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CITY, CHELSEA E ARSENAL FALHAM. UNITED E TOTTENHAM AGRADECEM

Em tempo de festas de final de ano, onde o recesso é a palavra de ordem, eis que surge a principal liga de futebol do mundo, a Premier League inglesa, para saciar o vício dos adoradores do velho e bom esporte bretão.

É exatamente o que rolou nos dias 26 e 27 últimos nas terras da Rainha, a realização da 18ª rodada do campeonato inglês.

E não faltaram surpresas.

A começar pelo líder Manchester City que visitou o West Bromwich. Sob a ressaca da comilança de Natal, os líderes não saíram do 0x0. Ao final, lamentos do técnico Roberto Mancini que viu sua equipe não marcar pela primeira vez no campeonato.

Só que o prejuízo maior seria sentido ao final dos 90 minutos de jogo do arquirrival Manchester United. O maior perseguidor do City fez impiedosos 5×0 no Wigan Athletic e, com a combinação de ambos os resultados, igualou-se em pontos (45 cada) ao líder, mantendo-se em segundo lugar pelos critérios de desempate.

Dimitar Berbatov marcou três vezes. Ji-Sung Park e Antonio Valencia completaram o placar.

Não foi somente o Manchester City que não obteve o resultado esperado. O Chelsea, quarto colocado, recebeu o Fulham em Stamford Bridge e só empatou por 1×1. Didier Drogba teve boa apresentação, mas seu companheiro Raul Meirelles não acompanhou o ritmo e destoou na equipe azul.

No Fulham, o goleiro David Stockdale garantiu o bom resultado quando foi acionado.

Com o empate, o Chelsea ficou nos 34 pontos, a longínquos 11 pontos da dupla de Manchester.

Empate inesperado em casa do Chelsea e jogo do Arsenal na sequência, também em Londres e contra o modestíssimo Wolverhampton, 17º colocado na classificação. A atmosfera de otimismo era clara no Emirates Stadium com atenções voltadas para o artilheiro da equipe, Robin Van Persie.

E, de fato, tudo começou muito bem para os Gunners com gol inaugural de Gervinho logo aos 8 minutos de jogo. Seria um passeio, certo?

Errado. Os comandados de Arsene Wenger empacaram, Steven Fletcher marcou o gol de empate antes do final do 1º tempo, Van Persie, jogando pela direita, não produziu grande coisa e o placar ficou nisso. Decepção anterior em Stamford Bridge, decepção na mesma proporção no Emirates Stadium. Empate de 1×1 que evitou que o Arsenal ultrapassasse o rival londrino. Os Gunners permanecem em 5º lugar com 33 pontos.

Sempre correndo por fora, o Liverpool recebeu o Blackburn e também ficou no 1×1, continuando em 6º na tabela.

O ex-bicho papão da temporada, Newcastle, foi ao Reebok Stadium de Bolton e fez 2×0 nos donos da casa e colou novamente no Liverpool com 30 pontos na 7ª colocação.

Resultados já definidos na rodada e eis que no apagar das luzes o Tottenham Hotspur vai a campo contra o Norwich fora de casa.

Confirmando a boa fase, Gareth Bale faz os dois gols da equipe do técnico Harry Redknapp.

A vitória por 2×0 isolou os Hotspurs na 3ª colocação com 38 pontos. Se a distância dos líderes é de 7 pontos e difícil de ser tirada, os 4 pontos sobre os londrinos do Chelsea também não deve ser desprezados neste final de 1º turno.

Deus salve a Rainha pela Premier League não parar nesta época do ano.

Falando em fim de ano, a coluna encerra com a clássica New Year’s Day no histórico concerto do U2 no Red Rocks de Denver, precedida da bela October. O ano era 1983, tempos em que o U2 apenas engatinhava na conquista da América.

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CHELSEA DERRUBA INVENCIBILIDADE DO CITY

Com grandes atuações de Daniel Sturridge e Didier Drogba, a equipe do Chelsea derrotou, de virada, o líder da Premier League, o Manchester City, por 2×1 em Stamford Bridge, Londres, no encerramento da 15ª rodada.

Bem que o City tentou mostrar poder de fogo logo no início do jogo. Mario Balotelli abriu os serviços logo aos 2 minutos.

