica a algo não esquecido pelos catalães: a Guerra de Sucessão.

A grosso modo, em 1700, o Rei Carlos II da Espanha falecia não deixando herdeiros. Vacância de trono assumida pelo francês Felipe de Anjou (Felipe V), neto do Rei Luís XIV da França. Era o fim da dinastia dos Habsburgos na Espanha e o advento dos Bourbons.

O francês Felipe Anjou que se tornou o Rei Felipe V da Espanha

Tudo estava bem com Felipe no comando ao decidir-se por respeitar os foros locais de administração, algo que desagradava outros reinos europeus.

Era o começo da Guerra de Sucessão em 1702.

Para complicar o quadro, em 1704, outro Carlos, de Habsburgo, invade a península ibérica reivindicando o trono. Confusão política que duraria por alguns anos.

Quando Felipe V reconquista Valência, tirando-lhe autonomia, os catalães revoltam-se.

Em 1713, é assinada a Paz de Utrecht, armistício que confirmaria Felipe V como rei e traria prejuízos territoriais para a Espanha tais como a perda de suas possessões europeias (Flandres, Nápoles, Sardenha e Milão). Em compensação, Madri não queria perder suas terras ibéricas. Aragão e Catalunha foram dominadas, exceto a cidade de Barcelona, que resistiu até 1714 graças às classes populares.

Orgulho, cultura e conscientização política que levaram os torcedores do Barcelona à manifestação dos 17 minutos e 14 segundos.

Contudo, qualidades louváveis à parte, o que os catalães querem é independência total e absoluta da sua região perante Madri. Mas, seria tal ato o mais coerente nos dias atuais de sombria crise europeia?

Por um lado, a Catalunha é a Região Autônoma mais próspera da Espanha. A população local sabe bem disso e utiliza-se do argumento a seu favor. Entretanto, a abastada Catalunha pediu socorro financeiro ao governo central de Madri recentemente, fragilizada pela crise financeira da Eurozona.

Voltando ao futebol, o que sobraria de uma Catalunha absolutamente independente? Se a Liga Espanhola já é considerada um campeonato disputado por duas equipes com condições de vencer, quiçá uma Liga Catalã. Tudo isso, sem mencionar a rivalidade Real Madrid-Barcelona que ficaria reduzida a esporádicos confrontos de Champions League.

Se, por um lado, todos possuem pleno direito à autodeterminação, como seria o desmembramento, sobretudo no âmbito desportivo?

A propósito, o parlamento catalão votou a favor da realização de referendo de autodeterminação. Madri já disse que vetará a iniciativa. A confusão política permanecerá pelos lados do Reino de Espanha.

Voltando aos 17 minutos e 14 segundos, seriam necessários mais 5 minutos de jogo para que Cristiano Ronaldo abrisse o placar.

Sem utilizar-se de lugar comum midiático mais manjado que chuva em Ubatuba nos feriados, Lionel Messi viraria o placar para o Barça e Cristiano Ronaldo voltaria a empatar, polarizando o duelo entre os dois ídolos.

Cristiano Ronaldo e Lionel Messi

Os 2×2 de Barcelona refletem a redução do abismo técnico outrora existente entre ambas as equipes, além de expor um Barcelona mais fixo, consequentemente mais previsível para as marcações adversárias. Por outro lado, é a certeza da competência técnica de José Mourinho na armação de suas equipes, ainda que este Madrid tenha-se revelado por vezes muito dependente de Cristiano Ronaldo.

De quebra, a favor de Tito Vilanova contam as ausências de Gerard Piqué e Carles Puyol, forçando-o a preparar a equipe para jogar com três zagueiros. Ademais, no Madrid, Ricardo Kaká, prestes a retornar à Seleção Brasileira, entrou no 2º tempo e começa a ameaçar de participar dos jogos de maior envergadura na Europa.

Atenções voltadas para Barcelona e o Superclásico, mas o restante da rodada também se desenrolou no final da semana.

Sem dúvida, o segundo principal jogo da 7ª rodada ficou por conta de Atlético Madrid e Málaga no Estádio Vicente Calderón de Madri. Basta lembrar que um é o campeão da Liga Europa e outro lidera seu grupo na Champions League.

Radamel Falcao García abriu o placar logo aos 5 minutos de jogo. O ótimo Málaga empatou com o experiente Roque Santa Cruz aos 35 minutos, mas erro defensivo do time do técnico Manuel Pellegrini custou o empate em Madri. Welington marcou contra aos 44 minutos do 2º tempo. Mais um sucesso para o Atlético Madrid do treinador Diego Simeone que agora alcança o Barcelona em pontos ganhos com 19 pontos e abrindo 5 pontos do próprio Málaga, terceiro colocado.

