Arquivo da tag: Campeonato Brasileiro 2009

O Ferozes FC escala e elege os Melhores do Brasileirão 2009.

Depois de a Revista Placar e da CBF terem eleito os melhores do BR09, agora chegou a vez do Ferozes FC mostrar para esses engravatados quem são os melhores, de fato! (risos)

Seguem as nossas seleções + Melhor técnico + Craque do BR09 + Revelação:

João Paulo Tozo

Numa espécie de 4-2-3-1

-Marcos (Pal)

-Vitor (Goi)
-Danilo (Pal)
-Rever (Gre)
-Júlio Cesar (Goi)

-Pierre (Pal)
-Sandro (Inter)

-Conca (Flu)
-Petkovic (Fla)
-Diego Souza (Pal)

-Adriano (Fla)

Técnico: Andrade (Fla)
Revelação: Ganso (San)
Craque do BR09: Diego Souza (Pal)

——————————

Angelo Malka:

Goleiro – Marcos (Pal)

Léo Moura (FLA)
Chicão (COR)
Miranda (SP)
Armero (PAL)

Pierre (PAL)
Sandro (INT)

Souza (GRE)
Petkovic (FLA)

Fred (FLU)
Ronaldo (COR)

Treinador – Silas (AVAÍ)
Revelação – Fernandinho (BAR)
Craque da galera – Hernanes

——————————

Bruno Caccavelli:

Marcos (PAL)

Vitor (GOI – por falta de opção mesmo)
Miranda (SPO)
Chicão (COR)
Júlio César (GOI)

Pierre (PAL)
Sandro (Inter)

Diego Souza (PAL)
Pet (FLA – porque ele é nójêênto)

Adriano (Fla)
Paraíba (Coxa))

Técnico: Mário Sergio (Inter)

Revelação: Fernandinho (BAR)

——————————

Rene Crema:

Marcos (PAL)

Victor (Goi)
Danilo (Pal)
Miranda (Spo)
Eltinho (Ava)

Willians (Fla) *Corrigido
Hernanes (Spo)
Diego Souza (Pal)
Petkovic (Fla)

Diego Tardeli (Galo)
Adriano (Fla)

Técnico – Silas ou Andrade
Revelação – Eltinho
Craque – Petkovic

——————————

Karen Bachega:

Marcos (pal)

Léo Moura (fla)
Chicão (cor)
Miranda (sp)
Julio Cesar (goi)

Pierre (pal)
Guiñazu (int)
Diego Souza (pal)
Petkovic (fla)

Adriano (fla)
Ronaldo (cor)

Andrade (fla)

revelação: Fernandinho (bar)

craque: Petkovic (fla)

——————————

Todos com total liberdade para escolher quem bem quisesse. Sem direcionamentos para se escolher o melhor entre 3 pré-definidos. Aqui é assim que funciona. RS

Cheers,

Chazinho de Coca – Um Campeão que nasceu errado e o Errado que nasceu campeão.

Um Campeão que nasceu errado e o Errado que nasceu campeão.

Flamengo e Palmeiras, campeão e quinto colocado do BR 09, tiveram trajetórias distintas ao longo da competição.

O 1º fadado a brigar por posições intermediárias. O 2º apontado por quase todos como favorito ao título.

O 1º remodelou seu elenco no decorrer do campeonato. O 2º manteve a forte base do 1º semestre, bateu de frente com clubes europeus e segurou seus principais jogadores e ainda reforçou o que já era bom.

O 1º perdeu toda a sua diretoria de futebol. O 2º vinha presidido pela grande esperança de moralização do esporte.

O 1º trocou de técnico e bancou um interino de larga história no clube. O 2º demitiu um técnico de ponta, viu seu interino realizar grande trabalho ao assumir a ponta do campeonato, mas mesmo assim, contratou o até então tricampeão brasileiro e sonho de consumo de todo clube do país.

O 1º assumiu a ponta da competição na penúltima rodada e, dos que lideraram o BR09, foi o que esteve lá menos vezes. O 2º foi líder por 19 rodadas, exatamente a metade do campeonato, mas nem Libertadores pegou.

Não restam dúvidas de que o Palmeiras seguiu a risca a cartilha para ser campeão e que o Flamengo estava fadado a passar mais um ano no limbo.

Então o que aconteceu para que os dois trocassem de papéis de forma tão drástica?

