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Brasileirão milionário.

Brasileirão 2009, que terá início no próximo final de semana, promete ser o mais rentável dos últimos anos

André Lucena

Começa no próximo sábado, 9, o campeonato de futebol mais importante do cenário nacional: o Brasileirão. Com 20 clubes distribuídos por nove estados, a Série A da competição, que será disputada pela sétima vez seguida por pontos corridos (sem eliminatórias e finais), promete ser a mais atrativa e rentável dos últimos anos. Um dos fatores é a presença de Ronaldo, jogador do Corinthians, que poderá alavancar a baixa média de público registrada nos últimos três anos, com apenas 12.401 torcedores por jogo em 2006, 17.461 em 2007, e 16.992 em 2008.

Se os estádios não estão tão cheios, a arrecadação total das bilheterias aumenta a cada temporada do Campeonato Brasileiro. Em 2006, o valor angariado pelas arenas foi de R$ 52,5 milhões. Já 2007 registrou R$ 80 milhões. O ano passado, por sua vez, foi o mais rentável no quesito bilheteria, com R$ 101,2 milhões arrecadados.

Mesmo com a média de público semelhante nos últimos anos, os times começam a adaptar modelos europeus em seus estádios, cobrando ingressos mais caros e oferecendo maior comodidade ao torcedor, considerado por muitos clubes como consumidores.

O Setor Visa é um dos grandes exemplos. Instalado no Palestra Itália, Morumbi e Canindé (em São Paulo); Vila Belmiro (Santos); João Havelange (Rio de Janeiro); Orlando Scarpelli (Florianópolis); e Roberto Santos (Feira de Santana, Bahia), o local é considerado uma área VIP com cadeiras numeradas, lounge com monitores de plasma, lanchonetes, lojas, banheiros e áreas de estar. Além disso, os torcedores adquirem os ingressos para o setor pelo site Futebol Card.

No ano passado, o Flamengo foi o clube com a maior média de público, com 40.694 torcedores por partida, seguido por Grêmio (31.725) e Cruzeiro (24.245). O Palmeiras, que levou a média de 16.877 espectadores e ocupou 11º posição no quesito, foi o terceiro colocado na arrecadação de bilheteria, com cerca de R$ 476.702 por jogo, atrás de Grêmio (R$ 592.281) e Flamengo (R$ 699.260). O alviverde paulista elevou o valor dos ingressos de arquibancada e do Setor Visa e, mesmo sem grande assistência média, conseguiu incrementar sua receita.

Telona
Detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão para TV aberta, fechada, pay-per-view e de placas publicitárias até 2011, a Rede Globo vive a expectativa de um Campeonato Brasileiro com a maior visibilidade dos últimos anos. Para o diretor da Globo Esportes, Marcelo de Campos Pinto, a presença de Ronaldo Fenômeno pode alavancar a visibilidade da competição. “O fato de podermos contar com um dos maiores craques que o futebol brasileiro já produziu é um ponto bastante positivo para promovermos a competição”, destaca.

Pelo pacote de TV aberta, a emissora pagou R$ 220 milhões ao Clube dos 13 – entidade que negocia os direitos de transmissão do torneio. O valor pode ser elevado caso a audiência média dos jogos seja superior a 21 pontos no Ibope, sendo que cada ponto extra vale cerca de R$ 1 milhão.

De olho em toda a temporada de futebol transmitida pela Globo e principalmente no Campeonato Brasileiro, os patrocinadores Vivo, Casas Bahia, Itaú, Volkswagen e Ambev renovaram suas cotas por R$ 121 milhões cada. Já o canal de TV fechada Sportv (da Globosat) comercializou as seis cotas de patrocínio do pacote Futebol 2009 pelo valor de R$ 24 milhões cada. Os compradores foram Ambev, Fiat, HSBC, Ipiranga, Telefônica e Vivo. A Visa adquiriu uma cota diferenciada para o top de cinco segundos.

“Estamos bastante animados com a oportunidade de podermos dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento de novos produtos e de valorização das marcas dos clubes. Este trabalho vem sendo empreendido ao longo dos últimos dez anos, em conjunto com o Clube dos Treze”, afirma o executivo da Globo Esportes.

Com toda a visibilidade gerada pela Série B de 2008, que contou com a presença do Corinthians, a CBF decidiu assumir a gestão da competição. Em reunião com os 20 clubes participantes da Segundona, o presidente da Confederação, Ricardo Teixeira, assinou contratos de cessão de direitos de transmissão com a Rede Globo de Televisão até o final de 2014. O valor do acordo fica inalterado até 2010, num total de R$ 27 milhões anuais.

