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Feliz dia das mães, Tite

Treinador, filósofo e mãe.
Treinador, filósofo e mãe.

Os jogadores do Corinthians entraram em campo ontem com camisas comemorativas. Havia o nome da mãe de cada jogador abaixo de seu respectivo número. Para o próximo jogo, dou uma sugestão ao time do Santos: que entrem em campo com o nome “Adenor” abaixo do número. Afinal de contas, nosso técnico Tite foi uma mãe para o Peixe. Exagero? Não acho. Se não fazia uma partida espetacular, ao menos Bruno César vinha sendo um dos poucos jogadores a criar algo. Eis que, no segundo tempo, nosso glorioso treinador resolve sacar o meia e substituí-lo pelo sempre afobado Morais. Este nunca me enganou. Pra jogar precisava tomar uma Maracujina ou algo que o valha. É tão difícil assim prender um pouco a bola, olhar para frente e fazer um lançamento razoável? Morais parece só saber tocar de lado. Quando a bola chega a seus pés, ele rapidamente dá um jeito de livrar-se dela, como se tivesse recebido uma bomba prestes a explodir.

Apesar do instinto materno, ninguém usou camisa com o nome de Tite...

Contrariando todas as minha suposições, Tite resolveu inovar, colocando Wallace no lugar do suspenso Alessandro. Nessa até que ele foi bem: sob o risco de usar o pouco talentoso Moradei improvisado ou o péssimo Moacir em sua posição, o treinador achou mais prudente lançar mão de um zagueiro, na tentativa de parar Neymar. Deu resultado até certo ponto, com o Corinthians controlando o jogo no primeiro tempo.

Dentinho, o garoto-samambaia, parece estar precisando de uma dose de clorofila. Não cria, não marca, não ataca. Já é quase unanimidade na Fiel a opinião de que o talismã Willian está merecendo um lugar no time principal.

Por fim, o momento “mão à palmatória”: sempre cornetei Leandro Castán. Para mim, Paulo André merecia um lugar no time, ao lado de Chicão. Até porque é um jogador alto, muito bom na bola aérea, e não temos ninguém com esta característica. Porém, ontem Castán acertou tudo o que tentou, e além da segurança que demonstrou na defesa, ainda deu boas arrancadas, que infelizmente não resultaram em gols. Merecia.

Termino com uma homenagem às grandes estrelas do jogo: as traves do Pacaembu. Se eu fosse Neymar ou Liedson, pediria pra levá-las para casa de lembrança.

Para o próximo domingo, temos o retorno de Alessandro e a ausência de Ganso, que ficará cerca de seis semanas sem jogar, devido à lesão sofrida em campo. Porém, não será nada fácil enfrentar o Santos na Vila Belmiro, diante de sua torcida, motivado pela chance de conquistar o título em casa, e com Neymar em grande fase. A sorte está lançada. Esperemos que nosso ilustre treinador Adenor Tite não desperte novamente seu coração de mãe.

 

Fico por aqui, e deixo vocês com Mr. Declan MacManus, mais conhecido como Elvis Costello, numa versão bacana de “Peace, Love and Understanding”. Até!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=-3ZXdvN3orA[/youtube]

 

 

Obrigado!

Saudações alvinegras,

Não tenho palavra melhor para intitular meu texto sobre um dos clássicos mais importantes do mundo, o dérbi paulista. Todos os clássicos entre Corinthians e Palmeiras são jogos atípicos, recheados de detalhes que dão ao jogo um sabor que cativa até mesmo os torcedores de outras equipes. E ontem não poderia ser diferente, tivemos tudo o que uma grande decisão pede, inclusive pênaltis!

Voltando ao título desta coluna, é impossível até mesmo para o mais fanático dos Corinthianos dizer que nossa equipe foi superior em campo.

– O Kléber entrou em campo querendo confusão, obrigado!
– O Danilo achou que poderia novamente ser violento e sair impune, obrigado! (Quem não se lembra da falta dele em cima do Jorge Henrique pouco tempo atrás)
– O Valdívia resolveu chutar o ar enquanto corria, numa cena bizarra que acabou em contusão, obrigado!
– O Felipão perdeu a cabeça, obrigado!
– O Deola falhou feio no lance do nosso gol (e a zaga também), obrigado e obrigado!
– Pra finalizar, o João Vítor bateu o pênalti muito mal e nosso pequeno gafanhoto, Ave César!, conseguiu pular pro outro canto e pegar a cobrança, obrigado!

