Arquivo da tag: Chelsea

PETR CECH TOCA FOO FIGHTERS

Petr Cech, um dos melhores goleiros do mundo, mas hoje reserva do belga Courtois, no Chelsea, anda se engajando em outra arte: a musical.

Não chega a ser bem uma novidade, pois o mesmo Cech já havia publicado um vídeo, em 2011, onde toca um cover do Coldplay.

Dessa vez, com fones de ouvidos no lugar de seu capacete clássico, Petr Cech mandou um cover de Walk, do Foo Fighters, além de outro do mesmo Coldplay de outrora, mas com a faixa Clocks. Como você pode conferir nos vídeos abaixo, postados por ele próprio em seu canal do Youtube:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=hFjHZj85d0M[/youtube]

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=7-4lnGd31Ck[/youtube]

cech

 

PETR CECH: CRAQUE NO GOL E NA BATERIA

É comum ouvir e ler por aí histórias sobre jogadores de futebol que se arriscam no mundo da música, especialmente no Rock. Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro do Corinthians e hoje comentarista da Band era roqueiro, teve banda e tudo mais. Rogério Ceni, o M1to Tricolor, é também amante das guitarras distorcidas e fã assumido de AC/DC entre outras bandas lendárias do seguimento. Outro goleiro, este um dos melhores do mundo na atualidade, também é entusiasta do melhor dos estilos. Trata-se de Petr Cech, camisa 1 do Chelsea F.C, da Inglaterra.

Campeoníssimo com a camisa dos Blues, Cech prova neste vídeo, na qual apresenta-se junto a banda Eddie Stoilow, no festival Checo Rock For People, que, além de utilizar as mãos para defender bem o gol de seu clube, também as aproveita na música. Neste caso, na Bateria.

“Numa banda, se o baterista falha, tudo se desmorona”, disse Petr Cech, em declarações antes do concerto. Além da Eddie Stoilow, no festival tocaram bandas como Queens of the Stone Age, Bloc Party e Gogol Bordello.

Assista o vídeo em que o arqueiro arrebenta na batera no cover da emblemática música “Smell Likes Teen Spirit”, do Nirvana.

DETALHE: Cech é canhoto! Algo raro para baterista.

Petr Cech mostrando habilidades com as mãos em outro seguimento (FOTO: TESTOSTERONA)
Petr Cech mostrando habilidades com as mãos em outro seguimento
(Foto: Testosterona)

 

O NOVO GOLEADOR DOS BLUES

Josh Turnbull é filho do goleiro reserva do Chelsea, Ross Turnbull. Sendo banco de ninguém menos que Petr Cech, natural que Ross não tenha muito destaque. No entanto, por conta deste vídeo, seu nome vem sendo muito lembrado nos últimos dias. Mérito de Josh, claro. A cena: enquanto Paulo Ferreira discursava, Josh arrancou com a bola em direção ao gol. Ao perceber a movimentação do garoto, a torcida decidiu entrar na brincadeira e comemorar efusivamente o gol do pequeno. Até ele se empolgou e comemorou no final. Extasiada e carente de um goleador, a torcida gritava “Sign up him!” (contratem-no!). Memorável.

 

 

O novo homem-gol dos Blues?
O novo homem-gol dos Blues?

DEU PRO GASTO, MAS FOI POUCO!

O jogo do Corinthians contra o Al Ahly em sua estreia no Mundial de Clubes da Fifa 2012, não teve nada de espetacular. Pelo contrário. Nervoso, o time de Tite sumiu no segundo tempo, e contou com a sorte para não se complicar. Há que se ressaltar que a equipe egípcia é fraquíssima, porém disciplinada, e fez bons desarmes durante o jogo. Não levou muito perigo ao goleiro Cássio, que não chegou a fazer nenhuma defesa espetacular.

Destaque do Corinthians foi Danilo, que comandou a equipe no primeiro tempo, mas cansou no segundo. E também Paolo Guerrero, autor do único gol da partida, após cruzamento de Douglas.

Aliás, uma sutil mudança no estilo da equipe do Corinthians pôde ser notada: jogando ao lado de Guerrero, Emerson acabou sendo deslocado por Tite para atuar pelo lado direito, e talvez por isso (ou por estar voltando de moderada lesão), Sheik pareceu um tanto perdido em campo. Em nada lembrou o jogador que incendiava as partidas. Caiu muito durante o jogo e errou passes. Irreconhecível.

Bem, a esta altura já sabemos quem será o adversário do Timão na final do Mundial: sem nenhuma surpresa, teremos pela frente o Chelsea, que massacrou o Monterrey do México por 3 a 1, sem sustos. Houve quem estranhasse a estratégia de Rafa Benitez, com David Luiz improvisado como volante, mas o fato é que tudo deu muito certo, seja pela eficácia da atitude ou pela falta de qualidade do Monterrey, que comparado com o adversário corintiano da semifinal, conseguiu ser mais apático.

