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Menino da vila: Noite épica no templo sagrado

Texto: Gregório Possa
Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com

Antes de relatar o grande espetáculo presenciado na Vila Belmiro, uma breve apresentação, já que esse é o meu primeiro post no Ferozes. Meu nome é Gregório, tenho 17 anos, aspirante a jornalista e vou acompanhar o alvinegro praiano atualizando não só o torcedor santista mas todos que gostam do bom futebol.
Bom vamos ao que realmente importa, a partida desta noite teve tons dramáticos, com um Santos extremamente nervoso e afobado no primeiro tempo e o Grêmio esbanjando experiência e calma, tanto que dominou as ações desde o começo e obrigou o Santos a se defender dando a impressão de que estava jogando em seus domínios. A primeira boa chance da equipe da baixada só ocorreu nos pés de Neymar que após confusão na entrada da área chutou para bela defesa do goleiro Victor (melhor jogador gremista em campo).
A torcida santista que lotou o estádio sentiu o mau momento da equipe e com apitos e muita festa incentivou seus jogadores que se não melhoraram tecnicamente compensaram o fraco primeiro tempo na raça e na vontade, evitando o pior. Ao fim do primeiro tempo todo o torcedor santista deve ter se perguntado: Aonde estaria o time que encantou o Brasil com seu futebol moleque que impusera medo em todos os seus adversários ? Será que a série de 6 jogos de resultados ruins e apenas uma vitória, seria o indício de um mau momento da equipe da vila ?
Bom, o Santos tratou de responder a todas essas perguntas no segundo tempo e iniciou os 45 minutos mais importantes do ano com atitude, técnica e muita raça mostrando que acima dos Meninos da Vila existem os Homens da Vila e o seu maestro mesmo realizando uma partida longe do esperado acertou belo chute da entrada da área e mostrou ao Presidente do Grêmio – infeliz em suas palavras e declarações durante a semana -exatamente com quem eles estavam lidando.
Com o resultado o Santos mandou na partida e não demorou para fazer o segundo gol, se o gol de Ganso já seria digno de ser o Lance Luckscolor, imagine então a pintura de Robinho que após passe de André deu um único e mágico toque na bola deixando o frustrado goleiro Victor sem reação. 2×0 Santos e a festa estaria armada. Porém o Imortal tricolor como é apelidado por seus torcedores achou seu gol em uma falha do goleiro Felipe que não encaixou a bola após cobrança de falta e Rafael Marques com facilidade diminuiu a vantagem alvinegra aos 29 min.
O Santos nem teve tempo de sentir o gol, a noite era mesmo dos Meninos e após roubada de bola na defesa executaram sua última e mortal jogada para sacramentar a classificação, Marcel deu belo passe pra Wesley que driblou o zagueiro e o desesperado goleiro Victor – que tentou uma ultima investida saindo do gol – e tocou para o gol vazio. Ainda deu tempo do atacante Marcel perder um gol incrível mas nada que apagasse o brilho da noite épica no templo sagrado.
Mais uma vez o Santos jogou bonito e foi eficiente, essa vitória fica como um recado ao técnico Dunga que privou a nossa seleção do espetáculo. Agora a equipe da Vila descansa durante a Copa e aguarda a final em agosto para escrever mais um belo capítulo nesse 2010 tão glorioso.

Chazinho de Coca – Grêmio 4X3 Santos. Um jogaço que o Dunga não assistiu.

Texto: João Paulo Tozo
Foto: Ricardo Rimoli (para o Lancenet!)
Um jogo fantástico ontem no Olímpico deixou o Santos com boas chances de chegar as finais da Copa do Brasil. Apesar da derrota.

Um jogo sensacional, cheio de alternativas, com jogadas de brilho, de talento, de raça, de superação. O que mais uma vez mostra que para se ter um time forte e chegar aos resultados não são necessários ter 277 volantes. O jogo de ontem entre Grêmio X Santos o Dunga com certeza não assistiu. Nem deveria, já que não é daquilo que ele gosta.