O time do Corinthians, mesmo com um a mais, foi apático. Não demonstrou nem de longe a raça que teve contra a fraca equipe do Oeste. Tite diz na coletiva que a expulsão foi ruim para o esquema dele (Como assim?!?). Liedshow não pegou na bola. Dentinho ficou plantando samambaia. Enfim, fomos inferiores com um jogador a mais e só digo que merecemos vencer por falta de méritos do nosso adversário, sério!

Julio César comemora sua defesa.
Dois jogadores merecem um ponto positivo depois do fraco jogo de ontem: Julio Cesar, que parece ter recuperado a boa fase depois de fechar o gol contra nossos arquirrivais; e Willian, que quer tomar o posto outrora de Tupãzinho, o talismã da fiel.

Pois bem, espero que para a final o time se arrume e, principalmente, jogue com raça e com o coração. Que seja Corinthians. Que conquiste o título. Amém.

PS.: Para evitar o óbvio, não é necessário fazer mimimi dizendo que eu deveria agradecer ao árbitro da partida, pois ele não determinou de forma alguma o resultado. Vide a lista de agradecimentos.

 

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Hoje terei o prazer de participar do Podcast do Ferozes FC. Espero boas discussões sobre o clássico e os outros jogos da rodada.

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Deixo vocês ao som de Bad Religion enquanto vejo as últimas notícias sobre a morte do Obama, digo, Osama.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=12kcpP-8jfM[/youtube]

CONTRA O CORINTHIANS DOMINGO NO PACAEMBU, O PALMEIRAS JOGA EM CASA.

Palmeiras X Corinthians irão decidir a vaga na final do Paulistão no Pacaembu.

Tirone conseguiu morder e assoprar com essa escolha.

Por lei, o mandante da partida precisa destinar 5% da carga total de ingressos ao time visitante. O MP teve também participação na escolha do local alegando questões de segurança

5% da carga total certamente não são exatamente o que Andres Sanchez gostaria de receber. Entretanto atuar no Morumbi e ver sua picuinha com JJ ser jogada na vala por um Palmeiras, com o qual o próprio Andres possui um “acordo de cavaleiros” e que prega a não utilização do Morumba nos jogos do Derby paulistano, certamente seria mais danoso a sua imagem de dirigente durão.

Com a medida, Tirone diminui também a irritação de Felipão com a escolha do Pacaembu, que segundo o treinador e alguns jogadores do elenco é “a casa” do rival. Nenhum clube grande atua em sua casa tendo 95% da torcida contra.

O presidente alviverde consegue não desagradar totalmente nem o Corinthians e nem integrantes de seu time e comissão técnica.

Mais importante ainda que tudo isso. Tirone não lesa o próprio clube. Não teria o menor cabimento ele abrir mão da já praticamente irrisória vantagem que o seu time conseguiu por terminar a 1ª fase a frente do grande rival.

Em termos históricos, afirmar que o Pacaembu não é também a casa do Palmeiras é um erro gritante.

O Palmeiras foi o 1º dos grandes a conquistar um título por lá, a Taça Cidade de São Paulo de 1940. É também o clube com o maior número de taças conquistadas no estádio, com 26 no total. Sendo a última exatamente contra o Corinthians, em 1994, pelo Campeonato Brasileiro daquela temporada.

http://botoesparasempre.blogspot.com/

O GIGANTE ACORDOU !

A grandeza de um clube é evidenciada sob muitos aspectos. A força da torcida, os títulos, os grandes ídolos, espaço na mídia e história são alguns requisitos que podem determinar a expressão ”time grande” quando nos referimos a alguns clubes de futebol.

Porém, talvez a maior mostra de grandeza que um clube grande pode dar é a superação de adversidades que aos olhos de torcedores, imprensa e entendedores de futebol pareciam impossíveis de serem superadas.

Agora, se existe um clube no Brasil que possui esse histórico de viradas incríveis, esse clube é o Santos Futebol Clube.

A festa maravilhosa no Pacaembu lotado pra pouco mais de 38 mil pessoas explicitou mais uma vez a força dessa camisa, coube aos jogadores dividirem o papel de protagonistas com os torcedores e confirmarem a sofrida e vitoriosa reação santista na Libertadores.

Em relação a partida em si, o Santos foi fulminante e precisou de apenas 13 minutos para praticamente decidir o jogo com 2 gols, um de Neymar e outro de Jonathan. Apesar do ”susto” no 2° tempom depois que o Táchira diminuiu com um gol de falta de Chácon, a equipe tratou de tranquilizar os torcedores e poucos minutos depois sacramentou a vitória com um gol de Danilo, que aliás vem sendo peça fundamental no esquema de Muricy, inclusive com pinta de artilheiro, já que marcou 3 gols nas últimas 3 partidas da competição.