Cuca era o técnico do Flamengo. Além de ser considerado instável emocionalmente, Cuca pregava a igualdade entre os jogadores. Batia de frente com a estrela Adriano e não aceitava os atrasos e as faltas do centroavante aos treinos. Mas Adriano resolvia em campo.
No Palmeiras, Luxemburgo que havia reformulado completamente o elenco na virada do ano, dizia no início que esse era o time para ser campeão brasileiro. Era o seu time. Mostrava um futebol convincente, com a bola passando pelos pés qualificados de seus meias. Um time de toque de bola.

No Flamengo a coisa não vingava e a teimosia de Cuca em relação a Adriano derrubou o técnico. Qualidade como técnico não lhe falta, basta ver o milagre que ele ajudou a realizar no Fluminense. Mas o fator Adriano pesou.

Andrade assumiu o clube interinamente pela 417ª vez. Assumidamente interino, ele sabia que preencheria um espaço que não era seu. Encarou o Santos na Vila e venceu o Peixe, dedicando de forma emocionada a vitória ao seu velho amigo e ex goleiro do Flamengo, Zé Carlos, que havia falecido naquele dia. Porém alguns tropeços vieram e a cornetagem em cima do velho Andrade começou. Juan se negava a dar voltas no gramado e o goleiro Bruno perguntava a plenos pulmões “quem era aquele Andrade para lhe dar ordens”. Ele definitivamente não era um técnico de “grife”. Contudo, Andrade pregava não a igualdade entre todo o elenco, mas o direito de cada um ser o que realmente é. Adriano é Adriano, o que o faz diferenciado de todos os outros. Voltou ao país exatamente para poder ser o Adriano, com a liberdade que um “Adriano” precisa ter. Mas em campo era o Adriano que todos sabem que ele pode ser. Além disso, Andrade fez de Petkovic com seus 37 anos, apontados por muitos (quase todos) como um peso morto no elenco, o cérebro do time. A “liberdade” posta em prática por Andrade vingou e o Flamengo ganhou corpo.

Enquanto isso, no Palmeiras, Jorginho assumia também interinamente, a vaga deixada por Luxemburgo, que havia sido demitido por Belluzzo, depois de vetar um possível, mas improvável, retorno do mascarado Keirrison.

Jorginho é uma figura de história no clube, não tanto quanto Andrade no Fla, mas ainda assim conta com grande apreço por todos no Palestra Itália. Sabedor de que era só um tampão, manteve o esquema de Luxemburgo e o time não sentiu a troca de liderança. Diego Souza, Cleiton Xavier e Pierre davam o tom de um time que já mostrava pinta de campeão. Enquanto isso, a diretoria passava a investir no tricampeão Muricy Ramalho, demitido no São Paulo. Mas a negociação se arrastou por mais de mês. Tempo suficiente para Jorginho vencer 4 jogos, empatar 1 e ser derrotado uma única vez. Derrotando de forma impiedosa o arquirival Corinthians, por 3X0.

Jorginho começava a ganhar apoio dentro e fora do clube para que assumisse de vez a vaga de treinador. Mas Muricy cedeu aos encantos palestrinos e ganhou de bandeja o líder do campeonato.

De time de toque no meio campo, o Palmeiras passou a usar mais as laterais e começou a ganhar características de time que usa e abusa dos cruzamentos na área. A principal qualidade do time passou a ficar em 2º plano, já que Diego Souza e Cleiton Xavier não eram mais acionados como antes. Para piorar, uma fase negra assolou o clube e a sua espinha dorsal foi lesada, com as contusões dos insubstituíveis Pierre, Cleiton Xavier e Mauricio Ramos.

De grande time, o Palmeiras passou a ser colocado como time de elenco frágil, já que não conseguiu segurar o nível sem esses jogadores.

Vágner Love que chegou como a grande contratação do semestre no Brasil, não se encontrou e passou a ser perseguido por parte da torcida.

Ainda assim, aos trancos e barrancos, o Palmeiras se segurava na ponta, mas trazia cada vez mais colados os rivais.

O Flamengo, do já efetivado Andrade subia igual a um foguete, engatando seqüências incríveis de vitórias. Enquanto o Palmeiras não vencia nem os times da zona da degola.

O final do Campeonato todos sabem. Mas o que se tira de lição disso?

Ontem no Programa Linha de Passe a discussão girou em torno disso. Mas não acho que tenham encontrado uma resposta plausível. Afinal, o Flamengo fez quase tudo errado e o Palmeiras fez quase ou tudo certo.

