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DISTÂNCIA ABISSAL

É o maior clássico do futebol inglês, a rivalidade mais efervescente. Na verdade, rivalidade de clubes que expõe rivalidade entre cidades. Mas, hoje, a distância técnica entre Manchester United FC e Liverpool FC é flagrante e no clássico de Old Trafford não poderia ter havido outro vencedor além dos anfitriões por 2×1 em partida válida pela 22ª rodada da Premier League.

Alex Ferguson e Brendan Rodgers

E foi exatamente isso. Tratou-se de confronto onde a rivalidade esteve mais aflorada que aspectos técnicos, dada a dimensão do jogo.

O motivo? Basta recordar que, de um lado, estava em campo equipe super gigante, liderando a liga mais badalada do mundo com folga e com treinador que já tem sua história confundida com o clube que dirige. Eis o Manchester United de Alex Ferguson. Do outro lado, um Liverpool em reconstrução nas mãos do técnico Brendan Rodgers. O maior campeão inglês da Champions League paga o preço da entressafra.

O quesito de maior equilíbrio no clássico ficou por conta dos artilheiros Robin Van Persie (16 gols) pelo lado do United e o polêmico Luis Suárez (15 gols) do Liverpool.

Item do pacote que tratou de ser vencido por Van Persie que abriria o placar aos 18 minutos de jogo. Impressionante a capacidade do craque holandês em marcar. Já são 17 gols na atual temporada da Premier (apenas 1 gol de pênalti).

Nemanja Vidic ampliou no  2º tempo, mas o recém chegado do Chelsea, Daniel Sturridge, recolocaria os visitantes no jogo em apenas 3 minutos.

Confronto de gigantes: Robin Van Persie marcado por Steven Gerrard

Sturridge ganhou a oportunidade de voltar a viver na sua cidade natal e teve chance de ouro de consagrar-se na nova casa ao receber bola na área para concluir, mas arrematou acima do gol a 5 minutos do final.

Manchester United líder na mesma condição confortável.

A vitória Red Devil no clássico colocou pressão no arquirrival Manchester City que também precisou encarar um clássico na rodada. Em missão ainda mais difícil, os Citizens foram a Londres enfrentar o Arsenal no Emirates Stadium.

Expulsão de Laurent Koscielny complicou o jogo para o Arsenal

E os Gunners voltaram a exibir limitações e sucumbiram em casa perante adversário de envergadura.

É bem verdade que os visitantes encontraram maior facilidade após expulsão de Laurent Koscielny ao cometer penalidade em Edin Dzeko que perderia a cobrança.

Assim, O City utilizou-se da vantagem numérica de jogadores para definir o placar no 1º tempo.

Edin Dzeko marca para o City em Londres

O Arsenal somente teria oportunidade de jogar em igualdade a 15 minutos do final da partida quando Vincent Kompany também foi expulso por entrada em Jack Wilshere.

A equipe de Arsène Wenger até demonstrou espírito de luta, mas foi pouco para reverter quadro desfavorável perante os atuais campeões nacionais.

Os campeões europeus do Chelsea FC recuperaram a 3ª posição do campeonato ao bater o Stoke City graças a ótimo 2º tempo dos Blues e dois gols contra marcados pelo desafortunado Jonathan Walters em vitória por 4×0. Foi a primeira derrota do Stoke como anfitrião na atual temporada da Premier League.

Além da goleada imposta fora de casa, o Chelsea foi ajudado pelo empate entre Queens Park Rangers e Tottenham Hotspur por 0x0. Empate conquistado pelo QPR graças a forte sistema defensivo montado pelo técnico Harry Redknapp, além de duas magníficas defesas do goleiro brasileiro Júlio César. Confira.

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Em outra partida de maior relevância na rodada, o Everton do treinador David Moyes recebeu os galeses do Swansea City. Apesar da expectativa, ficaram sem gols.

Rodada que manteve a distância abissal do Manchester United sobre o rival City, recolocou o Chelsea no 3º posto à frente do Tottenham e provocou pequeno distanciamento do Everton sobre o Arsenal. Ambos ainda sonham com vaga na próxima edição da UEFA Champions League.

