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“STARCHILD” 62

Paul Stanley, frontman e guitarrista do Kiss, completou 62 anos no último dia 20.

paulstanleyStanley Harvey Eisen, estadunidense de Nova York, é o grande líder da banda ícone ao lado de Gene Simmons e co-responsável por grande parte dos sucessos do grupo, também conhecido pelo apelido Starchild devido à estrela característica de sua maquiagem.

De quebra, Stanley é assíduo praticante da pintura, atividade que reafirma sua condição de verdadeiro artista.

Relembramos o momento da carreira que o Kiss apresentava-se sem as maquiagens tradicionais com Heaven’s on fire.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=Ixvc7isqkDc[/youtube]

 

KISS, UM RELACIONAMENTO SÉRIO.

Este texto foi escrito pelo colaborador Hélio Pieri. Que descreve seu relacionamento de quase 30 anos com a banda KISS e também nos conta como foi encontrar os integrantes da banda no famoso Meet & Greet que rolou em Porto Alegre. De sobra o sortudo ainda escutou canções acústicas dos caras. Oportunidade para poucos.

Contato Hélio Pieri; hpieri@gmail.com

 

O Objetivo do texto é descrever a experiência nos shows do Kiss em 14 e 17/11/2012, mas impossível ir direto ao assunto sem antes conectar com o passado. Hoje, estou com 41 anos, sou fã da banda de rock americana Kiss desde os 12 anos de idade. Posso afirmar que 29 anos de “relacionamento” não são pouca coisa. Casamentos que duram este tempo são raros.

Meu primeiro contato visual com eles foi através da capa do álbum Creatures of the Night, em vinil em uma vitrine da finada loja de departamentos “Mappin” no centro de São Paulo. Naquele momento fui “abduzido” pela mágica que envolve o tema Kiss.

Como podem ser assim?? São reais?? São uma extensão do Batman, misturados com outros super-heróis? Um deles parece ter o símbolo do Batman na face, mas e aquele topete de cabelo amarrado de forma estranha ??? E aquela língua gigante que ele mostra pra todos? E esse outro com essa estrela e esse olhar provocador? Os olhos deles brilham no escuro? E aquelas botas gigantes, como eles andam com aquilo? Se é um disco, que tipo de música vem desses caras? São homens? Ou são mulheres? São MUITO diferentes. Muitas perguntas na cabeça do então garoto aqui.

Lembro da propaganda do show deles em 1983 pela “Terra Brasilis” em todos os meios possíves, rádios, TVs , Outdoors, panfletos afixados pela cidade, revistas de grande circulação. Era minha chance de ter respostas para as perguntas acima! Infelizmente pela pouca idade e pela aversão de meus pais ao tema, não tive o “apoio” necessário para ir ao show. Carrego este trauma de infância.

Chorei como criança quando o baterista Eric Carr falecera, vítima de um câncer, no mesmo dia que Freddie Mercury, do Queen, nos deixava também.

Demorou até 1994 para poder “amenizar” minha frustração em ve-los ao vivo. Longos 11 anos depois pude assiti-los como “headliners” do Monster Of Rock, no Estádio do Pacaembu em São Paulo. Já sem as máscaras, sem o talentoso Eric Carr nas baquetas, sem o aparato visual que me fascinou em 1983. Eram uma banda “normal”. O set list era bem variado, trazia músicas do último álbum, o poderoso “Revenge“, eram competentes, até tinham um palco legal, mas e tudo aquilo que eu não pude ver em 1983? Não havia mais. Eles eram categóricos em afirmar que aquilo era parte do passado, não haveria mais. Estratégia? Nunca saberemos. Mais frustração. Mesmo assim decidi não romper relações, segui como fã, me acostumei com as “caras” sem pintura e de certa forma eles ainda pregavam o ideal do “seja diferente”.

