O MAIOR EXEMPLO QUE FUTEBOL PRODUZIU PARA O MUNDO

Neste mundo que nunca foi tão futebol como ontem, costumeiramente é dito sobre o simulacro de vida que o futebol representa, seja para o (muito) bem ou para o muito mal. 

No mesmo dia em que vivenciamos dois povos se tornando um e transformando em um, um mundo de pessoas que entende essa dor e produz tantas demonstrações de amor, tivemos também os shows de horrores, de desamores e da mais completa falta de empatia vindo lá de Brasília, vindo da CBF, de dirigente de clube. E se buscarmos tem mais, mas nem precisamos nos dar ao trabalho de buscar nada para saber o quão maiores foram e continuarão a ser as demonstrações de humanidade e irmandade. 

Sempre foi, mas será muito mais de agora em diante, muito mais que um esporte. 

Eu não sei o quanto o mundo sai diferente disso tudo. Mas não tenho dúvidas que para quem precisar, sai disso tudo o maior exemplo que o futebol já produziu para o mundo. 

#ForçaChape #GraciasColombia

 

chapecoense atletico nacional
chapecoense atletico nacional

NOVE VEZES CAMPEÃO DE TUDO

Restando apenas duas rodadas para o término do já histórico Brasileirão 2016, somente Palmeiras e Santos podem chegar ao título tão aguardado. E será histórica essa edição de 2016 pois sairá dela o desempate e a supremacia dentro do futebol brasileiro. São eles, Palmeiras e Santos, ambos com 8 títulos de campeonatos brasileiros, os maiores vencedores dos certames nacionais. Ao final dessa temporada somente um deles terá 9 conquistas, o enea tão aguardado e já gerador de tanta discussão.

Discussão já debatida em 2010, quando dei minha opinião sobre a unificação:

http://ferozesfc.blogspot.com.br/2010/12/chazinho-de-coca-comparadando-o.html

Você pode ser de enea, pode ser de penta e pode ser de tri, mas não pode ir contra uma história que não começou a ser escrita depois que você nasceu e nem é endossada por nomenclaturas adotadas pela TV ou pelos jornais.

Se o seu negócio é nomenclatura e isso torna Roberto Gomes Pedrosa, Taça Brasil e Campeonato Brasileiro coisas distintas, então está correto pensar que o Palmeiras será pentacampeão brasileiro, caso conquiste o pontinho que lhe resta em dois jogos a disputar. Como também será correto afirmar que o Santos será tricampeão, caso o Palmeiras perca seus dois últimos jogos e o Peixe garanta os seis pontos em disputa.

Aqui surge um problema para o amigo da nomenclatura, já que desde 1971 com a adoção do “novo” campeonato brasileiro, tivemos anos em que o Campeonato Brasileiro foi, na verdade, Copa União e João Havelange. Seus campeões não são, portanto, campeões brasileiros? Quais foram os campeões brasileiros nessas temporadas?

Você pode ser também dos que acham que a fórmula da disputa é que define o alinhamento histórico da conquista. Tendo em vista que mesmo considerando como campeonato brasileiro somente as disputas a partir de 1971, as regras, o número de participantes e os formatos de disputa foram os mais variados possíveis, desde sistemas eliminatórios, sistemas mistos de grupos e pontos corridos. Mesmo dentro dos atuais pontos corridos o número de clubes participantes começou de um jeito e hoje já é outro.

Se você é de fórmula e quer enquadrar Palmeiras e Santos em suas definições de campeões brasileiros, então para você o Palmeiras tem quatro títulos de campeonato misto e agora está perto de conquistar o primeiro em pontos corridos. Já o Santos não tem nenhum em formula mista, no entanto, briga pelo seu terceiro em pontos corridos.

O que não podem nem o amigo fã de nomenclatura e nem o camarada das fórmulas é desprezar a história. E é ela quem sempre disse, antes mesmo da CBF unificar tudo, que Palmeiras e Santos são os únicos clubes brasileiros a terem vencido todos, absolutamente todos os campeonatos que definiram os campões brasileiros ao longo da história do nosso futebol. Uma história que não passou a ser escrita em 1971 nem tampouco no ano em que você nasceu.

Uma história que te obriga a aceitar uma regra óbvia – a não ser que em algum momento sejam retomados o Robertão ou a Taça Brasil, serão estes dois clubes, Palmeiras e Santos, que brigam em 2016 pelo eneacampeonato, se você é de enea, pelo penta, se você é de penta, ou pelo tri se você é de tri, para todo o sempre, os únicos clubes brasileiros a terem vencido absolutamente tudo o que já se disputou de campeonato nacional.

