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EM UMA LAMBRETA, LIAM GALLAGHER ACEITA O DESAFIO DE AGUERO E REPASSA A BRONCA PARA O IRMÃO NOEL

O argentino do Manchester City, Sergio Aguero, desafiou Liam Gallagher para o “Ice Bucket Challenge” – e você viu aqui no Ferozes FC http://ferozesfc.com.br/aguero-desafia-liam-gallagher/

Como não era de se surpreender, Liam não demorou a aceitar o desafio e já emendou uma baita intimada nos personagens animados Bob Esponja, Ivor the Engine e também no irmão, Noel Gallagher.

Resta-nos agora aguardar se Noel irá aceitar a chamada do “maior ser humano vivo” (alcunha dada por Pedro Molina – e endossada por este blogueiro – que nos indicou o vídeo), também conhecido por seu irmão.

E agora a porra ficou séria.

Veja o banho gelado de Liam no link:

 

liambanho

 

 

AGUERO DESAFIA LIAM GALLAGHER

Todo mundo já viu alguém levando um banho de água gelada nos últimos dias. A ação, já amplamente divulgada e com diversos nomes de peso participando, visa a conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença do sistema nervoso central que causa paralisia progressiva. A mesma que atinge o grande cientista Stephen Hawking.

Além disso, a ação tem a intenção de arrecadar fundos. O que, parece, não tem sido de grande êxito, mas enfim.

O papo aqui é o seguinte: O argentino Sergio kun Aguero, do Manchester City, fora desafiado por Lionel Messi e Juan Martín Del Potro. O bichão não só aceitou, como desafiou outros figurões como o seu treinador, Manuel Pellegrini, o ator Ricardo darín, além do grande Liam Gallagher, ex Oasis (e atual Beady Eye) e fanático torcedor do City.

Ficamos agora na expectativa do aceite de Liam.

Veja o vídeo da “convocação” de Aguero:

 

liam

 

Cheers,

LIAM GALLAGHER + GAROTAS NUAS NO CLIPE DE SHINE A LIGHT, O NOVO SINGLE DO BEADY EYE

Liam Gallagher e o seu Beady Eye lançaram nessa segunda-feira (22/07) o clipe para o single “Shine a Light”, o terceiro do 2º trabalho dos figuras, “BE”.

O clipe é cheio de belas cenas, muitas referências a religiosidade, ao pecado e essas coisas todas. Ah, ao final Liam se vê deitado em meio a uma porção de garotas nuas. Classudo!

Vale conferir o video pela beleza, além da faixa que é um belo petardo.

beady-eye-shine-a-light

 

FESTIVAL PLANETA TERRA: IMPRESSÕES E EXPRESSÕES

E lá se foi mais um Festival Planeta Terra. E mais uma vez deixando a certeza de que se trata do melhor e mais organizado evento musical do país, disparado.

Poucas e rápidas filas para banheiro e para compras de fichas mediante cartão. Quem levou cash teve a opção de adquirir fichas para comes e bebes com colaboradores espalhados nas proximidades dos guichês. Irretocável. Shows com atrasos irrisórios, quando teve. A apreciação do line-up fica por conta do gosto de cada um.

Cheguei mais tarde do que o planejado, mas ainda deu tempo de curtir o bom show do White Lies. Eu conhecia “pouco/quase nada” dos caras, mas curti a apresentação competente do que, pelo menos para mim, sem grandes paradas para um estudo mais aprofundado, soou como algo entre um She Wants Revenge com Hurts e vocal do Brandon Flowers.  Captaram?

Se passei longe da realidade, podem me cornetar. Fato é que o bom público que já estava presente mostrou-se animado com aquele som um tanto quanto soturno e conflitante com a tarde de sol, alegria e cheia de brinquedos ao redor. E isso é bom.

Pausa para as primeiras cervejas e um passeio pelo parquinho mais maroto da paulicéia. Durou tanto o cazzo do passeio que perdi o Broken Social Scene.