Em 1996 eles lançam o acústico MTV, cuja idéia nasceu exatamente da exigência dos fãs que iam às “Kiss Conventions” e pediam músicas obscuras, nunca executadas ao vivo. Por que não testar isso em um álbum de verdade? E melhor, por que não chamar antigos integrantes para esta festa? Aos meus olhos pareceu um teste, expor toda a família Kiss e ver a reação do público, já que a carreira sem máscaras não decolava como quando se apresentavam mascarados. Agradou tanto que a idéia de voltar à formação original, com máscaras e tudo o mais foi praticamente automática. Bem acessorados, com ampla visão do futuro, foi o que fizeram. Decisão acertada!

O garoto aqui quase enfartou quando finalmente em 1999 anunciaram uma nova visita à “Terra Brasilis” com a Psycho Circus Tour, e apresentação no Autódromo de Interlagos!. Finalmente pude ver um show de verdade, formação original, explosões, efeitos e tudo que sempre fez parte desse universo! Sonho realizado!

Em 2000, tive a oportunidade de ve-los na terra do Tio Sam. Em Tampa assisti outro show, já na Farewel Tour. Maravilhoso, parecia uma linha de produção, equipe grandiosa, tudo milimetricamente executado e na terra deles, euqipamentos em carretas gigantescas com o logo da banda que nos hipnotiza. Outro sonho realizado!

Em 2009, assisti novamente em SP, com a “Kiss Alive 35 World Tour” na mesma Arena Anhembi que tocaram semana passada. Outra demonstração de competência e domínio da arte de produzir um espetáculo! Era nítido que o fator idade não denegria a qualidade do show.

No mesmo ano, fui para o Canadá e para minha felicidade pude assistir um show deles em Montreal. Outro espetáculo maravilhoso, com uma demonstração fantástica do carisma deles para uma arena grandiosa, ingressos “sold out” e uma platéia enlouquecida.

Com 5 shows no currículo, me senti satisfeito e achava difícil me empolgar de novo. Mas eis que em 2012 os caras ressurgem com um álbum fenomenal, Monster gravado de forma analógica em tempos onde qualquer adolescente nerd com espinhas pode criar melodias digitais no computador, divulgar idéias malucas, mostrar a criatividade individual ao mundo, criar vídeos e compartilhar com milhares, por vezes milhões de pessoas, bater recordes de audiência no Youtube. Neste mundo estranho e poluído de vida digital a música está morrendo pelas mesmas mãos que a ajudaram no passado. Não compensa mais fazer o que eles fizeram com este álbum, à não ser por puro prazer, por que se a sobrevivência depender disso, não vai acontecer. Não se vive de venda de álbuns mais. O álbum resgatou um mix da melhor sonoridade que eles apresentaram nas 4 décadas, sem baladas. Claro, em se tratando de Kiss, é suspeito pensar em algo que façam somente por prazer, afinal estamos falando de sexagenários que souberam conduzir de forma impecável a carreira aliada à lucros elevadíssimos. Como fazer diferente agora? Indicativo disso foi apontar a primeira perna da Monster Tour para a América do Sul, depois de uma rápida passada pelo México. O mundo está em crise, enquanto nós nos sujeitamos `a pagar em média R$500,00 por uma “pista VIP”, U$250,00 por uma entrada em um show de no máximo 2 h…Qualquer grupo que tenha faro por bons negócios nos enxerga como alvo principal. Isso não é uma crítica, apenas uma observação do ponto de vista de “business”. Além de ir ao show em Porto Alegre e São Paulo, desta vez fui ao Meet & Greet com eles em Porto Alegre…

 

MEET & GREET.

O pacote contemplou: Um set acústico exclusivo, autógrafos em 2 ítens por pessoa, uma camiseta oficial da Tour e uma foto exclusiva individual com eles maquiados e com os trajes, botas e afins. Qual fã não queria isso? Paguei tudo, transferi o problema para a Visa e fui! (rs). Tive a chance de vivenciar o que é fazer negócio com os americanos, o respeito ao contrato, ao combinado e ao fã.