Daí em diante, o jogo permaneceu truncado até os 34 minutos, quando Sturridge executou bela jogada pela direita sobre Gael Clichy e cruzou para Raul Meirelles fuzilar para o gol.

 

Momentos decisivos na 2ª etapa.

Clichy é expulso aos 15 minutos ao levar o segundo cartão amarelo após falta sobre Ramirez. Dia para ser esquecido pelo francês que deixaria a equipe com 10 jogadores e não ter conseguido parar a jogada do gol de empate do Chelsea.

Aos 35 minutos, Joelon Lescott intercepta cruzamento de Sturridge com o braço dentro da área. Pênalti para o Chelsea convertido por Frank Lampard que, aos 33 anos, mostra qualidade e capacidade de decisão.

Vitória do Chelsea que fez a equipe de André Villas Boas diminuir para 5 pontos a distância para a liderança.

Já o City definitivamente vive momento de inferno astral na temporada. A perda da invencibilidade no campeonato nacional vem logo após eliminação na Champions League. Resta aos comandados de Roberto Mancini vencer o Arsenal na próxima rodada e despachar a má fase. Ao menos a liderança ainda permanece nas mãos do time com 36 pontos. O Chelsea é o 3º colocado com 31.

Só que a diferença do líder para o vice-líder, Manchester United, caiu para 2 pontos. O rival local venceu o Wolverhampton por 4×1 em casa com grande atuação da dupla Nani e Wayne Rooney. São 36 pontos para os “Red Devils” na tabela.

“Quem te viu e quem te vê!” Esse é o Arsenal. Após o já comentado desastre dos 8×2 sofridos contra o Manchester United no início da temporada, eis que a equipe de Arsene Wenger alcança o G5 inglês com a vitória sobre o Everton por 1×0 com golaço de Robin Van Persie.

Vitória repleta de simbolismos, pois era dia do 125º aniversário do clube londrino. O belo gol de Van Persie premiou os festejos e garantiu 29 pontos para o time.

Já o Tottenham foi a Stoke-on-Trent e se deu mal ao perder por 2×1 para o Stoke City.  Os Hotspurs ficam nos mesmos 31 pontos.

E para encerrar os comemorativos de aniversário do Arsenal, nada melhor que rolar um som de torcedor ilustre dos “Gunners”, o Sr. John Lydon, também conhecido como Jonnhy Rotten, ex-Sex Pistols, com o seu PIL, mais precisamente a conhecida “Rise”. Só conferir.

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ESPETÁCULO EM MILÃO E BARCELONA GARANTE 1º LUGAR

 

Messi e Ibra se cumprimentam após o final

Não foi uma ópera no legendário Teatro La Scala da capital lombarda. Foi sim um confronto de gigantes no Estádio San Siro da mesma Milão.

Em partida em que os campeões italianos do AC Milan ousaram jogar de fato, o FC Barcelona venceu por 3×2 na 5ª rodada da UEFA Champions League e, de quebra, garantiu a liderança definitiva do grupo H na fase de grupos do torneio europeu.

No Milan, a grande dúvida de Massimiliano Allegri era Robinho ou Alexandre Pato no ataque ao lado de Zlatan Ibrahimovic. Robinho iniciou a partida.

No Barcelona, a surpresa na escalação de Josep Guardiola era a ausência do Sr. Shakira, Gerard Piqué, cedendo lugar a Eric Abidal na defesa. O grande Andrés Iniesta era desfalque.

E a partida começou com a “blitz” do adversário do Barça. Nada de novo nos jogos do campeão europeu. Tudo sempre acaba quando os catalães põem a bola no chão e começam seu espetacular trabalho.

Contudo, havia algo de diferente na noite desta quarta-feira em Milão.

Sim, é verdade que o Barça, ao obter a posse de bola, fazia o jogo fluir com maestria, mas o Milan manteria sua relativa pressão, principalmente no 1º tempo.

O gol inicial surgiu aos 14 minutos quando Lionel Messi, caindo pela direita, achou e lançou Seydou Keita na esquerda que, livre, cruzou rasteiro visando Xavi. Mark Van Bommel, na marcação, fez contra. Barcelona na frente.

Robinho teve tudo para empatar aos 19 minutos ao desperdiçar chute na cara do gol após jogada de Ibrahimovic. Robinho sempre perdendo gols na equipe milanista, apesar de ter adquirido status de importante jogador de equipe.