Resultados e classificação:

Celta 2×0 Sevilla

Rayo Vallecano 2×1 Deportivo La Coruña

Zaragoza 0x1 Getafe

Valladolid 1×1 Espanyol

Betis 2×0 Real Sociedad

Levante 1×0 Valencia

Mallorca 1×2 Granada

Athletic Bilbao 1×0 Osasuna

Barcelona 2×2 Real Madrid

Atlético Madrid 2×1 Málaga

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Barcelona   19 7 6 1 0 19 7 12 90
2   At. Madrid   19 7 6 1 0 18 8 10 90
3   Málaga   14 7 4 2 1 11 4 7 66
4   Betis   12 7 4 0 3 12 13 -1 57
5   Real Madrid   11 7 3 2 2 14 7 7 52
6   Mallorca   11 7 3 2 2 8 6 2 52
7   Sevilla   11 7 3 2 2 8 7 1 52
8   Valladolid   10 7 3 1 3 11 7 4 47
9   Getafe   10 7 3 1 3 8 10 -2 47
10   Rayo Vallecano   10 7 3 1 3 9 14 -5 47
11   Levante   10 7 3 1 3 8 13 -5 47
12   Celta de Vigo   9 7 3 0 4 9 8 1 42
13   Real Sociedad   9 7 3 0 4 8 11 -3 42
14   Valencia   8 7 2 2 3 8 9 -1 38
15   Granada C.F   8 7 2 2 3 6 10 -4 38
16   Athletic de Bilbao   8 7 2 2 3 9 14 -5 38
17   Zaragoza   6 7 2 0 5 5 9 -4 28
18   Deportivo de La Coruña   6 7 1 3 3 9 14 -5 28
19   Osasuna   4 7 1 1 5 7 11 -4 19
20   Espanyol   2 7 0 2 5 8 13 -5 9

 

 

SERIE A: INTER LEVA O DERBY

Tamanho era o gigantismo acerca do Barça-Madrid que o Derby milanês Della Madonnina do crítico futebol italiano ficou relegado a segundo plano no final de semana.

Cruzamento de Cambiasso e gol de Samuel. Obra argentina para a Inter

O gol prematuro do argentino Walter Samuel logo aos 3 minutos de jogo após cruzamento do compatriota Esteban Cambiasso acabaria por definir o clássico.

O Milan tentaria lançar todos os expedientes para buscar o empate, entre elas o futebol de Robinho.

Massimiliano Allegri reclama de gol anulado no Derby de Milão

Ainda na 1ª etapa, Riccardo Montolivo acertaria potente chute de longa distância na rede, mas as comemorações milanistas foram por água abaixo com a marcação de falta sobre o goleiro Samir Handanovic.

O técnico do Milan Massimiliano Allegri, cuja situação não é das melhores entre a cúpula rossonera, tratou de se agarrar na questão da arbitragem para justificar a derrota.

O Milan tentaria e desperdiçaria chances até o momento derradeiro, mas a Internazionale confirmou a vitória e evitou o desgarramento de Juventus e Napoli.

Falando em Juventus, os atuais campeões foram à Toscana e derrotaram o Siena por 2×1.

O Napoli teve compromisso em casa contra a Udinese e fez 2×1 e manteve-se nos calcanhares da Juve.

Resultados e classificação após sete rodadas:

Chievo 2×1 Sampdoria

Genoa 1×1 Palermo

Roma 2×0 Atalanta

Catania 2×0 Parma

Fiorentina 1×0 Bologna

Pescara 0x3 Lazio

Siena 1×2 Juventus

Torino 0x1 Cagliari

Milan 0x1 Internazionale

Napoli 2×1 Udinese

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Juventus   19 7 6 1 0 17 4 13 90
2   Napoli   19 7 6 1 0 14 3 11 90
3   Lazio   15 7 5 0 2 12 6 6 71
4   Inter de Milão   15 7 5 0 2 11 6 5 71
5   Roma   11 7 3 2 2 14 11 3 52
6   Fiorentina   11 7 3 2 2 8 6 2 52
7   Catania   11 7 3 2 2 9 11 -2 52
8   Sampdoria   10 7 3 2 2 9 8 1 47
9   Genoa   9 7 2 3 2 8 8 0 42
10   Torino   8 7 2 3 2 9 5 4 38
11   Milan   7 7 2 1 4 7 7 0 33
12   Bologna   7 7 2 1 4 9 10 -1 33
13   Pescara   7 7 2 1 4 6 14 -8 33
14   Udinese   6 7 1 3 3 7 11 -4 28
15   Parma   6 7 1 3 3 6 10 -4 28
16   Chievo   6 7 2 0 5 6 14 -8 28
17   Palermo   5 7 1 2 4 6 11 -5 23
18   Atalanta   5 7 2 1 4 5 11 -6 23
19   Cagliari   5 7 1 2 4 4 11 -7 23
20   Siena   2 7 2 2 3 8 8 0 9

