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APAGADO, SANTOS PERDE PARA O ”CHELSEA” BRASILEIRO

O duelo mais importante do clássico alvinegro até então tinha um roteiro a seguir, todos já imaginavam um Corinthians compacto e explorando os contra-ataques na medida do possível e um Santos mais aguerrido e ofensivo tentando fazer o resultado em casa, porém só um dos times protagonistas realizou o seu papel e com méritos leva uma vantagem importante para os seus domínios e está a um empate da final.

Parte do título do post pode até ser considerada uma alusão ao ocorrido na Vila Belmiro, quando aos 37 minutos metade dos refletores do estádio se apagaram, mas também servem pontualmente para definir em uma palavra a atuação do Santos, pelo menos na primeira etapa da partida. Apesar do quase inexistente volume de jogo corintiano, a equipe da capital ditou o ritmo do jogo e com inteligência e frieza típicas de um time argentino encontrou o seu gol fora de casa que há muito tempo não saia, alias a única chance do Corinthians na partida foi uma pintura do ”esquentadinho” Émerson que se aproveitou da avenida Henrique para dar números finais ao jogo.

Somente no 2° tempo quando Muricy teve um relampejo de ousadia colocando Borges no lugar de Elano que o Santos passou a assustar o goleiro Cássio. Com a cara do ”Chelsea” o Corinthians se defendia de forma magistral e mesmo com a bola nos pés quase o tempo todo o peixe não conseguiu ser incisivo na criação das jogadas. Adriano, o melhor em campo, foi o único que entendeu que o jogo se tratava de uma semifinal de Libertadores e não se contentou em defender e desarmar, mas também foi o melhor passador da partida com 96% de aproveitamento, porém como o único lúcido por parte do Santos pouco pode produzir ofensivamente.

O que mais deve ter irritado o torcedor santista foi a insistência de alguns jogadores alvinegros em treinar o goleiro Cássio. Juan e Elano cansaram de cruzar bolas nas mãos do bem apessoado goleiro corintiano que do alto dos seus 1,97m cansou de neutralizar a jogada aérea ineficiente do Santos. Mesmo com um a menos e um apagão para pensar na estratégia de como furar o bloqueio corintiano, o peixe não conseguiu o seu gol e agora terá que jogar como ainda não jogou em 2012 para buscar a vaga em sua 5° final de Libertadores.

Ao ”Chelsea alvinegro” não há muito o que alterar, o técnico Tite conferiu um padrão de jogo a equipe que está longe de ser brilhante, mas a cada partida se mostra mais com a ”cara” da competição sul americana. Enfim, o duelo está em aberto e mesmo com uma vantagem importante é bom ressaltar que um 2×1 a favor do Santos no Pacaembu não seria nenhum absurdo e portanto o torcedor dos alvinegros paulistas tem uma semana para deixar o coração em dia e se preparar para os últimos noventa minutos da maior batalha envolvendo o clássico mais antigo do futebol paulista.

ERROS CAPITAIS, ATRAPALHAM LUSA NO INÍCIO DO PAULISTA.

Lusa sai na frente, mas cede empate ao Verdão e soma primeiro ponto no estadual.

Sobrou muita vontade e pouco futebol no primeiro clássico do Paulistão-2012, realizado na última quarta (25), no estádio do Pacaembu. Oito mil pessoas pagaram ingresso para ver o Palmeiras empatar com a Portuguesa, por 1 a 1, pela segunda rodada do estadual. Maylson abriu o placar para Lusa e Ricardo Bueno, contestado pela torcida, empatou quase no fim para o alviverde.

Após um começo promissor, depois de vencer o Bragantino, fora de casa pelo placar de 2×1, o Palmeiras, do auxiliar técnico Flávio Murtosa (Felipão está suspenso) não conseguiu manter os 100% de aproveitamento na competição. Já a Portuguesa, que na estreia perdeu em casa para o Paulista de Jundiaí, somou seu primeiro ponto no estadual. O Verdão ocupa a sexta posição, com 4 pontos, enquanto a equipe rubro-verde ocupa a 15º colocação.

A “Fabulosa” volta a campo sábado, as 19h30, contra o Guaratinguetá, no Canindé. O Palmeiras enfrenta o Catanduvense, domingo, as 17h, no estádio Silvio Salles, pela terceira rodada da competição.

Hora de acordar…

Todos, inclusive eu, pensavam que a Portuguesa começaria o Paulistão com tudo. Após um 2011 perfeito, a Lusa, que começou a temporada apresentando um bom futebol e vencendo o Corinthians, no amistoso dos campeões, vem decepcionando no início do Paulista. Já são dois jogos sem vencer, e principalmente convecer. O time tem potencial, porém a falta de entrosamento e também sorte (algo normal, quando se trata de Portuguesa ) tem pesado neste começo de temporada. É bom o time do técnico Jorginho acordar ou o bolinho de bacalhau vai queimar pelos lados do Canindé!

