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VERDÃO SUPERAÇÃO!

Em tempos de futebol “mimimi”, a noite da quinta-feira (21/06/12) abriu uma janela no espaço/tempo e proporcionou ao fã do futebol visceral um enorme deleite. Um legítimo jogo de Copa, decisivo a cada dividida, a cada carrinho aplicado.

Tenso, raivoso, provocativo, futebol. Estrelas em seus papéis de heróis e de vilões.

Tático e enfático, não sobrando pedra sobre pedra do alicerce do futebol cheio de regras de conduta dos dias de hoje.

Mais do que um revival noventista, Palmeiras e Grêmio escreveram uma página do futebol contemporâneo, mas com detalhes de uma época que deixou saudades.

A Arena Barueri é desgraçadamente mal localizada para o torcedor da capital. Mesmo saindo de casa com mais de 3 horas de antecedência, só consegui adentrar ao local e receber aquela carga vibratória que há anos não sentia a partir da 2ª etapa. Pouco/quase nada do jogo propriamente dito pude notar. Embora em um jogo como esse não haja muita coisa a se analisar, além de elencar os meandros, as passagens individuais, as vitórias e as derrotas dentro da vitória maior.

E se existe uma palavra para definir a classificação alviverde para as finais, nenhuma outra tem melhor encaixe do que “superação”. Não só de ontem, mas principalmente de ontem. Não só do time, mas da coletividade. Mas sobretudo de Valdívia.

Dando minhas duas mãos à palmatória. As mesmas que usei mais de uma vez para colocar em dúvidas não o seu seqüestro, mas as conseqüências que o próprio levou adiante em relação a sua permanência no clube. Hoje as utilizo para saudá-lo e aplaudi-lo não apenas pelo gol decisivo, recheado da frieza que os grandes nomes necessitam ter. Também pela mudança radical na postura do time após sua entrada, do toque de bola valorizado, das boas tabelas pela ala esquerda com o até então tímido Juninho. Mas sobretudo por Valdívia ter dado mostras de que nem toda a esperança depositada nele é descabida. De que ele dentro desse time tem que ser e pode ser preponderante. E que depois que decide, tem espaço e o direito de enfeitar o que pode  e o que  sabe. Que pode e deve dar, como deu ontem, os seus chutes no vácuo, os seus toques de calcanhar. Irritou e desestabilizou o forte adversário.

Com este Valdívia o Palmeiras é outro. É este que chega invicto a final da Copa do Brasil. É este que vai sendo reconduzido de volta ao patamar de sua história. Que tem sim um trilhão de problemas, que não pode iludir o torcedor de que agora tudo será diferente se nada além do campo for feito. Mas que sim, este Palmeiras está hoje e será, pelo menos até o dia 11 de julho, o Palmeiras grande que sempre foi. O finalista da Copa do Brasil.

ENCARDIU!

Quem vem acompanhando minhas observações acerca dos jogos do Palmeiras, certamente já notou que minha principal crítica ao esquema de jogo de Felipão se dá pela ineficiente marcação no meio campo, ainda que por ali joguem três volantes: Marcos Assunção, João Vitor e Marcio Araujo.

Assunção é um dos líderes, capitão e tem a tão decantada bola parada. João Vitor não é um exímio marcador, mas dá combate e tem alguma qualidade no passe. Marcio Araujo é o João Vitor, só que sem bom passe.  Nenhum dos três é um legítimo 1º volante e isso sobrecarrega a zaga, que se vê constantemente exposta e tendo que confrontar mano a mano o ataque adversário. O “Deus nos acuda” é ampliado quando o lateral direito é Cicinho, que por vocação avança muito e abre uma avenida as suas costas. Não dá. Não pode.

O letárgico Palmeiras desse início de BR12 deu margem para uma série de previsões em cima da decisão contra o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil. Nenhuma delas favorável ao alviverde. Perfeitamente cabível, diga-se.

