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EVERTON FRUSTRA NOITE DE ESTREIAS DO MANCHESTER UNITED

Começou neste final de semana a nova temporada da liga nacional de futebol mais importante do mundo: a English Premier League (EPL).

Marouane Fellaini sobe para marcar para o Everton contra o Manchester United

Reputação que não existe a esmo, afinal se trata da mais organizada, profissional e endinheirada competição de futebol de um país.

E nesta segunda-feira teve encerramento a rodada inaugural da EPL com a partida entre Everton e Manchester United com vitória dos Blues de Liverpool por 1×0 sobre os Red Devils. Tudo por conta e obra de gol de Marouane Fellaini após cobrança de escanteio aos 57 minutos de jogo.

Robin Van Persie agora como Red Devil

Resultado que quebra sequência histórica positiva do United em aberturas oficiais da EPL e ofusca as estreias do japonês Shinji Kagawa, campeão alemão pelo Borussia Dortmund, e, principalmente, do holandês Robin Van Persie. O ex-Arsenal entraria somente na metade da 2ª etapa de jogo.

Fellaini exulta com gol marcado

Não foi boa estreia do Manchester United, nem de Robin Van Persie. De quebra, os Red Devils, teriam que amargar ainda as más atuações de Nani e Wayne Rooney. O melhor por parte do time de Alex Ferguson ficaria por conta do bom desempenho de Shinji Kagawa.

Início perturbador para o Manchester United.

Antes disso, a rodada inicial da temporada 2012-2013 da EPL apresentaria como destaques duas goleadas no final de semana.

O Fulham receberia o Norwich e aplicaria sonoros 5×0 com o detalhe da ausência do estadunidense Clint Dempsey, aparentemente em litígio com o treinador Martin Jol. Em compensação, a apresentação do croata Mladen Petric renderia dois dos cinco gols dos anfitriões.

Outra goleada, e pelo mesmo placar foi aplicada pelo Swansea City fora de casa contra o Queens Park Rangers.

O maior destaque do jogo foi a estreia do técnico e ex-jogador dinamarquês Michel Laudrup no comando do Swansea.

Já o Arsenal tenta tocar a vida após a chocante saída de Robin Van Persie para o concorrente Manchester United, mas esbarrou em forte sistema defensivo do Sunderland armado pelo treinador Martin O’Neill.

Os melhores momentos Gunners da partida ficaram por conta de Olivier Giroud, campeão francês pelo Montpellier na temporada passada. Outra estreia oficial ficou por conta do polaco-alemão Lukas Podolski, ex-Colônia.

Quem teve início preocupante foi o Liverpool que, apesar dos sonoros 3×0 sofridos frente ao West Bromwich fora de casa, teve bom 1º tempo. No ataque, estavam Fábio Borini, além de Luiz Suárez.

No West Bromwich, a estreia da vez ficou por conta do treinador Steve Clark.

Naquele que talvez tenha sido o jogo mais esperado da rodada, o bom Newcastle recebeu o não pior Tottenham e não decepcionou sua torcida.

Demba Ba marcou belo gol inaugural e os anfitriões venceram por 2×1.

Demba Ba

O campeão europeu Chelsea iniciou sua temporada oficial visitando o Wigan Athletic e vencendo por 0x2, agora com Roberto Di Matteo efetivado como técnico da equipe.

O placar definiu-se logo no início da partida com Branislav Ivanovic aos 2 minutos e Frank Lampard, de pênalti, aos 7.

O Chelsea foi a campo com duas novidades: o ótimo Eden Hazard, ex-Lille e, na 2ª etapa Roberto Di Matteo lançou Oscar, ex-Internacional, que também causou boa impressão.

Se os campeões europeus venceram, o mesmo fizeram os campeões ingleses do Manchester City ao receber e bater o Southampton por 3×2.

Samir Nasri e companhia comemorando gol da vitória do City

Carlos Tevez abriu o placar no 1º tempo. O Southampton surpreendeu e virou na etapa complementar. Situação que exigiu esforço extra por parte dos Citizens para conseguir a virada definitiva com Edin Dzeko e Samir Nasri. Assim, o City inicia a nova temporada exatamente como terminou a anterior: vencendo no limite, de forma emocional.

A nota negativa ficou por conta da lesão de joelho de Sergio Kun Aguero. De qualquer forma, as informações são de que é menos grave do que aparentava.

Mais uma vez, a EPL promete.

MESSI, DO BARCELONA, SE APRESENTA À SELEÇÃO ARGENTINA

Muito se dizia a respeito do desempenho de Lionel Messi na Seleção Argentina em comparação com as peripécias que costuma a proporcionar ao mundo no seu clube, o Barcelona.

Lionel Messi, agora destruindo na Seleção Argentina também

Os comentários e teorias eram os mais variados. Desde o suporte que o argentino recebia de seus excepcionais companheiros que serviam de sustentáculo a seu futebol no clube catalão até as contestações técnicas da capacidade real do jogador.

