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"You´ll Never Walk Alone"

Será que um dia, que não sejam dias onde alguma figura de importância nacional faleça (como no caso do Sena em 94), teremos o prazer de ver 2 torcidas rivais, cada uma no seu canto mesmo, mas sem sentimentos de ódio, sem desejo de matança, em uníssono ou não, mas reverenciando o simples fato da existência das agremiações que tanto representam para eles. Com cada indivíduo buscando linkar as raízes históricas do seu clube as suas pessoais e familiares, festejando e agradecendo à vida, a possibilidade de estar presente a tamanho espetáculo?

Se quiserem saber do que falo, num dia onde eu estou puto da vida com certos aspectos que envolvem nosso esporte mais querido, assistam ao vídeo abaixo:

E para entender melhor a essência de “You´ll Never Walk Alone” , vejam a coluna do Mauro Cezar Pereira, do dia 18/08. Espetacular! Segue:
http://espnbrasil.terra.com.br/maurocezarpereira/post/69036_O+HINO+DOS+FAS+DO+LIVERPOOL+EMBALA+TORCIDAS+POR+TODA+A+EUROPA+VEJA

“You´ll Never Walk Alone”

Cheers,

La Mano de Dios – Winning Eleven e o futebol de verdade

Winning Eleven e o futebol de verdade

Hoje um amigo nosso, o Sergio, que gosta muito de futebol, estava deslumbrado com o time que o Manchester City, o novo rico do futebol inglês, vem montando. Tevez, Robinho, Adebayor… todos esses nomes fizeram o malandro crescer os olhos.

Com o desenvolver do papo e a comparação com os outros times, ele citou a outra sensação da pré-temporada, o Real Madri. Casillas, Sergio Ramos, Albiol, Pepe e Marcelo, Raul, Kaká, Cristiano Ronaldo e Benzema. Só bichão no papel, o Sergio ficou doido.

Mas eu não sei não, desconfio muito desses esquadrões, até porque a história já provou que raramente a coisa dá certo (e não venham aqui com a Seleção de 70 e nem com a de 82, por favor, o assunto é outro). Da forma como vejo o futebol, não adianta nada apenas colocar um monte de jogador que tem várias estrelinhas no Winning Eleven juntos para se construir um grande time.

Seguindo esse raciocínio, se a ideia é especular a temporada europeia 2009-10, diria que nem Real, nem Manchester City, os times que saem na frente ainda são aqueles que mexeram pouco no elenco, que têm ali uns nove, dez relativamente certos, aqueles times que vêm da temporada passada jogando juntos. Barcelona, Manchester United, Chelsea e Internazionale seriam hoje os nomes se eu fosse colocar dinheiro num palpite.

Ao som de Heitor Villa-Lobos – Rudepoema. Definitivamente, não é música para ouvir lavando louça.

Os mais bêbados do futebol inglês

Esse é o tipo de lista que nós aqui do Ferozes costumamos dar um baita valor.

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Craques como Cristiano Ronaldo e Lampard são citados

LANCEPRESS!
Após a prisão no fim de semana passado do zagueiro Ledley King, do Tottenham, em uma boate de Londres por suspeita de agressão, o tablóide britânico “The Sun” fez uma relação com os dez mais “bêbados” do futebol. Nomes como Lampard, Drogba e Cristiano Ronaldo estão na lista.

King pediu desculpas ao técnico da equipe Harry Redknapp, e deixou claro que exagerou na noite de diversão com os amigos. Deixou claro também que se concentrará apenas no futebol. No entanto, o “The Sun” não quer saber das desculpas do jogador e o colocou na capa de sua reportagem.

Na onda da polêmica de King, o tablóide apresentou fotos de jogadores famosos e que estiveram envolvidos com excesso de álcool. O atacante do Arsenal Bendtner, por exemplo, já foi flagrado sendo carregado com as calças na altura dos joelhos. E Peter Crouch, do Portsmouth, foi fotografado dormindo sentado ao fim de uma balada.

Confira a lista apresentada pelo “The Sun”:
Ledley King (Tottenham), Bendtner (Arsenal), Ashley Cole (Chelsea), Lampard (Chelsea), Pennant (Portsmouth), Cristiano Ronaldo (Manchester United), Drogba (Chelsea), Peter Crouch, Terry (Chelsea) e Stuart McCall (técnico do Bradford City).

