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98 VEZES OBRIGADO!

São 98 anos no topo. 98 anos de identidade com o povo daqui, com o povo de lá. 98 anos de integração co-sanguínea, cooperada, colaborada em cores, em vida, em história. Do verde e do branco dos nossos de cá e de lá, desse mundo e do outro, dos que aqui ainda estão, dos que aqui vivem inseridos na tua paixão.

É o meu estilo de vida. É a minha maneira de ser. Incondicionalmente sendo, hoje e sempre, o meu alviverde imponente.

98 vezes obrigado!

ENTRE MORTOS E FERIDOS, AVANÇA O “FRANKENSTEIN” ALVIVERDE.

Bruno, Arthur, Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, Wesley e Valdívia; Mazinho e Barcos.

No melhor dos mundos possíveis para o Palmeiras, esta seria a escalação do time do Velho Bigode. No entanto, ontem contra o Botafogo, no jogo de volta pela 1ª fase da Copa Sulamericana, o time que Felipão conseguiu mandar à campo teve a seguinte escalação:  Bruno, Román, Leandro Amaro, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, João Vitor, Patrik e Mazinho; Obina e Barcos.

O time ideal sequer fora o que conquistou o título da Copa do Brasil. E ainda que fosse o que empatou contra o Coxa naquela noite histórica, certamente não estaria patinando e namorando perigosamente com o rebaixamento como está atualmente no BR12. O Palmeiras que dá para ser montado tem o zagueiro Román atuando na lateral direita e o ponta esquerda Mazinho jogando de armador. Loucuras necessárias. Devaneios sem rodeios e certeiros de Felipão.

Contabilizando um total de 12 desfalques e tendo somente 5 opções no banco de reservas, dá para dizer que a classificação alviverde para as 8ª´s de final da Sulamericana foi épica. E muito disso devido ao adversário. Oswaldo armou o Fogão com 3 zagueiros e lançou os alas ofensivamente.

Mas congestionando o meio campo, o Palmeiras conseguiu segurar esse ímpeto do rival por quase toda a 1ª etapa, até que Seedorf abriu o placar. Resultado que ainda dava ao alviverde uma vaga que praticamente virou sua quando Patrick (meu San Gennaro!!!) emendou um belíssimo chute da entrada de área, após excelente jogada de Barcos (Só por Barcos!).

Patrick obrigou o Botafogo a marcar mais 3 gols em 45 minutos. Missão delicadíssima, que passou a ser delicada para o próprio alviverde quando Renato marcou belo gol, após grande passe de Seedorf.

O holandês mais Renato e Andrezinho fizeram um grande 2º tempo, obrigando Felipão a transformar o Palmeiras em um verdadeiro Frankenstein tático, colocando o zagueiro Thiago Heleno, que no sacrifício físico entrou na vaga do “meia” Patrick. Tentando aumentar o gás do time para um possível contra-ataque, o Bigode ainda mandou Betinho na vaga de Obina, mas muito mais postado como um meia pela direita. Barcos ficou isolado.

Já Oswaldo abria todo o time com a entrada de Lodeiro. Surtiu efeito e o uruguaio fez o gol que deixou o Botafogo a um gol do milagre. Que por pouco não vira desastre, quando Betinho começou a fazer boas movimentações (sério!) e a municiar Barcos. Em uma delas o argentino saiu sozinho contra Jeferson, mas adiantou demais a bola.

Um jogo que tecnicamente caminhava para ser sofrível, ganhou ares de drama, de decisão.

Ficou com cara de Palmeiras e de seu treinador. Explosivo, cheirando a pólvora. O que não é a cara do Botafogo e de seu comandante, por característica um time mais pés no chão, cadenciado, talvez menos vibrante. Ainda que o tenha sido na 2ª etapa. O gol do milagre botafoguense ficou no quase. E quase enfartou meio mundo.

Mata-mata é coisa séria. É tensão, é tesão. Foi só a 1ª fase da Sulamericana, mas parecia final de Libertadores. Verdão e Fogão criaram esse micro cosmo decisivo. Foram grandes do jeito que deu. Ainda bem que todo mundo sobreviveu.

 

ATLÉTICO GO x PALMEIRAS E SANTOS x CORINTHIANS POR CARLINHOS VERGUEIRO E LOURENÇO E LOURIVAL

“ERRATA”: Não é uma errata, mas sim um esclarecimento mais direto para que não sobrem dúvidas sobre a real intenção desse post.