Há que se pensar, e essa é uma missão para nosso bravo Adenor, se não seria o caso de investir em um estilo de jogo de mais velocidade, capaz de furar o bloqueio da zaga dos Blues. Neste caso, uma das saídas seria jogar como na Libertadores, sem um homem de referência, atacando pelos flancos. Possivelmente com Jorge Henrique e Sheik atuando juntos. Porém, daria pra tirar o autor do único gol corintiano até o momento? Além deles, temos Martínez e Romarinho correndo por fora. Também há a possibilidade de mudar o meio de campo, promovendo a entrada de JH no lugar de Douglas ou Danilo, possibilidade esta que até foi ventilada pelo treinador.

Cássio acompanha a vitória do Chelsea sobre o Monterrey.

Vamos com força, vamos com garra e vamos torcendo por um jogo bonito! Reforço aqui o meu próprio apelo do post anterior: Vai, Corinthians! E se puder, volta com a taça!

Deixo vocês com a união de Paul McCartney e os remanescentes do Nirvana, com a canção “Cut me some slack”, no show de 12/12/12. Abraços.

http://www.youtube.com/watch?v=PIWdotxMKC4&feature=youtu.be

E O CASCUDO CONQUISTOU A EUROPA.

O futebol praticado pelo Barcelona de Messi tem sido a “crista da onda” no futebol mundial há anos. Não por menos. Embarca nos títulos e recordes desse time o resgate do futebol ofensivo, de criação, valorização da posse de bola e das genialidades.

No discurso de 9 em cada 10 fãs do maior dos esportes, o bicampeonato do Barça na Champions League eram favas contadas e também a melhor coisa a acontecer para o mundo da pelota.

Até que então surgiu um moribundo Chelsea diante do todo poderoso de hoje. Na cabeça desses 9 a cada 10, o massacre viria em mão dupla. Não tão claro isso parecia para os outros solitários nos grupos de 10.

A classificação dos Blues diante do Napoli ainda nas 8ª´s de final, revertendo derrota por 3X1 com um 4X1 épico, mostrou que tínhamos um cascudo em meio aos brilhantes. Em meio aos cascudos, alguns brilhantes. Drogba, Cech, Ramirez, Terry e os lampejos cirúrgicos de Lampard, somando-se a isso ainda o ressurgimento do futebol de Fernando Torres, opção na maior parte dos jogos, mas fatal quando exigido.

Lembro-me de ter comentado nos canais do FFC após conhecermos os 8 classificados para as 4ª´s, que o favoritismo do Barça era sim evidente, diante de qualquer outros dos 7, mesmo do Real. Mas que fossem abertos os dois olhos para o cascudo da turma.

E cascudo, neste caso, não significa catenaccio, vide os 4X1 diante do Napoli e depois as duas vitórias contra o Benfica nas 4ª´s de final. A única vitória do time de Di Matteo fora de seus domínios, inclusive. Napoli e Benfica, adversários inferiores tecnicamente ao Chelsea. Opostamente ao rival das semifinais.

O que teria que fazer Di Matteo para eliminar o Barcelona: Armar um time tão ofensivo quanto o rival e encarar de igual para igual? Esperar que Lampard seja Messi?

Evidente que não. Lampard é um craque, mas não é Messi. O Chelsea é um grande time, mas não é o Barcelona. Quem no mundo de hoje é?

E fechar os olhos para sua inferioridade técnica e encarar o mais forte como se fosse possível se igualar a ele é muito bonito, mas somente na teoria. Em termos práticos é um tiro no próprio pé. Basta voltar no tempo e verificar quais foram e como jogaram os times que bateram o Barcelona em jogos decisivos nos últimos anos.

O mais emblemático? A Internazionale de Mourinho, também nas semifinais da Champions de 2010. Que nada mais fez do que armar um catenaccio que emperrou as engrenagens do time de Guardiola.

Foi necessário jogar daquela forma. Como foi para o Chelsea. Não necessariamente são suas escolas, foram sim suas únicas opções.

Escola quem faz é o Barcelona e é isso que os que hoje tentam diminuir o feito do Chelsea precisam entender. Futebol não é verdade absoluta. Não tem apenas uma forma de realizá-lo. E o embate entre tão diferentes estilos é o que embeleza o mais fascinante dos esportes.

“Mas contra o Bayern o Chelsea também levou sufoco”, dirão ainda os 9 entre aqueles 10. Mas ai outros tantos fatores somam-se aos já citados – desfalques, partida única, jogo na casa do adversário e claro, mais uma vez a inferioridade técnica, que não era tão destacada quanto foi contra o Barcelona, mas ainda assim existia em alguma proporção.

O Chelsea foi campeão da forma que lhe era possível sonhar. E na rabeira dessa história cheia de heróis e vilões, realizaram os Blues o sonho daquela gente que até pouco mais de 3 meses via seu time do coração caminhar para um fim de temporada amargo. A mesma que sofrera o revés e o fim desse sonho quando era decantado como o melhor, diante de um rival doméstico.

Coisas do futebol. Ou você acha que vai viver algo parecido com isso em qualquer outro terreno do esporte?

Futebol é bom demais!

 

Exaltei a “cascudez”  do Chelsea em dois momentos ao longo dessa Champions:

http://www.ferozesfc.com.br/o-cascudo-chelsea-esta-perto-de-quebrar-mais-um-paradigma-da-bola/

http://www.ferozesfc.com.br/entre-mocinhos-e-derrotados-nao-ha-viloes-ha-o-finalista-da-champions-league/

 

Cheers,