Aos 20 minutos, o empate dos anfitriões. Belíssimo passe de Clarence Seedorf para Ibrahimovic que colocou rasteiro na saída de Víctor Valdez.

O Milan fazia grande partida, mas enfrentar o melhor time do mundo requer atenção em tempo integral.

Aos 23 minutos, Messi perdeu chance incrível a exemplo de Robinho.

O segundo gol catalão surgiu em penalidade duvidosa de Alberto Aquilani sobre Xavi após lançamento de Messi.

 

Messi para fazer o segundo gol do Barça

O supercraque argentino bateu com paradinha. Lance invalidado pelo árbitro alemão Wolfgang Stark. Na sequência, batida perfeita no canto esquerdo de Christian Abbiati. Barça na frente mais uma vez.

Neste momento, o Barcelona ensaiou dominar a partida em definitivo ao exibir toda sua técnica de passes rápidos e precisos.

Mas, com certa surpresa, o Milan voltou à carga e pressionou nos minutos finais da etapa inicial. Primeiro tempo excelente no San Siro.

Na 2ª etapa, Allegri coloca Alexandre Pato no lugar de Robinho. Perder gols clamorosos custa caro à reputação de qualquer jogador. Com Pato, o técnico “rossonero” apelava ao grande histórico do brasileiro contra a dupla Barça-Madrid na Champions.

Mas não bem isso que ocorreu. Pato seria figura apagada.

Se o Milan mostrou determinação e força na etapa inicial, na retomada do jogo o afinco não foi o mesmo. E nem poderia. Afinal, manter a concentração por rigorosos 90 minutos, além do esforço físico decorrente da marcação forte que deve ser imposta, não é tarefa fácil.

Ainda assim, o Milan conseguiu se nivelar ao adversário novamente aos 9 minutos, quando Kevin Prince Boateng fez grande jogada pela direita sobre Eric Abidal e bateu cruzado no canto esquerdo de Valdez. Novo empate e delírio no San Siro.

Repetições textuais à parte, o adversário era o melhor time do mundo. Funciona assim: a equipe aspirante a fazer frente faz esforço hercúleo para conseguir equiparar-se e tudo vai para o espaço em jogada que não passa de trivial para quem carrega com justiça a reputação de melhor.

Foi o que ocorreu aos 20 minutos. Cesc Fábregas e Messi tramaram jogada perfeita, o argentino faz passe em profundidade com precisão para Xavi marcar. Outra pintura de gol na partida.

Em seguida, esperava-se nova reação milanista que não aconteceu. Somente um par de chances para cada lado com o Milan apelando para faltas mais ríspidas e o Barça, respeitando os italianos, também parando algumas tentativas de armação de jogadas com faltas.

Ao final, vitória do Barça por 3×2 em grande espetáculo que valeu a pena, seja pelo comportamento ousado do Milan (ousadia que fez com que a porcentagem de posse de bola do Barça caísse da estratosférica média de 70% para 60%), seja pela genialidade de Lionel Messi.

Com o resultado, a equipe de Guardiola assegurou o 1º lugar do grupo H com 13 pontos. Posição que trará, pelo menos em teoria, um caminho menos tortuoso a partir das oitavas-de-final da UCL para os defensores do título continental. Guardiola poderá também poupar o time na próxima rodada para o superclássico contra o Real Madrid pelo campeonato espanhol.

Para o Milan fica o gosto amargo da derrota, apesar do esforço. Contudo, a classificação na 2ª posição com 8 pontos está garantida e traz alento pela competitividade apresentada pela equipe.

Cumprindo tabela, o Viktoria Plzen derrotou o BATE Borisov em Minsk, Bielorrússia, por 1×0 e somou 4 pontos. O BATE permanece nos 2 pontos.

Virada do Bayer Leverkusen sobre o Chelsea

Em rodada de confrontos entre clubes alemães e ingleses, o Bayer Leverkusen recebeu o Chelsea pelo grupo E.

O Chelsea teve as melhores chances de gol por todo o 1º tempo sem sucesso de anotar. Didier Drogba era o melhor em campo.

Na 2ª etapa, sem nenhum lado demonstrando superioridade, o Chelsea continuou a criar as melhores chances de gol até os 3 minutos com o gol inaugural de Drogba.