Bola parada e finalizações: Problemas a serem corrigidos.

Erros antes invisíveis, começam a aparecer no time de “Jurgggginhuuu”. A bola parada é um deles. Já são dois gols sofridos, em três jogos. No último sábado, conta o Paulista, Rychely marcou o segundo gol da equipe de Jundiaí, em jogada aérea. Outro fator que tem pesado contra o time da marginal (não a sem número!), é a falta de pontaria de seus finalizadores. No clássico contra o Palmeiras, a Lusa teve várias chances de matar a partida, porem desperdiçou suas chances, hora arrematando para fora, hora parando em Deola. Edno, um dos artilheiros da equipe ano passado, ainda não marcou este ano com a camisa da Lusa.

Muita água vai rolar…

O começo do Paulistão não foi bom, mas são apenas dois jogos e tenho certeza que o time ainda vai engrenar. Jorginho tem ampla competência para arrumar estes “pequenos detalhes”, que podem ser corrigidos através de treinamentos especializados. O elenco é de boa qualidade técnica e número. Afinal, a Portuguesa disputará três competições este ano: Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Brasileiro. Os reforços, como Rodriguinho e Vandinho são de boa qualidade técnica e ainda ajudarão muito o time no decorrer da temporada. Enfim, ao torcedor cabe não se desesperar, pois ainda é cedo. Ao time, é bom começar a ganhar. Antes que seja tarde, e a sorte comece a jogar contra, como de costume.

Abraços aos leitores.

O meia Tinga, do Palmeiras, disputa a bola com Marcelo Cordeiro, da Lusa.

AFUNDANDO O TITENIC

O TITEnic enfim afundou e o carrasco só poderia ser o Tri Campeão da América !

Como há muito tempo vem alertando o meu companheiro de FFC, João, a liderança do campeonato só permaneceu tanto tempo nas mãos do Corinthians, mesmo com todos os tropeços, pois os outros concorrentes pareciam não tão interessados assim na ponta da tabela, já que também tropeçavam.

Pois bem, coube aos santistas a tarefa de jogar querosene no incêndio que se formava no Parque São Jorge e evidenciar a crise e o mau momento do ex-líder do campeonato. As pressões da torcida principalmente direcionadas ao técnico Tite parecem ter desestabilizado o alvinegro da capital que acabou tornando-se presa fácil para o ascendente Santos.

Todos esses fatores contrários ao nosso adversário somados com puro talento e eficiência tática acabaram determinando o 3×1. Nem o Pacaembu lotado, nem a presença de Anderson Silva, que alias mostrou-se bem ”pé frio”, foram suficientes para a manutenção da liderança

A partida em si foi bem movimentada e depois de 12 minutos de domínio corintiano inclusive no placar (1×0), o Santos foi ao ataque e exigiu do goleiro Júlio César pelo menos 3 defesas milagrosas. Tanta pressão só poderia resultar no empate, que veio aos 37 minutos com Henrique. A partir daí, o alvinegro praiano tomou conta da partida e com contra-ataques fulminantes criou duas chances claras para Alan Kardec apenas empurrar para as redes, mesmo com os gols perdidos o atacante santista não desistiu e conseguiu descolar um belo cruzamento para o matador Borges virar a partida. Nem a expulsão de Henrique foi suficiente para o Corinthians buscar alguma coisa, em outro contra-ataque o Santos liquidou a partida, enfim com um gol de Alan Kardec. Ainda houve tempo para Felipe Anderson perder outro gol incrível cara a cara com J.César.

De fato, mesmo com a vitória a distância para o líder atual é de 13 pontos, porém vale ressaltar que o Peixe tem 2 jogos a menos e ainda enfrenta quase todos os concorrentes ao título.

É possível sonhar com o título ? Certamente que sim.

O fato é que nas últimas 7 partidas foram conquistados 17 pontos, mantendo uma sequência boa dá pra incomodar, afinal de contas temos técnico e elenco para tal.

Já que ninguém quer ganhar esse brasileirão, o Campeão da América se apresenta para quebrar esse galho !

