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CITY, CHELSEA E ARSENAL FALHAM. UNITED E TOTTENHAM AGRADECEM

Em tempo de festas de final de ano, onde o recesso é a palavra de ordem, eis que surge a principal liga de futebol do mundo, a Premier League inglesa, para saciar o vício dos adoradores do velho e bom esporte bretão.

É exatamente o que rolou nos dias 26 e 27 últimos nas terras da Rainha, a realização da 18ª rodada do campeonato inglês.

E não faltaram surpresas.

A começar pelo líder Manchester City que visitou o West Bromwich. Sob a ressaca da comilança de Natal, os líderes não saíram do 0x0. Ao final, lamentos do técnico Roberto Mancini que viu sua equipe não marcar pela primeira vez no campeonato.

Só que o prejuízo maior seria sentido ao final dos 90 minutos de jogo do arquirrival Manchester United. O maior perseguidor do City fez impiedosos 5×0 no Wigan Athletic e, com a combinação de ambos os resultados, igualou-se em pontos (45 cada) ao líder, mantendo-se em segundo lugar pelos critérios de desempate.

Dimitar Berbatov marcou três vezes. Ji-Sung Park e Antonio Valencia completaram o placar.

Não foi somente o Manchester City que não obteve o resultado esperado. O Chelsea, quarto colocado, recebeu o Fulham em Stamford Bridge e só empatou por 1×1. Didier Drogba teve boa apresentação, mas seu companheiro Raul Meirelles não acompanhou o ritmo e destoou na equipe azul.

No Fulham, o goleiro David Stockdale garantiu o bom resultado quando foi acionado.

Com o empate, o Chelsea ficou nos 34 pontos, a longínquos 11 pontos da dupla de Manchester.

Empate inesperado em casa do Chelsea e jogo do Arsenal na sequência, também em Londres e contra o modestíssimo Wolverhampton, 17º colocado na classificação. A atmosfera de otimismo era clara no Emirates Stadium com atenções voltadas para o artilheiro da equipe, Robin Van Persie.

E, de fato, tudo começou muito bem para os Gunners com gol inaugural de Gervinho logo aos 8 minutos de jogo. Seria um passeio, certo?

Errado. Os comandados de Arsene Wenger empacaram, Steven Fletcher marcou o gol de empate antes do final do 1º tempo, Van Persie, jogando pela direita, não produziu grande coisa e o placar ficou nisso. Decepção anterior em Stamford Bridge, decepção na mesma proporção no Emirates Stadium. Empate de 1×1 que evitou que o Arsenal ultrapassasse o rival londrino. Os Gunners permanecem em 5º lugar com 33 pontos.

Sempre correndo por fora, o Liverpool recebeu o Blackburn e também ficou no 1×1, continuando em 6º na tabela.

O ex-bicho papão da temporada, Newcastle, foi ao Reebok Stadium de Bolton e fez 2×0 nos donos da casa e colou novamente no Liverpool com 30 pontos na 7ª colocação.

Resultados já definidos na rodada e eis que no apagar das luzes o Tottenham Hotspur vai a campo contra o Norwich fora de casa.

Confirmando a boa fase, Gareth Bale faz os dois gols da equipe do técnico Harry Redknapp.

A vitória por 2×0 isolou os Hotspurs na 3ª colocação com 38 pontos. Se a distância dos líderes é de 7 pontos e difícil de ser tirada, os 4 pontos sobre os londrinos do Chelsea também não deve ser desprezados neste final de 1º turno.

Deus salve a Rainha pela Premier League não parar nesta época do ano.

Falando em fim de ano, a coluna encerra com a clássica New Year’s Day no histórico concerto do U2 no Red Rocks de Denver, precedida da bela October. O ano era 1983, tempos em que o U2 apenas engatinhava na conquista da América.

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CHELSEA DERRUBA INVENCIBILIDADE DO CITY

Com grandes atuações de Daniel Sturridge e Didier Drogba, a equipe do Chelsea derrotou, de virada, o líder da Premier League, o Manchester City, por 2×1 em Stamford Bridge, Londres, no encerramento da 15ª rodada.

Bem que o City tentou mostrar poder de fogo logo no início do jogo. Mario Balotelli abriu os serviços logo aos 2 minutos.

