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FELIPÃO E KLEBER BRILHAM E O PALMEIRAS VENCE O SANTOS, DE NOVO.

Duelo do melhor ataque contra a melhor defesa, Duelo que também era do único time a não perder em seus domínios, contra o único que não havia perdido fora de casa. No final venceu quem hoje tem um time.

Desde o desmanche do time campeão Paulista e da Copa do Brasil que o Santos vive exclusivamente dos lampejos de seus dois diferenciados – Neymar e Ganso. Hoje ainda conta com o bom Elano, e só. O resto do time santista é fraco, a zaga em relação ao ataque é de uma discrepância perigosíssima.

Inteligente que é, Felipão buscou anular Neymar e Ganso. O meia santista estava anulado pelo seu próprio momento, que não é bom nem dentro e nem fora de campo. Neymar foi marcado por Cicinho, que travou bem o craque peixeiro. Ainda assim o Santos foi melhor na 1ª etapa e sempre com a participação efetiva de Neymar.

Sem Valdívia, o Palmeiras apostou em Lincoln e Patrick na armação e com Kleber espetado, enquanto Adriano centralizava na área. Ou tentava centralizar, já que sua presença no jogo era nula.

Daí entrou o diferencial que hoje tem o Palmeiras – e que não joga – Felipão.

Restando ainda 15 minutos para o final da 1ª etapa, o bigode não teve dúvidas em tirar o inoperante Michael Jackson para a entrada de Luan. Felipão começava a ganhar o clássico ali.

A tática era obrigar a fraquíssima zaga santista a despachar a bola com bicões pra frente. Na velocidade de Luan e Kleber, que pressionavam a saída de jogo do adversário, a tática começou a funcionar. Marcados, Ganso e Neymar recebiam bolas retangulares e tinham que se virar no bumba-meu-boi promovido pelos chutões de sua retaguarda.

Aos 15 da 2ª etapa Martellote mandou Keirrison no lugar Zé Eduardo. Aos 21 Felipão tirou o cansado Lincoln e colocou o jovem e bom João Vitor. A alteração que aparentemente era defensiva, deu velocidade à saída de jogo palmeirense. João é um 2º volante que conduz bem a bola e tem bom passe. Patrick ganhou liberdade para se aproximar de Kleber e foi aí que o Verdão matou o jogo.

Patrick dominou pela meia esquerda, saiu da marcação e deu passe açucarado para Kleber que abria livre. Rafael não saiu para abafar e o Gladiador finalizou tranquilamente.

Felipão ainda sacou Cicinho e fechou o time com Chico. Sacramentando o banho tático em Martellote e a grande vitória no clássico.

Não dá pra cornetar Felipão. Já é campeão? Óbvio que não. Mas há tempos o Palmeiras não tinha um time de verdade. E a montagem começou lá em 2010, quando seu setor defensivo já foi o 2º melhor do BR. Hoje é a melhor defesa do país. Agora Scolari começa acertar a parte ofensiva, que faz gols em todos os jogos e tem em Kleber sua referência técnica, tática e de entrega.

Não é brilhante o Palmeiras. Mas tem no brilho da estrela de Felipão e no brio de Kleber a certeza de que hoje o Verdão é um time muito difícil de ser batido.

No próximo sábado teremos showzaço do Muse e do U2 em SP. Adoro os irlandeses, mas os ingleses são uma das minhas bandas de cabeceira. É por eles que lá estarei. É com eles que me despeço da ferocidade. Muse – Citizen Erased:

http://www.youtube.com/watch?v=8QhJohEOT6Y

Cheers,

O CRAQUE QUE NÃO SAI DO BANCO

Adriano no Corinthians. Luis Fabiano no São Paulo. O Galo trouxe o Guilherme. O Cruzeiro tem 217 centroavantes. Até o Vasco, que vem de crise profunda, contratou o Alecssandro. E o Palmeiras não consegue trazer ninguém?

Foi a indagação que o folclórico Avallone fez ontem em seu programa no canal CNT.