 

LIGUE 1: LÍDER E VICE-LÍDER DUELAM EM MARSELHA

Encerrando a sessão grandes clássicos pela Europa na rodada, Olympique Marseille e Paris Saint Germain, líder e vice-líder da Ligue 1, jogaram no Estádio Velodrome de Marselha.

Ibrahimovic e Gignac ao fundo

Se Messi e Ronaldo foram os nomes e autores dos gols em Barcelona, André Gignac e Zlatan Ibrahimovic fizeram o mesmo na França.

Gignac abriria o placar aos 16 minutos de jogo, mas Ibrahimovic viraria o jogo em dois minutos de bola rolando (22 e 24 minutos de jogo). Ainda no 1º tempo, Gignac empataria para os anfitriões.

Ao final, 2×2 em Marselha e os três pontos de vantagem do OM foram mantidos em relação ao PSG após oito rodadas disputadas.

Resultados e classificação:

Saint-Etienne 4×0 Nancy-Lorraine

Montpellier2x3 Evian Thonon Galliard

Sochaux 0x1 Stade Rennais

Lille 2×0 Ajaccio

Bastia 3×2 Troyes Aube Champagne

Stade de Reims 3×1 Nice

Toulouse2x2Valenciennes

Stade Bretois 29 1x1Bordeaux

Lorient1x1 Olympique Lyon

Olympique Marseille 2x2ParisSaint Germain

 

Time PG J V E D GP GC SG (%)
1 Olympique 19 8 6 1 1 12 7 5 79
2 PSG 16 8 4 4 0 14 5 9 67
3 Lyon 15 8 4 3 1 13 8 5 63
4 Lorient 14 8 3 5 0 14 9 5 58
5 Reims 14 8 4 2 2 11 6 5 58
6 Bordeaux   14 8 3 5 0 10 6 4 58
7 Toulouse   13 8 3 4 1 11 9 2 54
8 Valenciennes   12 8 3 3 2 13 8 5 50
9 Saint-Etienne   11 8 3 2 3 14 6 8 46
10 Lille   10 8 2 4 2 10 10 0 42
11 Rennes   10 8 3 1 4 10 11 -1 42
12 Brest 10 8 3 1 4 8 13 -5 42
13 Bastia 10 8 3 1 4 12 20 -8 42
14 Ajaccio* 9 8 3 2 3 6 9 -3 38
15 Montpellier 8 8 2 2 4 11 12 -1 33
16 Nice 8 8 1 5 2 11 12 -1 33
17 Evian 8 8 2 2 4 10 11 -1 33
18 Sochaux 6 8 2 0 6 7 13 -6 25
19 Nancy 4 8 1 1 6 2 14 -12 17
20 Troyes 2 8 0 2 6 8 18 -10 8

*Clube punido em 2 pontos por distúrbios da torcida

 

Bundesliga: Bayern alarga vantagem

Tudo dentro da normalidade na 7ª rodada da Bundesliga alemã. O grande destaque ficou por conta da derrota do Eintracht Frankfurt, maior perseguidor do líder Bayern Munique, por 2×0 contra o Borussia Mönchengladbach for a de casa.

Com isso, o Bayern, que venceu o Hoffenheim em casa por 2×0, abriu 5 pontos de vantagem na tabela.

Ainda pior para o Eintracht Frankfurt foi a vitória por 3×0 do Schalke 04 sobre o Wolfsburg em casa. O Schalke se aproxima da vice-liderança do campeonato.