Eles tiveram problemas na alfândega, atrasaram, recebemos as desculpas, `a todo o momento notei a preocupação da equipe em nos dar exatamente o que compramos, nada menos do que isso. Eram poucos felizardos, 37 então a equipe achou por bem não usar microfones, pra nossa alegria!! Ao chegarem, eles se mostraram preocupados com isso, mesmo porque em poucas horas teriam de estar no palco do Gigantinho cantando para milhares de fãs e com a voz impecável. Do ponto de vista de fã, foi a realização de um sonho, eles cantaram por volta de 50-60 minutos versões acústicas, muitas pedidas po nós, dos sucessos de toda carreira, com instrumentos ligados em amplificadores e sem microfones, “no gogó”! Ao término, autografaram nosso ítens, brincaram conosco, fizeram piadas, foram muito simpáticos e atenciosos. Ver os instrumentos tão perto, guitarra assinada por Paul Stanley, baixo por gene Simmons foi incrível!

Gene na marotagem.

A equipe demonstrou profissionalismo e esmero o tempo todo. A foto com eles mascarados foi agendada para momentos antes do show que seria às 21:00hs. Deram-nos um cartão do Kiss, com telefone, email, etc do membro da equipe responsável, pedindo para estarmos em um determinado ponto ao lado do estádio para sermos conduzidos ao local da sessão de fotos. O show deveria começar às 21:00, achei estranho, mais tarde soube que a alfândega causou atrasos nos equipamentos, eles já sabiam que atrasariam. Pontualmente 21:00 nos pegaram no ponto de encontro e nos conduziram à tenda. Ao vê-los maquiados, paramentados ali, tão perto, descrevo da seguite forma: Eles se transformam, realmente viram super-heróis, é impressionante, horas antes estávamos com eles “à paisana”, de cara limpa, pacíficos, de repente ve-los caracterizados é impactante!O visual é agressivo, a roupa de Gene Simmons possui “chifres” que parecem que vão nos atingir, a armadura dele impressiona. Sem falar que ficam com + de 2m de altura… Ainda pudemos ver Doc Mc Gee, astuto empresário da banda, que entre outros ajudou o Bon Jovi à fazer fama e fortuna. Ele acompanha de perto e depois da sessão de fotos os acompanha até a escada que leva ao palco. É um ritual! Emoção pura! Foto tirada, nos dirigimos ao show… A sensação de que nossa sessão de fotos estava ao mesmo tempo atrasando um pouco mais o show inquietando a platéia ansiosa no ginásio ao lado, teve um gostinho especial… rsrs

“Meu momento fã”, teve direito a “brain lock”, quando o batera Eric Singer foi autografar o encarte do álbum Revenge que levei e gostou da foto dele, ainda com vasta cabeleira original, loira. Ele me perguntou se poderia fotografar e enviar ao site kissonline.com , repetiu 2x e eu não entendi, estava atônito… Reproduzi o vídeo inúmeras vezes depois para entender… rsrs Abraçar o Sr Gene Simmons e posar para uma foto com ele sem maquiagem, foi outro destes momentos impagáveis. Ou ver depois da foto tirada, que o mesmo Simmons, enquanto tocava o set acústico, esperou posando para sair na minha foto, que pedi para outro fã tirar.. Ele saiu ao fundo, baixo levantado, olhando na nossa direção… tem preço?? Agradecer o Sr Paul Stanley pelo autógrafo e receber um “of course” enfático depois… Surreal! Receber uma palheta das mãos do Gene Simmons, enquanto tocava, sendo que estava na boca dele, seria a próxima à ser usada… E aí? Com tantas emoções, me perdôo pela cara de idiota que devo ter feito ao baterista que ficou me olhando esperando resposta… rsrs Mas mesmo assim a equipe nos fotografou com o tal encarte que ele gostou… Espero que postem no site oficial…

Gene gente boa.

 

O SHOW EM PORTO ALEGRE.