Enxergando o obscuro cenário para os lados do time de Palestra Itália, ontem às 9:00 matinais, ao tentar vislumbrar alguma maneira do Palmeiras não ser uma presa tão fácil para o Grêmio em seu alçapão, fiz a seguinte “sugestão” a Felipão:

“Grêmio com 12 vitórias nos últimos 13 jogos. Tem os retornos de Marcelo Moreno e Kleber ao ataque. 3º colocado no BR12.

Palmeiras vem sem Valdívia (talvez para sempre.), com 3 derrotas em 4 jogos no BR12, vice-lanterna da competição.

Cenário claramente favorável ao Grêmio. O que eu faria se fosse o Felipão: Deola (não confio no Bruno), Arthur, Amaro, Heleno e Juninho com o Henrique a frente da zaga como um libero/1º volante; Assunção, João Vitor e Daniel Carvalho; Mazinho e Barcos” (você pode acompanhar a íntegra da discussão em nosso grupo de discussões no Facebook: https://www.facebook.com/groups/410938200003/)

Por volta das 20:00 Felipão soltou a escalação: Bruno, ARTHUR, Amaro, Heleno, Juninho e HENRIQUE A FRENTE da zaga. Assunção, João Vitor e Daniel Carvalho. Luan e Barcos.
Foi melhor ainda do que minha sugestão. E a razão para imaginar que armado dessa maneira o Palmeiras poderia fazer frente ao Grêmio era até simples.
Henrique é o destaque individual desse time há tempos. Um zagueiraço de qualidade inigualável no cenário brazuca. Xerife em sua área, sobe com propriedade ao meio campo e por vezes surge na área como elemento surpresa. Thiago Heleno e Leandro Amaro se viram bem na retaguarda. O problema sempre foi a marcação no meio campo. Adiantando Henrique para atuar como 1º volante, o problema da falta de marcação teria enormes chances de ser sanado. Neste caso tinha mesmo que sobrar para Marcio Araujo, que na pesagem das contribuições do trio de volantes acaba ficando para trás e, em minha opinião, fica completamente sem função tática. Assunção e João Vitor ficam mais tranqüilos para serem os 2º volantes que de fato são.  
Arthur é um lateral que quase não apóia o ataque, mas também não deixa espaço para o ataque adversário passear. Por ali atacou Kleber, que foi completamente anulado. Na verdade Arthur foi muito mais um 3º zagueiro pela direita do que um lateral. Ao longo do jogo o mais atento pode perceber que Kleber, notando que por ali nada conseguiria, acabou indo buscar jogo na outra extremidade.
O problema crônico do time foi resolvido pela 1ª vez no ano. Deu posse de bola ao Grêmio, mas minou suas armas, murchou o ímpeto gremista e controlou muito bem o empate, o que para um visitante estava de bom tamanho.
Se Daniel Carvalho estivesse em boa jornada e fatalmente os espaços deixados pelo Grêmio poderiam ter sido melhor aproveitados. Barcos voltou uma porção de vezes para ser ele o armador – o que fez muito bem, aliás. Atuando como pivô, abusou de tentar usar a velocidade de Luan, mas falta ao ponta palmeirense pensar na mesma sintonia de Barcos.
Com o jogo caminhando para seu final e o zero apontando no placar, o Grêmio instintivamente avançou suas linhas. A essa altura Luxemburgo já havia tentado de tudo, mudando todo o ataque. Bruno, no entanto, pouco trabalhou.
O espaço deixado pelos gremistas, aliada a entrada de Cicinho na vaga do contundido Arthur, deu o toque fatal ao nó tático que Felipão empregou em Luxa. Com Arthur a jogada do 1º gol não aconteceria. Cicinho finalmente encaixou grande jogada e deixou Mazinho, que entrara na vaga de Daniel Carvalho, na cara do gol para finalizar. Já eram passados os 40 minutos do 2º tempo e o Grêmio desmantelou. Mais 3 minutos e Juninho serviu Barcos, que de cabeça matou Vitor e só não matou de vez o Grêmio no duelo pois estamos falando de futebol.