Retornei ao Main Stage então quando Paul Banks e sua trupe apontaram. Acho os 3 primeiros álbuns do Interpol (Turn On The Bright Lights, Antics e Our Love To Admire) magníficos, mas o último (homônimo) é bem meia boca.

Com tempo de show reduzido, a rapaziada teve que se virar para encaixar alguns hits malemolentes no meio das faixas do último trabalho. Os pontos altos com os petardos Say Hello To The Angels, Narc, Slow Hands, Obstacle 1 e C´mere (aguardadíssima por este pobre escriba) contrastaram com alguns momentos, digamos, arrastados, sobretudo na execução das mais recentes canções. Falha gravíssima a falta de No I In Threesome, mas há de se levar em conta o pouco tempo que tiveram.

O Interpol é o tipo de banda que funciona muito melhor em palcos menores, com platéias essencialmente suas. Certamente a apresentação dos bonitos ontem na Clash teve um repertório mais digno e uma duração condizente com a importância da banda no atual cenário.

No final das contas o show acabou sendo muito bom, mas longe daquele que presenciei em 2008.

Fim de jogo para o Interpol, tempo para mais uma movimentação estratégica para aquisição de mais cervejas. A essa hora a pista já estava menos transitável e a expectativa era grande por parte da enorme concentração de órfãos do Oasis, dentre os quais me encaixo fielmente.

Quando digo “órfãos”, o caro leitor deve entender “saudosos” das tramas, da postura e dos “fucks” dos irmãos Gallagher.

Como bem definiu um colunista o qual agora me foge o nome, o Beady Eye soa como um lado Z do Oasis. É bem verdade. Ainda assim é melhor que 93,784% das bandas que surgem toda semana para salvar a cena. E quem foi lá esperando algo próximo de um show do Oasis, favor sentar logo ali e esperar por anos e anos, talvez até 2015, quando Liam pretende reunir o Oasis.

O amigão que também não reciclou seu arsenal de críticas prontas e usou o jargão “Show morno. Falta mais proximidade do Liam com o público”, favor também sentar logo ali ao lado da Cláudia.

É essa tal “falta de proximidade” de Liam que o torna tão próximo de seu público. É essa falta de proximidade que o público que ver e foi isso o que teve. Faltaram sim alguns “fucks” a mais. O Gallagher mais marrento anda meio tranquilão mesmo. Mas ainda é a personificação da identidade do Oasis ali diante do público. E com a voz melhor do que em sua última passagem por aqui.

Beady Eye é sim o lado Z do Oasis. É o Oasis sem frescuras (do bom sentido). Tem a crueza de um rockão old school, mas também a baladinha melosa e grudenta. Tem uma baita banda que une no mesmo palco Ride, The La´s e Oasis e tem Liam Gallagher nos vocais. Eu acho demais. Eu achei demais.

O festival foi dos Strokes. A massa queria ver Strokes. Todas as ações ao longo do festival eram voltadas aos Strokes. Mas a minha noite foi devidamente paga com a bandinha lado Z de Liam Gallagher.

E falando em Strokes, tá aí uma banda pela qual perdi o encanto ao longo dos anos. Acho um petardo o disco de estréia (Is This It) e nos trabalhos seguintes pesco algumas grandes faixas. Mas é muito oba-oba pra minha cabeça. O show foi impecável tecnicamente e o repertório beirou a perfeição para quem foi em busca dos numerosos hits arrasa quarteirões dos figuras.

Mas pelo menos pra mim parecia que havia um telão postado à frente do palco com uma imagem estática da banda e ao fundo os cd´s sendo executados por competentes músicos. E não é de movimentação e micagens que falo.

Não vou cravar que não gostei, até por que, assumo, acompanhei a certa distância. Mas é fato: Strokes não me anima muito. Gosto, mas sem grande empolgação.

Despeço-me da ferocidade com alguns vídeos dos shows que presenciei no parquinho. Valeu Terra.