Uma correta indagação, tendo em vista a necessidade de um homem gol no time verde.

Mas indago agora: O Barcelona joga com centroavante? Eu mesmo respondo: Não joga.

Deixa de marcar gols por isso? Pelo contrário.

O time do Palmeiras é parecido com o do Barcelona? Hoje ninguém no mundo é.

Mas dentro da realidade do futebol brasileiro, sobretudo em comparação aos seus rivais paulistas, o Palmeiras tem feito bom papel. Não por acaso é líder do Paulistão. Não por acaso é a equipe que menos perdeu no ano (1 jogo apenas). Não por acaso é, de longe, a equipe menos vazada da temporada. Não por acaso vem conseguindo superar a ausência de um homem gol. Vem de duas vitórias pelo placar de 3X0.

Isso exclui a necessidade de um centroavante? Não necessariamente.

Só que isso evidencia que em termos de conjunto poucos clubes no Brasil hoje superam o Palmeiras. O que necessariamente evidencia o trabalho inquestionável de Luis Felipe Scolari. O mesmo que muitos cogitaram estar defasado. Que não vale o que custa. Que bla bla bla. O mesmo que muito “palmeirense” da direção sonha em derrubar. O mesmo que recusou proposta milionária do Fluminense e do Sporting de Portugal.

Thiago Heleno era refugo corintiano. Hoje é titular da melhor zaga do país e começa a desenvolver até o seu lado “artilheiro”. Marcou 2 só na última partida.

Virou Luis Pereira do dia pra noite? Claro que não. Mas encaixou-se perfeitamente no esquema montado por Felipão.

Patrick era peça de troca no elenco. Hoje é quase inquestionável por público e crítica. É um dos artilheiros do time.

Lincoln era carta fora do baralho. Com a nova oportunidade dada por Felipão, hoje já se cogita utilizá-lo ao lado de Valdívia.

Felipão tira o máximo de cada jogador. Isso é raro nos treinadores de hoje.

O treinador bi campeão da Libertadores e campeão mundial com a seleção não é besta. Ele sabe que extrai desse time o limite. Que precisa ampliar esse limite com peças que cheguem pra jogar. O centroavante é sim necessário.

Só que esse limite atingido era tido por muitos como algo demasiadamente inferior ao nível do futebol que o Palmeiras tem praticado. Talvez o próprio elenco acreditasse nisso. E esse limite não seria alcançado por outro técnico que não Felipão.

Ao contrário do que os pessimistas apontam, o Palmeiras tem sim qualidade no elenco. Mas está no banco a sua principal estrela. O Alviverde tem sim, hoje, um treinador que pode fazer esse time ser vencedor.

Despeço-me da ferocidade ao som The Verve – The Drugs Don’t Work

 

Cheers,

VALE A PENA ACREDITAR NO TRABALHO DE FELIPÃO.

Texto: João Paulo Tozo

Imagem: Lancenet

Chuvas e trovoadas eram esperadas no caminho do Palmeiras nesse início de 2011.

Processo eleitoral fora de época, contratações modestas, seca de títulos, desconfiança de tudo e todos. O ambiente mais do que favorável para os teóricos do apocalipse – “O Palmeiras é o mais fraco dos grandes”. “Felipão está decadente”.

O empate em 0X0 na estréia e o péssimo futebol deu sustentação ao discurso. Era o começo, mas o fim já era conhecido.

Fato é que, com a 4º rodada do Paulistão encerrada ontem, o Palmeiras do “decadente” Felipão só não é o melhor time do campeonato por um gol – 8 a 7 a favor do Santos. Mas na pontuação já acontece a igualdade.

Tirone foi eleito presidente e, apesar de não ser o preferido da torcida, começa sua caminhada com um tom sereno, de postura firme diante dos problemas do clube, que são enormes, mas não maiores do que o próprio clube. Não tem feito oba-oba, mostra-se com os pés no chão, mas não desencanta o torcedor que espera por uma temporada mais próspera.