A Futebol Brasil Associados (FBA), que detinha a comercialização do pacote até 2010, foi destituída da atribuição. De acordo com Campos Pinto, os direitos serão compartilhados com a Rede TV! Nesta temporada da Série B. O torneio, que assim como a Primeira Divisão será realizado entre maio e dezembro, terá como participantes grandes clubes como Vasco, Bahia, Portuguesa e Guarani.

O faturamento mínimo estimado pela CBF é de R$ 600 mil para cada time da Série B. Além disso, as equipes podem faturar com a venda de painéis publicitários. A própria FBA já vinha comercializando estes painéis com a estimativa de receita total em torno de R$ 14 milhões.

Preferência
Em pesquisa realizada pela TNS Sport, o Campeonato Brasileiro foi indicado como a competição preferida pelos torcedores brasileiros. Com 56,67% das indicações, o Brasileirão desbancou a Copa do Brasil e a Copa Santander Libertadores da América, torneios que foram citados por 13,77% e 13,70% dos fãs de futebol, respectivamente. A Libertadores é o campeonato mais importante da América do Sul, pois classifica o campeão para o Mundial de Clubes da Fifa.
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Fonte: Meio&Mensagem online.

Em pesquisa, Brasileirão desbanca Libertadores

Pesquisa da TNS Sport revela que torcedores brasileiros deixam a Libertadores de lado e têm preferência pelo Campeonato Brasileiro

André Lucena
28/01/2009 – 14:07

O Brasil é mais importante que a América. Este foi o resultado de uma pesquisa da TNS Sport que revelou quais são as competições preferidas pelos torcedores brasileiros. Com 56,67% das indicações, o Brasileirão desbancou a Copa do Brasil e a Copa Santander Libertadores da América, torneios que foram citados por 13,77% e 13,70% dos fãs de futebol, respectivamente. A Libertadores é o campeonato mais importante da América do Sul, pois classifica o campeão para o Mundial de Clubes da Fifa.

No Estado de São Paulo, a pesquisa constatou que apenas um a cada 14 torcedores tem o Campeonato Paulista como sua competição predileta. Os paulistas também preferem o Campeonato Brasileiro (60,85%), seguido da Taça Libertadores (16,17%), Copa do Brasil (11,76%) e Paulistão (6,94%).

O Campeonato Pernambucano é a disputa estadual com maior apelo entre os torcedores de sua região (16,8%). O Cearense (11,5%) e o Baiano (10%) vêm na seqüência. Já entre os de menor predileção entre o público local estão o Paranaense (6,72%) e o Gaúcho (6,86%).

Na conclusão do estudo da TNS Sport do Brasil, entre os 14 estados pesquisados, somente Pernambuco e Bahia não têm o campeonato regional como o último na escolha dos torcedores de futebol. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Paraná são exemplos em que o regional ocupa a última colocação na relação dos escolhidos.

“Os campeonatos locais só não são os últimos na preferência em Estados cujos clubes não disputam a Libertadores há muito tempo. Nestas regiões, os torcedores preferem a competição local à sul-americana. A tendência é que no estado de Pernambuco o campeonato da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) suba no número de indicações com a participação do Sport na Taça Libertadores deste ano”, afirma César Gualdani, sócio-diretor da TNS Sport do Brasil.

Entre os grandes clubes de São Paulo, o Corinthians é aquele cujo torcedor mais aprova os torneios estaduais (7,77%). Santos (6,74%), São Paulo (5,74%) e Palmeiras (5,38%) completam a relação. Já no ranking nacional, a lista é encabeçada por Fluminense (10,34%), Internacional (9,54%) e Atlético Mineiro (8,09).

Fonte: Meio&Mensagem online

Com contrato de R$ 45 milhões por 3 anos, a Samsung é a nova patrocinadora do Palmeiras.

Não deu para a Fiat. Segundo informações da coluna Radar, da Veja e complementadas pelo Meio&Mensagem online, a fabricante italiana de automóveis bem que tentou renovar, mas a Sansung cobriu a oferta e é a nova patrocinadora de camisas do Palmeiras.

O contrato será de 3 anos e totaliza um montante de R$ 45 milhões. A marca poderá ainda utilizar jogadores em eventos da empresa, o que irá gerar mais lucros para o clube paulista.

A exibição da marca será feita nas partes dianteira e traseira da camisa. Com o fim do contrato com a Suvinl, que hoje estampa seu logo nas mangas, essa parte deverá também ser dominada pela Samsung, o que elevará ainda mais os valores contratuais.

Oportunidades "Fenomenais"

Corinthians vislumbra internacionalização e lucros com chegada de Ronaldo. O diretor de marketing do clube, Luís Paulo Rosenberg, diz que serão lançados bonecos do jogador

André Lucena


Com a contratação de Ronaldo Nazário, o “Fenômeno”, o Corinthians pretende aproveitar a imagem do jogador, licenciar bonecos, lançar uma linha de vestuário com o nome Ronaldo e atrair patrocinadores para o uniforme da equipe, além de internacionalizar o clube com amistosos e venda de camisas no exterior.