Resultados e classificação após 22 rodadas.

Queens Park Rangers 0x0 Tottenham Hotspur

Aston Villa 0x1 Southampton

Everton 0x0 Swansea City

Fulham 1×1 Wigan Athletic

Norwich City 0x0 Newcastle

Reading 3×2 West Bromwich

Stoke City 0x4 Chelsea

Sunderland 3×0 West Ham

Manchester United 2×1 Liverpool

Arsenal 0x2 Manchester City

 

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1   Manchester United   55 22 18 1 3 56 29 27 83
2   Manchester City   48 22 14 6 2 43 19 24 72
3   Chelsea   41 21 12 5 4 43 19 24 65
4   Tottenham Hotspur   40 22 12 4 6 39 27 12 60
5   Everton   37 22 9 10 3 35 26 9 56
6   Arsenal   34 21 9 7 5 40 24 16 53
7   West Brom   33 22 10 3 9 31 30 1 50
8   Liverpool   31 22 8 7 7 35 28 7 46
9   Swansea   30 22 7 9 6 31 26 5 45
10   Stoke City   29 22 6 11 5 21 24 -3 43
11   West Ham United   26 21 7 5 9 24 27 -3 41
12   Norwich City   26 22 6 8 8 24 34 -10 39
13   Fulham   25 22 6 7 9 33 38 -5 37
14   Sunderland   25 22 6 7 9 24 29 -5 37
15   Southampton   21 21 5 6 10 28 38 -10 33
16   Newcastle United   21 22 5 6 11 27 39 -12 31
17   Wigan Athletic FC   19 22 5 4 13 23 40 -17 28
18   Aston Villa   19 22 4 7 11 17 42 -25 28
19   Reading   16 22 3 7 12 26 42 -16 24
20   Queens Park R   14 22 2 8 12 17 36 -19 21

EVERTON FRUSTRA NOITE DE ESTREIAS DO MANCHESTER UNITED

Começou neste final de semana a nova temporada da liga nacional de futebol mais importante do mundo: a English Premier League (EPL).

Marouane Fellaini sobe para marcar para o Everton contra o Manchester United

Reputação que não existe a esmo, afinal se trata da mais organizada, profissional e endinheirada competição de futebol de um país.

E nesta segunda-feira teve encerramento a rodada inaugural da EPL com a partida entre Everton e Manchester United com vitória dos Blues de Liverpool por 1×0 sobre os Red Devils. Tudo por conta e obra de gol de Marouane Fellaini após cobrança de escanteio aos 57 minutos de jogo.

Robin Van Persie agora como Red Devil

Resultado que quebra sequência histórica positiva do United em aberturas oficiais da EPL e ofusca as estreias do japonês Shinji Kagawa, campeão alemão pelo Borussia Dortmund, e, principalmente, do holandês Robin Van Persie. O ex-Arsenal entraria somente na metade da 2ª etapa de jogo.

Fellaini exulta com gol marcado

Não foi boa estreia do Manchester United, nem de Robin Van Persie. De quebra, os Red Devils, teriam que amargar ainda as más atuações de Nani e Wayne Rooney. O melhor por parte do time de Alex Ferguson ficaria por conta do bom desempenho de Shinji Kagawa.

Início perturbador para o Manchester United.

Antes disso, a rodada inicial da temporada 2012-2013 da EPL apresentaria como destaques duas goleadas no final de semana.

O Fulham receberia o Norwich e aplicaria sonoros 5×0 com o detalhe da ausência do estadunidense Clint Dempsey, aparentemente em litígio com o treinador Martin Jol. Em compensação, a apresentação do croata Mladen Petric renderia dois dos cinco gols dos anfitriões.

Outra goleada, e pelo mesmo placar foi aplicada pelo Swansea City fora de casa contra o Queens Park Rangers.

O maior destaque do jogo foi a estreia do técnico e ex-jogador dinamarquês Michel Laudrup no comando do Swansea.

Já o Arsenal tenta tocar a vida após a chocante saída de Robin Van Persie para o concorrente Manchester United, mas esbarrou em forte sistema defensivo do Sunderland armado pelo treinador Martin O’Neill.