 

Beady Eye – Millionaire

http://www.youtube.com/watch?v=q0vKgFpn3u8

Interpol – C´mere

http://www.youtube.com/watch?v=DduMiXf4dmA

White Lies – Strangers

http://www.youtube.com/watch?v=o7_DvjcvdsY

Strokes – Juicebox & Last Nite

http://www.youtube.com/watch?v=XuOhGVwJFjU

Cheers,

NA BRIGA ENTRE BEADY EYE E HIGH FLYING BIRDS EU FICO COM O OASIS

Desde meados da década de 1990 que não seu ouvia falar tanto do Oasis. Naquele anos de ebulição do britrock a polarização entre Oasis e Blur aclamava ambos como expoentes daquela cena. A disputa entre as bandas, fosse fake ou não, rendeu alguns dos episódios mais engraçados e pungentes do rock no final do século.

A disputa foi caindo no esquecimento da massa conforme o Blur deixou de produzir discos e o Oasis não soube se reinventar, ou não achou algum outro extremo para polarizar uma nova disputa.

Ao contrário do que muitos dizem, não acho que a obra do Oasis ganhe força somente nos geniais Definitely Maybe e Morning Glory. São sim o ponto mais alto de uma banda que atingiu o topo e lá fincou seu nome, queiram os críticos ou não. Dentro do patamar de super banda, teve seus altos e baixos, e aí eu também concordo com os críticos.

Altos e baixos que terminaram em alta com o último trabalho, o ótimo “Dig Out Your Soul”, de 2008.

A banda encerrou as atividades em 2009, após mais um dos tantos e históricos conflitos entre seus líderes, Liam e Noel Gallagher. Talvez na tentativa de encontrar o seu novo extremo, o Oasis tenha achado dentro de sua própria estrutura a polarização perdida desde o fim do Blur, mas essa foi demais para a sustentação da banda.

Liam sempre foi a personalidade estampada, o estereótipo e a voz do Oasis. Noel era a genialidade. Talvez aqui esteja o maior argumento dos que defendem a sobreposição do irmão mais velho.

Liam chamou então seus outros parceiros de Oasis e formou o Beady Eye. Noel ficou na encolha.

Em fevereiro de 2011 foi apresentado ao mundo “Different Gear, Still Speeding”, a estréia de Liam sem Noel.
Um disco despretensioso, visceral, bebendo em influências sessentistas de Liam, Andy Bell, Gem Archer e Chris Sharrock.

No último 17 de outubro o mundo conheceu “Noel Gallagher´s High Flying Birds”, disco homônimo ao projeto musical de Noel.

Harmonioso, cheio de melodias elaboradas, coral de 1 milhão de vozes, um disco grandioso. A cara de Noel Gallagher.

Bastou para que as inevitáveis comparações ganhassem o mundo.

“Ohhh, isso mostra quem é o gênio de verdade”. “Ahhh, eu teria vergonha do Beady Eye”.

Isso prova que nego chove no molhado e se lambuza todo.

Liam nunca quis ser o gênio do Oasis. Como Noel sempre soube que a identidade da banda estava no irmão mais novo.

Perguntado dia desses se nos shows do High Flying Birds aparecerão músicas do Oasis, Noel respondeu que sim, mas somente algumas, já que ele não tem a voz do irmão.

O Beady Eye por sua vez não toca nenhuma música do Oasis em suas apresentações.

A questão do melhor álbum fica por conta do gosto alheio. Um é o Oasis sem frescuras. O Outro é o Oasis grandioso.

O que só prova de uma vez por todas que aquela banda de Manchester sobreviveu esse tempo todo na estrada, e para a eternidade musical, por que tinha em seu embrião dois talentos tão distintos, mas tão complementares.

Ouça o Beady Eye de Liam Gallagher:

E agora Noel Gallagher´s High Flying Birds:

Qual o meu predileto? Oasis – Definitely Maybe.

Mad Fer It!