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NBA SPOT. POWER RANKINGS.

Olá Ferozes

Essa temporada realmente está trazendo muitas emoções. Diversos jogadores no departamento médico e troca de lideranças no power ranking. Mesmo já tendo alguns favoritos para os playoffs, o campeonato continua muito aberto. Por isso meus caros ainda veremos muita ação durante o ano.

Abaixo faço uma análise do primeiros times no Power Ranking. Valendo lembrar que o time que terminar no topo do Power Ranking da temporada regular tem como mando de casa o jogo 7 das rodadas do playoffs

 

1.     Chigago Bulls

O Atual MVP da temporada regular Derrick Rose continua voando. Com uma média de 23.3 pontos e 7.8 pontos por jogo, Rose tem fortes chances de ganhar novamente o prêmio de Most Valuable Player.

O time de Chicago, acredito que ainda apresente alguns problemas na defesa que precisam ser melhorados para os playoffs senão irá morrer na praia como no ano passado. Em seu último jogo tomou uma lavada linda do Philadelphia 76ers, um jogo para ser esquecido pelos Bulls.

Já no ataque o Small Forward Kyle Korver está devendo e muito. Com uma média de apenas 6.9 pontos com certeza ele é o destaque negativo no time de Chicago.

 

2.     Miami Heat.

Dwyane Wade está de volta e está com fome. O all-star guard vem jogando muito assim como seus companheiros LeBron James e Chris Bosh. Apesar do Heat sofrer uma derrota ontem para os Bucks, o time vinha de cinco vitórias consecutivas. Mario Chalmers vem fazendo um ótimo papel como armador titular este ano, mais consistente e com a pontaria certeira. Posição que sofreu mais no ano passado com os fracos desempenhos de Mike Bibby e o próprio Chalmers . Valenlembrar também, a felicidade que o Heat vem tendo com o novato Norris Cole que vem fazendo uma média de 8.8 pontos por temporada.

 

3.     Oklahoma City Thunder

O jovem time continua sua ótima campanha, despachou o Dallas na noite de ontem com uma bela atuação de Russel Westbrook. Thunder lidera a conferência Oeste com 17 vitórias e 4 derrotas.

 

4.     Dallas Mavericks

Os campeões estão voltando e Dirk Nowitzki também. Após alguns tropeços no início da temporda o time de Dallas vem crescendo novamente. Destaque negativo está sendo Lamar Odom que ainda não mostrou o mesmo desempenho que tinha no Los Angeles Lakers.

 

5.     Denver Nuggets.

Grata surpresa, com 14 vitórias e 7 derrotas a equipe de Denver vem mostrando um ótimo jogo de equipe. Denver Nuggets não tem uma grande estrela em seu elenco, mas mesmo assim continua com uma alta performance. O Brasileiro Nenê está em uma ótima forma com uma média de 14 pontos e 8 rebotes.

 

6.     Philadelphia 76ers.

Só tenho uma coisa a dizer; “Este time está tirando água da pedra”. Sete jogadores de seu elenco vem com uma média superior a dez pontos. 76ers ocupa o primeiro lugar na divisão do Atlântico e está em segundo na conferência Leste.

 

7.     Atlanta Hawks.

Começou muito bem a temporada mas hoje mostra muitos altos e baixos. O time de Atlanta está na terceira posição da conferência Leste com 16 vitórias e 6 derrotas.

 

8.     Indiana Pacers

Gosto muito de assitir o jogo dos Pacers, é um dos times que mais me agrada nesta temporada.

Roy Hibbert está sendo o segundo melhor pivô da conferência Leste. A dupla Danny Granger e David West combinam juntos 27 pontos em média por partida. Na quinta posição da temporada Leste, Indiana irá dar muito trabalho nos playoffs. Assim como os Grizzlers deram ano passado na conferência Oeste.

 

BLAKE GRIFFIN E SEU DUNK DO ANO.

Como todos sabem jogos dos Clippers nos lembram Blake Griffin, que também nos lembram ótimas enterradas.

No jogo Thunder x Clippers, Blake Griffin fez uma enterrada que está dando o que falar, até outros jogadores não param de comentar no twitter. Muitos dizem que já é a enterrada do ano. Confira abaixo o vídeo e analise você mesmo.

