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PETR CECH TOCA FOO FIGHTERS

Petr Cech, um dos melhores goleiros do mundo, mas hoje reserva do belga Courtois, no Chelsea, anda se engajando em outra arte: a musical.

Não chega a ser bem uma novidade, pois o mesmo Cech já havia publicado um vídeo, em 2011, onde toca um cover do Coldplay.

Dessa vez, com fones de ouvidos no lugar de seu capacete clássico, Petr Cech mandou um cover de Walk, do Foo Fighters, além de outro do mesmo Coldplay de outrora, mas com a faixa Clocks. Como você pode conferir nos vídeos abaixo, postados por ele próprio em seu canal do Youtube:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=hFjHZj85d0M[/youtube]

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=7-4lnGd31Ck[/youtube]

cech

 

PETR CECH: CRAQUE NO GOL E NA BATERIA

É comum ouvir e ler por aí histórias sobre jogadores de futebol que se arriscam no mundo da música, especialmente no Rock. Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro do Corinthians e hoje comentarista da Band era roqueiro, teve banda e tudo mais. Rogério Ceni, o M1to Tricolor, é também amante das guitarras distorcidas e fã assumido de AC/DC entre outras bandas lendárias do seguimento. Outro goleiro, este um dos melhores do mundo na atualidade, também é entusiasta do melhor dos estilos. Trata-se de Petr Cech, camisa 1 do Chelsea F.C, da Inglaterra.

Campeoníssimo com a camisa dos Blues, Cech prova neste vídeo, na qual apresenta-se junto a banda Eddie Stoilow, no festival Checo Rock For People, que, além de utilizar as mãos para defender bem o gol de seu clube, também as aproveita na música. Neste caso, na Bateria.

“Numa banda, se o baterista falha, tudo se desmorona”, disse Petr Cech, em declarações antes do concerto. Além da Eddie Stoilow, no festival tocaram bandas como Queens of the Stone Age, Bloc Party e Gogol Bordello.

Assista o vídeo em que o arqueiro arrebenta na batera no cover da emblemática música “Smell Likes Teen Spirit”, do Nirvana.

DETALHE: Cech é canhoto! Algo raro para baterista.

Petr Cech mostrando habilidades com as mãos em outro seguimento (FOTO: TESTOSTERONA)
Petr Cech mostrando habilidades com as mãos em outro seguimento
(Foto: Testosterona)

 

JUVENTUS ATROPELA O CAMPEÃO CHELSEA, ROBERTO DI MATTEO CAI

Na abertura da 5ª rodada da fase de grupos da UEFA Champions League, a Juventus, na principal partida da terça-feira, faz contundentes 3×0 nos atuais campeões do Chelsea e Roman Abramovich demite Roberto Di Matteo da direção técnica do clube londrino.

 

Roberto Di Matteo demitido do Chelsea

GRUPO E

 

Juventus 3×0 Chelsea

Turim, Itália

Não era dia do Chelsea. Era dia da Juventus. Jogando no Juventus Stadium de Turim para 40 mil pessoas, a Juve logo começaria a dar as cartas em busca de sua primeira vitória na competição europeia.

 

Arturo Vidal

Mirko Vucinic, logo aos 4 minutos de jogo, efetuou cruzamento e Stephan Lichsteiner concluiu para grande defesa de Petr Cech. Aos 15 minutos, Cech voltaria a trabalhar forte ao efetuar defesa de chute de Claudio Marchisio.

O melhor que o Chelsea produziria na partida seria pelos pés de Oscar que, após dois belos dribles em seus marcadores, serviria Eden Hazard que teve arremate incrivelmente defendido pelas pernas de Gianluigi Buffon. Aos 35 minutos, Ramires livra-se de dois marcadores, lança Oscar que é desarmado no último momento por Leonardo Bonucci.

Oscar e Eden Hazard desolados em Turim

Aos 37 minutos, o gol da Juve após chute de Andrea Pirlo e desvio de Fábio Quagliarella no meio do caminho. Foi a única maneira de Petr Cech ser batido. Retrato de que não era dia do Chelsea.

Roman Abramovich

Algo reforçado no 2º tempo quando Vucinic toca para Kwadwo Asamoah que coloca na área para Arturo Vidal. O chileno conclui a gol, a trajetória da bola é desviada em Ramires e mata as tentativas de defesa de Cech.