Resultados e classificação:

Augsburg 3×1 Werder Bremen

Bayern 2×0 Hoffenheim

Schalke 04 3x0Wolfsburg

Freiburg 3x0Nuremberg

Mainz1x0 FortunaDusseldorf

Greuther Fürth 0x1Hamburg

Borussia Mönchengladbach 2×0 Eintracht Frankfurt

Stuttgart2x2 BayerLeverkusen

Hannover 96 1×1 Borussia Dortmund

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Bayern de Munique   21 7 7 0 0 21 2 19 100
2   Eintracht Frankfurt   16 7 5 1 1 16 10 6 76
3   Schalke 04   14 7 4 2 1 15 7 8 66
4   Borussia Dortmund   12 7 3 3 1 17 9 8 57
5   Hannover 96   11 7 3 2 2 15 10 5 52
6   Bayer Leverkusen   11 7 3 2 2 11 9 2 52
7   Fortuna Düsseldorf   10 7 2 4 1 6 3 3 47
8   Hamburgo   10 7 3 1 3 9 10 -1 47
9   Mainz 05   10 7 3 1 3 7 8 -1 47
10   Borussia M´gladbach   9 7 2 3 2 9 12 -3 42
11   Freiburg   8 7 2 2 3 11 10 1 38
12   Werder Bremen   7 7 2 1 4 10 13 -3 33
13   Hoffenheim   7 7 2 1 4 10 14 -4 33
14   Nuremberg   7 7 2 1 4 7 14 -7 33
15   Stuttgart   6 7 1 3 3 7 14 -7 28
16   Augusburg   5 7 1 2 4 5 11 -6 23
17   Wolfsburg   5 7 1 2 4 2 13 -11 23
18   Greuther Fürth   4 7 1 1 5 2 11 -9 19

 

 

EPL: FAVORITOS VENCEM NA RODADA

Sem novidades também pelos lados da Inglaterra. Todos os favoritos venceram seus jogos, exceção feita ao Everton que empatou fora de casa, com destaque para a contundente vitória do Manchester United por 3×0 contra o Newcastle em St. James Park. Nem mesmo o artilheiro Demba Ba pôde parar os Red Devils em Newcastle.

Apagão da defesa do Newcastle e dois gols de cabeça do United logo de saída

O técnico André Villas Boas parece dar a volta por cima na Premier League. Nova vitória do Tottenham e G4 à vista para a equipe de Londres após sete rodadas.

Resultados e classificação:

Manchester City 3×0 Sunderland

SwanseaCity2x2Reading

West Bromwich3x2 Queen’s Park Rangers

WiganAthletic 2×2 Everton

West Ham 1×3 Arsenal

Southampton2x2 Fulham

Liverpool0x0 Stoke City

Tottenham 2×0 Aston Villa

Newcastle0x3ManchesterUnited

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Chelsea   19 7 6 1 0 15 4 11 90
2   Manchester United   15 7 5 0 2 17 9 8 71
3   Manchester City   15 7 4 3 0 15 8 7 71
4   Everton   14 7 4 2 1 14 8 6 66
5   Tottenham Hotspur   14 7 4 2 1 13 8 5 66
6   West Brom   14 7 4 2 1 11 7 4 66
7   Arsenal   12 7 3 3 1 13 5 8 57
8   West Ham United   11 7 3 2 2 8 8 0 52
9   Fulham   10 7 3 1 3 15 11 4 47
10   Newcastle United   9 7 2 3 2 8 11 -3 42
11   Swansea   8 7 2 2 3 12 11 1 38
12   Stoke City   8 7 1 5 1 6 5 1 38
13   Sunderland   7 6 1 4 1 5 7 -2 38
14   Liverpool   6 7 1 3 3 9 12 -3 28
15   Wigan Athletic FC   5 7 1 2 4 7 13 -6 23
16   Aston Villa   5 7 1 2 4 6 12 -6 23
17   Southampton   4 7 1 1 5 12 20 -8 19
18   Reading   3 6 0 3 3 8 13 -5 16
19   Norwich City   3 7 0 3 4 5 17 -12 14
20   Queens Park R   2 7 0 2 5 6 16 -10 9

ESPANHA SUPERCAMPEÃ: MUITO “TIQUI-TACA” PARA POUCO “CATENACCIO”

E foi mais fácil que o esperado. A Espanha conquista novamente o Euro, mantendo o título em suas mãos, após fácil vitória sobre a Itália por 4×0 em Kiev, Ucrânia.

 

Espanha campeã do Euro 2012

A Espanha apenas fez mais do mesmo que está acostumada a fazer, uma vez que possui uma seleção com total base e influência no Barcelona. Foi aquele futebol de toques precisos, com muita movimentação, apenas aguardando o momento certo de dar o bote, ou seja, o verdadeiro tiqui-taca.

Já a Itália, talvez por empolgação, talvez por ousadia de Cesare Prandelli, deixou totalmente de lado seu futebol pragmático fortemente baseado no catenaccio, isto é, o ferrolho, marcação forte e incessante até o fim.

Ousadia que custaria caríssimo para a Azzurra.

