AGUERO DESAFIA LIAM GALLAGHER

Todo mundo já viu alguém levando um banho de água gelada nos últimos dias. A ação, já amplamente divulgada e com diversos nomes de peso participando, visa a conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença do sistema nervoso central que causa paralisia progressiva. A mesma que atinge o grande cientista Stephen Hawking.

Além disso, a ação tem a intenção de arrecadar fundos. O que, parece, não tem sido de grande êxito, mas enfim.

O papo aqui é o seguinte: O argentino Sergio kun Aguero, do Manchester City, fora desafiado por Lionel Messi e Juan Martín Del Potro. O bichão não só aceitou, como desafiou outros figurões como o seu treinador, Manuel Pellegrini, o ator Ricardo darín, além do grande Liam Gallagher, ex Oasis (e atual Beady Eye) e fanático torcedor do City.

Ficamos agora na expectativa do aceite de Liam.

Veja o vídeo da “convocação” de Aguero:

 

liam

 

Cheers,

AFGHAN WHIGS REGRAVA SUCESSO DO POLICE

A banda estadunidense de Rock Alternativo The Afghan Whigs faz cover de um dos hits do Power Trio britânico The Police. Trata-se de Every little thing she does is magic do álbum Ghost in the machine de 1981.

The Afghan Whigs
The Afghan Whigs

Banda alternativa clássica do selo Sub Pop sem ser proveniente de Seattle ou de outra parte do Noroeste dos Estados Unidos, mas sim de Cincinatti, Ohio, o Afghan Whigs atravessou fases de hiatos em sua trajetória tanto em apresentações ao vivo quanto em trabalhos em estúdio.

Entretanto, para a alegria dos fãs, os Whigs foram reformados há pouco tempo e voltaram à ativa e a mil por hora com novo álbum e tour mundial recém passada pelo Brasil.

E foi exatamente nas gravações do mais novo álbum, o bom Do to the beast, que os Whigs flertaram com o sucesso oitentista do Police.

Na verdade, fazer covers não é novidade para a banda. Basta recordar versões para The Temple de Jesus Christ Superstar, Lovecrimes  de Frank Ocean ou Like a hurricane  de Neil Young.

Na elaboração de Do to the beast, seguindo a tradição, o Afghan Whigs flertou com Every little thing, momento que seria resgatado apenas na hora da mixagem do álbum como explica o  frontman Greg Dulli: “Nós meio que fizemos uma demo dessa canção e esquecemos dela e, então, quando eu estava mixando o álbum, o engenheiro disse: ‘ei, o que é esse “Every little thing” aqui? Ele a tocou para mim e eu fiquei meio que ‘oh yeah!’ E ele ficou assim: ‘você quis manter esse vocal? Provavelmente você poderia cantá-lo melhor.’ Então eu cantei novamente em dezembro e esqueci disso de novo. Definitivamente, sou fã dessa canção e sou fã daquele álbum em particular.”

Capa do álbum "Ghost in the machine" do Police.
Capa do álbum “Ghost in the machine” do Police.

O álbum em questão é o já mencionado Ghost in the machine do Police lançado em 1981, o quarto da banda, gravado na Ilha de Montserrat, no Caribe, e em Morin Heights, Quebec, Canadá.

As novidades que o Police apresentava em Ghost in the machine eram a inclusão de sintetizadores e instrumentos de sopro nos arranjos das canções que entraram no álbum, um grande passo para um Power Trio com formação clássica baixo-guitarra-bateria. Além disso, o frontman Sting alavancava sua reputação de hitmaker de canções pop-rock (como na própria Every little thing) e mostrava sua polivalência como músico ao tocar, além dos tradicionais baixo e vocal, saxofone em diversos trechos do álbum. Tudo dentro do clima caribenho proporcionado pelas gravações em Montserrat.

The Police em Gateshead, Inglaterra, 1982.
The Police em Gateshead, Inglaterra, 1982.

Em tal atmosfera, Sting resgataria Every little thing do seu baú de composições antigas, mais precisamente dos idos de 1976, ainda no seu período pré-sucesso de professor e músico de jazz nas horas vagas em Londres.

Sobre o álbum e a canção do Police, Greg Dulli conclui: “Lembro que eu estava dirigindo no deserto com Mark McGuire, que é um guitarrista amigo meu. Ele é um cara jovem e eu mencionei algo sobre o Police e ele falou: ‘Eu nunca ouvi The Police’. Então eu pus para tocar Ghost in the machine e ele adorou. Eu acho que, provavelmente, aquele foi o momento, porque eu toquei Every little thing várias vezes… Acho que é uma canção realmente muito bem escrita que sempre teve esse tipo de tendência melancólica assustadora da qual sou fã.

Greg Dulli e seu Afghan Whigs resgataram esse sucesso dos anos 80 e adicionaram a elegância da banda à competência repleta de virtuose do Police. Confira Every little thing she does is magic em 2014 com The Afghan Whigs e em 1981 com The Police.