Nos acréscimos, o gol final da Juventus com Sebastian Giovinco em frustrada saída de gol do goleiro do Chelsea.

Os 3×0 finais reforçam a ideia geral no início da temporada de ser a Juventus a única esperança italiana nas competições europeias. Os piemonteses vão à última rodada carregando a vice-liderança do grupo E com 9 pontos.

Já no Chelsea, a derrota causou todos os prejuízos possíveis e imagináveis.

O clube londrino já vinha de derrota para o modesto West Bromwich por 2×1 pela Premier League inglesa e viu os rivais de Manchester à frente na tabela do campeonato nacional. Agora, a séria ameaça de eliminação na UCL colocou ponto final na carreira do ítalo-suíço Roberto Di Matteo no comando técnico dos campeões europeus.

O proprietário dos Azuis de Londres, Roman Abramovich, mais uma vez adotou a drástica decisão de demitir seu treinador. Atitude que, apesar de muitas vezes inevitável, também por vezes revela-se contraproducente, um verdadeiro anti-marketing para a imagem de modernidade e organização que grandes clubes desejam exibir ao mundo.

A lista de vítimas dos reveses do Chelsea sob comando de Abramovich não é pequena. Roberto Di Matteo junta-se a nomes como Claudio Ranieri, Avram Grant, Luiz Felipe Scolari, Guus Hiddink, Carlo Ancelotti e André Villas Boas. A grande exceção positiva na era Abramovich fica por conta de José Mourinho, ainda assim houve desentendimentos na época de sua saída.

O instável Chelsea agora vê a possibilidade de ver o espanhol Rafa Benítez assumir o comando técnico do clube. Situação estranha, pois o proprietário russo da instituição teria preferência por Josep Guardiola que vive seu ano sabático.

 

FC Nordsjaelland 2×5 Shakhtar Donetsk

Copenhague, Dinamarca

Mais polêmica no Grupo E, quando os dinamarqueses do Nordsjaelland foram derrotados por 5×2 pela ótima equipe do Shakhtar Donetsk.

Indignação pelo gol marcado por Luiz Adriano em momento de “fair play” do jogo

O imbróglio ocorreu no 1º tempo quando a partida era vencida pelos anfitriões por 1×0.

Em atitude de fair play, os ucranianos efetuaram recuo de bola para o goleiro Jesper Hansen do Nordsjaelland. Mas, no meio do caminho tinha uma pedra chamada Luiz Adriano que interceptou o recuo e efetuou o gol diante do atônito goleiro dinamarquês.

Se o intuito fosse seguir o espírito do tal fair play, o Shakhtar cederia gol aos locais na sequência. Algo que aparentemente não ocorreu. O Nordsjaelland marcaria seu segundo gol alguns minutos mais tarde em lance onde a marcação do Shakhtar “mordia” os atacantes adversários.

O 1º tempo terminaria empatado e a polêmica não se estendeu para patamares maiores devido ao elástico placar conseguido pelos ucranianos em Copenhague.

O resultado leva o Shakhtar Donetsk à surpreendente liderança do grupo E com 10 pontos e, na rodada final, o time mais brasileiro da Champions enfrenta a Juventus. Um empate é conveniente para ambos passarem.

Classificação:

Grupo E

 

Casa

Fora

Total

 

 

Clubes

J

V

X

D

V

X

D

V

X

D

GM

GS

DG

Pts

1  FC Shakhtar Donetsk 5 2 0 0 1 1 1 3 1 1 12 7 5 10
2  Juventus 5 2 1 0 0 2 0 2 3 0 11 4 7 9
3  Chelsea FC 5 1 1 0 1 0 2 2 1 2 10 9 1 7
4  FC Nordsjælland 5 0 1 2 0 0 2 0 1 4 3 16 -13 1

 

 

 

GRUPO F

FC BATE Borisov 0x2 Lille OSC

Minsk, Bielorrússia

O eliminado Lille francês foi a Minsk e acabou com as chances de classificação do BATE Borisov ao fazer 2×0 com gols de Djibril Sidibé e Gianni Bruno.

Agora, os bielorrussos ficam com vaga para prosseguirem na Liga Europa.

 

Valencia CF 1×1 FC Bayern

Valência, Espanha

Dois gols na parte final da partida (Sofiane Feghouli pelo Valencia e Thomas Müller pelo Bayern) garantem ambos nas oitavas de final da UEFA Champions League.