Nesse início de temporada, depois de novelas “Gauchisticas”, surgimento de pseudo palmeirenses “Osórios” da vida, surge o planejamento feito através das cabeças que de fato precisam ser pensantes – Tirone, Frizzo e Felipão.

Mais do que apontar as virtudes do time na partida de ontem, vale ressaltar alguns pontos em tom de defesa ao técnico alviverde.

Esperava-se mais de seu time em 2010? Sempre se espera mais de um clube do tamanho do Palmeiras. Mas aquele time não era o time do Felipão. Ainda que as chegadas de Kleber e Valdívia tenham dado grande ganho técnico ao time, foi na chegada de Rivaldo, Luan, entre outros, que residiu a implicância de muitos referentes ao trabalho de Scolari.

Felipão disse que faria esse time jogar e que brigaria pau a pau pelos títulos.

Ainda é cedo para cravar que sua fala vingou. Mas há motivos para acreditar em seu trabalho. Ele começa a saltar a vista do mais atento.

Sem Gabriel Silva que está na seleção, não há opções na lateral esquerda. A escolha por Rivaldo parecia das menos plausíveis. O cara toca na bola e ouve vaia. O ambiente não é bom para ele. Mas Felipão o bancou, deu moral, mais ainda. Deu função tática importante ao cara.

Ontem, pela 1ª vez desde que chegou ao clube, Rivaldo foi aplaudido pela torcida. Deu ao lado esquerdo a força no apoio que não havia até então. Mais que isso. Recompôs a retaguarda quando o time foi atacado por ali. Muito em função do resgate do bom jogo de outro patinho feio – Luan.

Neste falso 4-3-3 de Felipão, Luan é o 3º pela esquerda. Mas é muitas vezes o 1º do meio ou o 2º, encostando em Rivaldo na faixa lateral esquerda. Ou seja, o cara ocupa todos os lugares por ali.

Velocidade e disposição tática são suas virtudes, o que tem sobressaído em relação a sua falta de técnica mais refinada. Luan não é o virtuoso que vai dar espetáculo. Mas tem sido peça chave do esquema. Surgiram de seus pés as jogadas de 4 dos 8 gols do time até aqui. E ontem, se não foi aplaudido, Luan ao menos não escutou as costumeiras vaias. É outro que começa a ser resgatado por Felipão.

Rivaldo e Luan podem ser os exemplos de Felipão para o resgate do moral de um clube que vive as turras com a sua própria essência.

Não passa só pelo resgate desses jogadores o vislumbre de uma temporada melhor para os alviverdes. Mas passa pelo trabalho desempenhado por eles, em prol de um grupo que começa a ser formado e que tem nas chegadas de outros valores como o bom Cicinho, dos jovens João Vitor e Adriano e também pelos valores que lá já estavam, mas que não tinham grandes oportunidades, como Patrick. Que de moeda de troca, tornou-se peça importante do elenco e já começa a anotar seus gols e a cair no gosto do torcedor. Passa também pelo retorno em alto estilo de São Marcos e de toda a aura vencedora que o Santo carrega consigo.

Felipão começa a selar um processo de paz entre time e torcida. O que em termos de Palmeiras é muitas vezes mais importante do que ter um timaço.

Vale a pena acreditar no trabalho de Scolari. Sempre valerá a pena acreditar no Palmeiras.

Despeço-me do camarada que me acompanha ao som dos Beatles – Taxman:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Maz9ddxEQnM[/youtube]

Cheers,

FELIPÃO CONTINUA INVICTO CONTRA O GRÊMIO.

Texto: João Paulo Tozo

Imagem: Ricardo Rimoli (p/ o Lancenet)

Felipão não retornava ao Olímpico desde 2000, quando ainda treinava o Cruzeiro. Voltou hoje, no dia em que o Grêmio comemorou 107 anos de existência.

No estádio gremista Felipão tem história. Multicampeão pelo tricolor gaúcho, virou ídolo com a conquista da Libertadores de 1995. Gremista de coração, Scolari foi hoje recebido pela torcida da casa como ídolo que é. E como técnico rival, que também é, Felipão acertou a mão na armação de seu Palmeiras, o clube que ele escolheu gostar depois de passagem também vitoriosa, onde também conquistou uma Libertadores.