Os 4×0 espanhóis vieram com tanta naturalidade que mais lembraram a goleada pelo mesmo placar imposta pelo Barcelona, maior influência da Roja, sobre o Santos no mundial de clubes da FIFA, e não somente pela coincidência no placar, mas também pela facilidade de fluidez do jogo espanhol.

O primeiro gol teve a assinatura do grande Andrés Iniesta ao lançar Cesc Fábregas que efetuou cruzamento para conclusão alta de cabeça de David Silva aos 14 minutos de jogo.

A Itália ainda tentaria voltar ao jogo em jogadas de bola parada de Andrea Pirlo, mas sem sucesso. O veterano meia da Juventus mostraria estar em noite apagada, bem como seu companheiro atacante, o Citizen Mario Balotelli, que apenas tentaria chutes de longa distância sem direção.

Todos teriam a forte sensação de que a partida estava praticamente decidida aos 41 minutos de jogo quando Jordi Alba ampliaria para a Espanha. Uma vantagem de dois gols a ser revertida em 45 minutos seria demais para a Itália.

No 2 º tempo, o golpe de misericórdia para os italianos. Prandelli promove a entrada de Thiago Motta no lugar de Riccardo Montolivo. Era a terceira substituição italiana. Para infelicidade azzurra, o ítalo-brasileiro se lesiona três minutos mais tarde e é forçado a deixar a partida. A Itália é forçada a terminar sua melancólica final com 10 jogadores em campo contra o rolo-compressor espanhol.

Daí em diante, o tiqui-taca da Roja apenas intensificou-se. A Itália não tinha mais nada a fazer. Os dois gols finais sairiam com naturalidade de jogo treino, além das oportunidades perdidas.

Aos 39 minutos, Fernando Torres, colocado em jogo por Vicente Del Bosque no 2º tempo, faria o terceiro gol e pouco depois Juan Mata encerraria as atividades espanholas completando o placar.

Vitória de uma verdadeira dinastia contra uma seleção que ousou fugir das suas características históricas e pagou caro preço. É a velha lei econômica aplicada ao futebol: quanto maior o risco, maior o retorno ou maior a perda.

Ao final de mais uma competição de clubes, pairam as dúvidas no ar: quem poderá superar a Espanha? A Alemanha de Joachim Löw, cujo jogo, historicamente, não se encaixa contra os italianos, mas não se sabe como seria contra os espanhóis? Ou a Argentina de Lionel Messi, principal astro do time base da Espanha? Certo é que a Espanha, por ora, comanda o futebol mundial de seleções.

EURO: A ESTRADA ATÉ AS SEMIFINAIS

Definidas as semifinais da Eurocopa, as expectativas do Velho Continente voltam-se para os confrontos vindouros entre Espanha e Portugal, fazendo o clássico ibérico, e Alemanha e Itália, nada menos que sete títulos mundiais reunidos em uma única partida.

 

Cristiano Ronaldo desperta no Euro

E foi assim que as quatro seleções chegaram até a fase aguda do torneio europeu de nações.

 

República Tcheca 0X1 Portugal

Varsóvia, Polônia

Cristiano Ronaldo despertou de vez para o torneio europeu e isso é problema sério para os adversários.

O artilheiro da Ilha da Madeira conduziu sua seleção às semifinais fazendo o gol decisivo da partida, despachando os tchecos do goleiro do Chelsea Petr Cech.

O jogo começou com ambas as equipes relutantes em se arriscar no ataque, tanto que a melhor chance do 1º tempo ficou reservada somente para os acréscimos quando Cristiano Ronaldo acertou a trave tcheca.

Já na 2ª etapa, Portugal retornou com mais agressividade e se lançou ao ataque.

A equipe de Paulo Bento criaria diversas oportunidades, encurralando a equipe tcheca no seu campo, limitando-os a jogar defensivamente. Petr Cech teria trabalho.

O gol era questão de tempo, ainda que ele passasse rapidamente e a prorrogação já despontava como possível.

Até que a 11 minutos do final João Moutinho executa cruzamento e Cristiano Ronaldo cabeceia no chão com a bola entrando no alto do gol tcheco após quique no gramado. Portugal na frente para não mais perder a classificação. Vitória justa.

 

Alemanha 4×2 Grécia

Gdansk, Polônia

Mais uma vez, a Alemanha mostra força de favorita e elimina a Grécia em confronto repleto de ingredientes políticos e econômicos dentro do cenário de crise pelo qual passa a chamada Eurozona, ou os países da União Europeia que adotaram o Euro como moeda corrente.

 

Marco Reus

A Grécia, que começara mal a competição, chegava às quartas-de-final com moral renovada, mas não suficiente para deixar de ser considerada um azarão perante a fortíssima Alemanha.