A platéia foi avisada antes das 21:00 que o show atrasaria por motivos técnicos, houveram vaias, mas quando às 23:00 em ponto, as luzes apagaram a imensa bandeira negra com o logo Kiss prateado subiu cobrindo o palco e o mestre de cerimônias anunciou: ” You wanted the best, You got the best, the hottest band in the world, Kiss!!!!”, qualquer vaia ou descontentamento com o atraso ficou pequena para o que se viu, a energia dos caras presentes em cima do palco, foi compartilhada com uma platéia enlouquecida, ensandecida, atônita e em delírio! Eles recompensaram o atraso com maestria, com direito a Paul Stanley se jogando no chão durante uma canção e um Gene Simmons “endiabrado” no palco, sem falar na competência técnica do suplentes Tommy Thayer e Eric Singer. Até as músicas do Álbum Monster, novas, pouco testadas em platéias grandes, soaram bem na arena! Infelizmente alguns efeitos não puderam acontecer, pois o tamanho da arena não permitia que o Sr Gene Simmos fosse elevado à plataforma para executar “God of Thunder“, nem que o Sr Paul Stanley pudesse sobrevoar e aterrissar na platéia em “Love Gun“, mas isso não é problema para uma banda que realmente toca as músicas ao vivo, sem aparatos eletrônicos, com um “feeling” absurdo. Ok, ok, aqui não cabem comparações com outros estilos de rock, o Kiss sempre teve uma proposta: Não ter proposta! Rock simples, temas ligados a mulheres, amores, farras, acordes que segundo eles atinge as pessoas no meio das pernas e não no cérebro e a simples festa do rock! Para outros assuntos, favor consultar outras bandas, o U2 & Cia. Não os desmerecendo, mas cada um na sua área de atuação!

Assisti da pista premium, bem perto do palco. Eram tantos fogos, labaredas e explosões, que confesso ter saído com um pouco de dor de cabeça… rsrs Não sei como aqueles senhores sexagenários conseguem desempenhar o papel, tocar, andar sobre botas de plataforma de 20 cm e ainda aguentar tanto cheiro de gás, pólvora e o som das bombas além das músicas. Ao término do show ainda pude assistir a saída triunfal das vans que os levava, escoltadas por batedores que abriam caminho no trânsito intenso ao redor do Beira- Rio. Foi uma noite de gala para um fã que se “relaciona com a banda a tanto tempo!

 

O SHOW EM SÃO PAULO.

Em SP não havia pista premium, somente pista normal, então me dirigi a Arena Anhembi, no sambódromo por volta das 19:00 à fim de garantir um bom lugar na platéia. O local geralmente dá trabalho à engenharia de som, por ser muito aberto. O som não estava distorcido, mas em minha opinião estava baixo. Mas isso não foi problema para quem havia assistido 3 dias antes o mesmo show em Porto Alegre, só lamento por quem só assistiu este. Desta vez a pontualidade marcou presença e ao fim da música “Rock and Roll” do Led Zeppelin, como de costume em outros lugares, as luzes se apagaram e o mesmo cerimonial foi visto pela platéia tão ou mais enlouqucida do que a de POA. O que se viu `a seguir foi um show completo, com tudo que eles podem oferecer, explosões além do palco em alguns momentos, muitos fogos, execução afinadíssima das músicas, energia absurda demonstrada, declaração de amor do Sr Stanley por São Paulo e um set certeiro de músicas, sem enrolação. Me chamou atenção a platéia por demais eclética, muitas crianças acompanhadas pelos pais, muita gente de idade avançada, adolescentes que talvez não tenham tido o prazer de ouvir um disco inteiro deles, como eu pude fazer com o Destroyer aos 13 anos de idade, o que pra mim sinaliza a renovação do público destes jovens senhores. Feito que os coloca mais uma vez à frente de outras bandas “normais”. É impressionaante, chega a confundir, o que pensa uma criança ao ver o Sr Gene Simmons cuspir sangue durante o solo de baixo, ser içado à 20m de altura como um morcego sombrio e executar a tenebrosa “God of Thunder“, todo sujo de “sangue” lá em cima, como que controlando a platéia? Ou o mesmo Gene cuspir fogo ao término de “Hotter Then Hell“? Eu espero que gostem particularmente! rs

Mais uma vez a pergunta vem à tona? Terá sido meu último show deles? Até quando estes senhores aguentam este tipo de apresentação que demanda boa forma e concentração excessiva? Não sei… quem sabe? Eu saio desta semana intensa com minha alma lavada como fã deles, levando o esta vivência comigo pela eternidade!