A Libertadores 2011 pôde ter o prazer de ver novamente o gigante alvinegro ressurgir e alcançar uma classificação que para muitos parecia distante. O fato é que estamos a 8 jogos do sonho do Tri Campeonato da América, o primeiro obstáculo é um velho conhecido: América do México.

Até lá uma pausa para convergir as forças no Paulistão 2011, que também está em fase decisiva e merece toda a atenção e empenho, já que o Santos defende o título.

Sabádo teremos parada duríssima contra a Ponte Preta e daí pra frente teremos decisão atrás de decisão. Momento excelente pra jogadores e torcedores que unidos certamente terão tudo para escrever mais um belo capítulo na história alvinegra.

PRA CIMA DELES SANTOS !

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Antes de finalizar, a nota dos ”guerreiros” santistas:

RAFAEL – Quando exigido fez duas defesas maravilhosas. — Nota: 7,0

JONATHAN – Além do golaço neutralizou o lado esquerdo do Táchira. — Nota: 7,0

DURVAL – Teve pouco trabalho e não comprometeu. — Nota: 5,5

EDU DRACENA – Fez algumas faltas desnecessárias, inclusive a que originou o gol adversário. — Nota: 5,0

LÉO – Verdadeiro guerreiro santista. — Nota: 7,0

DANILO – Principal jogador nessa reação da equipe na competição, bota mais um gol na conta. — Nota: 8,0

AROUCA – Voltou pra ficar e brilhar. — Nota: 7,0

ELANO – Nem precisou aparecer no jogo, fez o ”arroz com feijão” que ele tanto sabe fazer. — Nota: 6,0

P.H GANSO – Com a classe de sempre comandou o meio campo santista. — Nota: 7,0

NEYMAR – Decisivo como sempre, gol importante e jogada maravilhosa que decidiu a partida. — Nota: 7,5

ZÉ EDUARDO – Esforçado, porém quase comprometeu a equipe com duas ”furadas”, se recuperou e deu passe para o gol de Danilo. — Nota: 5,5

MAIKON LEITE – Mal teve tempo de jogar. — Sem nota

PARÁ – Entrou no fim. — Sem nota

MURICY RAMALHO – Colocou o Santos nos trilhos. — Nota: 7,0

Pacaembu inaugura o Museu do Futebol

FINALMENTE!

Museu do Futebol dá esperanças ao Pacaembu para Copa de 2014

Thales Calipo
Em São Paulo

Enquanto São Paulo e Palmeiras disputam para incluírem o Morumbi e a Arena Palestra Itália, respectivamente, no programa da Copa do Mundo de 2014, a prefeitura paulistana trabalha nos bastidores para colocar também o Pacaembu nesta disputa. Um dos trunfos para isso é a inauguração do Museu do Futebol, fato que acontecerá na próxima segunda-feira, após um mês de atraso.

Para Walter Feldman, secretário municipal de Esportes, o Morumbi já está garantido na Copa de 2014, caso São Paulo venha a ser escolhida como uma das sedes para o Mundial, restando ao Pacaembu uma disputa com a futura arena do Palmeiras pela possível segunda indicação.

“O estádio oficial é o Morumbi. Já tenho conversado com o presidente Juvenal Juvêncio [do São Paulo] e as tratativas estão muito avançadas com os investimentos privados que serão feitos. Mesmo assim, o Pacaembu pode ser o segundo estádio”, afirmou Feldman.

Para isso, no entanto, a prefeitura, que atualmente é dona do Pacaembu, trabalha com a hipótese de fechar uma parceria com algum clube. O mais próximo a isso, de acordo com o secretário, é o Corinthians, time que tradicionalmente realiza as suas partidas no local.

“Trabalhamos na linha de uma concessão, e com o Museu do Futebol e uma reforma do estádio, o Pacaembu ficará muito atraente para ser a casa de um grande time, possivelmente o Corinthians, e com isso ficará apto a sediar algum jogo da Copa do Mundo de 2014”, completou Feldman.

Orçado em R$ 32 milhões, o novo museu é um espaço construído em frente à praça Charles Miller e que mostra, não só aspectos ligados a inúmeros times brasileiros, mas também fatos históricos do Brasil relacionados a momentos marcantes do futebol, como as conquistas dos cinco títulos Mundiais.

Além disso, o Museu do Futebol terá um espaço para mostras itinerantes. A primeira escolhida é a de Pelé, e serão mostradas mais de 100 peças do acervo do ex-jogador, além de itens de colecionadores, como a camisa utilizada na final da Copa do Mundo de 1970, que pertence ao cineasta João Moreira Salles.

Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/09/23/ult59u171833.jhtm