Mais duas datas FIFA tiveram início nesta quinta-feira mundo afora e as seleções nacionais partiram para nova série de amistosos.
Apesar de repetitiva, a coluna insiste: no mundo civilizado, datas FIFA, além de significar aquele momento das seleções nacionais entrarem em campo, apresentam como condição para sua realização a parada total das atividades clubísticas, bem como seus campeonatos.
Claro, no mundo civilizado.
E eis que a data FIFA corrente começou justamente com aquele que não a respeita: sim, claro, o time da CBF.
O escrete da gloriosa confederação foi a Libreville enfrentar a seleção anfitriã do Gabão e venceu por 2×0 em gramado ruim e sob chuva.
Já no Stade de France de Paris, a seleção francesa do técnico Laurent Blanc enfrentou os Estados Unidos do treinador alemão Jürgen Klinsmann.
A julgar pelos 45 minutos iniciais da partida, o melhor momento, até então, ficou mesmo para a execução dos hinos nacionais americano e francês, sempre impactantes e motivacionais para seus respectivos cidadãos. Tudo isso adicionado pelo minuto de silêncio concedido em memória dos veteranos de guerra de ambos os países. Agora, jogo mesmo…quase nada, exceção feita à conclusão de letra de Franck Ribery fora do alvo após cobrança de escanteio.
Para os 45 minutos finais, os franceses vieram mais decididos a liquidar a fatura.
E conseguiram com gol de Loïc Remy aos 28 minutos.
Outras incríveis oportunidades foram desperdiçadas pelos franceses. Algumas graças às intervenções do goleiro Tim Howard do Everton e outras devido à má pontaria anfitriã.
No final, 1×0 para a França, que mostra futebol feio mas consistente nas mãos de Laurent Blanc. Para quem já teve Zinedine Zidane na linha de frente é muito pouco, sem dúvida. Por outro lado, quem viu e não esqueceu o papelão de 2010 na África do Sul não pode se dar por insatisfeito. Blanc continua bem no trabalho de reconstrução da França.
Já na seleção estadunidense, os maiores paradoxos. Os caras pareciam ter alcançado certo nível de maturidade e competitividade na mesma Copa da África do Sul ao alcançar as quartas-de-final do evento. Sucesso que chamou a atenção da galera na América, sempre reticente com o “soccer”. Agora, parece m ter regredido alguns anos. O time até que vai bem defensivamente na era Klinsmann, mas inexiste no ataque. Ou seja, não incomoda ninguém. Foi o quarto revés por 1×0 nos tempos do comando do alemão.
Quem disse que seria fácil conquistar a América, Jürgen Klinsmann?
Já a Itália foi a Wroclaw (ou Breslávia, em português) para enfrentar os poloneses donos da casa.
Com gols de Mario Balotelli e Giampaolo Pazzini, a Itália fez 2×0 mostrando o bom trabalho do técnico Cesare Prandelli, que tem encarado bem o emprego sempre complicado de treinador da “azzurra”. De quebra, houve pênalti defendido por Gianluigi Buffon.
A Ucrânia recebeu a forte Alemanha em Kiev e conseguiu o empate por 3×3.
De positivo para os alemães foi o poder de reação. A equipe de Joachim Low perdia por 2×0 aos 36 minutos de jogo e por 3×1 aos 20 do 2º tempo. Buscou o empate. 3×3 no final.
A Holanda decepcionou ao receber a Suíça no Amsterdam Arena e não sair do 0x0.
E no clássico nórdico, a Dinamarca recebeu a Suécia e fez 2×0, mesmo com Zlatan Ibrahimovic em campo do lado sueco.
Os amistosos continuam hoje.
E já que o Black Sabbath acaba de anunciar em Los Angeles novos álbum e tour com a formação original, nada melhor que encerrar com o clássico dos clássicos. “Paranoid” ao vivo em vídeo original dos anos 70. A essência do hard rock!
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