Terá chegado ao fim a fase de ouro dos “professores”? A supervalorização de alguém que não entra em campo? Afinal, Luxemburgo foi para o Santos e lá também teve campanha ridícula. Paulo Autuori veio para o Grêmio como salvador da pátria e nem terminou a competição. O Inter só renasceu no campeonato quando Mario Sérgio assumiu, interinamente. O São Paulo brigou pelo título tendo no comando o sempre contestado Ricardo Gomes.

Ou será que essas derrapadas todas de nossos treinadores de ponta foram casos isolados, em uma temporada sem pé nem cabeça?

Luxemburgo acerta ao dizer que teria sido campeão com o Palmeiras e que Muricy também poderia ter sido, tivesse ficado no São Paulo? E Jorginho, teria feito o Palmeiras terminar bem o campeonato?

Sei que nada, sei. Sei que busco respostas nos cérebros que discutem o futebol, mas eles até agora não me ajudaram a elucidar essa questão. O meu também não encontra algo substancial que possa ser o “X” dessa questão.

A afirmação que fica é, que o Flamengo acertou errando e que o Palmeiras afundou buscando acertar em tudo.

“Como assim????”

Sei lá!

Flamengo Campeão Brasileiro de 2009

Marchando trôpego pela Domingos de Moraes, acompanhando uma leva de Flamenguistas vindos dos mais diversos rincões desse Brasil, liguei para meu amigo JP, ciente da não classificação do Palmeiras para a Libertadores. Sei que o JP é um sujeito sanguíneo então ele podia me mandar à merda ou compreender a alegria de um torcedor que ansiava 17 anos por esse título. Resolvi arriscar.

Não escutei muita coisa do que ele falou no meio do ziriguidum em que eu estava imerso, só sei que combinamos de eu escrever um texto sobre o triunfo Rubro-Negro na tarde de ontem. Irei fazê-lo de uma forma bastante pessoal, talvez para tentar traduzir um pouco o que é ser flamenguista – ser flamenguista em São Paulo.

Fui assistir ao jogo final no bar em que se reúne a torcida flamenguista em São Paulo, trajando meu manto versão retro Campeão Mundial 1981. Na plataforma um rapaz me aborda perguntando se eu estava indo para o referido bar, pois ele, vindo de Vitória, não sabia nele chegar. No percurso juntou-se a nós outro flamenguista, esse oriundo de Brasília. Quando chegamos ao local, aquela cena que nos encanta: várias, várias camisas rubro-negras reunidas, das mais diversas idades, origens geográficas e sociais cantando os temas que enaltecem nosso time de coração.

Minha experiência de mais de 25 anos de torcida pelo Flamengo já dizia: não será fácil. Não importa com quem fosse esse jogo: reservas do Grêmio, o time titular do Barcelona ou a seleção do meu condomínio. Não seria fácil – com o Flamengo nada é fácil.

Não tenho muito a escrever sobre o jogo de ontem porque, sinceramente, pouco consegui assisti-lo. A tensão era tamanha e tudo o que eu conseguia fazer era cantar, gritar e fechar os olhos nos momentos decisivos. Fiquei especialmente contente pelo Angelim ter feito o “gol-do-título” de cabeça, tal qual um ressurgimento do Rondinelli, o eterno “Deus da raça”, naquele grande vitória contra o Vasco em 1978.

Flamenguistas, São Paulinos, Palmeirenses, Colorados, Atleticanos e Cruzeirenses sabem o quão parelho foi esse campeonato, permeado pela irregularidade das campanhas: Inter, Atlético e Palmeiras começaram bem . O Atlético e o Palmeiras caíram demais enquanto que o Inter teve uma queda com uma recuperação na reta final. Cruzeiro, São Paulo e Flamengo, o oposto: começaram mal e foram tomando corpo ao longo da temporada. O São Paulo, contrariando o que costuma acontecer, refugou no momento decisivo. O Flamengo não.

A chegada do Andrade a condição de técnico foi a grande virada. O Flamengo tende a funcionar melhor quando alguém que fez história no clube assume a equipe. Segundo soubemos, Andrade com seu jeito simples conquistou o elenco que se fechou em torno dele ele e sagrou-se hexa-campeão brasileiro. Conseguiu, também, mudar o padrão de jogo que o Flamengo vinha tendo desde Ney Franco passando por Joel Santana e Cuca: o time passou a ter um jogo mais leve e fluente. Claro que isso também se deve ao retorno do Pet à Gávea. E com ele, queimei a língua – agora presto minha reverencia. Sua entrada na equipe foi pra lá de fundamental.