Daí em diante, o jogo permaneceu truncado até os 34 minutos, quando Sturridge executou bela jogada pela direita sobre Gael Clichy e cruzou para Raul Meirelles fuzilar para o gol.

 

Momentos decisivos na 2ª etapa.

Clichy é expulso aos 15 minutos ao levar o segundo cartão amarelo após falta sobre Ramirez. Dia para ser esquecido pelo francês que deixaria a equipe com 10 jogadores e não ter conseguido parar a jogada do gol de empate do Chelsea.

Aos 35 minutos, Joelon Lescott intercepta cruzamento de Sturridge com o braço dentro da área. Pênalti para o Chelsea convertido por Frank Lampard que, aos 33 anos, mostra qualidade e capacidade de decisão.

Vitória do Chelsea que fez a equipe de André Villas Boas diminuir para 5 pontos a distância para a liderança.

Já o City definitivamente vive momento de inferno astral na temporada. A perda da invencibilidade no campeonato nacional vem logo após eliminação na Champions League. Resta aos comandados de Roberto Mancini vencer o Arsenal na próxima rodada e despachar a má fase. Ao menos a liderança ainda permanece nas mãos do time com 36 pontos. O Chelsea é o 3º colocado com 31.

Só que a diferença do líder para o vice-líder, Manchester United, caiu para 2 pontos. O rival local venceu o Wolverhampton por 4×1 em casa com grande atuação da dupla Nani e Wayne Rooney. São 36 pontos para os “Red Devils” na tabela.

“Quem te viu e quem te vê!” Esse é o Arsenal. Após o já comentado desastre dos 8×2 sofridos contra o Manchester United no início da temporada, eis que a equipe de Arsene Wenger alcança o G5 inglês com a vitória sobre o Everton por 1×0 com golaço de Robin Van Persie.

Vitória repleta de simbolismos, pois era dia do 125º aniversário do clube londrino. O belo gol de Van Persie premiou os festejos e garantiu 29 pontos para o time.

Já o Tottenham foi a Stoke-on-Trent e se deu mal ao perder por 2×1 para o Stoke City.  Os Hotspurs ficam nos mesmos 31 pontos.

E para encerrar os comemorativos de aniversário do Arsenal, nada melhor que rolar um som de torcedor ilustre dos “Gunners”, o Sr. John Lydon, também conhecido como Jonnhy Rotten, ex-Sex Pistols, com o seu PIL, mais precisamente a conhecida “Rise”. Só conferir.

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ESPETÁCULO EM MILÃO E BARCELONA GARANTE 1º LUGAR

 

Messi e Ibra se cumprimentam após o final

Não foi uma ópera no legendário Teatro La Scala da capital lombarda. Foi sim um confronto de gigantes no Estádio San Siro da mesma Milão.

Em partida em que os campeões italianos do AC Milan ousaram jogar de fato, o FC Barcelona venceu por 3×2 na 5ª rodada da UEFA Champions League e, de quebra, garantiu a liderança definitiva do grupo H na fase de grupos do torneio europeu.

No Milan, a grande dúvida de Massimiliano Allegri era Robinho ou Alexandre Pato no ataque ao lado de Zlatan Ibrahimovic. Robinho iniciou a partida.

No Barcelona, a surpresa na escalação de Josep Guardiola era a ausência do Sr. Shakira, Gerard Piqué, cedendo lugar a Eric Abidal na defesa. O grande Andrés Iniesta era desfalque.

E a partida começou com a “blitz” do adversário do Barça. Nada de novo nos jogos do campeão europeu. Tudo sempre acaba quando os catalães põem a bola no chão e começam seu espetacular trabalho.

Contudo, havia algo de diferente na noite desta quarta-feira em Milão.

Sim, é verdade que o Barça, ao obter a posse de bola, fazia o jogo fluir com maestria, mas o Milan manteria sua relativa pressão, principalmente no 1º tempo.

O gol inicial surgiu aos 14 minutos quando Lionel Messi, caindo pela direita, achou e lançou Seydou Keita na esquerda que, livre, cruzou rasteiro visando Xavi. Mark Van Bommel, na marcação, fez contra. Barcelona na frente.