Valencia 1×1 Bayern

A emoção na última rodada ficará por conta da disputa pela liderança do grupo. Algo que pode evitar confronto precoce e desagradável contra Barcelona ou Manchester United.

O Bayern enfrenta o BATE Borisov em Munique. Terá todas as chances de vencer. Por isso, o Valencia deverá ir à França com força para pegar o Lille.

Classificação:

Grupo F

 

Casa

Fora

Total

 

 

Clubes

J

V

X

D

V

X

D

V

X

D

GM

GS

DG

Pts

1  FC Bayern München 5 2 0 0 1 1 1 3 1 1 11 6 5 10
2  Valencia CF 5 2 1 0 1 0 1 3 1 1 11 5 6 10
3  FC BATE Borisov 5 1 0 2 1 0 1 2 0 3 8 11 -3 6
4  LOSC Lille 5 0 0 2 1 0 2 1 0 4 4 12 -8 3

 

 

GRUPO G

 

Spartak Moscow 0x3 FC Barcelona

Moscou, Rússia

O Barcelona classificou-se para as oitavas de final da UCL ao fazer 3×0 sobre o Spartak Moscou.

Lionel Messi aproxima-se do recorde de gols em um ano de Gerd Müller

Mais que a vitória e a classificação, o grande destaque da partida ficou por conta dos dois gols de Lionel Messi que o levaram a atingir a marca de 80 gols no ano, deixando-o a apenas 5 gols do recordista Gerd Müller. Ademais, Messi chega a 56 gols em Champions League igualando-se ao holandês Ruud Van Nistelrooy. O recordista de gols na história da competição europeia de clubes é o espanhol Raul González com 71 gols.

 

Benfica 2×1 Celtic

Lisboa, Portugal

Após histórica vitória frente ao Barcelona, os Bhoys foram a Lisboa e foram derrotados pelo Benfica por 2×1 com gols de Ola John e Ezequiel Garay para os portugueses e Georgios Samaras para os escoceses.

o argentino Garay faz o gol da vitória do Benfica sobre o Celtic

A vitória do Benfica embolou a disputa pela segunda vaga do grupo entre os próprios Celtic e Benfica com a situação aparentando ser melhor para os escoceses, já que o time de Lisboa terá que enfrentar o Barcelona na Catalunha.

Classificação:

Grupo G

 

Casa

Fora

Total

 

 

Clubes

J

V

X

D

V

X

D

V

X

D

GM

GS

DG

Pts

1  FC Barcelona 5 2 0 0 2 0 1 4 0 1 11 5 6 12
2  SL Benfica 5 2 0 1 0 1 1 2 1 2 5 5 0 7
3  Celtic FC 5 1 1 0 1 0 2 2 1 2 7 7 0 7
4  FC Spartak Moskva 5 1 0 2 0 0 2 1 0 4 6 12 -6 3

 

 

GRUPO H

 

Galatasaray 1×0 Manchester United

Istambul, Turquia

Galatasaray 1×0 Manchester United

O Manchester United perde o aproveitamento perfeito na competição ao perder para o Galatasaray na Turquia com gol de Burak Yilmaz. Algo que pouco importa para os Red Devils, já que a classificação em primeiro lugar no Grupo H já estava garantida por antecipação.

 

CFR Cluj 3×1 Braga

Cluj-Napoca, Romênia

O time romeno da Transilvânia contou com hat trick do português Rui Pedro para bater os também portugueses do Braga. Resultado que mantém vivas as chances de classificação do Cluj para as oitavas de final. Terá, contudo, que vencer o Manchester United na Inglaterra e torcer contra o Galatasaray em Portugal.

Rui Pedro faz “hat trick” para o tansilvânico Cluj

Emoção garantida na última rodada do grupo H.

Classificação:

Grupo H

 

Casa

Fora

Total

 

 

Clubes

J

V

X

D

V

X

D

V

X

D

GM

GS

DG

Pts

1  Manchester United FC 5 2 0 0 2 0 1 4 0 1 9 5 4 12
2  Galatasaray AŞ 5 1 1 1 1 0 1 2 1 2 5 5 0 7
3  CFR 1907 Cluj 5 1 0 2 1 1 0 2 1 2 8 7 1 7
4  SC Braga 5 0 0 2 1 0 2 1 0 4 6 11 -5 3

EURO: A ESTRADA ATÉ AS SEMIFINAIS

Definidas as semifinais da Eurocopa, as expectativas do Velho Continente voltam-se para os confrontos vindouros entre Espanha e Portugal, fazendo o clássico ibérico, e Alemanha e Itália, nada menos que sete títulos mundiais reunidos em uma única partida.