No Olímpico, o Palmeiras de Felipão não tomou conhecimento da festa e da pressão dos gremistas. Parece também ter dado uma bica nos fundilhos da crise que vinha rondando e já quase se instalando pelos lados alviverdes.

O esquema foi o mesmo, com 4 volantes no meio campo. Kleber e Everthon bem abertos no ataque. Parece que atuar assim fora de casa funciona. Sobretudo contra um adversário que estava em festa e que não podia decepcionar seu torcedor. O ferrolho Verde anulou as investidas de Souza , Douglas e cia.

Marcos Assunção que vive momento de graça com seu pé calibrado, meteu mais um petardo indefensável, dessa vez para o ótimo Vitor.

Na base do contra-ataque o Verdão poderia ter ampliado ainda no 1º tempo. Mas o aproveitamento do ataque ainda deixou a desejar.

O início de 2º tempo que poderia ser de lamentação pelo 3º amarelo de Kleber e que o tirou do clássico de domingo contra o São Paulo, passou a euforia quando Assunção, sempre ele, colocou a bola na cabeça de Everthon, que dessa vez não perdeu o gol feito.

Valdívia entrou no lugar de Everthon e Pierre entrou na vaga de Tinga para fechar ainda mais o meio-campo. A vitória estava praticamente assegurada.

Mesmo o gol do Grêmio não diminuiu a boa atuação do Palmeiras. Cabe agora ponderar se esse é mesmo o esquema ideal para esse time de Felipão, ou se adaptar o esquema para partidas em casa é uma saída.

Domingo contra o Vasco o time atuou com 3 atacantes e nada criou. Pode ser que a postura dos jogadores – os mesmos do último domingo – tenha sido outra hoje.

O que não pode mais é o time ter medo de atuar em casa e desabrochar fora. O clássico contra o São Paulo é mando verde e vencer significa efetivamente um novo e bom momento no campeonato. Um revés traz de volta a desconfiança.

É hora do Palmeiras decidir de quer viver de cravo ou de ferradura. Por hora, a vitória contra o Grêmio deve ser sim muito comemorada.

OBS: Felipão, que hoje deixou o Olímpicofalando de seu carinho pelo Grêmio, deu mais um presente de grego ao tricolor dos pampas. Dirigindo o Verdão, essa foi a 4ª partida de Felipão contra os gremistas, sem jamais ter saído derrotado. Em casa um 5X0 e um 6X1 e no Olímpico um 1X1 e agora esse 2X1.

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Vou me despedindo dos camaradas que me acompanham por aqui com um clássico oitentista do Soft Cell – Torch:

http://www.youtube.com/watch?v=8s8KF1t2y1c

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PS: Adicionem-me no twitter e vamos trocar boas idéias sobre futebol, música e cultura útil e inútil:

http://twitter.com/joaopaulotozo

Cheers,

CHAZINHO DE COCA – A VIDA DURA DE FELIPÃO.

Este é o atacante Everthon. E sim, ele esteve em campo ontem. Pode acreditar.

Texto João Paulo Tozo

Imagem: Romildo de Jesus (p/ o Lancenet!)

Rivaldo, “o original”, rescindiu seu contrato com o Bunyodkor e acendeu a esperança de boa parte da torcida alviverde em revê-lo vestindo a camisa com a qual conquistou o BR94, o Paulistão de 96, dentre outros títulos. Mas Felipão tratou de jogar um balde de água fria nas esperanças desse torcedor e descartou o retorno do meia.

Bem no dia em que o seu Palmeiras estreou com derrota na Copa Sulamericana, tida por muitos como a prioridade do ano, além de estrear o Rivaldo “genérico”.

Alguém sabe me dizer se essa declaração de Felipão foi antes ou depois da partida contra o Vitória?

Caso tenha sido antes, certamente ele está revendo esse posicionamento.