Robinho teve tudo para empatar aos 19 minutos ao desperdiçar chute na cara do gol após jogada de Ibrahimovic. Robinho sempre perdendo gols na equipe milanista, apesar de ter adquirido status de importante jogador de equipe.

Aos 20 minutos, o empate dos anfitriões. Belíssimo passe de Clarence Seedorf para Ibrahimovic que colocou rasteiro na saída de Víctor Valdez.

O Milan fazia grande partida, mas enfrentar o melhor time do mundo requer atenção em tempo integral.

Aos 23 minutos, Messi perdeu chance incrível a exemplo de Robinho.

O segundo gol catalão surgiu em penalidade duvidosa de Alberto Aquilani sobre Xavi após lançamento de Messi.

 

Messi para fazer o segundo gol do Barça

O supercraque argentino bateu com paradinha. Lance invalidado pelo árbitro alemão Wolfgang Stark. Na sequência, batida perfeita no canto esquerdo de Christian Abbiati. Barça na frente mais uma vez.

Neste momento, o Barcelona ensaiou dominar a partida em definitivo ao exibir toda sua técnica de passes rápidos e precisos.

Mas, com certa surpresa, o Milan voltou à carga e pressionou nos minutos finais da etapa inicial. Primeiro tempo excelente no San Siro.

Na 2ª etapa, Allegri coloca Alexandre Pato no lugar de Robinho. Perder gols clamorosos custa caro à reputação de qualquer jogador. Com Pato, o técnico “rossonero” apelava ao grande histórico do brasileiro contra a dupla Barça-Madrid na Champions.

Mas não bem isso que ocorreu. Pato seria figura apagada.

Se o Milan mostrou determinação e força na etapa inicial, na retomada do jogo o afinco não foi o mesmo. E nem poderia. Afinal, manter a concentração por rigorosos 90 minutos, além do esforço físico decorrente da marcação forte que deve ser imposta, não é tarefa fácil.

Ainda assim, o Milan conseguiu se nivelar ao adversário novamente aos 9 minutos, quando Kevin Prince Boateng fez grande jogada pela direita sobre Eric Abidal e bateu cruzado no canto esquerdo de Valdez. Novo empate e delírio no San Siro.

Repetições textuais à parte, o adversário era o melhor time do mundo. Funciona assim: a equipe aspirante a fazer frente faz esforço hercúleo para conseguir equiparar-se e tudo vai para o espaço em jogada que não passa de trivial para quem carrega com justiça a reputação de melhor.

Foi o que ocorreu aos 20 minutos. Cesc Fábregas e Messi tramaram jogada perfeita, o argentino faz passe em profundidade com precisão para Xavi marcar. Outra pintura de gol na partida.

Em seguida, esperava-se nova reação milanista que não aconteceu. Somente um par de chances para cada lado com o Milan apelando para faltas mais ríspidas e o Barça, respeitando os italianos, também parando algumas tentativas de armação de jogadas com faltas.

Ao final, vitória do Barça por 3×2 em grande espetáculo que valeu a pena, seja pelo comportamento ousado do Milan (ousadia que fez com que a porcentagem de posse de bola do Barça caísse da estratosférica média de 70% para 60%), seja pela genialidade de Lionel Messi.

Com o resultado, a equipe de Guardiola assegurou o 1º lugar do grupo H com 13 pontos. Posição que trará, pelo menos em teoria, um caminho menos tortuoso a partir das oitavas-de-final da UCL para os defensores do título continental. Guardiola poderá também poupar o time na próxima rodada para o superclássico contra o Real Madrid pelo campeonato espanhol.

Para o Milan fica o gosto amargo da derrota, apesar do esforço. Contudo, a classificação na 2ª posição com 8 pontos está garantida e traz alento pela competitividade apresentada pela equipe.

Cumprindo tabela, o Viktoria Plzen derrotou o BATE Borisov em Minsk, Bielorrússia, por 1×0 e somou 4 pontos. O BATE permanece nos 2 pontos.

Virada do Bayer Leverkusen sobre o Chelsea

Em rodada de confrontos entre clubes alemães e ingleses, o Bayer Leverkusen recebeu o Chelsea pelo grupo E.