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Como de costume vamos as notas do clássico:

RAFAEL – Fez duas defesas difíceis e não teve culpa no gol. — Nota: 6,5

DANILO – Apoiou bem, marcou mal. — Nota: 5,0 

EDU DRACENA -Falhou no lance do gol chegando atrasado na cobertura. — Nota: 4,0

DURVAL – Firme na bola área, fato raro na defesa santista. — Nota: 6,0

LÉO –  Deu um ”passe açucarado” para o gol de Liédson, além da ineficiência no apoio. — Nota: 3,0

ADRIANO – Anulou o armador principal do Corinthians (Alex). — Nota: 6,0

HENRIQUE – Fez o gol que começou a virada, mas foi expulso e poderia ter prejudicado a equipe. — Nota: 5,0

IBSON – Sem ritmo, pouco fez. — Nota: 4,0

PARÁ – Entrou para ajudar na marcação no setor direito, cumpriu bem a missão. — Nota: 5,5

ALAN KARDEC – Correu, lutou, perdeu gols, fez um gol, deu assistência, enfim teve uma boa atuação. — Nota: 7,0

BORGES – Mesmo apagado deixou sua marca, isso basta para um camisa 9. — Nota: 6,5

FELIPE ANDERSON – Perdeu um gol incrível na cara de Júlio César. — Nota: 5,0

NEYMAR – Comandou o 2° tempo alvinegro, armou belas jogadas e infernizou a defesa do Corinthians. — Nota: 7,5

MURICY RAMALHO – Conseguiu manter o nível de atuação da equipe mesmo com um jogador a menos. — Nota: 7,0 

UM AMOR SEM LIMITES

Um post com a análise do jogo, bastidores, números e opiniões sobre a campanha vitoriosa do Santos na Libertadores talvez não ilustrariam tão bem o momento vivido por cada santista como essa história que vou relatar sobre a trajetória de dois torcedores apaixonados que enfrentaram todas as adversidades, simplesmente para soltar o grito de ”Campeão” o mais próximo possível de seus ídolos e da nação alvinegra presente no Pacaembu. ______________________________________________________________________________________________________________________________

Algumas tentativas frustradas de conseguir ingresso e até mesmo outros meios para entrar no Pacaembu não foram suficientes para tirar a vontade de dois torcedores santistas de fazerem parte da festa do Tri Campeonato da Libertadores e mesmo sem qualquer credencial para adentrar o palco da grande final, os dois amigos partiram para o jogo com alguns trocados no bolso e muitas esperanças para dar o último suspiro na busca por um ingresso ou alguma forma de participar da grande festa.

A caminhada até o metrô durou alguns minutos, suficientes para ouvir muitas gozações dos torcedores rivais que secavam e alguns gritos de apoio de muitos santistas que começam a preparar o ambiente para o jogo em suas casas, ou até mesmo rumavam para o Pacaembu como os dois amigos.

A cada estação a emoção crescia, os santistas começavam a tomar conta dos vagões, misturados com os trabalhadores paulistanos que voltavam para suas casas após mais um dia árduo no trabalho.

Terminadas todas as baldiações enfim chegamos aos arredores do estádio, o clima tomou conta do coração desses dois torcedores que junto com a nação alvinegra caminhavam e entoavam gritos de incentivo ao Santos.

As bandeiras tremulavam, as filas de torcedores eram pura alegria e otimismo, os vendedores ambulantes já comercializavam faixas e camisas do título e a procura por algum torcedor com ingresso sobrando ou até mesmo cambistas era grande. Os dois torcedores tentando não se dispersarem recebiam um balde de água fria atrás do outro com cifras absurdas por um ingresso que chegaram até a R$ 800,00.

Até que um santista que por sorte conseguiu além da pulseira para um dos camarotes, um ingresso apareceu entre nós oferecendo-o por um preço bem abaixo do esperado apenas para não ficar com ele na mão. Só que um ingresso não era suficiente e mesmo com essa oportunidade única os dois torcedores decidiram permanecer juntos e na procura, ou os dois entravam ou nenhum entrava.

O horário do jogo se aproximava e enquanto isso os dois tentavam por meio de ligações para conhecidos que poderiam coloca-los pra dentro ou na procura por cambistas, entrar no Pacaembu para ver de perto seus ídolos e soltar a voz para incentiva-los, podendo assim comemorar mais um título com a nação alvinegra presente.

Cada minuto que passava tirava  um pedacinho do sonho de estar lá fazendo parte desse momento histórico. Sabendo da dificuldade que teriam antes mesmo de partir e depois sentindo ela na pele na incessante procura por ingresso, os dois amigos decidiram procurar o primeiro bar que vissem para pelo menos acompanhar o jogo pela TV.

Ao sentar na mesa daquele bar se deparam com muitos torcedores que abriram mão de seu solitário ingresso para dar ao filho ou até mesmo compraram ingressos falsos e o sentimento de frustração era grande. Porém a vontade agora era de comemorar o título independente da forma ou lugar, todos ali se confraternizavam como se fossem velhos amigos e aquele momento uniu a todos de tal forma que tudo que ficou pra trás foi esquecido. O amor pelo Santos era o único foco para todos aqueles fiéis torcedores a partir dali.

Tomado por santistas e até mesmo por um uruguaio torcedor do Nacional e que naquela noite vestiu-se de branco e preto, o bar tornava-se praticamente uma extensão do Pacaembu. A explosão na hora dos gols foi algo ímpar e infindável, os abraços emocionados entre os torcedores, o choro de crianças, adultos e todo tipo de pessoa que se pode imaginar contagiou o lugar e os gritos de  ”Tri Campeão” ecoaram por todas as partes.

