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Chazinho de Coca – O gás da vergonha!

O gás da vergonha!

Na coluna da jornalista Marília Ruiz do portal “LANCE.NET!”, o caso do gás no vestiário são-paulino no ultimo domingo, ganha um novo capítulo. Um vídeo gravado por um torcedor na entrada do vestiário tricolor. Maiores e melhores detalhes, além do vídeo, na coluna da Marília Ruiz:

http://www.lancenet.com.br/blogs%5Fcolunistas/mariliar/comentarios.asp?idpost=14799

De que incentivo fala Juvenal Juvêncio?

Vamos aguardar as “cenas” dos próximos capítulos.

Ao som de Siouxsie and The Banshees – Dear Prudence

Abraços,

Chazinho de Coca – Pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Não, não irei falar a respeito do caso do tal gás de pimenta, nem da queda de energia, nem mesmo da “agressão” de Rogério Ceni em Valdívia. Esses assuntos são sim importantes e fizeram parte da história de um dos mais eletrizantes clássicos dos últimos anos. Mas a história foi protagonizada por Palmeiras e São Paulo, dois gigantes, duas bandeiras, duas camisas das mais importantes do mundo. A visão são-paulina foi escrita com maestria na coluna “La Mano de Dios” do Fábio. Confesso que dificilmente vou conseguir ser tão racional quanto ele, mas vou tentar.

Não por acaso, desde o final da partida, muitos palmeirenses amigos vieram conversar comigo a respeito do jogo. O sentimento que pude notar em todos, foi o de que toda a coletividade palestrina está sim, de alma lavada! Fosse o jogo de ontem contra o Corinthians, apesar da enorme rivalidade, o gosto não teria sido o mesmo. O Timão encontra-se hoje alguns degraus abaixo de SP e Palmeiras. O Timão não tem uma história recente de grandes duelos contra o Verdão. O time do Parque São Jorge esteve em alta exatamente quando o do Palestra Itália esteve em baixa. O Palmeiras ressurgiu como uma fênix no cenário da bola, mas em contrapartida o Corinthians despencou.
O time da moda (no bom sentido), aquele que vinha sendo o bicho papão, o time a ser batido era exatamente o São Paulo. Mas não apenas isso, o tricolor do Morumbi vem há tempos sendo a pedra no sapato palmeirense. Eliminações consecutivas na Libertadores. Derrotas tanto fora quanto dentro de casa. Gozações, ironias, galhofas vindas tanto da torcida, quanto do elenco e principalmente, da diretoria são-paulina.

O Alviverde imponente sendo colocado como clube ultrapassado em todas as ocasiões. A defesa que ninguém passa sendo facilmente vencida pelos até então imbatíveis atacantes tricolores. A linha e os atacantes de raça, demonstrando muita raça sim, mas pouca inspiração e quase sempre não fazendo frente às muralhas são-paulinas.

Mas mesmo nessas situações, a Torcida que canta e vibra esteve ao lado do time, sempre empurrando, acreditando, demonstrando amor. Já era mais do que hora de receberem algo em troca.

Pois desde os 4X1 da 1º fase do campeonato paulista, a torcida sentiu que esse Palmeiras era sim diferente dos de temporadas passadas. Era esse sim, o time ideal para retomar a dianteira, de fazer frente a qualquer um, mesmo ao até então, quase imbatível São Paulo. Era hora da retomada da dignidade, era chegada a hora de voltar ser Palmeiras.
Não bastava apenas vencer o São Paulo, tinha sim que vencer e mostrar-se superior. Ser favorito e fazer valer essa condição. Ver o goleiro adversário falhar e o seu, fechar o gol. Sentir que sua estrela é sim mais decisiva que a deles. E notar que a reação negativa do adversário ao final da partida nada mais era do que a constatação de que no campo, na bola, no futebol, hoje, inegavelmente, o Palmeiras é superior.

O alviverde Imponente trouxe de volta a alegria para aquela que nunca o abandonou, aquela que é e sempre será a Torcida que canta e vibra.

Falta agora poder, enfim dizer, que de fato é campeão!

Ao som dos gênios Miles Davis & John Coltrane – Round Midnight

Grande abraço,

La Mano de Díos – Mal-acostumados

Mal-acostumados

O torcedor são-paulino anda mal-acostumado. De uns anos para cá, não há temporada em que não comemore pelo menos um título. O São Paulo nunca foi tantas vezes o primeiro dentre os grandes.