 

ANTIGOS E NOVOS ASTROS JUNTOS.

Já imaginou como seria os astros do passado com os novos da NBA jogando juntos? O canal Americano TNT imaginou e fez este belo comercial. Tanto o vídeo como a canção acertaram em cheio. Confira abaixo.

http://youtu.be/exZuVO3PEbM

 

É isso ferozes, até a próxima. Vale lembrar que logo será divulgado o resultado do All-Star deste ano, e claro iremos comentar aqui no FerozesFC.

See ya.

Os melhores SG’s da história da NBA!

Fala galera do FEROZES FC, a nossa coluna traz nesta oportunidade um assunto que é sempre muito discutido nas mesas redondas e fóruns de basquete. Quais foram os melhores armadores finalizadores da história da NBA, os famosos Shooting Guards? Recentemente tivemos uma eleição pela mídia esportiva americana e decidi trazer a lista para discutirmos sobre os indicados.

 
Sem timeouts, vamos direto ao ponto. Indicarei a posição do armador na lista em escala decrescente e a justificativa logo ao lado, assim facilita o entendimento de todos e depois cada um pode analisar melhor se concorda ou não. Eis os indicados:

 
10- Bill Sharman (1951 a 61): Mesmo ofuscado pelo lendário Bob Cousy, Sharman entrou na lista por ter sido o melhor arremessador de sua era, pois foi um dos primeiros a converter mais de 40% dos arremessos. Ele também era craque em lances livres e liderou a Liga em sete oportunidades neste quesito, incluindo uma marca de 93,2% de acerto em 1958’59. Foi campeão da NBA por quatro vezes com o Celtics, tendo como companheiro o pivô Bill Russell;

 
9- Earl Monroe (1967 a 80): Era um artista, capaz de converter arremessos dificílimos, além de ser dono de uma habilidade extrema e ter um excelente controle de bola. Na defesa ele também não decepcionava, pois era sólido e se movimentava com muita rapidez. Formou um fundo de quadra espetacular com Walt Frazier, lenda do Knicks, e foram campeões juntos em 73;

 
8- Dwyane Wade (em atividade): Tudo que você precisa num armador finalizador pode encontrar em Wade. Ele marca pontos, passa bem a bola, pega rebotes, é bom defensor e compete sempre no mais alto nível. Foi campeão da NBA junto com Shaquille O’neal pelo Miami, porém, muitos acreditam que ainda precisa vencer mais títulos para ser considerado um dos melhores de todos os tempos. Por ter 29 anos, tem tempo para isso, ainda mais atuando ao lado de Lebron James;

 
7- Allen Iverson (1996 a 2010): Iverson é um jogador que poderia ter conquistado muito mais, mesmo assim, aparece na sétima posição. Os últimos cinco anos de sua carreira contribuíram negativamente para que ele não estivesse mais a frente, pois talento nunca faltou para Allen. Ele foi quatro vezes o melhor cestinha da Liga e o melhor jogador da temporada 2001. O Sixers apoiou-se em seus ombros por uma década, e seu jeito irreverente e corajoso de jogar sempre foram admiráveis. O grande problema de Iverson sempre foi seu ego, pois ele poderia ter aproveitado suas habilidades para fazer parte de um time que competisse pelo título, mesmo que fosse saindo do banco, algo que nunca aceitou. Pelo seu estilo agressivo de ir para a cesta mesmo sem altura para isso, pode ser considerado o baixinho mais durão a ter atuado na NBA;

 
6- Reggie Miller (1987 a 2005): Apesar de nunca ter ganhado um campeonato e de não ter sido um bom defensor, Miller com certeza merece estar nesta lista, pois foi um arremessador exímio de longa distância. Tanto é verdade que foi indicado recentemente para a seleção dos membros que competirão para entrar no Hall da Fama da NBA. Ele é o 2° maior em cestas de três pontos convertidas (2.560), sendo que nos Playoff’s é o primeiro (320). Quem torce pelo Knicks e acompanhou a carreira de Reggie testemunhou seu poder de fogo em momentos decisivos;