O apito final do árbitro iniciou a correria de uns, o agradecimento aos céus de outros e aqueles dois amigos, agora Tri campeões da América correram pelas ruas sorrindo e ao mesmo tempo chorando, um misto de sensações que é impossível de explicar, possível apenas de sentir. Os torcedores que estavam dentro ou fora do estádio tornavam-se uma só massa, uma só nação, que não se continha em lágrimas, gritos, sorrisos e muita alegria.

Essa atmosfera indescritível tomou conta das ruas da cidade e parecia que o mundo havia parado, ou melhor, a América havia parado para ver a festa do Santos. Os problemas foram esquecidos e aqueles dois torcedores se abraçaram, chorando e certos de que tudo aquilo tinha valido a pena, cada segundo, cada suspiro fora eternizado no coração de cada um deles e de cada um presente.

Nem a madrugada inteira enrolados na bandeira alvinegra, passando frio ao lado de outras dezenas de torcedores tirou a alegria dos dois amigos. A espera por horas para o metrô se abrir e os dois poderem voltar para suas casas passaram como minutos inesquecíveis. Cada rosto, cada santista que assim como eles dormiram em escadas, enconstados na parede, ou até mesmo em pé serão lembrados.

Ao pegar o último ônibus de volta para a casa um dos dois amigos, o último a chegar em seu lar quase com o dia amanhecendo, olhou para trás, lembrou de tudo e sorriu, apenas sorriu, certo de que ele fez parte da história.

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A história de muitos torcedores se coincide com a desses dois amigos. Todos os santistas nos quatro cantos do mundo que sofreram, choraram e vibraram com essa conquista são merecedores de tudo isso.

No Pacaembu, na Vila, em sua casa, nas ruas e bares ou em qualquer lugar que você esteve na noite do dia 22 de junho de 2011. Saiba que você fez parte dessa história !

PARABÉNS NAÇÃO ALVINEGRA, A AMÉRICA É SUA PELA TERCEIRA VEZ !

OBS: Em breve um post sobre a conquista em si e sobre toda essa geração de meninos que foi consagrada com esse título. Já são 4 em dois anos. Prepare sua garganta torcedor santista, a promessa é de muito mais !

O RETORNO DE DOIS VELHOS GIGANTES

– 5 Títulos Mundiais e 7 Libertadores em campo.
– Os dois primeiros desbravadores da América.
– A tradicional rivalidade entre Brasil e Uruguai.
– O vencedor terá o privilégio de enfrentar o poderoso Barcelona
– O  marco do renascimento de dois dos maiores clubes do futebol mundial.

De um lado o poderoso Peñarol, representante de um futebol uruguaio que renasceu nos últimos anos e retornou ao hall das grandes escolas futebolísticas do mundo, do outro, o Santos, representante do melhor futebol do mundo e melhor equipe brasileira da atualidade.

Eaí ? Será que falta alguma coisa para uma partida de futebol poder parar a América ?

De fato, todos os ingredientes necessários para uma grande final de Libertadores estiveram presentes no primeiro jogo entre Peñarol e Santos. Apesar de distantes tecnicamente dos dois esquadrões da década de 60, a tradição desse confronto continua a mesma.

A pressão exercida pela torcida uruguaia no estádio Centenário indicou a dificuldade que a equipe de Neymar e Cia teria pela frente, como se isso não bastasse, o Santos ainda teve de enfrentar um gramado ruim, pra não dizer outra coisa, além dos desfalques no setor defensivo. Porém o Peñarol também não ficou livre das dificuldades, do outro lado tinha Neymar pra enfernizar os zagueiros e Durval, um verdadeiro leão na primeira partida da final.

Apesar do equilíbrio durante todo o jogo, não só nas chances criadas dos dois lados, mas também na marcação, a partida em si não apresentou grandes momentos que pudessem levantar o torcedor, nada que atrapalhasse o espetáculo, já que em Libertadores a raça e a disposição superam muitas vezes a técnica.

É óbvio que a decisão ainda está em aberto, mas também é evidente que se antes tínhamos 50% de chances para cada lado, hoje com o fator casa, diria que está 55 % x 45 % a favor do Santos. Mas isso é apenas teoria, dentro de campo a história é outra e todos sabemos o quão perigoso é o adversário santista, já que times com essa característica de marcação forte e saída em velocidade nos contra-ataques costumam jogar melhor fora de seus domínios quando não possuem a obrigação de sair pro jogo.

Enfim, não há muito mais o que falar desse confronto, o melhor é aguardar o dia 22 de maio que certamente entrará pra história de Santos ou Peñarol e representará mais um belo capítulo do futebol mundial.