Ah, a agenda deles “estava” vazia até Junho de 2013, data em que se apresentarão em alguns festivais pela Europa, mas acaba de ser anunciadas datas pela Austrália… E cá para nós, por lá os caras são “deuses”, deve vir Japão e assim seguem espalhando alegria por este planeta tão carente de felicidade!

 

 Essa vai ficar na parede.

 

KISS EM ÓTIMA FORMA.

Saindo um pouco do meu departamento que é o NBA SPOT venho aqui na coluna Ferozes Musical Clube falar de uma banda que todos conhecem muito bem. Mas também uma banda que a cada ano estão mais novos e ainda arrisco a dizer em sua melhor forma de uns anos para cá.

Rolou neste útlimo fim de semana a tour Monster da banda KISS, tour que lançou o seu novo album intitulado com o mesmo nome da tour. Eu acompanho o Kiss desde o meus 13 anos, ou seja, desde 1998. Eu era um daqueles moleques fanáticos por Kiss que praticamente escutava a banda todos os dias no meu antigo walkman de fita cassete. Camiseta era outra coisa que sempre estava usando, tinha inúmeras camisetas de bandas (do Kiss mais de cinco) que eram adquiridas na galeria do rock.

E com todo este fanatismo pela banda vem o mais engraçado de toda minha história, esta foi a primeira vez que assisti o show dos figuras. Mas como Alan!? Você não é fã coisa alguma, eles já vieram três vezes para o Brasil desde 1999.

Eu sei, eu sei, parece muito estranho eu ter visto o Kiss somente pela primeira vez agora. Mas o que posso dizer, o destino só me permitiu ter esta oportunidade nesta passagem. Em 1999 em sua passagem pela turnê do álbum Psycho Circus eu tinha apenas 14 anos ainda e não tinha idade e muito menos dinheiro para ir ao show. Então na época pedi muito para meu irmão me levar, porém o mesmo não tinha o money necessário. Lembro de até hoje ele dizendo “Ah eles voltam logo liga não, na próxima iremos.”. Até hoje eu jogo isso na cara dele, que ele devia ter feito algum débito impossível só para comprar os ingresso. Era a formação original que estávamos falando.

Em 2009 foi mais jogada do destino ainda. Em Outubro de 2008 viajei para a Austrália para estudar e passar alguns meses lá. Quando cheguei soube que o Kiss havia passado por lá em Abril para tocar na abertura da Formula 1. Pensei “puxa não dou sorte mesmo”, mas isso não era nem o começo porque por causa de algumas semanas não pude ver a apresentação que fizeram no Brasil em Abril de 2009, isso porque meu voo estava marcado para o final de Maio. Já com essa falta de sorte tinha largado as esperanças porque na época não acreditava que eles pudessem fazer algum álbum inédito. Para falar a verdade achei que a aposentadoria estaria mais perto isso sim.

Minhas esperanças se renovaram quando saiu o álbum Sonic Boom em 2009, mas ainda sem sorte a turnê deste álbum passou no mais próximo que tivemos no México. Uma pena porque realmente acho Sonic Boom muito bom, lembrando aquele velho Kiss dos primeiros anos. Mais uma vez entrei em dúvidas de que poderia haver um nova gravação do Kiss depois deste. Com o tempo foram surgindo burburinhos sobre um novo álbum chamado Monster e assim minha esperança sendo renovadas. E até que enfim foi lançado, muito bom por sinal, e depois de muito tempo de espera, muito tempo mesmo o ingresso estava em minhas mãos.

O SHOW

Particularmente não gosto da arena Anhembi para shows, já tive experiência ruins com o local e ainda acho o espaço muito aberto, com isso o som acaba se perdendo um pouco. Preferia que o local tivesse sido o estádio de Morumbi, apesar de ser de mais difícil o acesso, acredito que o som é bem melhor por lá. Defeitos a parte ainda acreditava que seria um baita de um show. O mais curioso de tudo que a ansiedade só bateu em mim no dia do show quando a horas antes de ir para a arena Anhembi assisti um vídeo do show que o Kiss havia feito em Porto Alegre um dia antes.