O Chelsea teve as melhores chances de gol por todo o 1º tempo sem sucesso de anotar. Didier Drogba era o melhor em campo.

Na 2ª etapa, sem nenhum lado demonstrando superioridade, o Chelsea continuou a criar as melhores chances de gol até os 3 minutos com o gol inaugural de Drogba.

O empate dos alemães viria somente aos 28 minutos com Eren Derdiyok.

Quando o resultado final caminhava mesmo para o empate, Manuel Friedrich desempatou nos acréscimos.

Castigo para a equipe de André Villas Boas que terá que vencer o Valencia em Londres na última rodada, uma vez que os espanhóis trataram de fazer gols em casa contra o fraco Genk da Bélgica. O placar de 7×0 deu a vantagem do empate para a equipe do artilheiro Roberto Soldado que marcou 3 gols. Valencia e Chelsea estão com 8 pontos.

O Leverkusen lidera com 9 pontos e, na outra ponta, está o Genk com 2.

 

Robin van Persie não passa em branco

Mais um grande resultado para o Arsenal. Vitória por 2×1 sobre o Borussia Dortmund no Emirates Stadium de Londres.

Vitória que selou a liderança do Arsenal no grupo F com 11 pontos. Vitória que selou a condição de grande ídolo do clube para Robin Van Persie que marcou ambos os gols dos “Gunners”.

O japonês Shinji Kagawa reduziu para os campeões alemães nos acréscimos.

Nada mal para quem começou desastrosamente a temporada. O leitor há de se lembrar dos 8×2 sofridos contra o Manchester United pela Premier League. Pois bem, agora é recuperação em campo doméstico e classificação em 1º lugar em seu grupo da Champions, enquanto os co-irmãos ingleses sofrem na competição.

Quem decepcionou foi o Olympique Marseille. Os franceses receberam os gregos do Olympiakos e perderam por 1×0, embolando o grupo.

Com a derrota, o Olympique fica nos mesmos 7 pontos, mas com a cola incômoda do Olympiakos que somou 6. O Borussia Dortmund é decepção. Está em último com 4 pontos.

Na rodada final, o Olympiakos recebe o classificado Arsenal e o Borussia Dortmund, quase eliminado, recebe o Olympique Marseille. Rodada que promete emoções na disputa pela vaga restante.

E eis que chegamos ao famoso grupo G, aquele que tem cara de Europa League. E eis que o atípico grupo da Champions está emboladíssimo entre três dos quatro participantes.

Hulk faz o seu Porto ter esperanças

Em São Petersburgo, o Zenit ficou no 0x0 com o APOEL do Chipre. Com o resultado, o APOEL soma 9 pontos e torna-se a primeira equipe do país a avançar para as oitavas-de-final da UCL.

Já em Donets’k, o Shakhtar fracassou e não conseguiu repetir a boa campanha da edição anterior da Champions. Derrota de 2×0 para o FC Porto e as esperanças de classificação para o time português permanecem.

O Zenit está em 2º lugar com 8 pontos e o Porto tem 7. Na próxima rodada, Porto e Zenit disputam a vaga restante do grupo em confronto direto em Portugal. O APOEL recebe o Shakhtar.

A rodada derradeira desta fase de grupos da UCL acontece nos dias 6 e 7 de dezembro.

MESSI 200

Lionel Messi: 202 gols no Barça

Em início de rodada emblemática da UEFA Champions League, Lionel Messi não perdoa, faz seu segundo “hat trick” consecutivo e atinge a impressionante marca de 200 gols marcados com a camisa do FC Barcelona na fácil vitória da equipe catalã sobre o Viktoria Plzen por 4×0 na República Tcheca.

 E foi mais do mesmo. Só que um mesmo poucas vezes visto na história do futebol graças à fantástica equipe comandada por Josep Guardiola.

 O referido “mesmo” teve início com o adversário tentando impor respeito, forçando o jogo, marcando forte e ameaçando subverter a ordem das coisas.

 No entanto, as coisas duram até o Barça conseguir dominar a bola pela primeira vez e mostrar ao oponente a dura realidade.

 Até que desta vez o oponente em questão, o Viktoria Plzen, resistiu por mais tempo, uns 20 minutos de jogo ou o dobro de tempo que a maioria suporta.

