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O PODEROSO JUVENAL JUVÊNCIO E SEUS AFILHADOS “PARÇAS” TIRANDO O SÃO PAULO DO LUGAR

Quem te viu e quem te vê São Paulo Futebol Clube. Um exemplo de administração em certos momentos, hoje atravessa talvez uma das piores fases de sua história. O Poderoso Juvenal Juvêncio e seus afilhados “parças” estão levando o tricolor ao seu pior momento diretivo. Até churrasco entre o Presidente Ditador Juvenal Juvêncio e os membros da Torcida Organizada Independente foi feito no Clube, fato que antes era completamente vetado. A torcida nunca se aproximou tanto da “gestão” deste que se apequena com atitudes de dirigentes que colocam sua falta de profissionalismo em alta. Fico pensando que se os corintianos que foram presos na Bolívia fossem são paulinos o Senhor Juvenal Juvêncio faria questão de ir pessoalmente brigar pela liberdade de seus “parças”. A foto desta matéria representa que a Diretoria literalmente está tirando o São Paulo do lugar.

 

Quando escuto falar no São Paulo hoje em dia, parece que estou ouvindo falar do Corinthians de Dualib, do Palmeiras de Mustafá, do Santos de Marcelo Teixeira ou mesmo dos times cariocas que viviam fase turbulenta há alguns anos atrás, quer dizer ainda com altos e baixos, principalmente de Vasco e Flamengo.

 

O futuro é completamente incerto no Tricolor e a diretoria se perde a cada ação. Brigas internas, constante trocas de treinadores e a pior sequencia de derrotas que o Clube já sofreu, são 7 consecutivas e um buraco que parece não ter fim.

 

Em 2014 o tricolor passará pelo período de eleições e pelo que tudo indica, se depender dos atuais dirigentes tricolor os torcedores poderão ficar de cabelo em pé desde já. Juvenal sinaliza que seu provável substituto na chapa da situação será Adalberto Baptista ou mesmo Leco que parece tem mais força do atual presidente.

 

Juvenal ainda pode fazer uma manobra e deixar Marco Aurélio Cunha fora da disputa de Presidente. No Estatuto do São Paulo consta uma cláusula que somente pode ter duas chapas na eleição, situação e oposição. A idéia de Juvenal Juvêncio é além de colocar seu principal substituto na situação, que ele crie um candidato também na oposição, já que assim não correria riscos de Marco Aurélio Cunha se candidatar e ganhar força no Comando Tricolor. (Fonte: Benjamin Back – Estádio 97).

 

O Poderoso Juvenal Juvêncio e seus afilhados enterrando o tricolor
O Poderoso Juvenal Juvêncio e seus afilhados enterrando o tricolor

 

JUVENAL JUVENCIO EXPÕE O SÃO PAULO AO RIDÍCULO

Com a sétima derrota consecutiva, além da décima sem vitórias, o São Paulo atingiu o seu recorde negativo na história (desde mil novecentos e Bozo) com a derrota por 3X0 contra o Cruzeiro, no Morumbi, com TRÊS gols de Luan, o amor do Felipão. Juvenal Juvencio, sempre tão apegado aos números, deve ter adorado.

Tanto adorou que promoveu um churrascão na sede social do clube. Muita carne, bebidas, falatório. E um exaltado presidente que não admite ter seu reinado posto a prova, como tentou fazer um grupo de opositores, que também curtiam o evento em torno do carvão aceso.

Em meio a festança, JJ se indispôs com o grupo oposicionista e bateu boca em alto e bom som, em um discurso recheado de palavras “elogiosas”. Parece-me óbvio, até tendo por base as brigas quase centenárias que seus rivais do estado sempre tiveram internamente, que não há mocinhos em lado algum. Mas enquanto a oposição cantava o hino do clube em tom de protesto, o grupo de JJ gritava o nome do mandatário e o chamavam de Rei.  Dá pra perceber muita coisa a partir disso.

Juvenal Juvencio está expondo o sempre tão diferenciado São Paulo a um ridículo histórico. E sua possível associação com as organizadas mostra o tom de desespero do mandatário.  Ainda que as torcidas digam que não existe apoio ao atual presidente, a maior delas soltou comunicado onde diz não aceitar o “santista” Marco Aurélio Cunha como presidente.

