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Chazinho de Coca – De repente, líder!

Foram 14 jogos com 10 deles saindo atrás no placar. Foram 12 pontos dos quais apenas 1 foi conquistado. 4 jogos sem vitória, com 1 empate e 3 derrotas. Nessas 3 derrotas, nada de balançar as redes adversárias. Obina havia marcado apenas 1 gol desde a chegada de Muriçoca Ramalho. O último lampejo de campeão havia acontecido nos 30 minutos finais do clássico contra o Santos. Diego Souza não jogava nada desde sua convocação para o time do Dunga. Ortigoza não gozava de muito prestígio com o “chefe”. Pierre, Mauricio Ramos , Cleiton Xavier e agora Edmilson, baleados. Os rivais chegaram. Um deles até postou-se na dianteira provisória, que por 17 rodadas fora uma dianteira verde.

Mas de repente, líder!

De repente o time não saiu atrás no placar. De repente foi conquistado em um só jogo, o triplo de pontos que se havia conquistado em 4 rodadas. De repente balançou-se a rede do adversário em 4 momentos. De repente Obina guardou a criança 3 vezes no gol do rival. De repente aconteceu uma performance de campeão durante os 45 minutos finais. De repente Diego Souza despertou e esbanjou seu ótimo futebol. De repente Ortigoza fez grande partida e deu dinâmica interessante ao ataque verde. De repente os suplentes de Pierre, Mauricio Ramos, Cleiton Xavier e de Edmilson deram conta do recado, com sobras.


E de repente os rivais ficaram para trás. E de repente a liderança que quase ganhou 3 cores, voltou a brilhar com o verde intenso.

E de repente a torcida……bom, o “de repente” não dá encaixe com essa torcida. Firme, forte. Outrora nas derrotas, hoje na vitória. Sempre presente. Empurrando o time que, DE REPENTE, voltou a dar pinta de campeão.

De repente você até quer dar uma sacada no jogão de ontem no Palestra:

Falando em campeão, tive como parceiro na feitura do post, Matt Bellamy e o seu fantástico Muse. Banda de cabeceira, banda de coração. No máximo do volume do meu tocador de mp3, Muse, com o petardo Invincible.

“Together we’re invincible”

Cheers,

Chazinho de Coca – Tops de linha livres no mercado.

Wanderley Luxemburgo, Muricy Ramalho e Carlos Alberto Parreira estão desempregados. Ao lado de Mano Menezes, formam hoje o quarteto “fantástico” de treinadores no futebol brasileiro. Lógico, sem contar Felipão, que está no exterior.

Seja talvez a 1ª vez em anos, ou mesmo em décadas, que os principais comandantes brasileiros encontram-se desempregados todos de uma vez.

O que pode explicar esse fenômeno?

Talvez o nosso futebol tenha supervalorizado a função do técnico nos últimos anos.

Mas por quê?

Ao longo desses anos, os nossos jovens valores partiram cada vez mais cedo para o exterior, deixando no país algo como a “série B” dos atletas profissionais, raro algumas exceções.

Tendo cada vez menos jogadores que façam a diferença individualmente, os técnicos viram-se obrigados a desenvolver esquemas táticos mirabolantes, muitas vezes fugindo de suas características – vide Luxemburgo e o seu 3-5-2 dos últimos tempos no Palmeiras, quando o próprio condenou o esquema com 3 zagueiros por anos.

Muricy Ramalho e o seu São Paulo tricampeão é outra prova disso. Tendo um time com poucos valores individuais, onde o grande destaque foi sempre o goleiro, o treinador construiu um esquema sólido, que não empolgava plasticamente, mas que era competente ao ponto de tornar-se quase imbatível no país.

Luxemburgo recebia mais de 600 mil reais/ mês no Palmeiras. Muricy pediu valor semelhante para assumir o mesmo cargo. Só Ronaldo recebe vencimentos superiores a esses no país, e mesmo assim, mediante as estratégias de marketing que possibilitam ao Corinthians pagar os mais de 1 milhão de reais/ mês para o seu Fenômeno. Ou seja, o próprio jogador, usando do valor de sua marca, é quem gera o lucro necessário para se bancar no clube.

Demonstração clara de uma inversão de valores, onde o técnico ganhou um status superior ao dos próprios jogadores.

É justo? Vale a pena?

Complicado dizer sim ou ao. Muricy fez por merecer o que recebia no São Paulo. Luxemburgo não o fez no Palmeiras. Mas aí a questão não é o merecimento ou não, mas o valor que se paga.