Mesmo quando perdia, era para o bem maior: se não levava o Paulista, era porque só estava olhando para a Libertadores; se passava o primeiro semestre chupando o dedo, era para ser o campeão brasileiro; se não levava o Brasileirão, era porque estava de ressaca da Libertadores, com a cabeça no Mundial Interclubes.

O torcedor são-paulino anda tão mal-acostumado que não consegue acreditar que o time esse ano não é um esquadrão. Não consegue sequer cogitar a hipótese de não ganhar nada em um ano. Muito menos consegue reconhecer a superioridade do rival do momento. Não consegue reconhecer todos os méritos que a equipe adversária teve durante o fatídico jogo.

O torcedor são-paulino deve, resignidamente, ouvir todas as piadas que serão feitas daqui até o meio do ano. Deve ficar quieto e torcer para que a Ponte Preta esquente a cerveja da festa palmeirense.

Mas, mais do que tudo, o torcedor são-paulino deve lembrar que o futebol só cativa por não ser jogo de um time só. Deve levantar a cabeça, olhar para frente e nunca deixar de acreditar que as vitórias voltarão a acontecer.

O torcedor são-paulino deve, sobretudo, lembrar que são nas derrotas que descobrimos nossa verdadeira paixão pelo time que idolatramos!

A trilha que me embala nessa segunda-feira brava, não poderia ser outra: Flicts – Lá se vai o campeonato. Nunca um feriado foi tão providencial!

Chazinho de Coca – Sonho de um meninote palestrino.

Sonho de um meninote palestrino

Fellipe Perini Rodrigues é um rapazinho nascido no dia 24 de abril de 1992. Nasceu em meio a uma família repleta de corintianos, mas com um tio palmeirense. Fellipe cresceu, tanto que está para completar 16 anos. Rapazote de boas notas na escola, que devido ao convívio com esse tio, aprendeu a apreciar a boa música, a ter bom trato com as garotas e claro, tornou-se palmeirense.

Nascido no ultimo ano da longa fila sem títulos do Palmeiras, Fellipe cresceu numa época dourada do clube. Viu o time ser campeão de quase tudo o que disputou, mas foi começar a entender e curtir o futebol, justamente quando o time entrou em decadência. Sem ter tido como apreciar de verdade as glórias palestrinas, Fellipe sofreu na pele a decepção do rebaixamento. Aprendeu que ser palmeirense é, antes de qualquer coisa, uma prova de amor, um amor muitas vezes não correspondido.

Tirando o título da série B, Fellipe não tem vivencia em grandes decisões, já que o Palmeiras não chega a elas há um bom tempo. Portanto, essa semifinal contra o São Paulo está sendo a sua iniciação ao mundo maravilhoso das decisões do futebol – Seja bem vindo!

Na manhã deste sábado, conversando com ele via MSN, o filhote me confidenciou que nem tem dormido direito por causa do jogo, chegou inclusive a sonhar na noite passada com um cenário cujo qual, se por um acaso acontecer, será um teste para os corações da enorme massa palestrina e por que não, da tricolor também. Segue abaixo a descrição do próprio, para o sonho dourado:

Forza Palestra. diz:
e eu que sonhei com um gol do alex mineiro aos 45 do segundo tempo.

João Paulo diz:
ahuauhahuauhauhahuauha…sério?

João Paulo diz:
como foi?

“Forza Palestra. diz:
Entao nao sei se foi o valdivia ou o alex q tomou a falta! tipo a bola sobrou no meio da área dai o zagueiro chegou atrasado! dai foi o Alex bater, mas perdeu o primeiro pênalti, mas o juizão mandou voltar pq o Ceni defendeu a bola antes dele cobrar o pênalti, daí bateu de novo e marcou. O jogo estava 1X1 e já era 45 do segundo tempo.

João Paulo diz:
ahuahuahuaauahuahuauhaaaua

João Paulo diz:
Sensacional!

Forza Palestra. diz:
meu coraçao nao aguenta se for assim msm.”

É Fellipe, se você com apenas 16 anos não sabe se o seu coração vai agüentar, imagina o do seu pobre tio?!?!

Em homenagem ao personagem central da história, o som que embalou a criação desse texto foi de uma das bandas que ele aprendeu a curtir com o tio: Oasis – The Masterplan

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um grande abraço,