Some-se a isso a grave crise econômica que assola a Grécia sobretudo.

Refém da política monetária do Banco Central Europeu, praticamente controlado pelos alemães, os gregos vivem cenário de humilhação, desemprego e estagnação, ampliando a dependência do país helênico da poderosa Alemanha, que capitaliza com a economia europeia atrelada à moeda única.

Economia à parte, os alemães foram a campo dispostos a resolver a disputa o mais rapidamente possível.

Os comandados de Joachim Löw iniciaram executando belo jogo com Andre Schurrle marcando, mas tendo seu gol anulado por impedimento.

Os gregos não tinham criatividade sequer eficiência ofensiva. A única chance viria com chute de Grigoris Makos defendido por Manuel Neuer.

De resto, somente a Alemanha atacou. Marco Reus ameaçava o gol grego a todo instante.

O gol inaugural viria com belo chute de longa distância de Philipp Lahm aos 39 minutos.

Quando esperava-se a confirmação da vitória alemã no 2º tempo, os gregos surpreenderiam aos 10 minutos com gol de Georgios Samaras.

Alegria grega que durou exatos seis minutos quando Jerome Boateng consegue efetuar bom cruzamento e Sami Khedira conclui com belo chute. Alemanha na frente.

Daí em diante foi o favoritismo alemão prevalecendo em campo.

Aos 68 minutos, Miroslav Klose ampliaria e em mais quatro minutos seria a vez de Marco Reus ter seu esforço recompensado com o quarto gol alemão.

Os gregos ainda teriam oportunidade de diminuir, justificando o espírito de luta, em cobrança de penalidade com Dimitris Salpingidis. Era o segundo gol da Grécia que tinha despedida honrosa do Euro.

Alemanha na semifinal.

 

Espanha 2×0 França

Donets’k, Ucrânia

Eis a partida das quartas-de-final mais aguardada.

Não era para menos, afinal os campeões europeus e do mundo recebiam a renascida França de Laurent Blanc.

 

Xabi Alonso

Na Roja, Vicente Del Bosque escalava Cesc Fábregas no ataque e detrimento de Fernando Torres.

Laurent Blanc vinha com preocupações defensivas e começaria a partida com Mathieu Debuchy atrás e próximo a Anthony Reveillere. Samir Nasri era banco, algo que teria causado certo mal estar entre o atacante e o treinador.

A verdade é que a França pouco ameaçaria os espanhóis, senhores do jogo, que tiveram, para variar, maior posse de bola, mas que criava poucas chances claras de gol.

Aos 19 minutos de jogo, Andrés Iniesta lança Jordi Alba que trabalha a bola no flanco onde Laurent Blanc havia dado mais atenção defensiva e cruza para Xabi Alonso concluir de cabeça. Espanha na frente.

Na 2ª etapa viu-se uma França mais combativa e marcando saída de bola adversária.

Na melhor jogada francesa, em jogada pela esquerda, Debuchy cabeceou com perigo.

Blanc ainda tentaria forçar o jogo com Jeremy Menez e Samir Nasri, sem sucesso.

No final, a Espanha definiria o placar através de penalidade cobrada por Xabi Alonso.

A França de Laurent Blanc progrediu, mas ainda não o suficiente para fazer frente aos espanhóis campeões do mundo.

 

Inglaterra 0 (2) x (4) 0 Itália

 

A Itália classificou-se com justiça, mas, como sempre, sofreu. Melodrama italiano à prova de chantagem emocional de qualquer mamma de plantão.

Andrea Pirlo contra Joe Hart

Cesare Prandelli iniciou a partida com Leonardo Bonucci no lugar de Giorgio Chiellini lesionado e promoveu o retorno de Mario Balotelli como titular para enfrentar seus conhecidos colegas ingleses de Premier League.

Os primeiros minutos foram frenéticos com Daniele de Rossi acertando belo chute na trave e troco inglês com arremate dentro da área de Glen Johnson para incrível defesa de Gianluigi Buffon.

E os 15 primeiros minutos de jogo foram os melhores que a Inglaterra conseguiria produzir em todo o jogo. De resto, para os ingleses, os destaques restringir-se-iam a atuações defensivas, principalmente John Terry, gigante na zaga.

Na Itália, Andrea Pirlo era o grande maestro. Verdadeira aula de futebol do meia da Juventus.

Na 2ª etapa, a posse de bola continuou italiana.

De Rossi novamente tentaria de voleio com a bola passando perto do gol de Joe Hart.

O goleiro Citizen teria mais trabalho com chute de Alessandro Diamanti.