Já o joguinho pífio de seu seguidor Kleberson na derrota do Flamengo na Libertadores ele dever ter acompanhado de perto. Orgulhoso da lastimável jornada de seu pupilo. E aplaudido. Palmas para o Dunga também.

Olímpico lotado é o tipo de cenário que mesmo os mais preparados craques sabem respeitar.
Alguns deles até sentem a pressão. Não PH Ganso. Cracaço, bolão, jogadorzaço, maestro de um baita time. Jogador para qualquer escrete do mundo. Menos para a seleção do Dunga.

O Grêmio bem que tentou imprimir seu jogo no início. Mas logo aos 15 minutos, em escanteio vindo da direita, Vitor falhou, e Andre completou para o gol vazio. O gol deixou os gremistas desorientados em campo. E o Santos imprimiu o seu jogo alucinante.

Bicões para cima começaram a acontecer na zaga gremista. Isso com vinte e poucos minutos de jogo.

Em uma dessas pixotadas a bola ficou com Ganso, que achou André entrando livre. Passe na medida para o centroavante tocar na saída de Vitor.

O Grêmio só ameaçava nas bolas paradas. Em uma dessas, Douglas obrigou Felipe a fazer grande defesa. No rebote Borges perdeu o gol.

Na sequencia William Magrão fez boa jogada individual e foi derrubado por Durval, dentro da área. Pênalti – batido por Jonas e defendido por Felipe.

Aliás, se o Santos já era um timaço que necessitava de goleiro, a partir do jogo de ontem passou a ser completo. Isso, claro, se Felipe mantiver o nível do jogo no Olímpico.

Na sequencia ao pênalti perdido, Ganso quase marca gol de placa, encobrindo Vitor e mandando a pelota no travessão.

A partir disso Felipe assumiu o papel de principal nome do Santos. Aos 26 e aos 38, operou 2 milagres em disparos de Borges.

Na 2ª etapa, talvez tentando esfriar o jogo, o Peixe cedeu campo ao Grêmio. Dorival mandou Rodrigo Mancha no lugar de Marquinhos e aí a vaca quase foi para o brejo.

Na 1ª jogada em cima de Mancha, Douglas deu passe perfeito para Borges descontar. E logo em seguida, Jonas passou por Mancha e achou Borges, que empatou a peleja.

Vendo que o Grêmio achou o jogo exatamente em cima de Mancha, Dorival sacou o cara e mandou Rodriguinho em seu lugar. O volante obviamente ficou “P” da vida e demonstrou toda sua raiva no banco de reservas.

Dorival começou a perder a mão. O jogo tinha dono. O dono do mando. O dono do Olímpico.

Em menos de 10 minutos o Grêmio virou o jogo. Um golaço de Jonas no ângulo de Felipe quase derruba o estádio.

Hugo que vinha sumido, tabelou com Jonas aos 31 minutos do 2º tempo. Da ótima tabela, saiu passe para mais uma vez Borges, marcar o seu 3º gol, o 4º do Grêmio. Aí sim, uma situação muito boa para os mandantes. Ruim para o Peixe.

Ruim até os 37 minutos. Quando Robinho marcou um golaço, matando a bola no peito e fuzilando Vitor.

Aí os defensores do Dunga irão dizer “Tá vendo, o Robinho é da igreja do Dunga e fez o que fez.”

Ninguém duvida da condição técnica do Robinho. Mas em todo o jogo foi a única aparição digna de elogios do camisa 7 santista. Se o Santos traz para a baixada um ótimo resultado, deve-se a genialidade de Ganso, ao oportunismo de André e aos milagres de Felipe.

Como eu já disse algumas vezes. Para ganhar desse Santos, o adversário precisa marcar muitos gols. Mesmo quando perde o Peixe faz chover gols. Vide as derrotas para Palmeiras, Santo André e a de ontem. Se puxar aí na temporada tem mais.

Um jogaço! No duelo que deve apontar o campeão da Copa do Brasil.