 
5- Clyde Drexler (1983 a 98): Drexler atuou na mesma época de Michael Jordan, e, assim como outros, sofreu com as comparações à MJ. Mesmo assim, Clyde “The Glide”, como era conhecido, teve uma carreira espetacular. Ele foi escolhido para o All-Star Game em dez oportunidades e conquistou um título com o Houston Rockets em 1995, quando atuava ao lado de Hakeem Olajuwon;

 
4- George Gervin (1972 a 86): Muitos dos nomeados nesta lista trabalhavam duro para conseguir converter seus arremessos, algo que para Gervin parecia ser tão fácil e sem o menor esforço. Sua habilidade de penetrar no garrafão e arremessar de qualquer forma e converter os arremessos era incrível, principalmente com uma bandeja de um jeito todo especial (finger roll), sua marca registrada. Com média de 26.2 pontos e um percentual de conversão fantástico de 51%, George era literalmente impossível de ser marcado. Seu físico lembra muito o de Tayshaw Prince do Pistons, porém, as semelhanças param por aí;

 
3- Jerry West (1960 a 74): Foi o melhor de sua época. Chegou a ser selecionado para o primeiro time da NBA por onze vezes e era conhecido por converter arremessos quando mais era preciso, daí seu apelido de Mr. Clutch. Sua média de 27 pontos por jogo fala por si só, mas não era só no ataque que West se destacava, ele também era um ótimo defensor e um bom assistente. Ele foi campeão apenas uma vez com o Lakers, mesmo tendo chegado a onze Finais da NBA, pois atuou no período da dinastia dos Celtics. Eis uma curiosidade, o jogador que aparece no logo da NBA é ele mesmo, algo que gerou outro apelido “The Logo” (O Logotipo);

 
2- Kobe Bryant (em atividade): Muitos armadores sofreram com as comparações e o título de “O próximo Michael Jordan”, e acabaram por sucumbir ao fardo de desafiar o legado de MJ. Mas isto não se pode dizer de Kobe Bryant. Ele demonstra talento similar e o intenso desejo de vencer que Jordan tinha, sem contar alguns traços parecidos de personalidade e também o comportamento na quadra. Campeão cinco vezes com o Lakers, ele está a um título de alcançar os seis que Michael conquistou com o Bulls, mas mesmo que vença o sexto ou até o sétimo, muitos ainda não vão considerá-lo sequer igual à Jordan. Mas não tem como negar que Bryant vale a discussão, seja pelos seus feitos incríveis ou pelos títulos que conquistou e que pode ainda conquistar;

 
1-    Michael Jordan (1984 a 93, 95 a 98 e 2001 a 03): Acredito que não há justificativa melhor para apontar o porque Jordan é o primeiro colocado do que mostrar alguns números de sua gloriosa carreira. 30.1 pontos por jogo, 14 vezes All-Star, 9 vezes selecionado para o melhor time da NBA e para o melhor time defensivo, 5 vezes o MVP (e poderiam ter sido mais), 6 vezes MVP das Finais e 6 títulos conquistados. Sua carreira significou bem mais que números, ele transformou e impulsionou o basquete para outro nível. Seu talento, carisma e paixão pelo esporte são incomparáveis, ninguém jogou melhor ou significou tanto para o esporte que praticou do que Michael Jordan.

 

Será Kobe Bryant capaz de desafiar o legado de Michael Jordan?

 
O que você achou da lista? Falta alguém? Opine e comente!

Agora, algumas notas interessantes. A Forbes divulgou seu report anual sobre as franquias mais valiosas da Liga, e o Lakers assumiu a primeira posição que era do Knicks. De acordo com a revista, o time de Los Angeles vale U$900 milhões, seguido pelo New York, estimado em U$780 milhões. Chicago Bulls, Dallas Mavericks e Boston Celtics completam a lista.

