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La Mano de Dios – Plantão médico

Além do estrago que Obina causou no Corinthians, outras figuras do esporte sofreram acidentes nesse fim de semana. Confira:
– Após exames médicos no Barcelona, foi constatada uma fratura na mão esquerda de Ibrahimovic, que se machucou durante o amistoso de pré-temporada disputado pela Internazionale e o Chelsea na semana passada. A gravidade da lesão ainda não foi definida, mas não será problema para que Ibra jogue a próxima temporada no clube catalão;
– dureza. Ronaldo viu os gols de Obina fora de campo, pois também fraturou a mão esquerda em choque com Souza, do Verdão. A fratura do Fenômeno irá tirá-lo dos gramados por um período de quatro a cinco semanas e a possibilidade de uma intervenção cirúrgica não foi descartada;
– por fim, mas não menos importante, o piloto brasileiro Felipe Massa rachou a cabeça após ser atingido por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichelo. Massa vem se recuperando bem e já não depende dos sedativos. O acidente, acima do olho esquerdo, não afetou a visão do piloto. Ainda não há previsão de quando ele deixará o hospital na Hungria. Valeu, hein, Rubinho!
Ao som de Sepultura – Morbid Visions. Acabaram-se as férias…
Rapidinhas: um gol de Obina deveria valer dois.
Se já não bastasse o desmanche corinthiano, agora Ronaldo desfalca o time por no mínimo um mês. E aí, será que é a queda do “time do ano”?
E Washington desencantou. Mas foi expulso de jogo e Borges já volta na próxima rodada. Que dureza!

La Mano de Dios – Winning Eleven e o futebol de verdade

Winning Eleven e o futebol de verdade

Hoje um amigo nosso, o Sergio, que gosta muito de futebol, estava deslumbrado com o time que o Manchester City, o novo rico do futebol inglês, vem montando. Tevez, Robinho, Adebayor… todos esses nomes fizeram o malandro crescer os olhos.

Com o desenvolver do papo e a comparação com os outros times, ele citou a outra sensação da pré-temporada, o Real Madri. Casillas, Sergio Ramos, Albiol, Pepe e Marcelo, Raul, Kaká, Cristiano Ronaldo e Benzema. Só bichão no papel, o Sergio ficou doido.

Mas eu não sei não, desconfio muito desses esquadrões, até porque a história já provou que raramente a coisa dá certo (e não venham aqui com a Seleção de 70 e nem com a de 82, por favor, o assunto é outro). Da forma como vejo o futebol, não adianta nada apenas colocar um monte de jogador que tem várias estrelinhas no Winning Eleven juntos para se construir um grande time.

Seguindo esse raciocínio, se a ideia é especular a temporada europeia 2009-10, diria que nem Real, nem Manchester City, os times que saem na frente ainda são aqueles que mexeram pouco no elenco, que têm ali uns nove, dez relativamente certos, aqueles times que vêm da temporada passada jogando juntos. Barcelona, Manchester United, Chelsea e Internazionale seriam hoje os nomes se eu fosse colocar dinheiro num palpite.

Ao som de Heitor Villa-Lobos – Rudepoema. Definitivamente, não é música para ouvir lavando louça.

La Mano de Dios – Foi um rio que passou em minha vida

Foi um rio que passou em minha vida

Quando questionado sobre resultados ruins, Muricy sempre buscava justificar dizendo que a bateria de dois jogos por semana impedia um treino mais sério, atrapalhava o desenvolvimento técnico e tático da equipe.

Pois bem, o São Paulo, não ligando muito para o que o ex-técnico dizia, demitiu Muriçoca e trouxe Ricardo Gomes bem quando o Brasileirão engrenava, com jogos na quarta e no sábado/domingo.

E o que fez Ricardón? Mudou esquema tático, tirou jogadores estabilizados (mas que não vinham rendendo muito), tentando mudar a filosofia de jogo da equipe. Resultado: o São Paulo continuou não funcionando do meio pra frente e, pra completar, perdeu a solidez da defesa (grande mértio do time, e de Muricy, nos últimos anos). Sem treino, ficou dureza implementar uma nova filosofia.

Foram resultados ruins atrás de outros piores e o time mesmo quando ganhou não convenceu. A realidade depois de ontem ainda é essa, mas o Tricolor, jogando no 3-5-2 Muricístico, mostrou melhoras. Poucas ainda, mas o bastante para vencer o Santos em casa numa partida sonolenta.