Bastante contraditório, já que o mesmo Marco Aurélio era até pouco tempo uma figurinha carimbada e piadista de plantão em programas de TV, onde foi sempre muito aplaudido por todos. Ao menos a sua lucidez parece servir de contraponto ao folclórico JJ, que hoje é mais associado ao produto made in Scotland, que ao seu posto de presidente de um ex clube modelo.

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UMA ENORME PREGUIÇA INSTAURADA

Deu o que tinha que dar. Corinthians campeão da Recopa Sulamericana. Em dois jogos ficou evidente o abismo que separa o alvinegro do São Paulo. O resultado foi o esperado, mas a maneira como o derrotado se entregou em campo é que assusta.

Clássicos equilibram os desiguais. Geralmente isso se dá na base da vontade, da superação, da gana por não ser abatido pelo rival. Palmeiras e Corinthians, rebaixados em 2002 e 2007, respectivamente, mostravam isso. Ambos não perderam nenhum clássico em suas campanhas vexatórias. Encararam os cotejos diante dos maiores rivais como campeonatos distintos e ainda que tecnicamente inferiores, suaram sangue e não saíram derrotados.

Em 2006 o São Paulo campeão da Libertadores encarou o Palmeiras nas oitavas de final da edição daquele ano da maior competição das Américas. E se no ano anterior a vitória tricolor veio no quesito técnico, naquele ano o fator físico mostrava-se a maior barreira ao alviverde. Em campo a diferença era tão grande, que me lembro de comentar com um amigo que acompanhava a peleja ao meu lado que aquilo parecia uma corrida entre ferraris e fuscas. Eram tempos de desmoronamento estrutural do Palmeiras, com seu departamento físico sendo esculachado e institucionalmente a já tão conhecida zona histórica.

Ainda assim, diante de um rival nitidamente superior em todos os sentidos, aquele alviverde de um Edmundo já em fim de carreira, encarou o tricolor na base da superação. Se não conseguia trocar 3 passes ou não chegava adiantado em uma bola, chegou junto em cada dividida, encarava os jogadores rivais nos olhos, suando sangue como se fosse uma questão de vida. O empate na primeira partida surpreendeu. Já na segunda etapa o alviverde teve até chances de fazer 2X1. Mas acabou derrotado por esse placar e depois seguiu sua temporada medíocre, enquanto o São Paulo sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.

A derrota são paulina na noite da última quarta-feira escancarou algo muito pior que a nona partida sem vitória. Falta ao time gana, vibração. Perdeu para o Corinthians na técnica e na condição física. Assistindo ao jogo, me veio nitidamente àquela comparação que eu havia feito em 2006. Uma disputa entre ferraris e fuscas.

Óbvio que a culpa pelo momento desastroso passa, sobretudo, pela perpetuação do retrogrado Juvenal Juvencio no poder, que lançou o São Paulo algumas décadas no passado. Mas isso não justifica a apatia do time em campo.

Não há cabeças de bagre no time de Paulo Autuori, mas não há em quem confiar tecnicamente. E quem deveria assumir a responsabilidade técnica vive momento desastroso e vergonhoso. Rogério Ceni, Lucio, Ganso e Luis Fabiano, que deveriam ser a espinha dorsal desse time, sucumbem facilmente ao menor desafio imposto. O resto do time é homogêneo demais, todo mundo muito igual. Não há para onde fugir. Não há como enxergar uma saída emergencial.

O São Paulo atual é a imagem da derrota antes mesmo do jogo começar.  Parece um enorme caldeirão de feijoada. Uma enorme preguiça instaurada.

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O DESASTROSO PRIMEIRO SEMESTRE TRICOLOR E A PÉSSIMA FASE DE LÚCIO, LUIS FABIANO E GANSO

Eliminado num intervalo de quatro dias das duas competições mais importantes do primeiro semestre, o São Paulo Futebol Clube encontra-se hoje a beira do caos de uma crise que há tempos passava longe do Morumbi.

Dono de um elenco provido por uma mescla de jovens promissores e craques tarimbados, o Tricolor Paulista não se encontrou e o fracasso foi iminente – levantando inúmeras teses negativas na torcida são-paulina.