 
Sobre rumores, o ala de força Kenyon Martin, que atuava pelo Nuggets e é agente livre desde que se despediu do time chinês em que atuava durante o Lockout da NBA, despertou interesse de cinco times da Liga. O Miami Heat, San Antonio Spurs, Los Angeles Clippers, Atlanta Hawks e New York Knicks tentam convencer o jogador a assinar contrato. Martin alegou que conversou com todas as equipes e irá tomar uma decisão ainda esta semana. O Clippers e o Knicks são as equipes que podem oferecer mais dinheiro a Kenyon, por volta de U$2.5 milhões. O Spurs também poderia, porém, esta movimentação deixaria o time com a folha salarial estourada, sendo assim, poucos acreditam que o San Antonio irá oferecer a quantia máxima.

 

Para onde irá Kenyon Martin?

 

Qual seria o melhor destino para Martin? Se você fosse ele, escolheria qual equipe? Priorizaria o dinheiro? Comentem!

 

Até a próxima FEROZES FC!!

OVERTIME. What Happens in the West.

Olá Ferozes, muita coisa aconteceu nessa semana na conferência Oeste e uma coisa posso dizer, tempos mudam e os times favoritos também.

 

Oklahoma líder.

Oklahoma City Thunder bateu ontem o Detroit Pistons por 99 a 79 e continua forte na liderança da conferência Oeste. Thunder é um time jovem muito promissor, acredito que será um forte candidato a chegar as finais deste ano. Isso se na hora H não tremer nas horas decisivas como no ano passado, e é exatamente ai que a experiência faz falta.

 

Kevin Durant MVP?

Muitos falam que Kevin Durant possar ser o MVP desta temporada. Ótimo jogador que está amadurecendo cada vez mais, porém acho vai ter que comer muita bola ainda para concorrer o prêmio com Derrick Rose, LeBron James e até Kobe Bryant que aos 33 vem sendo o líder em pontos da temporada. O que acham? Durant tem o potencial de ser o MVP deste ano?

 

Russel WestBrook assina contrato de cinco anos.

Realmente os torcedores do Thunder estão de sorriso aberto. O ala-armador, que ano que vem se tornaria agente livre, assinou contrato de extensão por mais cinco anos no valor de US$ 80 milhões. Russel vem com uma média de 20.8 pontos e 5.6 assistências nesta temporada.

Ótima atitude do Thunder, um tremendo jogador que com certeza seria competido por muitos caso se tornasse agente livre. Agora o Thunder precisa se preocupar com os contratos de James Harden e Serge Ibaka que se encontram na antiga situação de Westbrook.

 

Russel Westbrook voando alto em Oklahoma.

 

Memphis sete vitórias consecutivas.

Hoje ocupando a quarta posição da conferência Memphis irá lutar na quinta contra o Clippers por sua oitava vitória consecutiva. Destaque para Rudy Gay que recuperado de sua lesão na temporada passada hoje vem demonstrando um ótimo desempenho em quadra este ano. O cara está voando e dando muito trabalho, Rudy tem uma média de 18.9 pontos e 6.2 rebotes por jogo.

 

Trade Rumors: Rumores sobre OJ Mayo esfriam.

Muitos rumores foram feitos sobre uma troca de OJ Mayo nesta temporada. Porém parecem estar esfriando, Mayo vem fazendo uma ótima atuação nesta temporada e está deixando o GM de Memphis com ótimas impressões. Notícias dizem que Memphis ainda não procurou o jogador para oferecer uma extensão ou uma possível troca. Vamos esperar para ver o que vai acontecer.

 

Lesões em Dallas e Dirk no banco.

O atual campeão da NBA Dirk Nowitzki ficará de fora dos próximos quatro jogos após decisão do treinador. Rick Carlisle alegou dar um descanso para o jogador para que recupere sua condição física. Dirk não vem fazendo um bom começo de temporada e isso está preocupando muito o time de Dallas. Lamar Odom será o provável substituto de Dirk, quem sabe agora Lamar não melhore seu desempenho também.

Dallas também ainda conta com outras baixas, Vince Carter e Jason Kidd se recuperam de lesões em um momento que o time mais precisa.

 

Lakers não parece o Lakers.

O time Los Angeles Lakers está tendo muitos problemas esse ano e que tudo indica só será resolvido com possíveis trocas. O time teve sua terceira derrota consecutiva no domingo contra o Pacers em um jogo que aparentava estar ganho.

