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SEGUNDO TURNO: HORA DA MATEMÁTICA

Finalizado o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, resta agora ao torcedor da Lusa começar a fazer as contas para a possível permanência do clube na elite do futebol nacional.

Após desempenhar uma campanha satisfatória, levando-se em consideração o elenco limitado, a equipe paulista entrará nesta segunda metade do certame com uma missão um pouco indigesta: vencer mais em casa e, principalmente, fora.

No último sábado 25, diante da Ponte Preta, em Campinas, os comandados de Geninho defendiam uma série invicta que já durava incríveis 8 jogos. Porém, sem apresentar um bom futebol, a Portuguesa acabou derrotada pela Macaca, adversária direta na briga contra o rebaixamento. Gian Carlo, estreante no ataque da equipe campineira , marcou os gols dos donos da casa. Um deles, o primeiro da vitória por 2 a 1, um golaço! Uma meia-bicicleta com estilo!

De positivo, fica a certeza de que a cada jogo Bruno Mineiro dá sinais de que, enfim, resolveu o problema da camisa 9 lusitana. Mais um gol para a conta do artilheiro.

Segundo o Professor Kmarão (matemático do Diário Catarinense), para não cair, os times que rondam a zona da degola terão que fazer entre 43 e 44 pontos. Portanto, no caso da Portuguesa, com seus atuais 22, podemos dizer que 7 vitórias nos próximos 19 jogos seriam suficientes para manter o clube na primeira divisão.

Ou seja, um aproveitamento de 36,85%. Nenhum primor de desempenho, fato. Entretanto, basta ser regular em casa e complicar fora. Algo possível neste incerto Brasileirão. Em tese, basta usar o primeiro turno como modelo: 22 pontos em 57 possíveis. Traduzindo em números, 38,59%.

De fato é que no projeto de permanência na Série-A, o Canindé e a torcida serão fatores preponderantes para obtenção do sucesso rubro-verde. Pena que a “inteligente diretoria” não pense assim, insistido no ingresso a R$ 40,00.

Na próxima quarta, abrindo o segundo turno e com o ingresso possivelmente cobrado ao valor de 40 moedas, a Portuguesa entrará em campo, no Canindé, às 20h30, para enfrentar o Palmeiras de Felipão, mais um adversário direto, que atualmente também faz contas para escapar do descenso.
(Acompanhe aqui o texto de João Paulo Tozo sobre os riscos alviverdes: http://www.ferozesfc.com.br/reage-palmeiras/)

A batalha está lançada. Sobrará quem errar menos. Que seja a Lusa…

 

ELE RESOLVE !

A cada rodada que passa é cada vez mais escancarada a diferença do Santos com e sem Neymar. De fato, possuir um jogador tão diferenciado no time induz uma certa dependência do mesmo, afinal de contas quando ele está em campo todos os outros 10 jogadores parecem crescer de produção, a responsabilidade recai completamente sobre os ombros do garoto e o mais incrível é que ele não sente peso algum e chama o jogo pra si.

Desde a sua volta foram 3 vitórias consecutivas de virada, duas em clássicos e todas decididas por seus gols ou por sua atuação em prol da equipe, com isso o Santos voltou a sonhar com a vaga na Libertadores e terminou o turno no G-10 com 26 pontos, ”apenas” 9 pontos atrás do Vasco, última equipe da zona de classificação para a competição sul-americana.

Contudo, mesmo com tantas evidências da sua importância para o Santos e para o futebol brasileiro, já que o garoto é nossa maior esperança para 2014, as críticas ao seu estilo de jogo só aumentam, seja dos adversários, da imprensa ou dos torcedores. A verdade é que o garoto dá a sua resposta dentro de campo e não tem mais nada pra provar a ninguém, hoje ele é disparado o melhor jogador brasileiro em atividade, doa a quem doer.

Enquanto uns dizem que o Neymar ”se joga demais” , eu prefiro arrancar o ”se” da frase e cravar: ”Ele joga demais”. Por isso, enquanto o time contar com a presença dele em campo será um time competitivo e que brigará até o final pela vaga na Libertadores. No mais, depois dos dois golaços, um deles no melhor estilo ”Marcos Assunção”, Santos e Neymar voltam a campo para pegar o Bahia na abertura do 2° turno, a torcida espera a manutenção dessa arrancada, mas agora se a coisa apertar já se sabe a quem recorrer, toca no Neymar que ele resolve !

VERDÃO DO FELIPÃO.

“O Coritiba de 2012 é melhor que o de 2011. O que não o tornaria melhor e nem mesmo favorito contra o Palmeiras de Felipão”

Mais ou menos com essas palavras definiu o cenário da finalíssima da Copa do Brasil, o jornalista Paulo Vinicius Coelho. Antes dos jogos, diga-se, além de voltar a tocar no tema no Linha de Passe da última segunda-feira, pela ESPN Brasil.

Esse resumo do cenário diz mesmo muita coisa sobre como chegou a final e como será o Palmeiras de agora em diante, já tendo o clássico com o São Paulo como argumento.

Esqueça os meandros da permanência de Felipão ao longo de todo esse tempo até conseguir formar o forte grupo alviverde campeão da Copa do Brasil. Fato é que após 2 anos de trabalho árduo ele finalmente o formou a sua imagem e semelhança. E as dificuldades em chegar aos resultados, o sofrimento assíduo nas vitórias e na conquista são tão intrínsecos ao estilo Felipão de ser quanto foram os seus Palmeiras campeões de 1998 e 1999.

Eram aqueles times, de fato, bem superiores a esse. Mas todo o cenário da pelota brazuca era superior ao que temos hoje.