 Toda a estratégia do técnico Pavel Vrba foi por água abaixo aos 24 minutos de jogo quando Marian Cisovsky cometeu pênalti em Lionel Messi e recebeu cartão vermelho.

 Daí em diante seria passeio em terras tchecas.

 E eis o momento simbólico da partida. Messi bate e faz seu 200º gol com a camisa do Barça.

 Messi ainda faria aos 47 minutos após rápida e tradicional troca veloz de passes do ataque catalão.

 A 2º etapa tornara-se jogo treino.

 Cesc Fábregas, que ainda provoca sentimentos de nostalgia nos fãs do Arsenal, fez o terceiro.

 Para concluir, Messi alcança seu segundo “hat trick” na semana ao marcar o quarto na partida.

 São impressionantes os números do argentino. Fora os mais de 200 gols pelo Barcelona, são 22 gols marcados na temporada em todas as competições.

 Ainda insatisfeito?

 Messi já é o segundo maior artilheiro do clube. O cidadão já superou o ex-vice-campeão no quesito, o húngaro Ladislao Kubala, que tem 194.

 Alguém duvida que não supere o maior artilheiro do clube?

 Seguramente não há dúvida. Messi está a 33 gols de Cesar Rodriguez, que jogou em terras catalãs entre 1939 e 1955.

 

Ibra lutando em Minsk

Quem falhou feio nesse grupo H foi o AC Milan.

 A equipe de Silvio Berlusconi foi a Bielorrússia e conseguiu somente empatar com o BATE Borisov.

 Jogando sob forte comoção, em virtude dos acontecimentos envolvendo Antonio Cassano (voltando de Roma, o atacante sentiu-se mal no aeroporto em Milão, foi hospitalizado e, até agora, não há nenhuma declaração oficial do clube sobre o que o acometeu), o Milan foi a campo com Kevin Prince Boateng no meio e com Robinho no ataque ao lado de Zlatan Ibrahimovic.

 E o time do técnico Massimiliano Allegri entrou com vontade de definir a fatura no 1º tempo.

 O renovado meio de campo milanista mostrava serviço com força e velocidade, alimentando o ataque.

 O gol chegou aos 22 minutos em jogada pela direita entre Ibrahimovic e Robinho com gol do sueco.

 Falando em Robinho, o brasileiro tem se revelado importante jogador de time, mas falha em fundamentos como a conclusão a gol.

 Para variar, o defeito mor do ex-santista veio à tona em Minsk ao puxar rápido contra-ataque, driblar o goleiro Aleksandr Gutor e conseguir a proeza de concluir para fora.

 Imperfeições que o impedem de ser unanimidade na Itália.

 Fato é que o Milan poderia ter liquidado a fatura no 1º tempo.

 Não o fez e sofreu o castigo na 2ª etapa quando os anfitriões voltaram melhor e chegaram a sufocar o time italiano.

 Apesar da melhora, o empate do BATE Borisov chegou através de penalidade duvidosa aos 10 minutos.

 O brasileiro Renan Bressan bateu e garantiu o empate para os locais que celebraram o resultado, já visualizando vaga na Liga Europa.

 Pior para o Milan, que acompanhava o Barcelona na classificação do grupo H sempre com a mesma pontuação. Agora terá que vencer os campeões em San Siro se quiser terminar a fase de grupos como líder. São 10 pontos para o Barça, 8 para o Milan, 2 para o BATE Borisov e só 1 para o Viktoria Plzen.

 

Roberto Soldado

O Valencia ressurgiu das cinzas no grupo E ao derrotar o Bayer Leverkusen por 3×1 em casa com gol aos 11 segundos de jogo do brasileiro Jonas.

 Stefan Kiessling empatou, recolocando os alemães de volta ao jogo, mas Roberto Soldado e Adil Rami encarregaram-se de garantir a sobrevivência dos espanhóis na Champions.

 Já na Bélgica, o Chelsea empatou com o Genk após ter a vitória nas mãos em penalidade desperdiçada por David Luiz.

 Ramirez marcou aos 26 minutos e Jelle Vossen empatou aos 16 do 2º tempo.