Felipão teve uma noite do grande técnico que já foi e que pode voltar a ser. E o Palmeiras que vive assustado, ontem pouco susto levou. Deu mostras de que pode conquistar a Copa do Brasil.

Mais do que cascudo, ontem o Palmeiras foi encardido.

CASCUDOS, MANDO DE CAMPO E EQUILÍBRIO.

“Cascudos”, “mandos de campo” e “equilíbrio”.

Copa do Brasil e Libertadores conhecem seus semifinalistas e as palavras destacadas acima irão definir quem é quem. Aqui nas minhas projeções, claro.

Cascudos: Coritiba, Boca Jrs e La U, Corinthians.

Mando de Campo: Santos.

Equilíbrio: Palmeiras, Grêmio, São Paulo.

Leiam tudo antes de cornetar.

O Coritiba é o Chelsea da Copa do Brasil. Lá eu cravei que o cascudo encararia os de mais brilho e deu no que deu. Chega pela 3ª vez em 4 anos a uma semifinal do torneio e em 2011 fez a final contra o Vasco. O grupo não sofreu grandes desmanches e está acostumado ao tipo de decisão que a competição apresenta. Irá enfrentar o desequilibrado São Paulo, que individualmente é melhor, mas não tem um time confiável. A zaga são paulina é bancada por Leão, mas vem de jogos onde teve falhas grotescas. Oscila demais entre os setores e contra um time equilibrado e que vive bom momento como o Coxa pode não bastar ter Lucas e Luis Fabiano lá na frente.  O cenário de hoje me aponta classificação do Coxa.

Ainda nos cascudos, uma das semifinais da Libertadores será entre Boca Jrs e La U. O eterno time da moda na América do Sul contra um dos times da moda no atual cenário sulamericano. Aqui a “casca” do Boca é intrínseca a sua história e geralmente a análise técnica ou de momento cai por terra. Não tem hoje um grande time, mas ainda conta com o magnífico Riquelme. Acaba de eliminar um time bem superior tecnicamente, o Fluminense, com gol heróico no último minuto. Coisa de Boca, cara de Boca. Chega sem brilho, bem como a La U. Decantado por muitos como favorito ao título, o time chileno é o atual campeão da Sulamericana, além de ser o 1º do ranking da Conmebol (sic).  Está “cascudissimo”, sobretudo após a classificação magistral contra o Deportivo Quito, revertendo um 4X1 no Equador em 6X0 no Chile. Contra o Libertad não brilhou em nenhum dos jogos, passou nos pênaltis, no sufoco, o que no meu medidor de “cascudez” o eleva ao nível “cascudo master”. É bom time e está acostumado a grandes decisões. Aqui a coisa tem cara de dois empates iguais e decisão nos pênaltis.

Dos “cascudos” nos resta o Corinthians. O brilho aqui não e técnico, mas tático. Mérito de Tite, que formou o time mais difícil de ser batido do país. A demonstração dessa “cascudez” tática se dá pelo fator de desequilíbrio desse time, que é um volante. Um baita volante: Paulinho. Com Paulinho bem é vitória quase certa do time. Bem marcado a coisa muda de figura. Mas mesmo Paulinho anulado, o difícil é marcar gol nesse time, que na Libertadores sofreu somente dois tentos. Entretanto, marcar gols é a principal vocação de seu rival. Histórico rival. O Santos é o único representante do futebol bem jogado entre todos os 8 citados aqui. Se o Corinthians não leva gols, o Santos é o que mais balanças as redes dos incautos adversários. São 22 em 10 jogos, com média de 2,2 por partida. E tem Neymar. E esse “ter Neymar” pode transformar o Santos em favorito contra qualquer outro time sulamericano. Contra o Corinthians e seu forte esquema tático, menos favorito. O mando de campo é pra mim determinante aqui. O Corinthians joga no Pacaembu, ponto. O Santos pode jogar na Vila Belmiro ou no Morumbi. Se escolher jogar no estádio do São Paulo passa a ser, para mim, o favorito. As grandes dimensões do gramado facilitam drasticamente para o time mais qualificado e veloz sair da marcação de um time que tem nesse fator a sua principal característica. Se jogar na Vila o leão de chácara Ralf vai ter meros metros de gramado para dificultar as coisas a Neymar. Se jogar no Morumbi, ele ou qualquer outro que for marcá-lo, terá que apostar corrida quando levar o drible. Não é assim tão fácil. O 1º jogo é mando santista e será preponderante conseguir alguma vantagem. Se não conseguir forçar o Corinthians a reverter o resultado no 2º jogo, vai complicar.