Marcos recebe no Palmeiras algo superior a 200 mil reais/ mês + prêmios que elevam o valor a mais de 300 mil reais. Isso é a metade do que recebia Luxemburgo. Relembrando a trajetória do time na Libertadores. Quem foi mais importante ao longo da campanha e mesmo a temporada?

Veja que não discuto o mérito, mas o valor .

Parreira é outro desempregado. Mas aí a situação do tetracampeão mundial é mais complicada. Ele obteve menos de 50% dos pontos disputados nessa sua última passagem pelo Fluminense. O trabalho não foi bom. Assim como não tem sido bom nenhum dos seus trabalhos desde que saiu do Corinthians em 2002. Mas ele tem grife, tem renome.

Independente do valor que esses profissionais cobram, o simples fato de tê-los livres no mercado já começa a devastar os clubes do país.

Luxemburgo só caiu depois de Muricy ficar disponível. Tite passou a balançar no Inter com mais força desde as quedas de Muricy e Luxemburgo, claro, também devido aos resultados nas finais disputadas.

Ontem Mancini foi demitido do Santos. Teria caído se Muricy e Luxemburgo estivessem empregados?

Mas abrir mão de ter um profissional desse nível é saudável?

O Palmeiras sinaliza com essa possibilidade. O interino Jorginho pode ser efetivado, principalmente pelo bom trabalho e pelos elogios rasgados que recebe do próprio elenco. O eterno ídolo Evair pode ser seu auxiliar técnico. Ambos receberão algo que não deve superar os 100 mil reais/ mês. O clube irá economizar algo em torno de 4,5 milhões de reais até o fim da temporada com essa diminuição de gastos na comissão técnica. Belluzzo diz que deverá investir esse valor +a ajuda da Traffic para trazer 2 nomes de peso para o elenco.

Mas e quando pintar o 1º revés. Jorginho e Evair vão segurar a bronca?

Perguntas, indagações, dúvidas que permeiam o imaginário do feroz torcedor brazuca. Que devastam os cofres, os trabalhos e os homens envolvidos nos clubes do país.
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Rapidinha.

Termina-se hoje o BR09 e o futebol carioca teria 3 times na série B. Fluminense e Botafogo caindo e Vasco, hoje em 8º, permanecendo no limbo. Vai dormir com um barulho desses, meu nobre?
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Coluna marota escrita no embalo da minha banda do dia. Uma das que constituem a minha cabeceira – MUSE , com Take a Bow, do discaço ao vivo HAARP. Veja a apresentação sensacional dos figuras:

Cheers,

Chazinho de Coca – No jogo dos Palestras, uma goleada Verde.

No jogo dos Palestras, uma goleada Verde.

Pressionado pelo péssimo futebol apresentado contra os reservas do Sport, pressionado pela torcida e pelas declarações do goleiro Marcos ao final do jogo em Recife. Esse era o Palmeiras antes da partida de ontem, contra o até então invicto e ainda um dos favoritos ao título, Cruzeiro.
Diego Souza, pressionado pela omissão nas ultimas partidas e cobrado pela torcida, começou no banco. Luxa armou um time mais cauteloso, com 3 volantes e apenas Valdívia na armação. O jogo começou com o Cruzeiro em cima, jogando como se estivesse no Mineirão. Marcinho, ex palmeiras era o nome do jogo. O Palmeiras batia cabeça e não fosse pelos milagres de São Marcos, teria sofrido o 1º gol logo no início do jogo. Contudo, a boa performance do goleirão palmeirense não foi suficiente para segurar o zero no placar. Num lance de bola na mão e não de mão na bola, do zagueiro Henrique, o juizão assinalou pênalti – gol do Cruzeiro.
A partir dali o Palmeiras acordou e Valdívia, sumido até então passou a chamar a responsabilidade. E foi numa jogada do meia chileno, que pintou o gol de empate. Valdívia foi lançado e, na cara do goleiro Fábio, preferiu não fazer o gol certo e praticamente pediu para o zagueirão acertá-lo por trás. Como era o ultimo homem, ele foi expulso e Alex Mineiro, com direito a uma paradinha que partiu em duas a coluna do goleiro Fábio, empatou a partida. Daí em diante o técnico Adilson iniciou sua série de ferocidades. Tirou o melhor do time, Marcinho, para recompor a zaga. A mexida trouxe o Palmeiras pra cima. Imediatamente Luxemburgo respondeu colocando Diego Souza no lugar e Léo Lima. O alviverde alugou meio campo e suas individualidades funcionaram como há tempos não acontecia. Destaques da partida, Diego Souza e Valdívia infernizaram a zaga cruzeirense. E foi numa jogada entre os dois, no inicio do segundo tempo, que saiu o segundo e mais belo gol da partida. Em jogada praticamente igual ao segundo gol da Holanda contra a Itália, Leandro cruzou no segundo pau, Diego Souza subiu e ajeitou de cabeça para a entrada da área, onde Valdívia, de primeira, acertou um petardo, no canto esquerdo de Fábio. Um golaço no Palestra.
Diego Souza continuava jogando tudo aquilo que não vinha conseguindo jogar. Driblou, armou o time, cobrou falta no ângulo para milagre de Fábio, mas conseguiu achar o seu. Em jogada pelo meio, ele recebeu na entrada da área, saiu da marcação do zagueiro e bateu forte, no canto direito. Mais um belo gol no jogo. Diego extravasou, foi pra torcida, tirou a camisa e por essa atitude, levou amarelo.
Na seqüência, numa das raras jogadas de ataque do Cruzeiro, em chute forte, mas no meio do gol, São Marcos falhou feio, um frangaço como o próprio assumiu ao final da partida. O gol poderia atrapalhar o Palmeiras, não fosse a rápida resposta. Cruzamento da esquerda, Henrique subiu no 10º andar e de cabeça marcou o quarto gol. A goleada estava bem encaminhada, mas ainda deu tempo de Pierre, outro destaque da partida, desarmar no meio campo, partir pela direita como um lateral, olhou na área e num cruzamento que foi mais um passe, encontrou Alex Mineiro, num típico gol de centroavante, dando números finais ao jogaço do Palestra.