 

Cristiano Ronaldo desperta no Euro

E foi assim que as quatro seleções chegaram até a fase aguda do torneio europeu de nações.

 

República Tcheca 0X1 Portugal

Varsóvia, Polônia

Cristiano Ronaldo despertou de vez para o torneio europeu e isso é problema sério para os adversários.

O artilheiro da Ilha da Madeira conduziu sua seleção às semifinais fazendo o gol decisivo da partida, despachando os tchecos do goleiro do Chelsea Petr Cech.

O jogo começou com ambas as equipes relutantes em se arriscar no ataque, tanto que a melhor chance do 1º tempo ficou reservada somente para os acréscimos quando Cristiano Ronaldo acertou a trave tcheca.

Já na 2ª etapa, Portugal retornou com mais agressividade e se lançou ao ataque.

A equipe de Paulo Bento criaria diversas oportunidades, encurralando a equipe tcheca no seu campo, limitando-os a jogar defensivamente. Petr Cech teria trabalho.

O gol era questão de tempo, ainda que ele passasse rapidamente e a prorrogação já despontava como possível.

Até que a 11 minutos do final João Moutinho executa cruzamento e Cristiano Ronaldo cabeceia no chão com a bola entrando no alto do gol tcheco após quique no gramado. Portugal na frente para não mais perder a classificação. Vitória justa.

 

Alemanha 4×2 Grécia

Gdansk, Polônia

Mais uma vez, a Alemanha mostra força de favorita e elimina a Grécia em confronto repleto de ingredientes políticos e econômicos dentro do cenário de crise pelo qual passa a chamada Eurozona, ou os países da União Europeia que adotaram o Euro como moeda corrente.

 

Marco Reus

A Grécia, que começara mal a competição, chegava às quartas-de-final com moral renovada, mas não suficiente para deixar de ser considerada um azarão perante a fortíssima Alemanha.

Some-se a isso a grave crise econômica que assola a Grécia sobretudo.

Refém da política monetária do Banco Central Europeu, praticamente controlado pelos alemães, os gregos vivem cenário de humilhação, desemprego e estagnação, ampliando a dependência do país helênico da poderosa Alemanha, que capitaliza com a economia europeia atrelada à moeda única.

Economia à parte, os alemães foram a campo dispostos a resolver a disputa o mais rapidamente possível.

Os comandados de Joachim Löw iniciaram executando belo jogo com Andre Schurrle marcando, mas tendo seu gol anulado por impedimento.

Os gregos não tinham criatividade sequer eficiência ofensiva. A única chance viria com chute de Grigoris Makos defendido por Manuel Neuer.

De resto, somente a Alemanha atacou. Marco Reus ameaçava o gol grego a todo instante.

O gol inaugural viria com belo chute de longa distância de Philipp Lahm aos 39 minutos.

Quando esperava-se a confirmação da vitória alemã no 2º tempo, os gregos surpreenderiam aos 10 minutos com gol de Georgios Samaras.

Alegria grega que durou exatos seis minutos quando Jerome Boateng consegue efetuar bom cruzamento e Sami Khedira conclui com belo chute. Alemanha na frente.

Daí em diante foi o favoritismo alemão prevalecendo em campo.

Aos 68 minutos, Miroslav Klose ampliaria e em mais quatro minutos seria a vez de Marco Reus ter seu esforço recompensado com o quarto gol alemão.

Os gregos ainda teriam oportunidade de diminuir, justificando o espírito de luta, em cobrança de penalidade com Dimitris Salpingidis. Era o segundo gol da Grécia que tinha despedida honrosa do Euro.

Alemanha na semifinal.

 

Espanha 2×0 França

Donets’k, Ucrânia

Eis a partida das quartas-de-final mais aguardada.

Não era para menos, afinal os campeões europeus e do mundo recebiam a renascida França de Laurent Blanc.

 

Xabi Alonso

Na Roja, Vicente Del Bosque escalava Cesc Fábregas no ataque e detrimento de Fernando Torres.