E será somente um deles, a partir do próximo domingo ou ao término da rodada final, o eneacampeão brasileiro. Se preferir: o único clube de futebol nove vezes campeão do Brasil.

 

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ROBERTO RIVELLINO: O REI DO ELÁSTICO!

Ídolo do Corinthians, ídolo do Fluminense, ídolo da Seleção Brasileira, ídolo de Diego Maradona e, não bastasse tudo isso, o rei do elástico!

Roberto Rivellino

Sim, o elástico, aquele drible desconcertante em que o jogador inicia o movimento de drible sobre o adversário levando a bola para um lado, mas, repentinamente, executa mudança de rota abrupta para a direção oposta, deixando o adversário desnorteado.

Foi executando tal jogada, entre outras tantas dentro de vasto repertório comum somente aos super craques que Roberto Rivellino consagrou-se mundialmente como um dos maiores de todos os tempos. Sem mencionar os títulos, obviamente.

Em um dos mais belos gols da era de ouro do futebol brasileiro, hoje em frangalhos, Roberto Rivellino eternizou a jogada em clássico entre Fluminense e Vasco, no velho e verdadeiro Maracanã, ao marcar o gol da vitória tricolor executando elástico sensacional sobre o grande e saudoso zagueiro vascaíno Alcir Portela (campeão brasileiro em 1974) em partida válida pelo Campeonato Carioca de 1975.

Eram os tempos da “Máquina Tricolor” hegemônica no biênio 1975-1976.

Confira a mágica eterna de Riva.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=8G6ixgTYdc0[/youtube]

Neymar: um 10 de personalidade zero

Antes de dizer que “agora os babacas vão falar merda”, dá uma conferida nesse vídeo do pessoal da página Mais Cinco Minutos, senhor Neymar Jr.

Pela sua visão, tá tudo bacana no nosso esporte, em nosso país, não é mesmo? Inclusive, vossa senhoria andou apoiando certos grupelhos políticos por aí, né? Se lembra? Um tal candidato à presidência meio suspeito.

É fácil falar quando pouco se faz por uma camisa. Dizer que poucos sabem “o que vocês sofrem para estar aí” é uma vergonha homérica. Aberração.

Quer dizer que aquilo que era motivo de orgulho, agora virou algo passível de sofrimento, ou segunda opção? “Ah, deixa eu ver aqui na minha agenda se eu posso servir a minha seleção”.

Baita saco de merda você falou hein, Tois? Era melhor ficar quietinho na sua festa com os “parças”. Aliás, você é um grande jogador, dos melhores do mundo. Pode e deve fazer o que quiser. Isso não se discute.

Como craque que é, sendo o nosso 10, espera-se golaços e grandes jogadas, também, fora das quatro linhas. Porém, o que adianta um 10 de carisma e personalidade zero igual a você? Com posicionamentos questionáveis, marqueteiros, que não contribuem em absolutamente nada para a melhora do futebol? 

E, olha que tem muito camarada nesse vídeo que eu nem vi jogar, mas sei reconhecer que, ao menos, tinham respeito com o POVO (eita povão que anda sumido das arenas excludentes). Esses caras aí, sentiam orgulho de vestir a enferrujada AMARELINHA, que, nos últimos tempos virou símbolo de uniforme contra a democracia.

O futebol brasileiro atualmente é o retrato daqueles que o comandam. Tivemos a chance de mudar quando sofremos nosso maior golpe, em 2014, e ganhamos o Dunga como solução. Parabéns aos envolvidos. Estão no caminho certo, como disse o brilhante Gilmar Rinaldi.

Hoje vivemos a era de credibilidade zero em todas as esferas da nossa sociedade, inclusive a seleção — ou o time da CBF, a principal culpada pelo sepultamento de uma camisa que envergava varais. De um peso absurdo. Duma identidade perdida.

Você é craque, Neymar. Mas do que adianta seus pedidos de desculpas com um texto mais corrigido que esse meu aqui? Por ser essa celebridade toda, sucesso das mídias, músicas e baladas você perdeu a essência. Até o seu sorriso moleque, maloqueiro, da rua, deu lugar aos biquinhos e selfies de mentira, com gente de mentira.

Não é a primeira vez que você se acha acima de todos. Sua personalidade representa perfeitamente os novos tempos: rasos da profundidade de um pires.

O caminho será árduo.

Como diz a música: “SALVE A SELEÇÃO”.

Salvem o Brasil. E aqui não falo só de futebol. O momento é esse.

Em 2014, Neymar apoiou Aécio Neves. Confira:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=TXjmklot7so[/youtube]

PORQUE NEM EU NEM VOCÊ (PROVAVELMENTE) DAMOS A MÍNIMA PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA?