E tinha chegado a hora, finalmente depois de tantos anos eu parecia um garoto quando vi aqueles que tanto acompanhei, ali reais bem na minha frente. O Kiss começou seu espetáculo de forma magistral, descendo em uma espécie de elevador no centro do palco e muitos fogos a sua volta. A música de abertura não poderia ser outra, foi Detroit Rock City seguido pelos outros clássicos Shout it Out Loud e Calling Dr. Love. Para apresentar seu novo album Kiss tocou Hell or Hallelujah e Wall of Sound, destaque que quero deixar para a primeira música que lembra demais os primeiros anos da banda.

Após muitos sons clássudos veio duas músicas que figuram no meu top 3 Kiss, Love Gun e Black Diamond. Na Love Gun,Paul atravessou a plateia por um cabo e tocou em uma plataforma no meio da arena, foi foda. Com Black Diamond eu já não tinha mais voz, esta é minha música preferia então já podem imaginar o meu estado, eu já estava atacando cerveja para o alto e todos os lados.

Para finalizar o show Kiss mandou Lick it Up, I was made for Lovin’ You e o clássico mor Rock and Roll All Nite. Depois disso muitos fogos para coroar a noite, para mim aquilo estava bem melhor que noite de virada de ano.

Sei que assim como eu muitos gostam, amam e idolatram a banda. Muitos dizem que eles só querem saber do money. Eles ganham uma puta grana sim, mas posso dizer com tantos anos de estrada o pique e profissionalismo que vi naqueles nada velhos deixam muitos para trás. O Kiss galera ainda tem muito gás para gastar.

 Abaixo segue o setlist que eles mandaram aqui na turnê pelo Brasil:

Detroit Rock City
Shout It Out Loud
Calling Dr. Love
Hell Or Hallelujah
Wall of Sound
Hotter Than Hell
I Love It Loud
Outta This World
Solo Guitarra/Bateria
Solo Baixo
God of Thunder
Psycho Circus
War Machine
Love Gun
Black Diamond

Lick It Up
I Was Made for Lovin’ You
Rock and Roll All Nite.

E também gostaria de saber meus caros fãs do Kiss. Quais são suas musicas top 3 da banda? Seguem as minhas:
1 – Black Diamond
2 – Hard Luck Woman
3 – Love Gun.
Thank you guys!

FA CUP: FATOS SOBRE A VITÓRIA DO UNITED NO DERBY DE MANCHESTER

O que um clássico local de crescente rivalidade não faz com uma fase eliminatória apenas intermediária de uma copa nacional?

Pois é, foi o que ocorreu com a FA Cup, a Copa da Inglaterra, quando Manchester City e Manchester United se encontraram neste domingo no Etihad Stadium do City.

Wayne Rooney: o melhor em campo no derby de Manchester

E as atenções não foram chamadas a esmo. Em partida eletrizante, o Manchester United venceu por 3×2 e eliminou o rival City da competição.

A atmosfera era de amarga memória para os “Red Devils”, afinal, no último encontro dos rivais, o City havia aplicado histórica goleada por 6×1 em partida válida pela Premier League. Não bastasse o desastre contra o rival, a equipe de Alex Ferguson estava sob fogo cruzado de críticas e desconfianças após duas derrotas clamorosas contra Blackburn em casa (3×2) e Newcastle como visitante (3×0). Tudo isso colocava em xeque a capacidade de Ferguson de continuar a produzir resultados no United após anos de comando técnico, além de ter gerado rumores sobre possível saída de Rooney do clube.

De quebra, o rival havia voltado a abrir três pontos de vantagem na classificação do campeonato.

Tudo depunha contra o Manchester United.

Prova disso era a recolocação do aposentado Paul Scholes no elenco promovida por Alex Ferguson.

De fato, a partida começaria com o City colocando pressão no United.

As mudanças de expectativa tiveram início aos 10 minutos de jogo com o contra ataque que Rooney converteu de cabeça.

 

A EXPULSÃO DE KOMPANY

O gol teve efeito multiplicador negativo para o City quando Vincent Kompany recebeu cartão vermelho por dividida com Nani.

Instalou-se aí a polêmica do jogo.

O zagueiro belga deu carrinho com as duas pernas no português para recuperar a bola.

