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98 VEZES OBRIGADO!

São 98 anos no topo. 98 anos de identidade com o povo daqui, com o povo de lá. 98 anos de integração co-sanguínea, cooperada, colaborada em cores, em vida, em história. Do verde e do branco dos nossos de cá e de lá, desse mundo e do outro, dos que aqui ainda estão, dos que aqui vivem inseridos na tua paixão.

É o meu estilo de vida. É a minha maneira de ser. Incondicionalmente sendo, hoje e sempre, o meu alviverde imponente.

98 vezes obrigado!

DAS DATAS, SIMBOLOS E HERÓIS. UM ÚNICO E IMORTAL PALMEIRAS

Na noite de 25 de agosto de 2011 o Palmeiras estreou sua nova camisa nº3, com listras em verde e branco, fazendo alusão a camisa que inaugurou sua última era de ouro em 1993. A era durou até 1999, mas a camisa perdurou até o ano de 1996.

Anos onde o Palmeiras foi vanguarda, onde instaurou a gestão profissional no futebol e que pôs na condição de vaso o então presidente Mustafa Contursi e toda leva de diretores “torcedores”.

O porquê daquele tipo de gestão de sucesso não ter emplacado no Palmeiras e em nenhum outro clube do Brasil me parece bem claro. Não sobrava espaço para os velhos de velhas idéias arquitetarem seus “planejamentos”, costurar seus conchavos, armar suas presepadas.

Bastou a Parmalat sair em 2000 e dois anos depois o Palmeiras foi parar na série B. Desde então não conseguiu mais postar-se como o gigante que é.

A nova/saudosa camisa nº 3 ao menos estreou com vitória e bom futebol do time. Kleber desencantou. Valdívia deu sinais de que começa a se aproximar da condição técnica que se sabe ser mais condizente com sua qualidade. E bem ou mal, o time venceu sua 8ª partida no ano por um placar acima de dois gols.

Entretanto não foi suficiente para o Verdão classificar-se na Copa Sulamericana. A derrota por 2X0 na ida foi ingrata demais. Quando Kleber fez 2X0 a decisão caminhava para os pênaltis, mas o pombo de asas únicas e possivelmente de uma noite só disparado por Jumar obrigou o Palmeiras a buscar mais 2. Conseguiu mais um, além de bola na trave de Valdívia. O milagre esteve por um fio.

Fio também da esperança do torcedor de que a nova/velha camisa traga de vez os bons fluidos de outrora. Que se não reflete nos bastidores o sucesso administrativo dos anos de ouro, que pelo menos em campo extraia dos que hoje a vestem o melhor de seus jogos. Principalmente no próximo domingo, quando a nova/velha camisa reencontra sua vítima predileta. A mesma daquele 12 de junho de 1993 e de tantos e tantos outras memoráveis datas.

Hoje, dia 26 de agosto de 2011, o Palmeiras da era de ouro, das Academias, de 51, dos anos escassos, da Società Sportiva Palestra Italia, do Palmeiras que foi só ele seleção brasileira, do 12 de junho de 1993, do 16 também de junho, só que de 1999, do 14 e 20 de setembro de 1942 e de tantas e tantas datas e feitos e heróis e bandeiras e de uma só torcida que canta e vibra e que ecoa pelo mundo afora o gigante que é se sempre será. O Palmeiras do 26 de agosto de 1914 que era Palestra Italia, que será para sempre Palmeiras, Itália de origem, mas Brasil de coração e alma.

Há 3 anos do Centenário, que a importante data que se aproxima aproxime também o clube de seu verdadeiro e convicto destino de glórias.

Parabéns Palmeiras meu, Palmeiras nosso!