Conhecido pela raça e experiência, Lúcio não agradou com a camisa tricolor

Lembro-me bem que, no início do ano, acordei numa manhã e logo de cara me deparei com a notícia de última hora em todos os sites esportivos: ‘Lúcio, ex-Juventus e seleção, fecha com o São Paulo.’ A principio, todos diziam ser uma grande contratação, porém mais tarde o discurso mudaria.

Dono de uma carreira vitoriosa em território europeu, Lucimar da Silva Ferreira foi contratado pela equipe paulista para ser o dono da defesa. O xerife! Aquela peça que faltava, digamos. Com pompa, Lúcio chegou, jogou…e não agradou.

Em cinco meses de casa, o ex-capitão da seleça de Dunga na Copa da África mais colecionou expulsões do que boas atuações. Destemperado e totalmente fora de ritmo o defensor virou alvo da torcida e hoje sua situação é indefinida nos bastidores do CT da Barra Funda.

Fato é que Juju e sua turma talvez tenham cometido o pecado de não acompanhar o futebol europeu com mais atenção. Seu último clube antes de voltar ao Brasil era a Juve, atual bi-campeã italiana. No elenco de La Vecchia, Lúcio encontrava-se constantemente na reserva, e quando lhe era concebida uma chance na equipe titular o resultado era desastroso.

Temperamento: o grande problema de Luis Fabiano

Aclamado por muitos e contestadíssimo por outros. É basicamente assim que podemos classificar a trajetória de Luis Fabiano com a camisa do São Paulo. Artilheiro nato, dono de recordes no clube e identificado com o torcedor Fabuloso não agradou nesta segunda passagem pelo Morumbi.

De temperamento difícil e expulsões bobas, o camisa 9 decepcionou a maioria dos são-paulinos, fazendo surgir um apelido indigesto: ‘ARTILHEIRO DOS GOLS INÚTEIS.’

Segundo a maioria dos fãs, Luis Fabiano sempre “pipoca” nas decisões. Ora por estar suspenso, ora por se omitir em campo.

Sua última baixa com a camisa do São Paulo foi ter errado um pênalti contra o Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista. Fora isso, na Libertadores, o também ex-jogador da seleção de Dunga foi punido por 4 jogos pela Conmebol após discutir e “ofender” o árbitro no jogo contra o Arsenal de Sarandí, no Pacaembu.

A grande verdade envolta a Luis Fabiano é que ele está em xeque com a massa tricolor. Segundo informações de jornalistas que cobrem o dia a dia são-paulino, o jogador estaria insatisfeito com algumas pessoas que comandam o clube, entre elas, o técnico Ney Franco e o Presidente Juvenal Juvêncio.

Ganso: o ‘craque’ que ainda não chegou no Morumbi

24 milhões de reais. Esta foi a assustadora quantia paga pelo São Paulo para contar com os serviços do ex-santista Paulo Henrique Lima, o popular Ganso.

Envolvido em uma negociação cercada de polêmicas, Ganso chegou ao Morumbi com status de novo ídolo e, principalmente, craque – classificação que não concordo.

Sofrendo com alguns problemas físicos, o meia não conseguiu adaptar-se ao esquema de jogo proposto por Ney Franco e, logo, foi parar no banco de reservas. Em contrapartida, na Libertadores o camisa 8 tricolor demostrou notória melhora, como no último e decisivo duelo frente o Atlético-MG, pela fase de grupos. Partida esta, que a equipe paulista saiu vencedora e classificada.

Diante do Corinthians, pela semifinal do Paulistão, o ‘Maestro’ acabou desperdiçando sua cobrança de pênalti.

Nas oitavas-de-final da Liberta, Ganso jogou muito no primeiro embate, perdido pelo São Paulo, no Morumbi, contra o mesmo time mineiro. No jogo de volta, no Independência, o meia foi apático, como todo o time.

Fora estes três citados, o presidente Juvenal anunciou que alguns atletas serão afastados, pois o clube busca uma reciclagem no elenco. Os nomes são: Cañete, João Filipe, Wallyson, Fabrício, Cortez, Luiz Eduardo e Henrique Miranda.

A verdade é que o processo de renovação do São Paulo passa diretamente pelo afastamento do presidente no cargo. Uma reforma estatutária além de novas ideias dos principais comandantes poderá recolocar o Gigante Tricolor novamente no caminho das glórias.

RÁPIDAS E RASTEIRAS DO TRIO DE FERRO.