Mas como desgraça pouca é bobagem, o São Paulo não tem descanço. Instável, vai logo pegar o Inter no Beira Rio quarta-feira. A calma que Muricy também achava tão necessária para trabalhar (e que com certeza só faria bem a Ricardo Gomes) pelo visto ainda vai demorar para chegar…

Ao som de Lynyrd Skynyrd – Sweet Home Alabama. O hino das road trips…

Rapidinhas: o Corinthians é um grande time em campo e uma lástima no banco. Sem André Santos e Cristian, vendidos para o Fenerbahçe, Mano ficou com um abacaxi nas mãos…

Você acredita em Muricy no Palmeiras? Eu nunca vi nota de três reais.

E será que o Avaí engrenou no campeonato?

La Mano de Dios – Acabou-se o que era doce (de leche)

Acabou-se o que era doce (de leche)
E mais uma vez um time brasileiro cai em casa na final da Libertadores frente a um time de fora. Como bem perguntou o João em seu post, o que anda acontecendo? Será que, na disputa continental, voltamos a ter o velho complexo de vira-latas que Nelsão acreditou ter sido exorcisado depois de 58?
A verdade é que o Estudiantes ganhou ontem porque jogou a partida que veio proposto a jogar e, mais importante, não deixou o Cruzeiro fazer o jogo que o levou até a final da Libertadores, o toque de bola rápido e em direção ao gol. Com jogadores bem posicionados no meio campo e marcando no campo de defesa cruzeirense, o time de Verón trancava a saída de bola da Raposa, obrigando os zagueiros a tentar a famosa e ineficaz ligação direta. Some-se a isso um domínio do meio-campo, que muitas vezes tirou Wagner do sério e uma partida pouco inspirada de Ramires. Kléber não viu a cor da bola, isolado na dura marcação argentina.
Para completar, o Cruzeiro murchou depois do gol de empate dos argentinos, muito diferente do Estudiantes, que manteve seu jogo durante os noventa minutos da partida. Como disse ontem um comentarista na TV, como 0x0, 1×1 ou perdendo o jogo, o Estudiantes jogou o mesmo futebol. E foi essa imposição do seu jogo, na casa do adversário, que garantiu o quarto título da Libertadores para o time argentino.
Parabéns ao Estudiantes, que soube jogar o que sabe dentro e fora de casa.
Ao som de Jackson C. Frank – Blues Run the Game. Pérola folk do final dos anos sessenta.
Rapidinhas: quem tira Jorginho do Palmeiras depois da partida de ontem no Maracanã? O cara passou pela prova do grande jogo e saiu com méritos.
Parabéns ao Goiás que deixou o Avaí meter 2×0 em pleno Serra Dourada, encerrando um jejum de 32 anos sem vencer na Série A nacional. Valeu Goiás por afundar meu time no Cartola!

La Mano de Dios – A novela dos técnicos

A novela dos técnicos

Depois de tanta especulação e de tantas demissões de “técnicos de ponta” nas últimas semanas, vale a pena brincar de Dias Gomes e tentar garantir um final feliz para todos esses professores da bola que estão no mercado.

Acompanhe comigo, caro leitor:

Depois de um longo período de flertes marotos e piscadelas disfarçadas, Muricy volta aos carinhosos braços do Internacional, de onde saiu deixando saudades. Tite tem sua situação resolvida por uma oferta tentadora das arábias (eu sei que é clichê uma personagem sair de cena indo para o exterior, mas não dá para evitar todos os clichês). Sai com o bolso cheio, mas com a sensação de que foi o marido corno da história.

Parreira, como é muito bem relacionado, acaba no Palmeiras, apresentado pelo papai Traffic. A relação é engolida pelo resto dos familiares.

Luxa volta para onde devia ter ficado desde o começo, onde é amigo do rei e querido pela família: o Santos. A torcida, aquela molecada ranhenta, vai continuar enchendo as paciências do professor, mas papai Teixeira garante o relacionamento.

Vagner Mancini acaba no Fluminense, no típico final “pipoqueiro que fica com a feinha que sobrou”. A feinha não pode escolher muito, e Mancini está queimado…

Um final feliz para todo mundo. Estando bom para todas as partes, Fábio B.A., Ferozes Futebol Clube. E aí, será que a Globo compra minha novela?

Ao som de Kode 9 & Spaceape – Memories of the Future. Pesaaaaaaaado…