A surpreendente supremacia alviverde no clássico contra o São Paulo joga aos holofotes o fator com o qual essa equipe não contou ao longo desses últimos anos – ser um grupo campeão. A confiança, a cabeça erguida e o moral foram a liga necessária para que o esquema de Felipão aplicado ao valente, mas também bom time palmeirense, dessem a equipe a calma e a certeza de que chegaria ao resultado.

E assim foi, mesmo tendo sofrido o gol na única jogada verdadeiramente perigosa do São Paulo, o Palmeiras continuou atacando, amassando o adversário em eu campo de defesa mesmo quando se viu com somente 10 jogadores. A alteração de Felipão, trocando Mauricio Ramos (lesionado) pelo atacante Maikon Leite foi a demonstração final de que a convicção de que essa equipe pode buscar seus objetivos está inserida no novo contexto alviverde. E de fato buscou.

Ao final do clássico foram 19 finalizações do Palmeiras contra somente 6 do São Paulo. E mesmo a permanência na penúltima colocação do BR12 não parece assustá-los. A certeza de que em algumas rodadas o time estará fora do Z4 é nítida. E uma vez posicionado dentro de uma zona de conforto neste Brasileirão, terá Felipão condição e tranqüilidade para buscar o titulo da Copa Sulamericana, como o próprio deixou nas entrelinhas em sua coletiva após o título. E mesmo sem citar, Felipão certamente se imagina repetindo o cenário daquele 1998, quando campeão da Copa do Brasil, usou a então Copa Mercosul como laboratório para a Libertadores de 1999.

Triunfou em ambos.

CORINTHIANS, PALMEIRAS E O TEMPO

Por livre e espontânea vontade – e paixão ao esporte Rei – nosso amigo Tiago Pimentel encaminhou um texto sensacional sobre as conquistas de Palmeiras e Corinthians nas últimas duas semanas e exalta a rivalidade histórica que pode ganhar novos e magníficos capítulos na Libertadores de 2013.

POR: TIAGO PIMENTEL

Corinthians e Palmeiras, Palmeiras e Corinthians…rivais eternos. Tão longe e tão perto. Tão diferentes e tão iguais. A maior rivalidade do mundo! Barcelona e Real Madrid? Qual quê! Manchester United e Liverpool? Estás de brincadeira, né? Grenal? Ah, fala sério!

Os dois clubes tiveram conquistas incontestáveis nas últimas semanas. Em comum, ambas as agremiações tem o mesmo técnico há bastante tempo. Ao contrário do que normalmente ocorre dentro de nossa cultura futebolística, que rifa técnicos ao primeiro sinal de crise, Felipão e Tite tiveram tempo para realizar um projeto.

Quando o Corinthians foi, de forma ridícula, eliminado pelo inexpressivo Tolima, tudo indicava que haveria caça às bruxas, lista de dispensa e tudo o que costuma acontecer nessas ocasiões. Mas num raro ato visão da cartolagem brasuca, a diretoria do Timão apostou suas fichas em Adenor. O tempo foi passando (ah, o tempo…), e Tite foi dando cara à equipe. Sob seu comando, o Corinthians se transformou numa equipe tenaz, de defesa quase intransponível, contra-ataque mortal, e muita paciência no ataque. Tudo isso devido a tal da “treinabilidade” apregoada por Adenor. Com o tempo, Tite foi ganhando o torcedor corinthiano. O resultado todos nós conhecemos.

Já pelos lados do Parque Antártica, a coisa não foi tão pacífica. Quem vê o sorriso tranquilo sob o bigode do carismático Felipão, às vezes se esquece que o mesmo teve um Kleber em seu sapato em 2011. Se esquece até das farpas trocadas com Tyrone. Alguns cínicos podem dizer que devido a tantos percalços, Scolari só foi mantido no comando do alviverde imponente pela falta de opção. Ainda que isso seja verdade, não há melhor opção para o Palmeiras. Felipão (ao lado do eterno São Marcos) é uma verdadeira instituição palmeirense. O time que foi campeão invicto da Copa do Brasil tem a cara de seu treinador. Joga com o coração na ponta da chuteira (perdoem o clichê), como se a vida de cada um dependesse de cada bola disputada. E um treinador precisa de tempo para dar sua cara a uma equipe.

Essa foi o maior legado que os eternos rivais – que podem vir a se enfrentar na Libertadores 2013 – deixaram. Uma lição que os outros podem aprender. Ou não. Mas no momento a maior rivalidade que há está no topo. Que permaneça assim.

P.S .: Não seria sensacional Santos e São Paulo também se classificarem para a Libertadores 2013?

 

BIGODE

POR MAGNO DA ADIDAS

 
Copa do Brasil

Coritiba 2×2 Palmeiras
no dia que felipao dexa uma vantagem de 2×0 ser revertida eu assasino meu proprio cachorro palmeras campeao parabens

Brasileirão

Corinthians 1×0 Botafogo
o ressaca boa essa hein muita bebida alcolica e de volta as vitorias contra a equipe fogosa

Eurocopa Sub-19

Espanha 2×0 França
a furia anda endiabrada a verdadera papa tudo do futebol mundial ja a frança vo te conta

Inglaterra 1×0 Grécia
muita gente promissora que na verdade é ruim e nao vai da em nada vence a grecia dos menino katidis e diamantakos

Supercopa da Bulgária

Ludogorets Razgrad 1×2 Lokomotiv Plovdiv
que partida hein minha gente os acendente da dilma e stoichkov se degladiam nessa intensa partida que resulta em grande festa dos plovdivianos

foto: Ayrton Vignola/AE

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Magno da Adidas é a eloquencia universal do jornalismo esportivo que extrapola a crítica transcedental da simples interpretação.