A seleção brasileira deveria nos encher de orgulho e despertar em nós o maior interesse futebolístico do mundo, sem ufanismo, pachequismo e afins, o que particularmente abomino; a questão é que ao longo dos anos, o Brasil produziu times tão incríveis que a seleção acabou por ultrapassar os limites do esporte e se tornou uma expressão cultural, que continha o próprio jeito do povo brasileiro levar a vida e principalmente o nosso jeito de jogar um jogo que é idolatrado pelo planeta inteiro. Nós fomos os melhores um dia, os mais belos e a inspiração para uma geração de craques e técnicos do mundo inteiro que marcaram história no esporte.

Porém de forma muito melancólica não é o que acontece hoje com o time da CBF, com uma seleção que conta com jogadores “chineses”, um técnico testa de ferro que tem raiva da própria sombra, um craque mimadão e jogadores psicologicamente despreparados, o Brasil mais do que nunca vai se apequenando como seleção não pelos maus resultados, mas pela indiferença que transmite e que causa em sua torcida.

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Eu e você, provavelmente, não damos a mínima para a seleção, convenhamos, preferíamos assistir nosso clube do que ter que ver Galvão Bueno, Ronaldo e companhia tentando vender uma farsa na TV, xingamos quando o melhor jogador do nosso time de coração é convocado para esquentar o banco de algum jogador mediano provido de algum time sem expressão da Europa ou da Ásia e vemos o 7×1 mais como piada do que tragédia. A própria CBF demonstra desprezo pela sua “propriedade” ao não parar  o calendário do futebol nacional durante competições internacionais como a recém iniciada Copa América Centenário, como se seleção e futebol brasileiro não tivessem qualquer ligação, é um toca o futebol de vocês dai que a gente toca a nossa seleção daqui.

Mas porque a seleção não nos interessa tanto mais?

Alguns fatores podem ser apontados, e o primeiro tem a ver com sua gestora, a digníssima Confederação Brasileira de Futebol. A CBF perdeu o pouco da confiança que tinha com a população brasileira com os casos de corrupção que vieram a tona 2 anos atrás, que digamos assim, não deixou ninguém perplexo, a instituição se mostrou um balcão de negócios imundo, a prática dos diretores da Confederação Brasileira de Futebol são inaceitáveis pra dizer o mínimo, olhamos para o time do Brasil e vemos o reflexo de uma instituição sem nenhuma identidade, que segue contaminando cada vez mais os laços entre povo e seleção.

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Porém isso não é um fator decisivo visto que a corrupção no futebol dá sinais claros de ser global, é preciso muito mais do que corrupção para minar a relação entre um time nacional e sua população, a gente sabe que paixão e moralidade não andam exatamente de mãos dadas.

As confederações de futebol da América do Sul são tão corruptas quanto e mesmo assim o cenário é oposto nos nossos vizinhos sul-americanas por exemplo, que tem torcidas apaixonadas e apaixonantes, dá gosto de ver, enquanto a torcida da seleção brasileira, se é que podemos chamar a maioria de torcida, dá sono, preguiça.

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A atividade de torcer perde espaço para as selfies e tchauzinhos para os telões. E esse é um sintoma claro da ligação rompida entre seleção e população, a festa que vem da arquibancada sempre anda lado a lado com uma identidade forte do time nacional com as suas raízes, um belo exemplo é a estreia nesse fim de semana da seleção mexicana na Copa América contra o Uruguai, em que o estádio em Glendale, Arizona foi tomado por camisas verdes que cantaram os 90 minutos embaladas por um jogo ótimo que terminou 3 a 1 para os mexicanos, com um ritmo alucinante compatível com o bom futebol praticado hoje, que como disse Juca Kfouri, conseguiu ofuscar no próprio EUA o segundo jogo da final da NBA vencido de lavada pelo Golden State Warriors contra o Cleveland Cavaliers

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Produzimos seleções sem identidade e deveríamos fazer o que então? Olhar e nos inspirar na conexão torcida/time através da raça e da vontade dos uruguaios e dos argentinos, NÃO! É preciso afirmar isso em letras garrafais pois esse pensamento nos produziu episódios bizarros como a escolha do bronco Dunga para técnico por duas vezes.

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A seleção brasileira recuperará a conexão e a torcida dos brasileiros quando entender que deve investir em recuperar nossa identidade, e não copiar a de outros, raça e vontade são atributos emocionais, nossa identidade é a de jogadores técnicos, habilidosos, de diferenças individuais que conseguem resolver um jogo em um conjunto que pode encantar o mundo. O problema do futebol brasileiro hoje é um problema de pensamento, estrutura e de filosofia.