POR JOÃO PAULO TOZO

– A janela de transferências para o futebol árabe fechou, Valdívia ficou. Bom para o Palmeiras, para o torcedor que voltou a nutrir carinho e admiração pelo meia, mas será que foi bom para ele? Fontes confiáveis dão conta de que ele queria sim permanecer no clube, já que sua convivência com Felipão e a aceitação por parte do elenco nunca foram tão grandes. O empecilho é a distância de sua família, que se mostra irredutível em retornar ao Brasil após o caso do seqüestro.

Valdívia é ótimo jogador, disparado o melhor meia do time. Mas é inconstante, sobretudo quando não está focado. Se sua cabeça não estiver no clube, sua permanência pode não ser tão benéfica assim em um time fechado, que enfim atingiu a paz de espírito. Os próximos jogos deverão nos apontar as respostas para esse dilema.

Hoje contra o Bahia, Felipão deve armar o ataque com Mazinho e Barcos, apesar da ótima exibição de Obina no fim de semana. O velho Bigode quer valorizar o grupo que conquistou a Copa do Brasil, as peças que foram fundamentais. Mas ao meu modo de ver, cabe Obina e Barcos, sem que com isso Mazinho precise sair do time. Mais ainda hoje que Valdívia, lesionado, não joga. Um time com Bruno; Artur, Wellington (jovem zagueiro que vem mostrando muita qualidade), Mauricio Ramos e Juninho; Henrique, Araujo e João Vitor; Mazinho recuado e Barcos centralizado com Obina aberto pela direita, como aliás jogou boa parte da partida contra o Náutico, tem tudo para pelo menos não dar errado. Lembrando que na próxima semana o Palmeiras inicia disputa da Copa Sulamericana em mata-mata contra o Botafogo. Ter variações será fundamental na luta desse que certamente é o título a ser buscado nesse 2º semestre.

– O Corinthians venceu o Cruzeiro por 2X0 em grande exibição de Paulinho. Mais uma, como de praxe. É o termômetro do campeão da Libertadores. O Corinthians brilha e geralmente vence fácil quando seu volante/meia está inspirado. Penso com meus botões que, exceto Neymar, um extraterrestre, que se há uma vaga a qual deve haver um dono certo nessa seleção outrora brasileira, esta deve ser de Paulinho.  Não que hoje a seleção aponte verdadeiramente ou merecidamente quem é melhor, mas ainda nos serve como parâmetro.

Outro corintiano, geralmente desprezado, talvez por ser um jogador low profile da casta de Ademir da Guia – longe de compará-los em campo, pelo amor de san gennaro – mas que se fosse válida a velha máxima de que futebol é momento e hoje uma vaguinha nesse time do Mano, ao menos no banco, deveria ser dele, é o meia Danilo. Pense nos jogos decisivos do Corinthians nos últimos tempos. Em qual Danilo não foi fundamental, o diferencial? Mas para a Conmebol o melhor meia da última Libertadores foi o argentino Riquelme, que na final sumiu. Vai entender…

-No São Paulo a troca de Leão por Ney Franco mostrou resultados. Os mesmos. Aliás, os mesmos desde que Muricy Ramalho saiu. Um time insípido, com valores individuais interessantes, mas que parecem polarizar lideranças internas. Enquanto isso aguardam o retorno do Messias Rogério Ceni, de 39 anos e que não deve ter ainda muito tempo de futebol.

Que a presença de Ceni acabe com essas polarizações, já que com ele dentro é ele quem manda, o que é natural e merecido, não deve ser assim por muito mais tempo. Ceni é o filtro do elenco. Algo muito parecido com o trabalho que hoje vem exercendo muito bem Cesar Sampaio no Palmeiras.

Chamar Ney Franco de “Ney Fraco” não me parece justo, como não foi justa a maneira com que JJ espantou Leão do clube. Aliás, o único cargo que não foi mudado desde o tri do brasileirão foi justamente o de presidente. Perpetuado, auto condecorado dono do clube, Juvenal Juvêncio acelera na contra mão do que o futebol de hoje exige. Com ele o São Paulo fechou o único olho que tinha aberto nas épocas em que o futebol brasileiro era um reino de cegos.

Está perdendo jogos, está campeonatos. Está perdendo o terreno que a muito custo conquistou.