Os erros de arbitragem acontecem com todos, contra todos e por todos. Contra e a favor dos clubes, sejam eles quais forem. Por vezes mais para uns, menos para outros, mas ocorrem, sempre, rodada após rodada. Acontecem por todos os que estão envolvidos no quadro de arbitragem, desde a CBF, desde Sérgio Corrêa, passando pelo mal preparo da juizada e auxiliares. Não é algo contra o Atlético ou Santos, pelo amor de Deus. É contra o sistema todo, contra a corja toda, contra essa coisa toda de viver a margem de apitadores despreparados e de uma confederação que nada faz pra que isso mude. A abordagem de hoje foi essa, mas há cada nova onda de erros crassos como os mencioandos temos aqui uma abordagem de ocasião. Dito isto, continua a postagem original.
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Serra Dourada, domingo, 19 de agosto de 2012 – Atlético GO X Palmeiras. 38 minutos do 2º tempo: Patrik pega sobra na entrada da área e enche o pé, o zagueiro Gustavo leva a mão à bola e a desvia de sua rota. Penalti! Mas o arbitro Sandro Meira Ricci nada deu. Final de jogo Atlético GO 2X1 Palmeiras.

“Fique de olho no apito,
Que o jogo é na raça
E uma luta se ganha no grito.
E se o juiz apelar,
Não deixe barato,
Ele é igual a você e não pode roubar…” (Carlinhos Vergueiro)

Veja o lance aos 6:30 do vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=KBAEbvyB69Q

 

Vila Belmiro, domingo, 19 de agosto e 2012 – Santos X Corinthians. 3 do 2º tempo. Leo levanta bola na área para Bruno Rodrigo, impedido, desviar para Durval que, também em impedimento, deslocou a bola para André, também em posição ilegal, que mandou para o gol. Final de jogo: Santos 3X2 Corinthians.

“O juiz meteu a mão
O juiz meteu a mão
Meu time perdeu o jogo
Foi um verdadeiro roubo
Veja que juiz ladrão…” (Lourenço e Lourival)

http://www.youtube.com/watch?v=GcCeCfT2MAU

 

O post trata dos “erros” absurdos dos árbitros, não de desmerecer as vitórias, JUSTAS, de Atlético Go e Santos.

Cheers,

SÓ POR BARCOS!

O Palmeiras venceu o Flamengo por 1X0 na Arena Barueri e saiu da zona do rebaixamento. Com a derrota o rubro negro teve freada a sua reação no BR12.

Com Valdívia de volta ao time e Mazinho aberto pela esquerda na vaga de Obina, o Palmeiras foi mais equipe e mais presente no ataque ao longo de toda a partida.

Contou ainda com a expulsão de Ibson na 1ª etapa. O gol de Barcos aconteceu poucos minutos depois. E estava sim em impedimento. Longe de ser escandaloso como o seu gol anulado contra o Botafogo, mas estava a frente do último flamenguista.

Entretanto, mais uma vez o time voltou a criar muito e a desperdiçar na mesma medida. Algo muito semelhante ao que ocorreu na derrota contra o Fluminense, onde apesar de dominar boa parte do jogo e criar inúmeras chances para abrir o placar, acabou sofrendo o gol ao final da partida e não teve forças para reagir.

A diferença técnica entre Flu e Fla pode corroborar para os placares finais, mas o que mais preocupa é a dependência que começa a ser criada em torno da ótima fase de Barcos.  20 gols na temporada,  que o deixa a apenas 7 da meta estabelecida e do churrasco prometido pelo velho Bigode.

Até pouco tempo a dependência residia nas faltas de Marcos Assunção, que passaram a ganhar a cia dos gols do artilheiro argentino. Agora com os gols de Assunção rareando, o time não encontra outras vias de chegar as metas adversárias.

O time vem jogando bem, então não é tático o problema. Existe uma clara deficiência técnica e de fundamento em alguns setores. Sampaio tem tentado dar a Felipão os jogadores pedidos, mas naufraga em boa parte delas.

Não perdeu Guilherme para o Corinthians, como muitos andam dizendo. Entrou sim de gaiato em uma negociação onde o destino do jogador já estava traçado há mais de ano. Faltava apenas uma concorrência forte para forçar o alvinegro oferecer os valores pedidos pela Lusa. O Palmeiras foi usado, descaradamente.