Um jogaço que com certeza quem gosta de futebol assistiu. O Dunga não.

Acompanhe aqui o que técnico da CBF perdeu:

Despeço-me da grande nobreza que nos acompanha ao som do Suede – Pantomime Horses.

Cheers,

Chazinho de Coca – A palavra de ordem no Palmeiras é ousar. Mas que seja contra o adversário e não contra a torcida.

Texto: João Paulo Tozo
Foto: Ari Ferreira (para o Lancenet)

Mais uma vez o Palmeiras teve maior posse de bola – algo em torno de 60% – mais uma vez tramou boas jogadas pelo meio, sobretudo com Lincoln – que cada vez mais se aproxima do Lincoln que fez sucesso na Alemanha – e Cleiton Xavier, que retornou ontem ao time depois de tempos fora devido a contusão. Mais uma vez o Palmeiras não soube o que fazer com toda essa posse de bola.

A sabedoria do que fazer com ela talvez estivesse guardada no bolso de Diego Souza, que apático e destemperado, não soube receber as JUSTAS vaias da torcida – e torcida é torcida. Seja do amendoim, das arquibancadas, do televisor, do radinho de pilha. Todos formam uma única torcida. Ofendeu a todos esses os gestos de Diego.

Com Diego sendo o Diego dos últimos meses, Robert era pouco alimentado. Meu “protegido” não foi bem, mas era o único homem de área e a meu ver Tonhão errou ao sacá-lo para colocar Everthon. Acertaria o técnico se tivesse feito a troca com Diego Souza.

Bem, esses detalhes já são favas contadas.

No 1º tempo o Atlético GO adiantou seus laterais, travando as subidas de Armero e Marcio Araujo. Lincoln e Xavier ficaram sobrecarregados, mas deram boa conta do recado. Na 2ª etapa Marcos Assunção ficou mais resignado a marcação, com Edinho sendo quase um 3º zagueiro. Os laterais avançaram e os cruzamentos passaram a ser uma das tônicas. Até nisso o erro na substituição de Robert foi flagrante.

Marcão teve trabalho, operando ao menos 3 milagres daqueles que só ele opera.

Se o Palmeiras teve gol de Robert acertadamente anulado na 1ª etapa. O Atlético teve na 2ª, aparentemente bem anulado. Nesse confesso que preciso rever o lance mais vezes.

Quando Diego Souza já havia mandado toda a coletividade alviverde tomar suco de caju e Paulo Henrique entrado em seu lugar, eis que o centroavante xará do Ganso santista sofreu pênalti , aos 49 minutos. Veja que eu estou afirmando. Ele sofreu pênalti. Li muitos cornetas dizendo que não foi. Foi sim. Como já havia sido toque de mão atleticana dentro da área no começo do 2º tempo.

“Ah mas você mesmo diz que jogador no Brasil parece de vidro porque qualquer coisinha é falta”.

Digo mesmo. Mas se para Gaciba um sopro na orelha é falta, um braço sobrando no pescoço/peito/cara/sei lá onde é mais que isso. Dentro área portanto, pênalti. Não deveria ser assim. Mas dentro dos padrões “Gacibisticos” é.

Terminou 1X0 como no duelo contra o Atlético PR. Isso dá ao time a chance de ousar na postura em Goiânia, já que um gol verde obriga o rival a marcar 3.

Ousar é um verbo que o elenco de Tonhão precisa conjugar muito até o próximo duelo. Ousadia ofensiva que tem faltado ao time. Ousadia que Diego Souza deve deixar de usar no enfrentamento a torcida e exercer contra os rivais, em campo, na bola. Usando o futebol que ele sabe jogar sim. Mas que esqueceu no bolso de alguma calça em algum momento da temporada passada.

Veja os lances:

Despeço-me do feroz, seja corneta ou não, deixando o petardo musical que me acompanha enquanto escrevo o post: The Cure – Friday I´m in Love

Cheers,

Chazinho de Coca – Quarta-feira enorme!