Após 90 minutos sem gols, o jogo partiu para a prorrogação e a Itália manteve a iniciativa do jogo.

Balotelli tentaria novamente, mas seu companheiro de Manchester City, Joe Hart, interveio.

No final, Antonio Nocerino teria gol corretamente anulado em posição fora de jogo, após jogada de Diamanti.

E lá foram ingleses e italianos para as cobranças de tiro livre direto.

Pela Itália, Riccardo Montolivo chutaria para fora.

Já na Inglaterra, os Ashleys, Cole e Young, desperdiçaram seus tiros, selando o destino inglês na competição.

Classificação italiana justa, porém sofrida novamente. Pior, agora os italianos estarão mais desgastados para enfrentar a favorita e descansada Alemanha, ainda que o retrospecto italiano seja positivo no clássico.

ALEMANHA E ITÁLIA: OS MELHORES NO DIA DE AMISTOSOS DE SELEÇÕES

Itália e Espanha perfilados para os hinos nacionais

É aquela velha história, semana reservada para a tal data FIFA é sinal de jogos entre seleções nacionais. O que também significaria que os clubes deveriam recolher suas armas nesse meio tempo. Deveria ser assim sempre, mas a coisa fica restrita somente ao mundo civilizado. Quando vão entender aqui pelo nosso lado do planeta que data FIFA é “somente” para seleções?

 Enfim, falando de seleções nacionais em campo, as principais partidas envolveram alguns campeões do mundo em ação. Outros times do primeiro escalão deveriam ter jogado também, mas fatores extra campo impediram a exibição. Direto ao ponto: o jogo entre Inglaterra e Holanda foi cancelado devido aos distúrbios urbanos em massa que têm assolado a terra da rainha.

 Nas partidas que rolaram, os destaques ficaram para Itália x Espanha, Alemanha x Brasil e França x Chile. Então vamos a eles.

 Itália 2×1 Espanha

 No confronto latino-europeu de Bari, a equipe do técnico Cesare Prandelli buscava afirmação no complicado cargo de técnico da Azzurra em amistoso contra os campeões do mundo em casa.

Fernando Torres em disputa de bola

E a Itália começou avassaladora no 1º tempo. Dominando a partida, Riccardo Montolivo abriu o placar após receber de Domenico Criscito e encobrir Iker Casillas logo aos 11 minutos.

 A Espanha empataria aos 37 minutos graças a pênalti cobrado por Xabi Alonso após lance duvidoso na área italiana.

 Vicente Del Bosque conseguiu arrumar parcialmente a Espanha na 2ª etapa. Muito por causa da entrada de Thiago Alcântara que tem se destacado nas seleções espanholas de base.

 Com os espanhóis melhores, Prandelli coloca em campo Mario Balotelli, ajudando a equilibrar as ações.

 A Espanha ainda perderia mais duas oportunidades e sofreria o castigo em chute de Alberto Aquilani, também posto em campo no 2º tempo, que foi desviado em Raúl Albiol tirando as chances de defesa de Victor Váldez.

 

Italianos comemoram gol da vitória

Vitória italiana que valeu pela exibição do 1º tempo. Importante para Prandelli que contou com boas atuações dos “bad boys” italianos Antonio Cassano e Mario Balotelli.

 Para os espanhóis, somente prejuízo. É mais um revés dos campeões do mundo no pós copa contra mais um adversário de peso após derrotas para Argentina e Portugal. E não fica por aí, Gerard Piqué, Andoni Iraola saíram contundidos e Fernando Torres, que havia saído por sentir problemas auditivos, teve diagnosticado um pequeno choque cerebral. Mais um amistoso para a Espanha esquecer.

 

 

 

Alemanha 3×2 Time da CBF

 Mais uma vez Stuttgart foi palco de amistoso entre Alemanha e o time da CBF. A diferença é que em outros carnavais, como no amistoso de 1981 vencido pelos brasileiros por 2 a 1, tínhamos em campo o Brasil, a Seleção Brasileira ao invés do tal time da CBF.

Mario Götze: novo ídolo alemão

 

 E o time do técnico “adepto da dieta metabólica a custo zero” Joachim Low  impôs seu ritmo sobre os brasileiros aliando juventude e entrosamento.

 Com jogo coletivo superior, os alemães iniciaram perdendo oportunidades e exigindo defesas de Júlio César.

 Mano Menezes optou por jogar com mais cautela defensiva e depositar esperanças nos contra-ataques que funcionaram algumas vezes, mas insuficiente para golpear os donos da casa.