Para suprir essa perda chegou Corrêa, que teve passagem razoável pelo próprio Palmeiras há alguns anos e outras de mesmas ou menores magnitudes em outros clubes. Aos 31 anos, vinha encostado no Dinamo. É uma tentativa desesperada de repetir o êxito obtido com a contratação, também temerária na época, de Marcos Assunção. Só que Corrêa nunca foi da mesma categoria do atual capitão da equipe.

Sabe-se que o empresário de Corrêa é Pepe Dioguardi, empresário de Kleber, hoje no Grêmio. Após a patética passagem de seu pupilo de maior renome pelo Palmeiras, onde jogador e empresário agiram de completa má fé com a instituição que os colocou no mapa da bola, Dioguardi deveria ser mantido a quilômetros de distância do Parque Antarctica.

Pelo visto o pessoal não aprendeu a lição após o furacão que passou por lá nas épocas de Pepe e Kleber.

QUAL É O TIME DE TODOS OS SEUS TEMPOS DO SEU TIME?

Hoje, às 21:50 da “madrugada”, pela 17ª rodada do Brasileirão 2012, Palmeiras e Flamengo escrevem mais um capítulo na história desse clássico do futebol brazuca.

O Verdão tentando sair da zona da degola, onde mais parece ser um estranho no ninho, já que vem de boas atuações mesmo nas derrotas, mas ainda sofre com o início atribulado pela disputa paralela na Copa do Brasil, onde foi o campeão.

O Mengo busca confirmar o bom momento em campo, já que fora dele é hoje fonte das maiores patacoadas do cenário da pelota, muito graças a péssima administração de Paty Amorim e afins.

A delegação do Flamengo que vai a Barueri enfrentar o Palmeiras, traz consigo dois nomes de histórias gloriosas no alviverde. Zinho e Dorival Jr.

O hoje técnico Dorival nem tanto. Atuou como jogador pelo Palmeiras, mas com sucesso relativo. É muito mais lembrado por ser o sobrinho do grande Mestre Dudu, das Academias de dos anos 60 e 70.

Já o hoje diretor de futebol Zinho é um imortal, tanto para Palmeiras quanto para Flamengo.

No Mengão fez parte do time que tinha Zico e Bebeto, Campeão Brasileiro de 1987. No Palmeiras tem uma longa lista de títulos, dentre os quais o bi campeonato Brasileiro 93/94, a Copa do Brasil de 98 e a Libertadores de 1999.

E se você leu até aqui pensando se tratar de uma análise do jogo de logo mais ou de uma ode a carreira do grande Zinho, se enganou. Mas continue lendo por que eu sei que você vai curtir.

Pensando na passagem emblemática de Zinho pelo Palmeiras, pensei em voz alta: “Zinho tem lugar no meu Palmeiras de todos os MEUS tempos?”

Pergunta pertinente e que me levou a montar então o meu Palmeiras. Mas com aqueles que eu vi de fato jogar. Sou de 1979, então você não irá ver nomes históricos e que certamente fazem parte do time de TODOS os tempos, como Ademir da Guia, Dudu, Luis Pereira e tantos outros. Não irá ver nem o Zinho, que ao contrário do apelido de enceradeira, injustamente dado a ele pelo modo com que Parreira o escalou na seleção de 94, foi um excepcional jogador, com uma das carreiras mais vitoriosas do mundo da pelota. Mas o Palmeiras teve tantos outros que acabou sobrando até para o grande Zinho.

E não são os meus maiores ídolos, mas aqueles que mais jogaram em suas posições nesse período. O Zinho é mais ídolo do que o Mazinho, que o Roberto Carlos e que o Antonio Carlos, por exemplo.

Assim sendo, os nomes do meu Palmeiras de todos os meus tempos são estes:

 

Marcos

Arce, Antônio Carlos, Cleber e Roberto Carlos

Cesar Sampaio, Mazinho, Alex e Rivaldo

Edmundo e Evair

 

Montei o meu Palmeiras e usei o jogo de hoje, o Zinho e o Dorival como gancho. Mas a idéia é que o caro leitor monte o seu time, não necessariamente o Palmeiras, mas o seu Corinthians, seu São Paulo, seu Santos, sua Portuguesa ou qualquer outro time do Brasil afora.

E aí?

Grande Zinho!