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UM CLÁSSICO DE APARÊNCIAS NO PACAEMBU

Texto: João Paulo Tozo

Imagem: Tom Dib p/ o Lancenet)

 

A liderança palmeirense, que permanece mesmo com a derrota de ontem, fez parecer que o time é melhor do que de fato é. Primeiro clássico, primeira derrota.

A eliminação corintiana na Libertadores fez o time parecer pior do que realmente é. De fato, o time foi dominado em grande parte do clássico, mas foi preciso, foi mais eficiente do que o maior rival.

Aparentemente o Palmeiras vinha se virando bem sem um meia de verdade e um centroavante. Ontem se percebeu que não é bem assim e que contra os grandes precisa sim ter mais cérebro e frieza na hora de decidir.

Com a vitória de ontem, pode acontecer de os erros corintianos aplicados na Libertadores serem esquecidos. Mas a vitória não reflete o que foi o jogo. O Palmeiras dominou grande parte da partida. Teve no mínimo 6 grandes oportunidades para vencer e bem o clássico. A grande atuação de Julio Cesar e a má jornada dos atacantes alviverdes podem mascarar uma situação ainda errática no Parque São Jorge.

Pode parecer que o volume de jogo do Palmeiras é sinal de que o time está encaixado. E de fato está se encaixando. Chico pode estrear e Pierre volta em 2 meses. Mas jogar sem volantes de pegada contra times mais qualificados é suicídio. Ainda se possuísse um ataque que correspondesse todo jogo com três, quatro gols, tudo bem tomar um ou dois. Mas sem centroavante isso é temerário e a zaga continua desguarnecida. Thiago Heleno no lugar de Danilo? Aparentemente também não vai dar. Se contra o Corinthians em má fase aconteceu um revés exatamente por falha nos setores citados, o que pode ocorrer quando o jogo for contra o ótimo Santos, por exemplo?

Aparentemente o Palmeiras irá se classificar em boa condição a fase de mata-mata. Aparentemente o Corinthians também, só que com mais dificuldade. Hoje o time apenas na 8ª colocação. Ainda que com 2 jogos a fazer.

Aparentemente o Corinthians terá uma semana menos traumática do que se desenhava. Aparentemente o Palmeiras terá de achar soluções para os problemas flagrados ontem.

Viver de aparência no futebol é errado. Afinal, como se viu ontem, elas enganam.

 

Despeço-me do feroz que me acompanha com um clássico do The Mission – Butterfly on a Wheel:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=udGzWTWC0Nk [/youtube]

 

Cheers,

Chazinho de Coca – Palmeiras não mereceu, mas venceu.

Não mereceu, mas o Palmeiras venceu o Vitória com um gol no último minuto e voltou a vencer depois de 5 partidas.

Não fosse pelos valores individuais e a raça da equipe e seria difícil imaginar esse Palmeiras na condição “confortável” em que se encontra no BR09, sobretudo em uma quartas de final da Libertadores.

No jogo contra o Vitória o futebol foi mais uma vez ruim, com domínio territorial do adversário, mesmo atuando no Palestra Itália. Padrão tático praticamente inexiste, além disso, a pressão sobre o técnico Luxemburgo e alguns jogadores vêm de todos os lados e o nervosismo é nítido.

Mas tomo aqui a liberdade de reproduzir um trecho da coluna do “feroz” Mauro Beting – “Quase ninguém poderia aplaudir partida tão ruim de um mandante como o Palmeiras, dominado por um time bem arrumado como o Vitória.
Mas quase todos devem respeitar um gigante que consegue virar placares e expectativas com a mesma facilidade com que sofre gols, e faz a torcida sofrer com más atuações”.

O 1º tempo foi tenebroso. Obina e Keirrison não se movimentavam e não eram alimentados por Cleiton Xavier e Diego Souza, que também não estavam em boa jornada. Na lateral direita, Jefferson era um arrombo às vistas de quem esperava um pouquinho de futebol. Ainda assim, foi dele o único lance de perigo alviverde na 1ª etapa. Mas o juiz apontou impedimento que não existiu.

Fora isso só se viu os baianos jogar. O Vitória é outro rubro-negro que costuma dar trabalho ao alviverde. E o mesmo time que decretou a queda palmeirense à série B, o mesmo que aplicou 7X2 em pleno Palestra Itália numa Copa do Brasil, só não goleou ontem pois o seu ataque conta com o inoperante Róger, que tomou um baile de São Marcos, mais uma vez salvando seus súditos e os desviando do caminho das trevas do futebol. Ainda assim, já no finalzinho do 1º tempo, em lance complicado para a arbitragem, Róger cabeceou sozinho, Marcos fez uma defesa milagrosa, tão milagrosa e tão sua que a bandeirinha não acreditou que a bola tivesse entrado, mas entrou. Gol do Vitória não assinalado. O placar “oxo” era goleada para o Palmeiras.

Passou a ser derrota por pouco no comecinho do 2º tempo. Apodi, depois de nova intervenção divina de Marcos, pegou rebote e com gol livre só desviou para dentro.


E então Luxemburgo resolveu ser um pouquinho Luxemburgo. Tirou de campo Mozart, que nada fez e mandou Ortigoza. Com 3 atacantes o Verdão foi pra cima e começou a mostrar surtos de bom futebol. Num bom lance de Cleiton Xavier, o camisa 10 achou o Coalhada livre e o empate alviverde.

Se ofensivamente o time tinha melhorado, lá atrás era um Deus nos acuda. Pierre era tudo, 1º e 2º volante, 3º zagueiro, ala quando auxiliava o ataque. Um monstro! Só ofuscado por São Marcos, que passou a atuar como líbero nos momentos em que nem Pierre dava conta dos estouros ofensivos do Vitória.

Na coletiva Carpeggiani disse não saber explicar como o Vitória deixou escapar os 3 pontos. Mas deixou.

Com 45 minutos já passados, Cleiton Xavier colocou a bola na moringa de Mauricio Ramos, que subiu mais que todo mundo e cabeceou forte no canto esquerdo.

Raça não falta ao time. Alguns destaques individuais também não. A torcida joga junto. E tem sido só por isso que o Palmeiras segue vivo na Libertadores e não deixou os líderes do BR se distanciar. Mas ainda assim, para uma temporada tão longa, isso é pouco.

Veja como foi o jogo no Palestra Itália:

Deixo a nobreza com um somzaço do The Mission – Butterfly on a Wheel . Maravilha de som:

Cheers,