Parece que tais teorias foram enterradas ontem em Berna, Suíça, quando a Argentina derrotou a boa seleção local por 3×1 graças à genialidade do próprio Messi.

Atribuição que pode ser medida pelo fato de a partida ter permanecido empatada em 1×1 até aos 43 minutos do 2º tempo.

O super craque já havia inaugurado o placar aos 20 minutos de jogo e os suíços, jogando com força, empataram aos 4 minutos da 2ª etapa com Xherdan Shaqiri.

E os argentinos tiveram dificuldades jogando na casa do adversário.

Aí veio o gênio. Em jogada individual pela esquerda, Messi penetrou na área e concluiu.

No final teve tempo de ampliar com gol de pênalti.

Foi o mesmo Messi do Barça, na exibição de qualidade e no resgate de seu time quando tudo parece truncado demais.

Após a partida de ontem, o melhor do mundo soma agora 67 participações na Seleção Argentina com 22 gols e 20 assistências. Nada mal para quem vive os seus 24 anos de idade. Ademais, a seleção argentina, apesar das dificuldades, mostra potencial, já que, além de Messi, possui jogadores que se destacam bem mais no futebol europeu atual do que seus correspondentes brasileiros, por exemplo.

 

Alemanha 1×2 França

Jogando em Bremen, os alemães não contavam com exibição de gala dos franceses, sem dúvida a melhor da era Laurent Blanc, o reconstruidor da seleção de seu país pós fiasco e vexame na África do Sul.

Olivier Giroud no 1º tempo e Florent Malouda na etapa final se encarregaram de garantir a vitória francesa sobre os anfitriões, que diminuíram o revés somente nos acréscimos com gol do reserva Cacau nascido de bela jogada do ataque.

Grande resultado francês que vencia sem convencer até ontem.

 

Romênia 1×1 Uruguai

A melhor seleção sul-americana do momento foi a Bucareste para enfrentar a seleção local.

Saiu na frente com gol de Edinson Cavani, um dos pilares do ótimo time do Napoli, mas acomodou-se e permitiu que, na empolgação, os romenos empatassem com Bogdan Stancu na parte final do jogo.

De qualquer maneira, o empate de ontem significou a 14ª partida da Celeste sem derrota.

 

Inglaterra 2×3 Holanda

Sem rumo após a saída repentina de Fábio Capello do comando técnico, a Seleção Inglesa recebeu em Wembley, apenas parcialmente lotado, a forte Holanda.

Sem forçar, os visitantes fizeram dois gols em sequência com Arjen Robben e Klass-Jan Huntelaar.

Huntelaar que, no cabeceio do segundo gol, contundiu-se com certa gravidade na cabeça juntamente com seu marcador, Chris Smalling, após choque aéreo entre ambos.

O técnico tampão Stuart Pearce quase logrou êxito ao final com dois gols de Gary Cahill e Ashley Young, este graças a entrosamento dos jogadores do Manchester United na criação da jogada.

Tudo ia bem, até que o grande Robben aprontou das suas novamente ao chutar colocado já nos acréscimos.

Grande vitória dos vice-campeões do mundo.

Já na Inglaterra, a derrota de ontem pode significar portas abertas para Harry Redknapp no comando da seleção às vésperas do início da Eurocopa.

 

Itália 0x1 Estados Unidos

No resultado mais surpreendente da data FIFA em questão, os italianos perderam em Gênova para os Estados Unidos por 1×0 com gol de Clint Dempsey, jogador do Fulham.

Foi a segunda derrota consecutiva do time de Cesare Prandelli e o melhor resultado alcançado pelos estadunidenses sob comando de Jürgen Klinsmann.

 

Espanha 5×0 Venezuela

Sem contestar o favoritismo evidente dos campeões do mundo, mas esperava-se um pouco mais de equilíbrio no amistoso de Málaga entre Espanha e Venezuela.

Os motivos não eram desprezíveis. Os espanhóis não vinham bem havia algum tempo e os venezuelanos são a força emergente do futebol sul-americano.

Tudo ilusão.

Andrés Iniesta, David Silva e, principalmente, Roberto Soldado, artilheiro do Valência e hat tricker do jogo, colocaram as coisas em seus devidos lugares. Vitória fácil da Espanha em casa.

O TRI DO SANTOS, O ABISMO SEM FIM DO RIVER PLATE E A FINAL DA COPA OURO

Pelé e Muricy, umas das cenas mais legais da festa

Em noite mágica no Pacaembu, o Santos Futebol Clube conquistou o título da Copa Libertadores da América pela terceira vez na história ao vencer o Peñarol por 2 a 1.