O Ronaldo disse algo muito curioso sobre os corinthianos: parece que quanto mais sofrem mais apaixonadamente torcem. A sensibilidade rubro-negra do maior artilheiro das copas sabe do que está falando, afinal, com o flamengo não é diferente – é verso do hino Rubro-Negro: “na regata ele me mata, me maltrata, me arrebata, que emoção no coração”.

Pois é isso, ser Flamengo não é pra quem tem coração fraco nem para os apreciadores de um texto leve e bem resolvido. Não. Ser flamenguista é para quem gosta de drama. E assim o foi!

Dedico esse texto ao Guilherme e ao Felipe, os torcedores rubro-negros que conheci ontem no metro e também ao seu Luis, um senhor simpaticíssimo que, antes do jogo de ontem, contou histórias sobre os jogos que assistiu no Maracanã nos anos 50.

Por Gustavo Dean.

————————————————————————————————-

PS: Ano passado quando o Palmeiras foi Campeão Paulista (só paulista, mas campeão), a 1ª pessoa para qual liguei foi justamente o Gus. Não para extravasar, não para azucrinar, mas para desabafar e para pedir algo. Dos que formavam comigo a trupe do blog naquela época, eu o considerava o mais “sóbrio” como torcedor. Um paulistano flamenguista não era exatamente o perfil de um sanguíneo torcedor, como ele me classificou acima. O doce e sublime sabor de uma conquista, independente do seu tamanho, me embebeda a alma, entorpece o meu pensamento, me cega. Enxerguei nele a chance de levar ao blog um texto coerente, sem grandes inflamações e que certamente seriam postas num texto meu.

Compreensivo ele escreveu, buscou expor o sentimento que ele capitaneou naquela minha ligação. Posteriormente eu acabei escrevendo algo. Dentro de um sentimento de paixão e alívio, tentando me conter ao máximo na minha “sanguinolencia”. Percebi ali que, por mais riscos que possamos assumir quando falamos da paixão clubistica, não se pode entregar a outro a responsabilidade de dizer a sua “nação” o que certamente todos eles estão sentindo também.

É por isso que, independente da ligação que ele me fez ontem, o espaço para as palavras do Campeão Brasileiro de 2009 seriam dele, seria do único flamenguista que eu conheço pessoalmente. Do único amigo que não é palmeirense, corintiano, são paulino ou santista. Do flamenguista que por ser paulistano, transparece certa frieza sentimental no que tange o futebol, mas que com toda a certeza, flagrantemente exposta ontem na voz já semi embargada pela conquista e por umas e outras, é um sanguíneo de veias hoje dilatadas de tanta ebulição causada pelo seu rubro-negro tão amado.

Chazinho de Coca – Balanço final do BR-09

O Campeonato Brasileiro de 2009 entrou para a história do futebol brazuca. Ele marcou o fim da hegemonia paulista que já vinha desde 2004. De uma hegemonia ainda mais acentuada de um tricampeão, que por pouco não buscou o tetra. Marcou a maior “paraguaiada” de um clube dos últimos tempos – da era dos pontos corridos, certamente a maior. E determinou o ressurgimento de um antigo campeão. Um campeão que pode ser penta, hexa, que depende do seu ponto de vista, mas que independe de qualquer avaliação para justificar o merecimento de seu título.

O Campeonato Brasileiro de 2009 trouxe em sua última rodada a inédita disputa de 4 grandes do futebol nacional pelo título máximo do país. O estado com mais postulantes acabou sobrando. E o Rio de Janeiro acabou selando o seu grande ano com o título das séries A e B, além das permanências de Botafogo e Fluminense.

Aliás, Fluminense que é o responsável pela mais fantástica recuperação de um clube dentro dos certames nacionais em 2009. De virtual rebaixado, a quase Campeão Sulamericano e garantido na elite em 2010. Uma arrancada tão acentuada quanto a derrocada de um outro, que de virtual campeão, sequer chegou a Libertadores.

Em 2009 os técnicos medalhões patinaram em seus trabalhos e novos ou renovados nomes apareceram – Andrade, Silas, Cuca, Ricardo Gomes.

Antigos craques já tidos como decadentes, foram determinantes e fundamentais nas campanhas de seus clubes – Petkovic é o caso mais emblemático.

Craques de 1ª grandeza voltaram ao país. Alguns brilharam, outros naufragaram.