Neymar Jr. Mesmo doente fez o seu

No 2º tempo, os brasileiros tiveram mais combatividade no início e conseguiram por algum tempo o almejado equilíbrio. Puxando os contra-ataques, Alexandre Pato quase abriu o placar. Doce ilusão brasileira. Tudo iria por água abaixo com o pênalti de Lúcio sobre Mario Götze e o gol de Bastian Schweinsteiger.

 Daí em diante os brasileiros se perderam em campo e a Alemanha manteve o restante do jogo sob controle. Götze ampliaria 6 minutos após o primeiro gol. Robinho diminuiria em pênalti duvidoso, mas os alemães trataram que acabar com qualquer empolgação adversária com o terceiro gol de Andre Schürrle após falha do xará André Santos e roubada de bola de Schweinsteiger.

 No apagar das luzes, Neymar, enfermo, faria o segundo gol do Brasil em chute forte colocado.

 Grande atuação de conjunto da Alemanha com jovens valores individuais exibindo talento. Destaque para Mario Götze do Borussia Dortmund que fez a torcida não sentir a não convocação de Mesut Özil do Real Madrid.

 Pelo lado brasileiro, problemas para Mano Menezes que começa a ter o trabalho questionado devido aos resultados adversos contra as seleções mais fortes. A seu favor está justamente o fato de enfrentar as grandes seleções, ao contrário de outros tempos quando o time da CBF jogava contra equipes inexpressivas. A queda de produção de Paulo Henrique Ganso influi. Esperava-se mais do jogador do Santos FC. André Santos parece ter encerrado seu ciclo de prestação de serviços para a CBF e, seguramente a partir de agora, aquele velho clamor popular, nem sempre sábio, começará a urrar pelo nome de Ronaldinho Gaúcho.

 Amistoso de hoje à parte, nada melhor que rever os 2 a 1 da “Seleção Brasileira” (naqueles tempos sim, Seleção Brasileira!) contra a Alemanha Ocidental na mesma Stuttgart em 1981.

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 França 1×1 Chile

Os fãs de Montpellier lotaram o Stade de La Mosson para prestigiar o time de Laurent Blanc contra o Chile que buscava esquecer a eliminação na Copa América na Argentina.

Valdivia entre três franceses

 

 A França teve todas as chances de definir a partida, mas graças a combinação de falta de sorte, incompetência e erros de arbitragem, cedeu o empate aos chilenos.

 Loïc Remy abriu o placar aos 20 minutos ao cabecear com perfeição bola cruzada por Karim Benzema. 1 a 0 França.

 Poderia ter sido 2 a 0 se o auxiliar não tivesse anulado gol de Kevin Gameiro após interpretar participação de Remy em posição fora de jogo.

 Claudio Borghi armou o Chile com preocupações defensivas. Claudio Bravo parou investidas de Benzema. Na frente, o grande nome era o jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, que armava as jogadas.

 O empate veio aos 31 minutos do 2º tempo com Nicolás Córdova após receber passe de Alexis Sanchez.

 Bom teste para o técnico Laurent Blanc e sua França que, apesar de não ter sabido vencer, enfrentou um Chile que figura apenas entre as forças médias das seleções, mas que, bem postado, forçou os anfitriões a jogarem contra razoável retranca, tendo que lidar com o perigoso Valdivia à frente.

Outros amistosos

 Entre emocionantes amistosos como Azerbaijão x Macedônia ou China x Jamaica, vale ressaltar alguns duelos de relevância para hegemonias regionais ou então goleadas sonoras aplicadas mundo afora.

 Começando pela goleada, Portugal fez 5 a 0 em Luxemburgo no Algarve com gol de Cristiano Ronaldo e dois deles de Hugo Almeida.

 Em Genebra, Costa do Marfim e Israel fizeram jogo disputado com vitória dos africanos por 4 a 3.

 Na Ásia, o time do Japão, talvez inspirado pela conquista da Copa do Mundo pelo time feminino, fez 3 a 0 no grande rival local, a Coreia do Sul em partida disputada em Sapporo.

 Ainda na sessão “3 a 0: o placar clássico”, a Noruega recebeu a República Tcheca e classicamente venceu. Um pouco de alento ao país nórdico abalado por tragédias recentemente.

 E, na carona da sessão “rivalidade e hegemonia local”, Estados Unidos e México reeditaram a final da Copa Ouro da CONCACAF na Filadélfia. A estreia do alemão Jürgen Klinsmann como técnico estadunidense foi marcada pelo empate de 1 a 1 entre os rivais da América do Norte. Confira os gols com especial atenção à narração altamente emocional do locutor.

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