Neymar sem perdão no gol defendido por Sosa

Após um 1º tempo de domínio territorial, mas com poucas chances efetivas de gol, o Peixe tratou de começar a 2ª etapa do melhor modo possível. E foi com o craque Neymar. Em bela trama, Arouca tocou para Ganso que devolveu de letra para o próprio Arouca avançar e assistir o ídolo santista que fuzilou de primeira.

 Com o 1 a 0, o Peñarol não teve alternativa a não ser lançar-se ao ataque. Demais para uma equipe coesa, disciplinada, mas sem craques. A porteira estava aberta para o Santos. Contando com falha defensiva carbonera, a jogada do segundo gol santista sairia pelos pés de Elano que tocou para Danilo colocar no canto com categoria e ampliar.

 O título estava quase garantido. Quase, pois o Peñarol era tinhoso, apesar das limitações. Aos 34 minutos, Estoyanoff cruzou pela direita e Durval, ao tentar interceptar, marcou contra. Pouco demais, tarde demais. Santos campeão.

Briga no final

Cenas emblemáticas e outras nem tanto ao final. Briga e troca de pontapés entre santistas e carboneros após o apito final. É fácil cair no discurso da turma do “deixa disso”. Difícil é estar na pele de quem acabou de perder. Segundo declarações de Luis Aguiar e Alejandro Martinuccio após o jogo, um torcedor entrou em campo e começou a provocar os jogadores do Peñarol. Ok, aquela história, nada justifica a violência. Sem dúvida. Mas quem levaria numa boa esse tipo de situação no calor da coisa?

 De mais belo, além dos holofotes apontados para Neymar, a celebração do título entre Pelé e Muricy Ramalho. O Rei dispensa comentários. O maior jogador de todos os tempos. Muricy é o treinador que aliou disciplina tática com técnica e habilidade. E somente ele conseguiu. Em nenhum momento o Santos foi tão consistente na defesa. Diminuíram os gols lá na frente? Sem dúvida. Mas escassearam também as derrotas. Espetáculo aliado à competição. O melhor dos mundos.

 Inevitável a expectativa criada para um possível duelo contra o Barcelona no mundial de clubes da FIFA em dezembro. Ainda que este Santos seja mais time que o Internacional de 2010, favor não esquecer os “Mazembes” no meio do caminho. Mas, por enquanto, a ordem é comemorar com justiça o momento de glória de Neymar e companhia.

River Plate: abismo sem fim

Festa do Belgrano após gol

Que o futebol prega peças com certa frequência não é novidade para ninguém. Mas, esquecido às vezes pelos fãs é que sequer os gigantes do esporte escapam das vicissitudes reservadas pelo mundo da bola. Que o diga o River Plate.

 Como explicado anteriormente, o River iniciou ontem sua tenebrosa jornada pelo vale da morte da “promoción” no campeonato argentino, o derradeiro fio de esperança do clube para permanecer na série A nos torneios Clausura e Apertura. E iniciou do pior modo possível. Derrota no jogo de ida por 2 a 0 para o Belgrano em Córdoba com gols de César Mansanelli, de pênalti após toque de mão de Adalberto Román, aos 25 minutos do 1º tempo e César Pereyra aos 4 minutos da 2ª etapa.

Torcida do River interrompe jogo após 2º gol do Belgrano

Em noite com ares de série B, era visível a incredulidade de jogadores, dirigentes e torcedores. Pânico coletivo em Córdoba. Pênalti infantil de Román, quinto cartão amarelo para Matías Almeyda que o tira do jogo de volta, torcida invadindo o campo após o segundo gol para pedir raça, ausência do presidente Daniel Passarella, além de jogadores deixando Córdoba e chegando a Buenos Aires sob proteção policial. Agora teme-se reação violenta da torcida. Cogita-se a realização da partida de volta no Monumental de Nuñez a portas fechadas. Inferno astral sem fim para os “milionários”.

 A partida de volta está marcada para o próximo domingo em Buenos Aires. O time necessitará de dois gols para manter-se na divisão principal. Certo é que o desespero bateu sobre toda uma nação chamada River Plate. Confira como foi.

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As semifinais da Copa Ouro

E deu a lógica. Estados Unidos e México disputarão a final da Copa Ouro da CONCACAF. A dupla finalista derrotou Panamá e Honduras respectivamente ontem em território americano.

 Os donos da casa jogaram em Houston para 70 mil pessoas que viram a revanche da fase de grupos da competição quando os panamenhos impuseram um placar de 2 a 1 sobre os americanos. Mais concentrada, a equipe do técnico Bob Bradley tomou a iniciativa na maior parte do tempo, mas não teve facilidades. O gol da classificação sairia somente aos 33 minutos da etapa final com Clint Dempsey após boa jogada do ataque americano. Veja como foi.

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Já os favoritos mexicanos precisaram da prorrogação para abrir o placar e conseguir a classificação ao bater Honduras por 2 a 0 também em Houston. Jesus De Nigris aos 3 minutos e Chicharito Hernández fizeram o serviço. Confira.

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