O empate dos alemães viria somente aos 28 minutos com Eren Derdiyok.

Quando o resultado final caminhava mesmo para o empate, Manuel Friedrich desempatou nos acréscimos.

Castigo para a equipe de André Villas Boas que terá que vencer o Valencia em Londres na última rodada, uma vez que os espanhóis trataram de fazer gols em casa contra o fraco Genk da Bélgica. O placar de 7×0 deu a vantagem do empate para a equipe do artilheiro Roberto Soldado que marcou 3 gols. Valencia e Chelsea estão com 8 pontos.

O Leverkusen lidera com 9 pontos e, na outra ponta, está o Genk com 2.

 

Robin van Persie não passa em branco

Mais um grande resultado para o Arsenal. Vitória por 2×1 sobre o Borussia Dortmund no Emirates Stadium de Londres.

Vitória que selou a liderança do Arsenal no grupo F com 11 pontos. Vitória que selou a condição de grande ídolo do clube para Robin Van Persie que marcou ambos os gols dos “Gunners”.

O japonês Shinji Kagawa reduziu para os campeões alemães nos acréscimos.

Nada mal para quem começou desastrosamente a temporada. O leitor há de se lembrar dos 8×2 sofridos contra o Manchester United pela Premier League. Pois bem, agora é recuperação em campo doméstico e classificação em 1º lugar em seu grupo da Champions, enquanto os co-irmãos ingleses sofrem na competição.

Quem decepcionou foi o Olympique Marseille. Os franceses receberam os gregos do Olympiakos e perderam por 1×0, embolando o grupo.

Com a derrota, o Olympique fica nos mesmos 7 pontos, mas com a cola incômoda do Olympiakos que somou 6. O Borussia Dortmund é decepção. Está em último com 4 pontos.

Na rodada final, o Olympiakos recebe o classificado Arsenal e o Borussia Dortmund, quase eliminado, recebe o Olympique Marseille. Rodada que promete emoções na disputa pela vaga restante.

E eis que chegamos ao famoso grupo G, aquele que tem cara de Europa League. E eis que o atípico grupo da Champions está emboladíssimo entre três dos quatro participantes.

Hulk faz o seu Porto ter esperanças

Em São Petersburgo, o Zenit ficou no 0x0 com o APOEL do Chipre. Com o resultado, o APOEL soma 9 pontos e torna-se a primeira equipe do país a avançar para as oitavas-de-final da UCL.

Já em Donets’k, o Shakhtar fracassou e não conseguiu repetir a boa campanha da edição anterior da Champions. Derrota de 2×0 para o FC Porto e as esperanças de classificação para o time português permanecem.

O Zenit está em 2º lugar com 8 pontos e o Porto tem 7. Na próxima rodada, Porto e Zenit disputam a vaga restante do grupo em confronto direto em Portugal. O APOEL recebe o Shakhtar.

A rodada derradeira desta fase de grupos da UCL acontece nos dias 6 e 7 de dezembro.

POR QUE SEMPRE EU?

Mario Balotelli: Why always me?

Ao fazer o gol inaugural do placar histórico de 6×1 conquistado pelo Manchester City contra o Manchester United no derby da cidade, o italiano Mario Balotelli ergueu seu uniforme para mostrar os dizeres “Why always me?” estampados na camiseta por baixo.

 Por que sempre você, caro Mario Balotelli?

 Balotelli sempre teve seu nome envolvido em polêmica.

 Nascido em Palermo, Sicília, este italiano de ascendência ganesa logo ganhou destaque e foi parar na Internazionale.

 E foi na Inter que os desentendimentos de Super Mario começaram a aparecer de forma diretamente proporcional ao seu futebol. Mais exatamente, o imbróglio com o técnico José Mourinho quando o português o acusou de falta de empenho nos treinamentos, já que não era muito aproveitado como titular.

 Só que a torcida o amava.

 Nas semifinais da UEFA Champions League em 2010 contra o Barcelona, outra travessura. Super Mario jogaria a camisa do clube no gramado após vitória por 3×1 em casa.

 

Balotelli e seu carinho pela camisa rubro-negra do Milan quando jogava pela Internazionale. Pode?

No histórico do siciliano ainda consta a aparição pública com a camiseta do arquirrival Milan em forma de protesto e provocação pela sua má utilização na equipe.

