O campeonato que ninguém quer ganhar

Willian jogou com vontade, mas falhou ao abrir a barreira no gol do Fluminense.

Este post de hoje pode até ser visto como uma reedição de “Até onde vai essa sorte?”, de duas semanas atrás.  Mais uma vez, o Corinthians não jogou. E desta vez dá pra dizer que não jogou absolutamente nada mesmo! Não criou, não finalizou, pouco marcou.

Adenor, o treinador dos rachões, teve dois méritos ontem: a disposição para ser gandula (talvez seja a procura de uma nova profissão) e a atitude de colocar Morais para aquecer, mas não para entrar em campo. Boa, Tite!

Ademais, é inexplicável o esquema tático implantado pelo treinador, em que apenas Alex cuida da armação de jogadas, enquanto Jorge Henrique fica como uma engrenagem solta em um motor, circulando de lá pra cá sem função específica. Este aliás, parece longe do jogador importante para o esquema tático (se é que este existe). Jorge anda disperso, desinteressado. Talvez seja o momento, Tite, de dar um descanso ao outrora bravo e combatente JH. Há um tempo não tão distante, Dentinho passou por situação semelhante, e Tite optou por mantê-lo, o que culminou na perda do Paulistão e na ida do atacante para o Shaktar, junto com sua querida Samambaia. Além disso, o que foi a tentativa esdrúxula de mudar o time tirando os laterais (que ok, não estavam jogando bem, mas são laterais de ofício) e deixando dois improvisados em seu lugar? Um bizarro esquema 2-5-3 se desenhou, e o Corinthians só não tomou mais gols porque o Fluminense acabou sendo ineficiente no ataque (destaque para a atuação de Ciro, que conseguiu irritar seus colegas e até o treinador Abel Braga).

De resto, é curioso notar como este campeonato está se caracterizando por times com “crises instantâneas”. Equipes jogam bem em uma partida e logo em seguida se perdem. Foi o caso do próprio Timão, que conseguiu a vitória heroica em cima do Flamengo no Pacaembu, e agora penou novamente contra o Fluminense.  A sorte, neste caso, parece estar ao lado do Timão. Os times que poderiam tirar a liderança do Timão também tropeçaram e se distanciaram um pouco do topo. Especialmente o São Paulo, que vem conhecendo os defeitos de Adilson Batista no que diz respeito às substituições.

Portanto, vou terminar como comecei há duas semanas: até onde vai essa sorte?

Termino relembrando um som do Helmet, “Unsung”.

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