 

Ramires e David Luiz

Com os resultados, o grupo embolou. O Chelsea manteve-se na liderança com 8 pontos. O Bayer Leverkusen continua em segundo com 6, mas agora com a presença incômoda do Valencia com 5 pontos. O Genk tem 2 e vai tentar a Liga Europa.

 O Olympique Marseille viajou a Londres para ter sua chance de revanche contra o Arsenal após derrota em casa por 1×0 com gol sofrido no final.

 Não conseguiu, mas passou perto.

 Os franceses foram destemidos em Londres, partindo para o ataque, encurralando os anfitriões e mantendo a posse de bola na maior parte do tempo.

 

Aaron Ramsey contra o Marseille

Já Arsene Wenger inventou das suas ao deixar Robin Van Persie no banco. As fichas foram depositadas em Aaron Ramsey.

 Estratégia ineficaz. Van Persie entrou no 2º tempo sem alterar o panorama. Final sem gols.

 O empate de 0x0 entre Arsenal e Olympique Marseille no Emirates Stadium serviu para renovar as esperanças do Borussia Dortmund no grupo F.

 Os alemães receberam o Olympiakos no Signal Iduna Park de Dortmund e, jogando para mais de 65 mil pessoas, fizeram o mínimo necessário para vencer por 1×0 com gol de Kevin Grosskreutz aos 7 minutos.

 

Kevin Grosskreutz marcando contra o Olympiakos

Com os resultados, o grupo F ficou com o Arsenal na liderança com 8 pontos, o Olympique Marseille na cola com 7, o Dortmund sobe para 4 pontos e o Olympiakos fica com 3.

 Como o leitor já sabe, o grupo G é aquele com cara de Liga Europa. Pois é, as peculiaridades do grupo não param por aí. Afinal, quem apostaria no APOEL do Chipre como líder?

 Tudo porque os cipriotas fizeram 2×1 no Porto, curiosamente atual campeão da Liga Europa.

 Os gols foram brasileiros.

 Ailton de pênalti aos 42 minutos de jogo abriu o placar para o APOEL. Hulk empatou também de pênalti aos 44 minutos do 2º tempo.

 Fatura encerrada? Não foi bem assim. Graças a Gustavo Manduca (ex-Grêmio e Benfica) que desempatou em cima da hora.

 Se a aposta era no FC Porto, a surpresa é grande. Mas se a aposta também era no Shakhtar Donetsk, a surpresa aumenta exponencialmente.

 O time ucraniano viajou a São Petersburgo e perdeu para o Zenit local por 2×1 transformando em pesadelo as esperanças que alimentava.

 Tudo isso porque o Shakhtar Donetsk amarga a lanterna do grupo com apenas 2 pontos. O APOEL lidera com 8, o Zenit tem 7 e o Porto somente 4 pontos.

 Nesta quarta-feira rola o encerramento da quarta rodada da fase de grupos da UCL.

 Para encerrar, nada melhor que comemorar os 60 anos do Sr. Gordon Matthew Sumner, mais conhecido pela alcunha Sting.

 O cara consagrou-se como baixista, vocalista e compositor de uma das bandas mais legais de todos os tempos, o primeiro e único The Police.

 Na verdade, bem antes do “mainstream”, sua formação jazzística na noite inglesa o ajudou a se tornar um dos baixistas mais espertos do rock. Tudo isso com o adicional de assumir os vocais.

 Juntar-se ao baterista Stewart Copeland e ao guitarrista Andy Summers fez do Police uma autêntica revisita new wave das bandas power trio clássicas como o The Cream.

 Para encerrar, nada melhor que curtir o primeiro hit policial com a assinatura do aniversariante Sting: Roxanne, do álbum Outlandos d’amour de 1978 em versão ao vivo nos Estados Unidos em 1986.

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REVIRAVOLTA “GUNNER”

A consagração de Robin Van Persie em Stamford Bridge

Quem puxar pela memória o início da atual temporada, mais especificamente a Premier League inglesa, há de se recordar da humilhante goleada histórica imposta pelo Manchester United sobre o Arsenal por singelos 8×2 em Old Trafford.