Os melhores momentos Gunners da partida ficaram por conta de Olivier Giroud, campeão francês pelo Montpellier na temporada passada. Outra estreia oficial ficou por conta do polaco-alemão Lukas Podolski, ex-Colônia.

Quem teve início preocupante foi o Liverpool que, apesar dos sonoros 3×0 sofridos frente ao West Bromwich fora de casa, teve bom 1º tempo. No ataque, estavam Fábio Borini, além de Luiz Suárez.

No West Bromwich, a estreia da vez ficou por conta do treinador Steve Clark.

Naquele que talvez tenha sido o jogo mais esperado da rodada, o bom Newcastle recebeu o não pior Tottenham e não decepcionou sua torcida.

Demba Ba marcou belo gol inaugural e os anfitriões venceram por 2×1.

Demba Ba

O campeão europeu Chelsea iniciou sua temporada oficial visitando o Wigan Athletic e vencendo por 0x2, agora com Roberto Di Matteo efetivado como técnico da equipe.

O placar definiu-se logo no início da partida com Branislav Ivanovic aos 2 minutos e Frank Lampard, de pênalti, aos 7.

O Chelsea foi a campo com duas novidades: o ótimo Eden Hazard, ex-Lille e, na 2ª etapa Roberto Di Matteo lançou Oscar, ex-Internacional, que também causou boa impressão.

Se os campeões europeus venceram, o mesmo fizeram os campeões ingleses do Manchester City ao receber e bater o Southampton por 3×2.

Samir Nasri e companhia comemorando gol da vitória do City

Carlos Tevez abriu o placar no 1º tempo. O Southampton surpreendeu e virou na etapa complementar. Situação que exigiu esforço extra por parte dos Citizens para conseguir a virada definitiva com Edin Dzeko e Samir Nasri. Assim, o City inicia a nova temporada exatamente como terminou a anterior: vencendo no limite, de forma emocional.

A nota negativa ficou por conta da lesão de joelho de Sergio Kun Aguero. De qualquer forma, as informações são de que é menos grave do que aparentava.

Mais uma vez, a EPL promete.

CONQUISTA DRAMÁTICA DO CITY E FINAL DE OURO DA PREMIER LEAGUE

Com virada emocionante, o Manchester City conquista a Premier League inglesa após 44 anos de jejum, proporcionando encerramento digno à liga nacional mais importante do mundo na atualidade.

 

Sergio Kun Aguero e a celebração final logo após gol aos 94 minutos de jogo

Verdadeiro teste para cardíacos e pacientes sob terapias emocionais, foi o que a 38ª e última rodada da EPL reservou ao mundo da bola. Tudo porque o Manchester United vencia o Sunderland por 1×0 fora de casa com gol de Wayne Rooney no 1º tempo (nada de novo por ora) e, principalmente, porque o Manchester City, atuando em seu Etihad Stadium de Manchester, complicou-se, e muito, em partida dada como favas contadas contra o modesto Queens Park Rangers.

Até que os anfitriões começaram dentro do roteiro esperado. Pablo Zabaleta abriu os trabalhos aos 39 minutos.

 

Comemorações do City na Albert Sqaure de Manchester

Mas havia outro componente na rodada final que poderia afetar diretamente os planos do City. O QPR lutava contra o rebaixamento. Necessitava, portanto, do resultado.

Joleon Lescott trouxe pânico à sua própria torcida ao errar e permitir o gol de empate anotado por Djibril Cissé logo aos 3 minutos do 2º tempo.

Àquela altura o título tão ansiosamente aguardado não estava mais nas mãos dos Citizens, deixando caminho aberto para mais um caneco para a galeria Red Devil.

Ansiedade. Talvez esta fosse a palavra mágica. Pois ela encarregou-se de transformar a tensão em desespero aos 20 minutos quando Jamie Mackie desempatou para os ameaçados visitantes após cruzamento.

Daí em diante o que se via eram rostos repletos de desolação, prantos e desespero nas cadeiras do Etihad Stadium.