Sobraram dois que estão dentro do fator “equilíbrio” (Tite, Adenor). Palmeiras e Grêmio.

Os dois reeditam a maior rivalidade nacional dos anos 90 (os clássicos regionais não contam). Palmeiras e Grêmio promoveram guerras homéricas no Palestra Italia e Olímpico em uma época onde polarizavam as atenções do futebol nacional. Hoje não ocorre isso em termos técnicos, mas podem sim em história. O duelo Felipão X Luxemburgo engrandece o embate também. Dessa vez, entretanto, ambos estarão em lados opostos. Se Kleber jogar então, daí o barril de pólvora explode.

O Grêmio me parece oscilar menos, mas tem um time com menos brilho individual. Não conseguiu chegar sequer a final do Campeonato Gaucho, mas vem de tranqüila classificação contra o Bahia. Encara o Verdão sem Valdívia na 1ª partida e os substitutos alviverdes não estão a altura do chileno. O Palmeiras é o multiface do futebol brazuca. Pode apresentar um futebol medíocre como nos 1º´s tempos contra o Furacão ou ser equilibrado e com ataque veloz como nos 2º´s tempos. Precisa antes de mais nada sair vivo do 1º confronto, quando atua sem Valdívia. Depois precisa conseguir equilíbrio (Tite, Adenor again) entre os setores para ser apontado como ligeiro favorito. Como equilíbrio e Palmeiras na mesma frase é algo inviável nos dias de hoje, meu palpite é para dois empates iguais em guerras épicas e decisão nos pênaltis.

Quem sobreviver verá!

Peixe fora de sintonia

A equipe do Santos viajou até Porto Alegre para enfrentar o Grêmio no Estádio Olímpico. As duas equipes tentam se estabilizar no campeonato, já que estão com uma campanha inconstante. O peixe tenta encontrar a equipe ideal para o Mundial no final do ano no Japão. Já o Grêmio, está deixando a torcida empolgada diante dos últimos resultados e ainda mantém a esperança de conquistar uma vaga na Libertadores – 2012.

O Santos que não contava com a presença de Neymar, que está com a Seleção Brasileira, teve algumas tentativas, porém ainda não engatou uma sequência de bons jogos e chegou a terceira derrota seguida na competição.

O atacante Borges, que tem parte do salário pago pela equipe Gremista não obteve o sucesso dos últimos jogos e passou em branco diante de seu antigo time.

Os problemas da equipe não param por ai, já que para o clássico diante do Verdão neste final de semana não poderá contar com Elano novamente machucado, que se junta a P.H Ganso no Departamento Médico e Edu Dracena e Arouca que receberam o terceiro cartão amarelo.

 

Elano vive um dilema com frequentes lesões Foto: Alexandre Loureiro (Lancenet)

 

Já o Tricolor Gaúcho, conseguiu mais três pontos e segue na briga por uma vaga na Copa Libertadores 2012. Brandão que foi contratado para substituir Borges, aproveitou sobra na área fez a festa da torcida Gremista. O resultado foi suficiente para quebrar uma série de resultados negativos diante dos santistas.