Infelizmente ainda temos um STJD que suja, que lesa, que mancha o ótimo trabalho nos gramados.

Infelizmente ainda temos um quadro de árbitros muito aquém dos níveis de nossas competições.

Ainda há muito que se lamentar, mas há muito que louvar.

A fórmula de pontos corridos enfim caiu no gosto do torcedor e em 2009, mais do que em qualquer outra edição, ela foi um sucesso. Pelo menos o público que nos acompanha assim determinou. Com 59% dos votos, os simpatizantes dos pontos corridos golearam os que preferem o mata-mata (21%) e os que gostariam de ver turno e returno com final entre os 2 primeiros colocados(19%).

Acho que não há muito do que reclamar do campeonato em 2009. Pontualmente alguns podem e devem reclamar um rebaixamento, uma perda de título, uma lamentável reta final de campeonato. Mas como produto, como marca, como entretenimento, o BR09 foi um grande sucesso.
Como torcedor de futebol, muito tenho o que lastimar. Como apaixonado pelo esporte mais fantástico do planeta, muito tenho o que louvar. Muito tenho o que comemorar. Foi um grande barato retratar nossas impressões acerca do desenrolar de nossas competições ao longo de todo o ano. É tudo tão legal e satisfatório, que mal acabou a temporada e a vontade é que a temporada 2010 comece o quanto antes.

Afinal é disso que gostamos. É por isso que aqui estamos.

Não será o último post do ano. Mas da minha parte, é o último tratando do Campeonato Brasileiro de 2009.

E o encerramento, como não poderia deixar de ser, é parabenizando o novo campeão brasileiro – penta, hexa – o campeão brasileiro de 2009, o Clube de Regatas Flamengo.

PS: A Coluna sobre o campeão irá ao ar hoje. Não será minha, não será do nosso atual time. Será de um também legítimo campeão. De um velho e bom amigo campeão.

Cheers,

Chazinho de Coca – A Esperança é Verde

Com Cleiton Xavier o Palmeiras é outro, definitivamente. Com ele em campo, Diego Souza joga como Diego Souza. O ataque rende como ataque de time candidato a título e o Palmeiras volta a jogar como Palmeiras. Como o Palmeiras que liderou o BR09 por 19 rodadas. Longe do Palmeiras que desandou e despencou da ponta para a 4ª colocação.

Muricy mandou muito bem ao escalar o time com 3 armadores. A bola foi bem tratada e Vágner Love a recebia sempre em boas condições.

“Queria trocar tudo que tenho por esse título do Palmeiras”

Com Mauricio Ramos ao lado do ótimo Danilo, ainda que a falta de ritmo de Maurício tenha atrapalhado no início, a postura é outra. O time não saiu atrás do placar como vinha acontecendo. Não se desesperou como com acontecia sistematicamente.

O gol do maestro Cleiton Xavier logo no 1º minuto de jogo, deu mostras de que aquele seria um Palmeiras diferente.

Goiás e Santo André ajudavam , e nem o gol de empate de Tardelli assustou o, até a rodada passada, assustado Palmeiras.

O gol antológico de Diego Souza do meio campo foi tão fora do comum que levou alguns segundos para crer no que se via. A rede balançando não era prova suficiente de que aquilo estava acontecendo de fato.

De desacreditado, apedrejado, de time humilhado em público e por parte do público, o Alviverde chega a última rodada do BR09 com chances de ter o título que esteve em suas mãos por mais tempo do que de qualquer outro.

Ainda que a combinação necessária para isso seja complicada. Ainda que tenhamos alguns times desonrando a própria tradição com a estampada e descarada falta de combatividade.

Com a descarada e desavergonhada possibilidade de se lesar o campeonato mandando-se times reservas para jogos decisivos. Ainda assim, sobrevive o verde. Ressurge o alviverde.

Veja os lances do jogaço e tente mensurar o tamanho do gol de Diego Souza:
http://video.msn.com/?mkt=pt-br&playlist=videoByUuids:uuids:4d9c0a18-c0ea-44be-8c72-fc5ca8997500&showPlaylist=true&from=IV2_pt-br_lancenet&fg=lancenet

————————–

Embalado e embalando a feitura do post, tive como “companhia” o ótimo Muse, do não tão ótimo último disco dos figuras (tendo como base o padrão Muse de qualidade), mas com a centelha de genialidade de Matt Bellamy na sua “United States Of Eurasia”.

Cheers,