Quarta-feira enorme

Quarta-feira é o 2º dia mais importante da semana no futebol. Em épocas de Copa do Brasil e Libertadores, (também Champions League) muitas vezes as quartas deixam os domingos no chinelo.

Hoje é uma dessas quartas. Desde o final da tarde com o mega clássico entre Barcelona e Inter de Milão pelas semifinais da Champions League, até a overdose noturna com o aguardadissimo Flamengo X Corinthians, além de Universitário X São Paulo, ambos pela Libertadores. Passando pelo clássico Atlético MG X Santos, esse pela Copa do Brasil, em mais um dos tantos testes para a rapaziada da Vila provar que é time de decisão.

O feroz fã de futebol não tem do que reclamar. A não ser que seja como eu, que irá perder o jogaço pela Champions League devido aos compromissos profissionais. Mesmo para nós ainda há a noite da quarta, caríssimos. Que beleza!

Prognósticos? Certo, vamos a eles.

Barcelona X Inter de Milão: 1º jogo em Milão um quase improvável 3X1 Inter acendeu o sinal de alerta do melhor time do mundo. Dá também aos italianos com o seu consistente sistema defensivo a chance de esperar o óbvio ímpeto ofensivo do Barça e apostar nos contra ataques alimentados pelo ótimo Sneijder, que está em grande momento. 3X1 é um placar elástico pacas, sobretudo para um jogo entre grandes do futebol mundial. Entre grandes elencos do futebol. Por melhor que seja o Barça, a Inter é um baita time também. A não ser que Messi esteja em jornada como naquela em que massacrou o Arsenal, acho que as chances da Inter chegar a final são de 70%.

Flamengo X Corinthians: 1º jogo das oitavas de final. Um campeão brasileiro em má fase técnica. Em má fase administrativa. Sem técnico. Sem saber direito que rumo tomar. Se quiser tomar o rumo das vitórias, terá de ser muito Flamengo, o que não tem sido. Camisa e tradição pesam sim, mas do outro lado está um clube de camisa e tradição iguais, só que com um planejamento quase impecável em prol dessa competição. O Corinthians é o melhor time da Libertadores até aqui. É para mim o favorito a conquista do título. Tem mais time que o Flamengo. Tem uma comissão técnica que comanda o time há mais de 2 anos e que montou a dedo o elenco para a conquista da tão sonhada Taça. Em decisão de dois jogos, na maioria das vezes o melhor passa. O melhor é o Corinthians. Mas o Barcelona também é melhor que a Inter de Milão e, lá na Champions, a Inter está muito próxima de eliminar o favorito.

São Paulo X Universitário: O São Paulo não é mais o mesmo dos anos anteriores. Mas ainda é um São Paulo na Libertadores, onde se sente tão bem. É também um São Paulo comandado por um Ricardo Gomes que não conseguiu definir até agora o seu time titular. Não sabe se quer Washington ou Fernandinho. Não sabe se joga com 2 ou 3 zagueiros. Ricardo Gomes não sabe. Mas o São Paulo sabe jogar essa competição. Não está entre meus favoritos a conquista desse ano, mas pelo Universitário deve passar sem grandes dificuldades.

Atlético MG X Santos: Duelo aguardado entre a rapaziada cheia de ginga do Santos e o “manager” Vanderley Luxemburgo, “o terno”. Quando o duelo é entre jogadores de um lado e técnico do outro, fica evidente que o lado dos jogadores é muito mais forte que o do técnico. Técnico não joga, ele escala. Escala o que tem e o que pode. No caso de Luxa, vai escalar um time que independente de Tardelli estar em boa jornada, é inferior ao time que Dorival Jr pode escalar – com ou sem Neymar. Será sem Neymar. E sem Neymar o Peixe faz a 1ª partida no Mineirão, diante da inflamada torcida do Galo. É a chance dos mineiros. E que tem de ter em mente que o Santos tem feito 3 gols em quase todos os jogos, mesmo quando perde. É bom o time do Luxa estar com a pontaria calibrada.