Falhamos na formação de jogadores e isso evidencia que o problema é conceitual, hoje as bases dos clubes brasileiros só formam volantes, zagueiros e afins para exportação. Não se vê aquele moleque habilidoso, que nos jogos de rua deixava a vizinhança inteira no chão chegar a base de algum clube, certa vez um jovem de 12 anos da base de um time grande de São Paulo foi perguntado por um comentarista se ele se divertia jogando, e sua resposta foi a de que era muito chato ser da base, reclamou do excesso de treinos táticos e das repetidas vezes que tinha que furar o dedo e entregar uma gota de sangue para uma máquina que dizia o quanto seria o seu crescimento ósseo em um ano. Ou seja, não se produz mais no Brasil material humano para atender uma filosofia de jogo que condiz com a nossa identidade, isso representa a morte do nosso futebol, e nem vou citar casos de corrupção e venda de vagas nos times de formação dos grandes clubes.

Outro fator grave é que fisicamente a seleção também vai ficando cada vez mais distante, por conta de contratos muitas vezes fraudulentos, de origens estranhíssimas, jogos do Brasil são realizados na China, na Inglaterra, e não em Recife, São Paulo, Porto Alegre, que laço crio com um time que sequer joga no meu continente?

Sem contar que a seleção brasileira hoje é uma seleção gourmet, quando acontece do Brasil jogar no Brasil, os ingressos da “Seleça” (sim, soube que esse é o apelido para a seleção dado pelos minions de Thiago Leifert por ai) são cada vez mais caros e afastam o torcedor comum do estádio. Que sentido tem uma seleção que muitos brasileiros não podem ver, inclusive o presidente da CBF quando o jogo é fora?

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O problema é que países como China e Inglaterra continuam pagando muito alto para ter jogos da seleção brasileira, enquanto essa prática continuar e o Brasil seguir tendo esses mercados ricos facilmente, a CBF não mudará seus modelos de gestão, que claramente precisam ser descontruídos.

Ter um presidente da CBF que sequer pode ir para jogos internacionais, mostra a total falta de moralidade da instituição, não é a toa que sua camisa, que deveria ser usada como homenagem aos grandes que a vestiram como Rivelino, Pelé, Garrincha, Zico, Sócrates, hoje é vestida por movimentos que tem a intenção de atentar contra a democracia do país.

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A consequência pode ser gravíssima e acho que nem damos muita bola, a única seleção a disputar todas as copas do mundo corre o risco mais sério de todos os tempos de não embarcar para a Rússia. O mais triste é saber que existe muito brasileiro torcendo para isso, e esse é o pior sintoma, a falta de interesse da torcida brasileira em uma seleção que é um patrimônio, que teve times que facilmente poderiam ter sido eleitos como a 8a , 9a, 10a maravilhas do mundo moderno.  Que mostrou o Brasil ao mundo através de quadros belíssimos, não deveria ser normal ouvir que odiamos quando tem jogo da seleção, deveria ser um dia de festa, de comunhão.

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Longos jogos horríveis virão pela frente e não devemos nos iludir com o fato de que o 7×1 esta ficando cada vez mais pra trás por hoje termos escalado um time sem mais nenhum remanescente do Mineirazo, até porque o problema do Brasil é o de negar suas próprias raízes.

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Títulos como os de 94 e 2002 vieram, e virão, mas como disse Djalminha no Resenha ESPN dessa semana, eles não importam, o que importa é um time que seja referência, que seja um norte, que encha os olhos como foi o Brasil de 82, até hoje reconhecido como uma das tragédias mais lindas do futebol, é esse tipo de conexão que faz com que um moleque descalço pegue sua bola surrada e vá pra rua perder o tampão do dedo tentando imitar a bica do Carlos Alberto Torres em 70 ou mesmo o chapéu seguido de gol do Ronaldinho Gaúcho contra a Venezuela, o Brasil precisa reencontrar esse moleque, o Brasil está em dívida com esse moleque, porque é esse moleque que representa o que é o futebol brasileiro, não uma Confederação corrupta, um sentimento vazio de raiva e mágoa travestidos de raça e garra ou um pragmatismo futebolístico europeu.

Ser quem somos nos traz identidade, e só sabendo a beleza de ser o que somos que podemos viver histórias tão incríveis e emocionantes quanto as que já vivemos antes, de Garrincha a Sócrates, e porque não, de Ghiggia a Paolo Rossi.

Ah é, o Brasil, 6o nas eliminatórias para o mundial, estreou na Copa América Centenário com um futebol pequeno que virou seu habitual e empatou em 0 a 0 com o Equador, 2o nas eliminatórias, que foi operado e viu a justa vitória ser arrancada de seus braços. Mesmo resultado do último jogo do Brasil no Rose Bowl em Los Angeles, contra a Itália em 94.

Futebol e Bons Sons!