A decisão do árbitro Chris Foy pelo vermelho aparenta ter sido influenciada pelo fato de Kompany ter “voado” na bola para efetuar o carrinho com as solas da chuteira em vertical. Contudo, a impressão que ficou é de que o cartão vermelho foi demais para o zagueiro do City.

 

INFLUÊNCIA NO RESULTADO?

A segunda e óbvia discussão sobre o jogo é consequência do questionamento anterior.

Afinal, o City ter jogado a maior parte do tempo com 10 influenciou o resultado final?

Excetuando as redundâncias tais como “jogar com 10 sempre prejudica”, fato é que o City, ao perder Kompany, levou algum tempo para recolocar-se na partida.

Micah Richards tornou-se zagueiro central, James Milner deixou o apoio ao meio de campo para se converter praticamente em lateral direito. Com isso, o Manchester United sentiu-se livre para armar seu jogo.

De qualquer maneira, apesar de ter tido a vida facilitada, não são desprezíveis os méritos do United graças à ótima apresentação nos 45 minutos iniciais.

 

OS 3×0 DO 1º TEMPO

Os gols do United foram resultado do bom futebol apresentado e da letargia do City em se adaptar às circunstâncias na 1ª etapa.

Em bela trama dos “Red Devils”, Danny Welbeck fez o segundo após chute de voleio aos 30 minutos de jogo.

10 minutos mais tarde o terceiro gol do United com Rooney aproveitando rebote de penalidade batida por ele mesmo.

Por algum momento durante o final do 1º tempo os torcedores do United tiveram esperança que os 6×1 da Premier League poderiam ser devolvidos mais cedo que o esperado.

 

A REAÇÃO DO CITY

Doce ilusão dos fãs “Red Devils”.

Talvez por algum momento se esqueceram do último mês, no máximo razoável, da equipe, sem mencionar os desastres na Champions League, além dos já comentados fiascos recentes contra Blackburn e Newcastle.

Verdade é que Roberto Mancini arriscou, e com resultado relativo.

David Silva e Adam Johnson deram lugar a Pablo Zabaleta e Stefan Savic. Mancini armava praticamente um 5-2-2.

Aleksandar Kolarov diminuiu de falta logo aos 3 minutos.

Ferguson promoveria o retorno de Scholes que perderia bola que geraria a jogada do City para o gol de Sergio Kun Aguero.

As esperanças agora mudavam de lado e os “Citizens” sonhavam com uma reviravolta histórica dos azuis.

Assim como os “Red Devils” esqueceram-se que a maré não estava para peixe nos últimos tempos para o United, os “Citizens” também olvidaram que tudo favorecia o controle do United perante as circunstâncias.

E foi o que a equipe de Ferguson fez na segunda metade da etapa final.

Controle e posse de bola que garantiram os 3×2 e a classificação do Manchester United

 

A VOLTA DE PAUL SCHOLES

Ele estava aposentado havia quase um ano. Como ele mesmo havia dito ao parar, suas pernas já eram.

Mas lá estava ele novamente. Paul Scholes em campo no 2º tempo.

Fisicamente até que bem, errou no lance que gerou o segundo gol do City, mas como não teve influência no resultado final, não comprometeu sua boa atuação.

O que ocorre é que, apesar de toda a satisfação em rever Scholes em ação, seu chamado pareceu uma tentativa desesperada de Ferguson em achar algum norte para a equipe após os maus resultados da temporada.

Estariam as coisas tão feias assim internamente no United?

 

Bom, noves fora, assim prossegue a FA Cup, com o United perseguindo o título e o novo rico City de Roberto Mancini eliminado de mais um torneio na temporada. É bom que o italiano vença a Premier League, se quiser ter sobrevida em terras inglesas.

Para relaxar, nada melhor que encerrar com o velho e bom rock’n’roll.

Em 1995, o Kiss organizava seu MTV Unplugged como forma de dar o pontapé inicial da reunião dos membros originais da banda.

Mas antes da entrada dos dissidentes Peter Criss e Ace Frehley no palco, a banda atacou de “Sure know something “, faixa original do álbum Dynasty de 1979, curiosamente o último com a formação original até então.

Confira “Sure know something”.

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