Pablo Zabaleta e Phil Jones. Contraste entre vitória e derrota no final

Do outro lado da decisão, os comandados de Alex Ferguson recebiam inesperado presente dos céus após duas derrotas para o arquirrival e concorrente ao título na temporada.

A expulsão de Joey Barton do QPR, após agredir Carlos Tevez depois de aparente revide ao argentino, serviu apenas para aumentar o nível de dramaticidade à decisão.

Com dez jogadores em campo, igualmente necessitando desesperadamente do resultado, os visitantes se trancaram em sua área, reeditando as atuações de Milan e, principalmente, Chelsea contra o Barcelona na atual edição da Champions League.

Agora junte desespero e ferrolho adversário. É a combinação perfeita para as coisas não darem certo quando maior a necessidade. O Manchester City simplesmente não conseguia penetrar na área do QPR.

Quando todas as esperanças pareciam partir em viagem sem volta rumo a um buraco negro de força atrativa devastadora, o City teve oportunidade de ouro para utilizar-se de artifício que o notabilizou como o melhor do campeonato no quesito: fazer gols em cobranças de escanteio.

Aos 91 minutos de jogo, Edin Dzeko não desperdiçou e empatou.

Ainda insuficiente. De esperançoso somente os 5 minutos de acréscimo concedidos pela arbitragem.

E foi a este último recurso que os anfitriões se agarraram.

Sergio Kun Aguero e seu chute certeiro final

De forma emocionante, Sergio Kun Aguero, em raro momento de jogador de azul desmarcado na área do QPR, recebeu e fuzilou aos 94 minutos. O milagroso 3×2 tornara-se realidade.

Explosão de joia e comoção no estádio. Tão contagiante que o acaso e o empate entre Stoke City e Bolton por 2×2 garantiram a permanência do coadjuvante QPR na divisão principal inglesa apesar da derrota no final.

Final de gala para a mais importante liga nacional do planeta. O Manchester City conquistou assim seu tão almejado título de campeão inglês. Taça que o time azul não via a cor desde os idos de 1968.

Momento colossal que faz com que o mundo da bola se apaixone ainda mais pelo glorioso esporte bretão.

Estava garantida a festa armada pelo clube para a esperada conquista, quase perdida dramaticamente, em seu Etihad Stadium.

Momento de redenção para o técnico Roberto Mancini pós fracasso retumbante na Champions League da atual temporada quando o City foi eliminado pelo finalista Bayern de Munique e pelo guerreiro e low budget Napoli. Torneio que, seguramente, será mais bem planejado e repensado pelo endinheirado clube de Manchester.

Manchester City FC campeão inglês da temporada 2011-2012.

Acima de tudo, os fãs do futebol agradecem pelo momento presenciado neste final de semana.

POR QUE SEMPRE EU?

Mario Balotelli: Why always me?

Ao fazer o gol inaugural do placar histórico de 6×1 conquistado pelo Manchester City contra o Manchester United no derby da cidade, o italiano Mario Balotelli ergueu seu uniforme para mostrar os dizeres “Why always me?” estampados na camiseta por baixo.

 Por que sempre você, caro Mario Balotelli?

 Balotelli sempre teve seu nome envolvido em polêmica.

 Nascido em Palermo, Sicília, este italiano de ascendência ganesa logo ganhou destaque e foi parar na Internazionale.

 E foi na Inter que os desentendimentos de Super Mario começaram a aparecer de forma diretamente proporcional ao seu futebol. Mais exatamente, o imbróglio com o técnico José Mourinho quando o português o acusou de falta de empenho nos treinamentos, já que não era muito aproveitado como titular.

 Só que a torcida o amava.

 Nas semifinais da UEFA Champions League em 2010 contra o Barcelona, outra travessura. Super Mario jogaria a camisa do clube no gramado após vitória por 3×1 em casa.

 

Balotelli e seu carinho pela camisa rubro-negra do Milan quando jogava pela Internazionale. Pode?

No histórico do siciliano ainda consta a aparição pública com a camiseta do arquirrival Milan em forma de protesto e provocação pela sua má utilização na equipe.

 Ainda em 2010, Roberto Mancini o recruta para o novo endinheirado do pedaço: o Manchester City.