Sem Kleber e Lincoln, Felipão armou o Palmeiras com QUATRO volantes e com Tadeu no ataque, teoricamente ao lado de Everthon – na prática atuando sozinho, como já vem atuando Kleber.

Ou seja, sem a criatividade necessária para fazer a bola chegar a frente e sem ter quem saiba o que fazer com ela nos raros momentos em que a Jabulani de plantão rompeu a barreira defensiva do Vitória.

Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas ele faz certo quando pede que as críticas sejam voltadas a ele. Então façamos o que pede o Chefe.

Quatro volantes contra o Vitória?

É certo que o empate fora de casa é bom negócio nesse tipo de competição. Mas ele tem que acontecer por acaso, não por obra do planejamento. Empatar jogando bem é diferente de empatar jogando por ele. Até por que jogar pelo empate aumenta as probabilidades de derrota, como ocorreu ontem. Você mantém o rival mais tempo próximo de seu gol. Em contrapartida, quando se joga buscando a vitória, ocorre o oposto. Pensamento óbvio e que o amigo palmeirense, inteligente que é, deve saber de trás para frente. Só o inseri aqui para ilustrar o que vi ontem no Barradão.

Vejam, caríssimos alviverdes que aqui também lamentam mais esse pífio resultado do Palmeiras, não estou criticando o trabalho de Felipão, nem tenho moral para isso e nem quero fazê-lo, mas penso, se o Tinga é o único articulador disponível e ele está como opção, porque não usá-lo desde o princípio?

Rivaldo, o “genérico”, foi escalado como meia. Mas o próprio já disse que sua posição é de 2º volante.

Os recentes êxitos do mundo da bola tem nos mostrado que a tendência é que os meias sejam adaptados como volantes, e não o contrário. É a nova prática do futebol ofensivo. Vide a Espanha campeã do Mundo.

Pierre e Edinho são ótimos, mas um ou outro. Os dois juntos é muita volúpia destrutiva e nenhuma criativa.

Recua o “genérico” para fazer a função com Edinho ou Pierre, entra com o Tinga e deixa o Araujo flutuando em campo como no clássico contra o Corinthians, que não por acaso foi a melhor partida dele no Palmeiras e a melhor do time sob o comando de Scolari.

Não deve estar sendo fácil ser o Felipão. Mas e ser palmeirense, tem sido fácil? Pergunto aos amigos que acompanham esse espaço virtual.

Vale a pena comentar sobre a atuação do Everthon? Creio ser melhor deixar para quando ela acontecer.

Tadeu isolado, e desolando a torcida e Felipão, obrigou o técnico a olhar para o banco. Então ele vê que tem como opção o simpático Max, velho conhecido do torcedor. Não pelos gols e por boas jornadas, pelo contrário.

Pobre Felipão, que vida dura.

É bem verdade também que os gols do Vitória saíram em jogadas de bola parada. Mas se aconteceram é por que alguém as possibilitou. É por que o adversário manteve-se muito tempo próximo a área alviverde. É por que Max, ao contrário do que dizem as más línguas, sabe sim marcar seus gols. Ainda que contra.

E o amigo me pergunta por que iniciei a coluna ponderando sobre o Rivaldo, o genuíno.

É por que com 38 anos, ainda que jogue 50% do que já jogou, ele tem espaço em qualquer time do Brasil e na maior parte dos times do planeta. E nesse Palmeiras, sobretudo no Palmeiras de ontem, sem Kleber, sem Lincoln e ainda sem Valdívia, o “Genuíno” joga com uma das pernas amarrada.

Felipão disse ontem ao final do cotejo: “Se não dá com A e com B, tento o C e o D. Se não houver melhora, o que pode piorar? Zero.”

Bem que esse C ou D poderia ser o R de Rivaldo, o original.

E bem que hoje a diretoria poderia apresentar uns 10 Valdívias.

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Pensando nas mudanças necessárias ao Verdão e já pensando em deixar os nobres alviverdes e demais entusiastas da bola em boa companhia, despeço-me da camaradagem ao som do grande David Bowie – Changes:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=n8v486aUYu0[/youtube]

Cheers,