Luís Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians, afirma que a decisão de contratar Ronaldo partiu da comissão técnica de futebol e não do marketing do clube. “É engraçado que a imprensa transformou a contratação do Ronaldo em uma jogada de marketing do Corinthians”, diz Rosenberg.

No contrato de um ano, Ronaldo receberá um salário fixo, além de angariar uma porcentagem sobre alguns dos produtos que serão comercializados pelo Corinthians. Rosenberg conta que o salário fixo do jogador será pago com o dinheiro proveniente do aumento de público nas partidas do time. “O Ronaldo vai atrair os torcedores e o Corinthians vai aumentar o preço de seu ingresso para pagá-lo, sendo que ainda vai sobrar dinheiro para o clube”, afirma.

A visibilidade gerada pelo jogador, hoje com 32 anos, fará com que o Corinthians “loteie” outros espaços do uniforme, afora o peito e as costas da camiseta alvinegra. “Venderemos patrocínios para nossos calções e mangas das camisetas”, antecipa Rosenberg. Ele também confirma que o clube licenciará bonecos, lançará uma linha de vestuário com o nome de Ronaldo e “internacionalizará a marca Corinthians com amistosos e venda de camisas no exterior”.

Depois da Medial Saúde não renovar o contrato de patrocínio, que rendeu R$ 17 milhões totalizando as ativações e a premiação da Medial pelo título da Série B em 2008 – conforme noticiou o M&M Online -, o Corinthians negocia com seis empresas interessadas. “O fato de ter o Ronaldo atiça os patrocinadores. Se antes de contratá-lo estávamos conversando com três empresas, agora já são seis. Mas ainda estamos longe de um acordo”, revela Rosenberg.

Em sua opinião, não há como mensurar o retorno que a imagem de Ronaldo vai gerar ao Corinthians. “Quem no mundo consegue prever o comportamento da Fiel?”, indaga.

Com contrato de um ano, não há certeza se as partes renovarão o vínculo para que Ronaldo atue pelo Corinthians em 2010, ano do centenário do clube. “O contrato é cheio de incógnitas e incertezas. Se fechássemos um contrato de dois anos, certamente uma das partes perderia, porque 2010 pode ser melhor ou pior do que somos capazes de prever hoje. Vamos fazer o que é justo, chegando em 2010 a gente senta e vê como está o mundo, o Corinthians e o Ronaldo”, esclarece Rosenberg.

Para o vice-presidente de marketing do Corinthians, a chegada de Ronaldo vai aumentar a auto-estima da torcida corintiana. “A torcida é a mercadoria fundamental do marketing. Com a aproximação que será gerada pelo Ronaldo, os torcedores olharão com mais simpatia os produtos que o clube lançar”, aponta.

“Este ‘auê’ que fizeram sobre a contratação também faz com que os departamentos de propaganda e marketing das empresas olhem o Corinthians com mais respeito”, completa Rosenberg, afirmando já existir procura da camisa do clube nas lojas da Nike em Londres.

Fonte: Meio-Mensagem online
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Fifa vende direitos da Copa-2010 por R$ 8,4 bilhões

Coca-Cola, McDonald’s e Visa, entre outros patrocinadores, compram direitos comerciais da Copa de 2010 por R$ 8,4 bilhões; aumento é de 30% em relação à Copa-06 na Alemanha.

André Lucena

A Fifa, entidade organizadora do futebol mundial, acaba de concluir a venda dos direitos comerciais relativos a Copa do Mundo da África do Sul 2010. De acordo com o site português Futebol Finance, o delegado geral da Fifa, Jerome Valcke, afirma que a totalidade dos direitos foi vendida por 2,6 bilhões de euros (R$ 8,4 bilhões). O valor significa um aumento de 30% em comparação com a Copa do Mundo da Alemanha em 2006.

Entre os patrocinadores estão marcas como a Coca-Cola, McDonald’s e Visa. Ao contrário do que se comentava, nenhum dos habituais patrocinadores reduziu o valor dos seus investimentos. Os direitos comerciais negociados pela Fifa incluem patrocínios, direitos televisivos e móveis.

O Futebol Finance destaca que a venda dos direitos televisivos manteve-se como a principal fonte de receitas comerciais da Copa e gera mais de 1,5 bilhões de euros. Na previsão da Copa de 2014, que será disputada no Brasil, Valcke acredita que a competição venha a gerar cerca de 2,9 bilhões de euros (R$ 9,1 bilhões) em direitos comerciais.

Fonte: Meio-Mensagem online