Veja as fotos dos breacos:

La Mano de Dios – Em busca do futebol bonito

Em busca do futebol bonito

Muita coisa tem sido dita a respeito da decadência do futebol mundial. Parece consenso entre os analistas do esporte que a partir da Copa de 1982 aquele futebol vistoso, de craques que jogavam com a bola nos pés sempre em direção ao gol, entrou em declínio, sendo rapidamente substituído pelo chamado futebol-força, de marcação pesada e resultados ínfimos. Afinal, ganhar de um a zero vale tanto quanto uma goleada, segundo os defensores desse estilo. O ápice desse futebol burocrático foi a Copa da Itália de 1990. 94 se salvou graças à brilhante atuação da dupla Bebeto e Romário, mas a final de 120 minutos sem gols entre Itália e Brasil mostrava que o fantasma ainda estava rondando os gramados.

De qualquer forma, a situação parece não ter melhorado tanto assim, principalmente em países de economias mais frágeis. Creio ser ponto pacífico que o futebol brasileiro anda cada vez mais insosso. Talvez o último time de encher os olhos tenha sido o Cruzeiro de 2003, o timaço de Alex, e hoje afirmo sem pestanejar que o Campeonato Brasileiro está excitante devido à indefinição do campeão, mas é ao mesmo tempo nivelado por baixo. Ou seja: todos os times são muito parecidos, com falhas grotescas em muitos setores. Vai ganhar o menos pior.

Por que a bola de nosso futebol anda tão murcha? Num país de clubes falidos, o assédio aos jogadores acima da média inevitavelmente leva à exportação desenfreada para outros países. Campeonatos e times mais bem-estruturados acabam levando nossos futuros craques muito cedo, esvaziando os times nacionais, empobrecendo nossos campeonatos e resultando em partidas ruins de se ver.

Onde está, então, o bom futebol? A Itália anda mal das pernas. A hegemonia milanesa acabou, é verdade, mas parece ter sido substituída pelo governo da Inter. Clubes como Juventus, Roma e Lazio não têm ainda a estrutura para fazer frente ao time azul e preto de Milão. Além disso, o futebol italiano é o símbolo máximo desse tão mal-visto futebol-força.

Espanha? Há tempos o Espanhol não era tão chato. Com o Barcelona em decadência, o domínio do Real Madrid parece ser inegável. Temos Villareal e Atlético de Madrid, é verdade, mas nenhum desses dois ainda mostrou-se capaz de fazer frente à hegemonia merengue. Outros times? Não… a Liga Espanhola parece ser apenas um Brasileirão com mais glamour e com a mesma falta de talento.

Alemanha e França não parecem dar nenhum sinal de alívio. O futebol de velocidade e força impera por lá. Além disso, se na Bundesliga temos um rodízio entre dois ou três times que vencem o campeonato, há sete anos o Lyon reina sozinho na Ligue.

Pois é, meus amigos, por onde anda o futebol bonito? Arrisco dizer que hoje ele se encontra na Inglaterra. O país que criou o futebol parece estar reinventando-o. Com o dinheiro suspeito injetado em muitos times da Premier League, ficou fácil encher de craques qualquer escrete. Haja visto o Manchester City, coadjuvante da pequena cidade inglesa, que trouxe Robinho aos gramados britânicos, além dos já famosos quatro grandes, Manchester United, Chelsea, Liverpool e Arsenal. “São só cinco times”, dirão alguns. Mas como jogam esses cinco! O clássico entre Manchester e Chelsea do último fim de semana foi um dos melhores jogos que eu vi nos últimos tempos. E acabou 1×1… o Arsenal vem jogando o fino há um bom tempo e mesmo assim não ganha nenhum título desde 2003/04, o Chelsea é até agora o eterno vice… mas como têm jogado esses times, todos turbinados pelas cifras astronômicas que trazem os maiores jogadores de todos os cantos do planeta!

A realidade é cruel. A cada dia a frase “o dinheiro faz o mundo girar” faz mais sentido no mundo do futebol. O Campeonato Inglês que o diga.