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JOGO INTENSO E BELO GOL DE ANDRE SCHÜRRLE

Em final de semana de grande futebol…  na Inglaterra, por conta do início da temporada 2014-2015 da English Premier League, o melhor campeonato nacional do mundo, o Chelsea encerrou a rodada inaugural nesta segunda-feira ao bater o anfitrião recém promovido Burnley por 1×3 em partida intensa, marcada por belo gol anotado pelo alemão Andre Schürrle resultante de grande troca de passes dos Blues treinados por José Mourinho.

andre shurrleA trama começou com  o sérvio Branislav Ivanovic pela direita que cruzou para o estreante Cesc Fábregas que, de primeira, tocou novamente para a direita onde Schürrle entrava para conferir também de primeira. Acompanhe.

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ESCANTEIO, VOLEIO E GOLAÇO

Pela primeira fase da DFB Pokal, a Copa da Alemanha, o Arminia Bielenfeld recebeu na sua Schüco Arena, a equipe do Sandhausen e obteve boa vitória por 4×1.

Arminia Bielefeld -  FC Erzgebirge AueO destaque ficou por conta do segundo gol dos anfitriões aos 57 minutos de jogo quando o atacante alemão Fabian Klos acertou chute perfeito de voleio após cobrança de escanteio.

Confira o tiro impecável.

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A MELHOR AÇÃO DO CENTENÁRIO

Se a derrota para o São Paulo era algo temerário ao Palmeiras, que agora amarga  um lugar na zona mais desconfortável do Brasileirão, uma perda ainda maior deve ser evitada a qualquer custo: a saída de Ricardo Gareca.

O treineiro argentino dá sinais de que pode repensar a continuidade de seu trabalho frente ao clube, o que no atual momento seria avassalador. Razões para evitar que isso ocorra existem aos borbotões, mas duas delas resumem todo o resto.

Se a diretoria alviverde pena pela falta de trato administrativo, ousou ao buscar um dos técnicos mais cobiçados do futebol argentino. Em meio a uma crise de identidade do futebol brasileiro e com o modus operandi de nossas comissões técnicas sendo colocado em xeque, Gareca surgiu como esperança de novas formatações no estilo de jogo em um clube que precisa reencontrar sua essência.

Acertado o contrato, não falta respaldo ao treinador. Tanto que quase todas as suas solicitações foram atendidas até o momento. Não à toa o Palmeiras tornou-se o mais gringo dos times do Brasil. O que não apenas atende sua visão técnica, como lhe auxilia em uma mais rápida adaptação ao novo local de trabalho.

O problema em toda essa situação é que o time está sendo mais uma vez montado com a competição em andamento. O time que começou o clássico contra o São Paulo não deve tanto assim em qualidade aos ponteiros times brasileiros. Já o time que terminou o clássico, sim.

Contra a crise e contra um time com trabalho bem mais fixado, Gareca conseguiu fazer seu Palmeiras jogar, não apenas de igual para igual, como foi mais agudo em grande parte do jogo. Sobretudo enquanto pode contar com Valdívia. Aqueles parcos 15 minutos foram de pleno domínio tático e técnico do alviverde. É duro para qualquer planejamento ter em Valdívia o seu principal diferencial. Mas é o que se tem e o que se pode fazer. Allione tem condições de assumir esse posto no futuro, mas ainda não pode carregar sozinho essa responsabilidade com os seus 19 anos e 3 jogos pelo clube.

A falha de Fábio, que proporcionou o gol de Pato, desmontou um esquema que anulava o tricolor até então. Ainda assim reencontrou o equilíbrio e na sequencia conseguiu o empate.

Entendendo ser aquela igualdade quase tão prejudicial quanto uma derrota, Gareca ousou e formatou o Palmeiras com 4 atacantes: Cristaldo, Henrique, Leandro e Allione. E foi por essa formação que seu time criou a oportunidade de decretar a vitória, na mesma medida em que definiu sua derrota.

A opção tática correta de Gareca deu a Leandro e depois a Henrique a chance de serem eles os nomes do jogo. Não faltou então ousadia e visão de jogo do técnico. Faltou foi qualidade mesmo. Foi o confronto do vislumbre de novos tempos contra a dura realidade.

Os próximos duelos do Palmeiras são contra Sport (fora) e Coritiba (em casa). São 6 pontos mais do que possíveis e que lançariam o alviverde algumas e importantes posições acima na tabela, dando tranquilidade e boas perspectivas ao time e ao seu comandante.

Em meio aos preparativos para as comemorações do Centenário, a direção alviverde deve mesmo se preocupar é em dar tranquilidade a Gareca. Pode estar na manutenção do trabalho do argentino a melhor de todas as ações do Centenário.

Futebol e Bons Sons!