O time claramente melhorou sua defesa dando cara as estratégias do novo técnico Mike Brown. Porém é no ataque que está o problema, mesmo com todos os talentos Lakers vem mostrando um time lento no fast break, mal produção do banco e principalmente falha de pontaria de quase todo o elenco.

 

Trade Rumors: D12 ou D-Will?

Muitos falam sobre os possíveis rumores de troca do time de Los Angeles. Após ter a troca de Chris Paul negada pela NBA, muitos esperam que o time irá correr atrás dessa vez do pivô Dwight Howard ou do armador Deron Williams. Sinceramente trazer D12 para o Lakers seria ótimo, todos esperam que uma nova parceria a la Shaq-Kobe seja feita novamente. Mas eu acredito que o Lakers precisa muito mesmo de um armador. Derek Fisher é um ótimo jogador e campeão, mas este ano está atrasando muito o lado do Lakers, seria ótimo no banco tendo ajuda de alguém mais novo.

Mitch Kupchak GM do Lakers não está dando muitas notícias animadoras sobre trocas. Mas os torcedores continuam confiante de que alguém ainda chegará na cidade dos anjos.

Qual é a melhor solução para LA Lakers?

Bom é isso pessoal, até o próximo post. Confiram abaixo agora os líderes de pontos, rebotes e assistências da temporada.

See ya.

P.S: Esta coluna foi muito bem escrita ao som de Morrissey. Esta semana foi confirmado que o cantor irá fazer quatro shows no Brasil. Datas, locais e preços ainda deve ser divulgados. Vamos aguardar.

 

Melhores pontuadores da temporada . Médias por jogo.

1 Kobe Bryant, LAL 30.5

2 LeBron James, MIA 29.7

3 Kevin Durant , OKC 26.1

 

Melhores reboteiros da temporada . Médias por jogo.

1 Dwight Howard, ORL 16.1

2 Kevin Love, MIN 14.1

3 Andrew Bynum, LAL 13.2

 

Melhor assistência . Médias por jogo.

1 Steve Nash, PHX 10.0

2 Rajon Rondo, BOS 9.4

3 Jose Calderon, TOR 8.7

Heat On Fire!

Olá caros leitores do Ferozes FC. Na nossa coluna de hoje, destaque para o Miami Heat, que mesmo sem Dwyane Wade vem embalado e segue na cola do líder Chicago Bulls, que também desfalcado vem mostrando sua força sob a tutela do técnico do ano na temporada passada, Tim Thibodeau.

Sabemos que o Miami é um ótimo time e candidatíssimo para o título deste ano, mas, o que ninguém esperava era que a equipe iria se portar tão bem sem uma de suas estrelas, Dwyane Wade, que está fora devido a uma contusão no tornozelo direito. O que mais impressiona é o recorde do time nas seis partidas que Wade esteve no departamento médico, nada mais nada menos que seis vitórias em seis jogos. Eis que surgiram alguns questionamentos, para muitos sem sentido, mas que não param de pipocar nos principais meios de comunicação da Liga. Seria o Heat melhor sem ele? Claro que na minha humilde opinião não, mas, quando se tem um ótimo jogador fora, outros precisam assumir a responsabilidade e jogador de forma mais coletiva, e, quando isso acontece, a probabilidade de sucesso é enorme.

Na última vitória sobre o Sixers, um dos melhores times do Leste, e o técnico do Philadelphia Doug Collins fez sua análise desta “nova” formação do Heat. “É um time diferente sem Wade. Eles abrem mais espaços na quadra e usam mais as bolas de três pontos”, ressaltou. Já o técnico do Heat Erik Spoelstra parece ter concordado com a análise de seu adversário. “Quando nossos arremessadores jogam abertos, abrem espaços para as penetrações de James e também acionam nosso jogo de pick-and-roll”, analisou. “E mesmo assim ainda somos capazes de irmos para a cesta e conseguirmos lances livres, algo que facilita nosso jogo”, finalizou o treinador do Miami.