 E lá está ele. Super Mario aprontou das suas novamente em fim de semana dos mais agitados.

 Após ter colocado fogo em sua casa graças a festival pirotécnico à base de fogos de artifício, o craque, ainda insatisfeito, pôs fogo no clássico de Manchester, no melhor dos sentidos.

 A história era aquela, o novo rico City havia crescido e aparecido, sem dúvida, mas faltava camisa na hora de encarar o rival United.

 Pior para a torcida que tinha que encarar a gozação “red devil”, a retórica de Alex Ferguson nas coletivas e o descrédito geral da crônica esportiva.

 Pior para Mancini que tinha que aguentar as crescentes desconfianças. Afinal, muita grana para armar um time competitivo e, na hora de mostrar que virou gente grande, aquela velha história do amadurecimento, os azuis negavam fogo.

 Super Mario foi o grande protagonista da redenção.

 O gol, com chute colocado no canto esquerdo de David de Gea, abriu o placar em Old Trafford.

 O United tinha problemas defensivos e, de quebra, Ferguson optou por formação inicial sem Javier “Chicharito” Hernandez ao lado de Wayne Rooney. Só que Danny Welbeck ao lado de “Shrek” com a aproximação do meio de campo através de Ashley Young ou Anderson não surtia efeito.

 Final de 1º tempo com 1×0 e silêncio na maior parte do Old Trafford.

 O “incendiário” Balotelli conseguiria nova proeza logo nos primeiros movimentos da etapa final. Sofreu falta frontal à entrada da área provocando a expulsão de Jonny Evans.

 A próxima cartada siciliana viria aos 15 minutos. Cruzamento de James Milner após grande jogada de David Silva e Balotelli faria o segundo gol.

 O terceiro gol viria com os pés de Sergio Kun Aguero.

 Assim, o United estava plenamente dominado em seus domínios. Restaria apenas o gol de honra, pelo menos.

 O City, com ótimas atuações de David Silva e James Milner, tocava a bola com segurança.

 Darren Fletcher diminuiria aos 36 minutos fazendo belo gol e dando alguma esperança à torcida local.

 Quando tudo parecia definido no placar, nova onda de gols surgiria no final. Edin Dzeko duas vezes e David Silva transformaria o clássico em goleada histórica para o City.

 Momento Ideal para a utilização do velho chavão: “lavar a alma”. Foi exatamente a conquista do City no derby.

 Mas a vitória trouxe ainda bônus importantes. Liderança isolada, cinco pontos de vantagem para o City contra o rival (25 pontos contra 20) e a consagração de novo ídolo, Mario Balotelli, que está fazendo os fãs esquecerem outro ídolo problemático, Carlos Tevez.

 Por que sempre você, Mario Balotelli?

 E não foi só de derby de Manchester que viveu a Premier League.

 Em Londres, o Chelsea visitou o modesto Queens Park Rangers e se deu mal.

 Expulsões de José Bosingwa e Didier Drogba e derrota por 1×0. O Chelsea permanece em 3º com 19 pontos.

 Quem subiu na tabela foi o Newcastle. Tudo graças à vitória conquistada frente ao Wigan por 1×0 no seu St. James’ Park. São 19 pontos para o time e cola total no Chelsea.

 

Robin Van Persie. Dois gols contra o Stoke City.

A rodada também foi boa para o Arsenal na sua luta pela reconstrução. O Emirates Stadium recebeu 60 mil pessoas para ver os “gunners” fazerem 3×1 no Stoke City com dois gols de Robin Van Persie, além de grande atuação de Aaron Ramsey e Gervinho. Agora o time de Arsene Wenger tem 13 pontos e ocupa o 7º lugar.

 Na próxima rodada será a vez de Londres celebrar seu derby. O Chelsea recebe o Arsenal.

 E já que o City é de Manchester e a cidade é fértil em revelar ao mundo grandes bandas de rock, nada como terminar como o hit inaugural do Oasis dos irmãos Noel e Liam Gallagher, ilustres torcedores do time. Lá vai a sugestiva “Supersonic” do álbum “Definitely maybe” de 1994, saudando os supersônicos Manchester City e Mario Balotelli.

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