 Ainda em 2010, Roberto Mancini o recruta para o novo endinheirado do pedaço: o Manchester City.

 E lá está ele. Super Mario aprontou das suas novamente em fim de semana dos mais agitados.

 Após ter colocado fogo em sua casa graças a festival pirotécnico à base de fogos de artifício, o craque, ainda insatisfeito, pôs fogo no clássico de Manchester, no melhor dos sentidos.

 A história era aquela, o novo rico City havia crescido e aparecido, sem dúvida, mas faltava camisa na hora de encarar o rival United.

 Pior para a torcida que tinha que encarar a gozação “red devil”, a retórica de Alex Ferguson nas coletivas e o descrédito geral da crônica esportiva.

 Pior para Mancini que tinha que aguentar as crescentes desconfianças. Afinal, muita grana para armar um time competitivo e, na hora de mostrar que virou gente grande, aquela velha história do amadurecimento, os azuis negavam fogo.

 Super Mario foi o grande protagonista da redenção.

 O gol, com chute colocado no canto esquerdo de David de Gea, abriu o placar em Old Trafford.

 O United tinha problemas defensivos e, de quebra, Ferguson optou por formação inicial sem Javier “Chicharito” Hernandez ao lado de Wayne Rooney. Só que Danny Welbeck ao lado de “Shrek” com a aproximação do meio de campo através de Ashley Young ou Anderson não surtia efeito.

 Final de 1º tempo com 1×0 e silêncio na maior parte do Old Trafford.

 O “incendiário” Balotelli conseguiria nova proeza logo nos primeiros movimentos da etapa final. Sofreu falta frontal à entrada da área provocando a expulsão de Jonny Evans.

 A próxima cartada siciliana viria aos 15 minutos. Cruzamento de James Milner após grande jogada de David Silva e Balotelli faria o segundo gol.

 O terceiro gol viria com os pés de Sergio Kun Aguero.

 Assim, o United estava plenamente dominado em seus domínios. Restaria apenas o gol de honra, pelo menos.

 O City, com ótimas atuações de David Silva e James Milner, tocava a bola com segurança.

 Darren Fletcher diminuiria aos 36 minutos fazendo belo gol e dando alguma esperança à torcida local.

 Quando tudo parecia definido no placar, nova onda de gols surgiria no final. Edin Dzeko duas vezes e David Silva transformaria o clássico em goleada histórica para o City.

 Momento Ideal para a utilização do velho chavão: “lavar a alma”. Foi exatamente a conquista do City no derby.

 Mas a vitória trouxe ainda bônus importantes. Liderança isolada, cinco pontos de vantagem para o City contra o rival (25 pontos contra 20) e a consagração de novo ídolo, Mario Balotelli, que está fazendo os fãs esquecerem outro ídolo problemático, Carlos Tevez.

 Por que sempre você, Mario Balotelli?

 E não foi só de derby de Manchester que viveu a Premier League.

 Em Londres, o Chelsea visitou o modesto Queens Park Rangers e se deu mal.

 Expulsões de José Bosingwa e Didier Drogba e derrota por 1×0. O Chelsea permanece em 3º com 19 pontos.

 Quem subiu na tabela foi o Newcastle. Tudo graças à vitória conquistada frente ao Wigan por 1×0 no seu St. James’ Park. São 19 pontos para o time e cola total no Chelsea.

 

Robin Van Persie. Dois gols contra o Stoke City.

A rodada também foi boa para o Arsenal na sua luta pela reconstrução. O Emirates Stadium recebeu 60 mil pessoas para ver os “gunners” fazerem 3×1 no Stoke City com dois gols de Robin Van Persie, além de grande atuação de Aaron Ramsey e Gervinho. Agora o time de Arsene Wenger tem 13 pontos e ocupa o 7º lugar.

 Na próxima rodada será a vez de Londres celebrar seu derby. O Chelsea recebe o Arsenal.

 E já que o City é de Manchester e a cidade é fértil em revelar ao mundo grandes bandas de rock, nada como terminar como o hit inaugural do Oasis dos irmãos Noel e Liam Gallagher, ilustres torcedores do time. Lá vai a sugestiva “Supersonic” do álbum “Definitely maybe” de 1994, saudando os supersônicos Manchester City e Mario Balotelli.

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