Inter de Milão, Corinthians, São Paulo e Santos. Meus favoritos aos 4 jogos apontados na coluna. O feroz aí concorda comigo?

Despeço-me do camarada que me acompanha deixando a dica do som que embalou a feitura do post: Placebo – Julien

Cheers,

Chazinho de Coca – Palmeiras avança na Copa do Brasil. Mas que sufoco!

Lincoln comemora seu gol – foto de Felipe Gabriel para o Lance!

Poderia ter sido mais tranqüila a classificação do Palmeiras para as 4ª´s de final da Copa do Brasil?

Não só poderia, como deveria. Não deveria também ser necessário ter um desfibrilador na casa de cada palmeirense em dias de jogos do Palmeiras.

Como na 1ª partida diante do Atlético PR, o Palmeiras dominou o jogo. Não levou grandes sustos, mas não causou sustos no torcedor adversário. Houve domínio territorial, mas a dificuldade em se descobrir o que fazer com esse domínio parece um martírio para Diego Souza e Cia. Sobretudo para Diego.

Lincoln sempre entra bem no time, e isso sem ter o apoio técnico de Diego. O esquema com Márcio Araujo na direita e Figueroa no meio deu mais consistência a um setor que patinou feio no Paulistão. O time de Antônio Carlos tem ganho o meio-campo, mas daí pra frente é um Deus no acuda.

O meu “protegido”, Robert, quase colocou tudo a perder aos 14 do 1º tempo. Em jogada pela esquerda, Lincoln entrou na área e foi derrubado por Bruno Costa. Pênalti marcado. 2º amarelo aplicado, zagueiro expulso. Palmeiras com 1 jogador a mais e um pênalti a bater.

Marcasse aquele gol e o ineficaz Atlético PR poderia jogar 5 dias seguidos que não faria 3 gols. Mas Robert bateu como se a bola fosse de boliche. Um recuo para o goleiro que até fez pose para defender sem dar rebote.

Mesmo com um jogador a mais o Verdão não conseguiu ser efetivo no ataque.

Para a 2ª etapa Tonhão mandou Ewerthon no lugar do amarelado Pierre. O time ganhou velocidade e as jogadas passaram a acontecer mais próximas a grande área atleticana. Mas a falta de qualidade nas finalizações continuava gritante. Lincoln e Robert perderam grandes chances.

Apesar de a impressão que se tinha era de que o jogo poderia durar uma semana e ninguém marcaria o gol, a máxima do “quem não faz toma!” prevaleceu mais uma vez. Tudo bem que com uma baita ajuda do juizão.

Em jogada que já começou com toque de mão atleticana no meio campo, Gutemberg de Paula Fonseca achou um pênalti, que não existiu, de Leo em Bruno Mineiro. Na cobrança , Alan Bahia mostrou a Robert como se bate com paradinha.

Um jogo que estava nas mãos verdes, começou a escapar por entre os dedos de forma patética.

O time se atirou ao ataque para evitar os pênaltis . Até que aos 43 minutos aconteceu aquilo que parecia ser improvável – gol – em bela jogada de Márcio Araujo pela direita. O agora lateral direito tabelou com Ewerthon e encontrou Lincoln fechando no 2º pau, o cruzamento foi na medida e o meia só desviou para o gol vazio.

Em menos de 5 minutos o Atlético precisaria marcar 2 gols. Os donos da casa tinham ido para o espaço. A vaga era verde. Mas que sufoco! E que desnecessário esse sufoco.

O Marcão concorda comigo. Disse o Santo goleiro ao final do jogo:

“Com um a mais e foi esse sofrimento”

Veja os melhores momentos:

Despeço-me do nobre feroz que me acompanha hoje com um petardo do Placebo, já que ainda estou no clima do show do último sábado. Placebo – Special Needs:
http://www.youtube.com/watch?v=VA-XQL78WBo

Cheers,