 Pois é, quem poderia imaginar que, após tamanho estrago, o Arsenal do contestado técnico Arsene Wenger conseguiria iniciar gradativa retomada que teve novo e importante capítulo na rodada do final de semana em Londres?

 Os Gunners foram a Stamford Bridge e impuseram retumbantes 5×3 sobre os anfitriões do Chelsea com direito a hat trick de Robin Van Persie.

 O Chelsea do técnico português André Villas Boas saiu na frente com Frank Lampard. Robin Van Persie empatou, mas os azuis conseguiriam terminar o 1º tempo na frente com gol de John Terry.

 Tudo bem para os donos da casa. Afinal, o favoritismo era deles, apesar de se tratar de clássico londrino.

 A brincadeira ficou séria com gol do lateral André Santos após lançamento rasteiro de Alex Song em profundidade.

 Os Gunners ficariam na frente no placar pela primeira vez aos 11 minutos do 2º tempo com Theo Walcott.

 Aí o Chelsea teve que correr.

 O prêmio pelo esforço viria aos 36 minutos com gol marcado por Juan Mata.

 Tudo levava a crer em empate no derby local.

 Só que Florent Malouda encarregou-se de passar a bola para John Terry sem qualidade alguma e Terry encarregou-se de escorregar, cedendo a bola para Van Persie desempatar.

 A fatura foi liquidada nos acréscimos em contra-ataque de Mikel Arteta e conclusão de Van Persie novamente.

 Os 5×3 estavam construídos, desbancando o time de André Villas Boas.

 Com o resultado, o Arsenal continua na sua lenta mas consistente ascensão na temporada. Agora os Gunners são os 7º colocados com 16 pontos, a três pontos do rival Chelsea com 19 pontos ainda em 3º na tabela.

 A liderança permanece inalterada nas mãos do Manchester City que continua a confirmar a boa fase com vitória em casa sobre o Wolverhampton por 3×1. São agora 28 pontos para o City contra 23 do rival United.

 Falando em Manchester United, após a humilhação sofrida no clássico local, a equipe de Alex Ferguson contentou-se com vitória magra por 1×0 contra o Everton fora de casa. A intenção era apenas recuperar-se psicologicamente do cataclismo da semana passada.

 E, se o Chelsea bobeou, os rivais, além do Arsenal, aproveitaram para encostar na tabela.

 

Liverpool vencendo em West Bromwich

Outro londrino que surgiu no retrovisor foi o Tottenham Hotspur que fez 3×1 no Queens Park Rangers e também atingiu 19 pontos.

 O Liverpool foi a West Bromwich e derrotou os locais por 2×0 e foi a 18 pontos.

 Muita pressão sobre o Chelsea que terá que lidar com o stress nacional e pensar na UEFA Champions League.

 Sim, a Champions está de volta com a 4ª rodada da fase de grupos e a equipe do técnico português vai a Bélgica encarar o Genk e terá que vencer se quiser se manter na liderança do grupo E, já que tem o Bayer Leverkusen nos seus calcanhares (7 pontos contra 6).

 

Dzeko foi destaque no Man C na Premier e é esperança na UCL

O Manchester City vai a Espanha encarar o Villarreal e precisa vencer para entrar na zona de classificação do grupo A. O City está em 3º lugar em grupo que tem Napoli e Bayern Munique ditando as regras.

 O Manchester United tem moleza na rodada do grupo C. Mas não pode falhar contra o Otelul Galati em Old Trafford, já que os Red Devils estão em surpreendente sufoco no 2º lugar do grupo com 5 pontos, assistindo o líder Benfica com 7 na liderança e o traiçoeiro FC Basel em 3º com 4 pontos na cola.

 E o embalado Arsenal vai receber o Olympique Marseille no Emirates Stadium. É jogo de líderes do grupo F (7 pontos ingleses contra 6 franceses).

 Agora é só esperar para ver o poder de fogo da armada inglesa na UCL.

 E já que a rodada foi do Arsenal, nada melhor que encerrar com som de ilustre torcedor dos Gunners, o primeiro e único Mick Jagger.

 Sim meus caros. Jagger é torcedor do Arsenal e, para celebrar, nada com um hard rock da carreira solo do astro em parceria com o americano Lenny Kravitz: God gave me everything. Bom som para todos.

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