O Palmeiras derrota o segundo dos favoritos ao título. Já havia derrotado o Internacional e agora goleou o até então invicto e líder do campeonato Cruzeiro. Com o futebol apresentado ontem, com suas individualidades rendendo aquilo que se espera delas, não resta dúvida de que o Palmeiras é seríssimo candidato ao título.

Destaques da partida: Diego Souza, Valdívia, Pierre, Alex Mineiro, Henrique e Wanderlei Luxemburgo

O Verdão subiu para a quinta colocação do campeonato e está a três pontos do líder Flamengo, que recebe o São Paulo no próximo sábado. O Palmeiras volta a jogar somente no dia 22, contra o Vasco em São Januário.

Notinhas:

– O Galo Mineiro goleou o Ipatinga por 4X2. O Atlético MG ainda é uma incógnita nesse campeonato, já o Ipatinga segue firme e forte para seu retorno a segundona.

– O Fluminense, com o time titular, só empatou com o Santos no Maracanã. O Flu continua sendo o lanterna, com apenas 2 pontos e 3 gols marcados. Pelo visto, esse time do Fluminense não vai conseguir passear no Brasileirão, como “profetizou” Renato Gaúcho. Que se cuide, ou pode ser campeão da Libertadores e rebaixado para segundona do Brasileirão no mesmo ano. Já o Santos começa a ganhar a cara do técnico Cuca, mas ainda está longe de ser um time com condições de brigar por algo nesse campeonato.

Notas musicais:
-A banda Muse confirmou as datas de suas apresentações em terras brazucas (mil vivas):
30.07.08 – Vivo Rio – Rio de Janeiro 31.07.08 – HSBC Brasil – São Paulo 02.08.08 – Porão do Rock – Brasília

Ao som de Muse – Map of The Problematique.

Grande abraço,

Chazinho de Coca – É hoje o dia, da alegria.

É hoje o dia, da alegria.

De time rebaixado a finalista e favorito ao título de campeão da Copa do Brasil, sendo de quebra, o 1º representante brasileiro na próxima edição da Libertadores. Nem o mais fanático corintiano poderia esperar tamanha reviravolta em tão pouco tempo. O rival é forte, vem de resultados expressivos e jogando em casa tem sido quase imbatível, mas acho, isso não será suficiente para suprir as necessidades do valente Sport. Os 3X1 para o Corinthians na primeira partida, a força do rival, o conjunto e principalmente, a ótima fase corintiana me parecem ser obstáculos quase intransponíveis para o bom Sport.

De piada a piadista, de sofredor a vencedor, de coadjuvante a protagonista. Esse é o Corinthians, grande, enorme Corinthians. Sendo campeão ou não, esse time já resgatou a dignidade perdida na temporada passada.

Ao som de Muse – Starlight

abraços,