Laurent Blanc vinha com preocupações defensivas e começaria a partida com Mathieu Debuchy atrás e próximo a Anthony Reveillere. Samir Nasri era banco, algo que teria causado certo mal estar entre o atacante e o treinador.

A verdade é que a França pouco ameaçaria os espanhóis, senhores do jogo, que tiveram, para variar, maior posse de bola, mas que criava poucas chances claras de gol.

Aos 19 minutos de jogo, Andrés Iniesta lança Jordi Alba que trabalha a bola no flanco onde Laurent Blanc havia dado mais atenção defensiva e cruza para Xabi Alonso concluir de cabeça. Espanha na frente.

Na 2ª etapa viu-se uma França mais combativa e marcando saída de bola adversária.

Na melhor jogada francesa, em jogada pela esquerda, Debuchy cabeceou com perigo.

Blanc ainda tentaria forçar o jogo com Jeremy Menez e Samir Nasri, sem sucesso.

No final, a Espanha definiria o placar através de penalidade cobrada por Xabi Alonso.

A França de Laurent Blanc progrediu, mas ainda não o suficiente para fazer frente aos espanhóis campeões do mundo.

 

Inglaterra 0 (2) x (4) 0 Itália

 

A Itália classificou-se com justiça, mas, como sempre, sofreu. Melodrama italiano à prova de chantagem emocional de qualquer mamma de plantão.

Andrea Pirlo contra Joe Hart

Cesare Prandelli iniciou a partida com Leonardo Bonucci no lugar de Giorgio Chiellini lesionado e promoveu o retorno de Mario Balotelli como titular para enfrentar seus conhecidos colegas ingleses de Premier League.

Os primeiros minutos foram frenéticos com Daniele de Rossi acertando belo chute na trave e troco inglês com arremate dentro da área de Glen Johnson para incrível defesa de Gianluigi Buffon.

E os 15 primeiros minutos de jogo foram os melhores que a Inglaterra conseguiria produzir em todo o jogo. De resto, para os ingleses, os destaques restringir-se-iam a atuações defensivas, principalmente John Terry, gigante na zaga.

Na Itália, Andrea Pirlo era o grande maestro. Verdadeira aula de futebol do meia da Juventus.

Na 2ª etapa, a posse de bola continuou italiana.

De Rossi novamente tentaria de voleio com a bola passando perto do gol de Joe Hart.

O goleiro Citizen teria mais trabalho com chute de Alessandro Diamanti.

Após 90 minutos sem gols, o jogo partiu para a prorrogação e a Itália manteve a iniciativa do jogo.

Balotelli tentaria novamente, mas seu companheiro de Manchester City, Joe Hart, interveio.

No final, Antonio Nocerino teria gol corretamente anulado em posição fora de jogo, após jogada de Diamanti.

E lá foram ingleses e italianos para as cobranças de tiro livre direto.

Pela Itália, Riccardo Montolivo chutaria para fora.

Já na Inglaterra, os Ashleys, Cole e Young, desperdiçaram seus tiros, selando o destino inglês na competição.

Classificação italiana justa, porém sofrida novamente. Pior, agora os italianos estarão mais desgastados para enfrentar a favorita e descansada Alemanha, ainda que o retrospecto italiano seja positivo no clássico.

EURO – GRUPO A: RIVALIDADE ALÉM DO FUTEBOL

Dando sequência à fase de grupos da Eurocopa, o grupo A teve sua segunda rodada, na última terça-feira, marcada por violência entre torcedores de Polônia e Rússia que remete a questões geopolíticas históricas entre ambos os países, além da recuperação tcheca na competição.

 

 

Provocação russa na Polônia

GRÉCIA 1×2 REPÚBLICA TCHECA

Waclaw (Breslávia), Polônia

 

Após significativa derrota na rodada de abertura do Euro, a Seleção Tcheca conseguiu recuperação ao bater a Grécia por 2×1 graças a gols relâmpago de Petr Jirácek aos 3 e Václav Pilar aos 6 minutos de jogo.

Vantagem que destruiu toda e qualquer estratégia de jogo do time dirigido pelo técnico português Fernando Santos.

 

Tchecos superam gregos

O restante da 1ª etapa consistiu na Grécia tentando correr atrás do prejuízo prematuramente sofrido, porém novos reveses estariam destinados aos gregos, como a contusão do goleiro Kostas Chalkias, substituído por Michalis Sifakis.