 

Brandão dá vitória ao Grêmio Foto - Ricardo Rimoli (Lancenet)

 

Para o próximo jogo contra o Coritiba no sábado, o Tricolor Gaúcho não contará com Douglas que recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão automática. Sem suspenses, o Técnico Celso Roth definiu que Marquinhos terá a responsabilidade de armar as jogadas da Equipe.

A boa notícia na baixada é que P.H Ganso deve voltar a treinar na semana que vem. O meia é a esperança para trazer de volta o bom futebol da equipe no Primeiro Semestre.

 

Me despeço dos companheiros com um clássico da banda Skid Row

 

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Menino da vila: Noite épica no templo sagrado

Texto: Gregório Possa
Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com

Antes de relatar o grande espetáculo presenciado na Vila Belmiro, uma breve apresentação, já que esse é o meu primeiro post no Ferozes. Meu nome é Gregório, tenho 17 anos, aspirante a jornalista e vou acompanhar o alvinegro praiano atualizando não só o torcedor santista mas todos que gostam do bom futebol.
Bom vamos ao que realmente importa, a partida desta noite teve tons dramáticos, com um Santos extremamente nervoso e afobado no primeiro tempo e o Grêmio esbanjando experiência e calma, tanto que dominou as ações desde o começo e obrigou o Santos a se defender dando a impressão de que estava jogando em seus domínios. A primeira boa chance da equipe da baixada só ocorreu nos pés de Neymar que após confusão na entrada da área chutou para bela defesa do goleiro Victor (melhor jogador gremista em campo).
A torcida santista que lotou o estádio sentiu o mau momento da equipe e com apitos e muita festa incentivou seus jogadores que se não melhoraram tecnicamente compensaram o fraco primeiro tempo na raça e na vontade, evitando o pior. Ao fim do primeiro tempo todo o torcedor santista deve ter se perguntado: Aonde estaria o time que encantou o Brasil com seu futebol moleque que impusera medo em todos os seus adversários ? Será que a série de 6 jogos de resultados ruins e apenas uma vitória, seria o indício de um mau momento da equipe da vila ?
Bom, o Santos tratou de responder a todas essas perguntas no segundo tempo e iniciou os 45 minutos mais importantes do ano com atitude, técnica e muita raça mostrando que acima dos Meninos da Vila existem os Homens da Vila e o seu maestro mesmo realizando uma partida longe do esperado acertou belo chute da entrada da área e mostrou ao Presidente do Grêmio – infeliz em suas palavras e declarações durante a semana -exatamente com quem eles estavam lidando.
Com o resultado o Santos mandou na partida e não demorou para fazer o segundo gol, se o gol de Ganso já seria digno de ser o Lance Luckscolor, imagine então a pintura de Robinho que após passe de André deu um único e mágico toque na bola deixando o frustrado goleiro Victor sem reação. 2×0 Santos e a festa estaria armada. Porém o Imortal tricolor como é apelidado por seus torcedores achou seu gol em uma falha do goleiro Felipe que não encaixou a bola após cobrança de falta e Rafael Marques com facilidade diminuiu a vantagem alvinegra aos 29 min.
O Santos nem teve tempo de sentir o gol, a noite era mesmo dos Meninos e após roubada de bola na defesa executaram sua última e mortal jogada para sacramentar a classificação, Marcel deu belo passe pra Wesley que driblou o zagueiro e o desesperado goleiro Victor – que tentou uma ultima investida saindo do gol – e tocou para o gol vazio. Ainda deu tempo do atacante Marcel perder um gol incrível mas nada que apagasse o brilho da noite épica no templo sagrado.
Mais uma vez o Santos jogou bonito e foi eficiente, essa vitória fica como um recado ao técnico Dunga que privou a nossa seleção do espetáculo. Agora a equipe da Vila descansa durante a Copa e aguarda a final em agosto para escrever mais um belo capítulo nesse 2010 tão glorioso.