Na melhor chance grega do 1º tempo, Giogos Fotakis anotou gol anulado pela arbitragem que assinalara posição fora de jogo do ataque helênico.

O gol grego surgiria no 2º tempo, aos 53 minutos de jogo graças a falha de Petr Cech. O goleiro do Chelsea soltou bola após cruzamento de Georgios Samaras e Theofanis Gekas não titubeou para marcar.

Esforço inútil para os gregos que veem o fim da Eurocopa mais próximo. Já os tchecos conseguiram sobrevida na competição com os três pontos somados.

 

POLÔNIA 1×1 RÚSSIA

Varsóvia, Polônia

 

Em clima tenso fora de campo, a Polônia teve que buscar empate contra a Rússia para conseguir o 1×1 final em Varsóvia.

A tensão, causada menos pelo futebol e mais por todas as questões históricas de dominação e rivalidade dos russos sobre os poloneses, deixou marcas na capital do país.

Entender o imbróglio russo-polaco não é tarefa simples e sequer trata-se de história recente. Na verdade, é algo que vem de alguns séculos de altos e baixos na história do país europeu oriental que co-sedia o Euro de 2012.

Deve-se considerar a Polônia, a grosso modo e no sentido de nação, como nascida no século X, mais precisamente no ano de 966, através do líder da época Miezko e com a adoção do Cristianismo como religião.

Logo em seguida, em 1025, é formado o reino da Polônia e em 1569 ocorre a associação com o Grande Ducado da Lituânia com a formação de uma espécie de Commonwealth entre Polônia e Lituânia.

Os problemas com a Rússia começam em 1795 quando ocorre uma partição das terras polonesas entre o reino da Prússia, a Áustria e exatamente o Império Russo. Começava aí a interposição histórica entre os dois países com períodos significativos de dominação russa sobre a Polônia.

Somente em 1918, com a 1ª Guerra Mundial, a Polônia reconquistaria a independência.

Porém, a independência política duraria pouco, já que em 1939, com o início da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha nazista invadiria o país, fazendo com que a União Soviética promovesse sua invasão pelo leste.

De resto, os fatos estão mais frescos na cabeça de todos. Com o fim da guerra e o conseqüente início da chamada Guerra Fria, a Polônia, apesar de soberana em termos formais, permaneceria sob total domínio externo soviético até 1989 no processo que culminou com a queda do Muro de Berlim, trazendo de volta a democracia e a economia de mercado ao país.

Acrescente a toda essa bagagem histórica comum a ambos os países o fato de os torcedores russos presentes em Varsóvia terem comemorado o Dia Nacional da Rússia, com atitudes um tanto quanto provocativas ao país anfitrião.

O resultado não poderia ter sido outro além do registro de agressões e manifestações violentas pela capital polonesa, não bastassem os problemas de racismo que rondam a atual edição da Eurocopa.

Muito combustível para a partida que teve início no Estádio Norodowy com uma Rússia perigosa no ataque contando com o atacante do CSKA Moscou, Alan Dzagoev, de apenas 21 anos.

E foi dele o gol russo aos 37 minutos de jogo após cruzamento de Andrey Arshavin.

Os jogadores demonstravam muita luta e a Rússia poderia ter ampliado em lances de ataque perigosos até mesmo com dúvida a respeito de penalidade na área.

Os poloneses voltariam melhores na etapa final. Não que tivessem feito pouco na 1ª etapa, mas a equipe da casa parecia nervosa e os lances mais agudos haviam sido russos.

Para delírio do público anfitrião, o gol polonês sairia aos 57 minutos de jogo com Jakub Blaszczykowski em jogada de campeões alemães do Borussia Dortmund, graças a belo passe de Lukasz Piszczek.

A Polônia ainda sondaria a área russa, mas o placar permaneceria no 1×1.

 

A classificação do grupo agora apresenta a liderança ainda da Rússia com 4 pontos, a República Tcheca saiu da lanterna e pulou para a vice-liderança com 3 pontos, a Polônia tem 2 e a Grécia fica com 1 ponto.

Todas as seleções ainda possuem chances de classificação e a rodada final terá República Tcheca x Polônia e Grécia x Rússia.

Será uma rodada final emocionante.