O ala Lebron James também comentou o que mudou em relação ao estilo de jogo da equipe, afinal, temos visto ele muitas vezes no post-up, de costas para a cesta para atrair a dupla marcação e encontrar seus companheiros livres. “É sempre bom ter a oportunidade de ir para o um-a-um embaixo da cesta, porque temos nossos arremessadores por perto”, disse a superestrela do Heat. “Fico feliz de contar com eles para abrir espaços e usar minha força”, completou James, citando sua vantagem física de altura e peso sobre os adversários.

 

Lebron James e o Heat estão voando baixo no Leste

Mesmo com essa ótima campanha, o Miami ainda não conseguiu ultrapassar o Chicago Bulls, que tem usado a mesma receita para manter-se líder da Conferência Leste. A última vitória da equipe foi contra o Charlotte Bobcats, e o Bulls estava sem o armador MVP Derrick Rose pelo 4° jogo consecutivo (problemas no dedão do pé esquerdo), e o pivô Joakim Noah, machucado no tornozelo esquerdo. O segredo do sucesso? Algo que todo time deveria fazer, jogar em equipe, sem alarde, sem frescura, nada de espetacular, mas com eficiência e disciplina, com um incentivando o outro sem vaidades.

O discurso do ala de força Carlos Boozer mostra esse espírito. “Gostaríamos de ter o time completo, mas fizemos um ótimo trabalho assumindo a responsabilidade pelos que estão fora”, analisou. “Temos muitos jogadores que podem atuar no time. Acho que somos a equipe com mais opções na liga”, ressaltou. Richard Hamilton também deu destaque à força que recebem um do outro. “Quando alguém se machuca, torce pelos que estão na quadra”, exaltou. O técnico Tim Thibodeau mostrou que tem o time nas mãos neste momento de dificuldade. “Temos os jogadores certos”, disse ele.

“Não importa quem esteja de fora, temos o necessário para ganhar. Estes jogadores jogam um pelo outro, e para vencer”, elogiou Tibs, como é chamado pelos seus comandados.

Agora, apimentando um pouco nossa coluna, a eterna birra entre Shaquille O’neal e Dwight Howard continua. As farpas entre os dois vêm da época que jogavam, e a coisa parece não ter fim. O’neal sempre pegou no pé de Howard por usar o nome Superman, que O’neal também usava quando jogava antes da chegada de Dwight à Liga.  Esta semana, antes do jogo entre Lakers e Magic, O’neal voltou a cutucar Howard ao falar que Andrew Bynum do Lakers é o melhor pivô da NBA. Ao saber desta declaração, Dwight respondeu dizendo que Shaq deveria seguir com sua vida. “Qual é o objetivo de falar besteira? Ele ficou bravo pelo negócio do Super-Homem, eu não sabia que ele tinha criado isso. Não sabia que tinha vindo dele”, explicou. Shaquille sempre gostou de chamar a atenção, e parece não lidar bem como fato de que Howard é comparado a ele constantemente. Com certeza teremos cenas dos próximos capítulos.

 

Mesmo com a aposentadoria de Shaq, o duelo parece não ter fim

Antes de finalizar, apenas um update. O armador do Atlanta Hawks Kirk Hinrich, que perdeu os primeiros dezessete jogos da temporada, disse sábado que espera atuar na próxima viagem de cinco jogos fora de casa que o Atlanta fará.

“Espero jogar nesta viagem”, disse ele. O treinador do Hawks Larry Drew também está ansioso pelo seu retorno. “Não vejo a hora de vê-lo vestir o uniforme novamente. Entendo que esse momento está próximo, é uma boa notícia”, animou-se.

COMENTEM FEROZES! Um forte abraço e até a próxima!

GANHAR BEM É SINÔNIMO DE JOGAR BEM?

Por Thiago Medeiros

Caros leitores do Ferozes FC. Hoje abordarei um assunto interessante e que faz refletir sobre a relação custo e benefício entre times e jogadores. A última greve da NBA teve como tema justamente os altos salários pagos aos atletas e mostrou que os donos das franquias queriam economizar para ganhar mais. Após intensas negociações, hoje o lucro que a NBA proporciona está dividido em 51,15% para os jogadores e o restante para os donos das franquias, praticamente metade para cada lado. O acordo que foi firmado em 2005 e expirou em 2011 garantia uma fatia de 57% aos jogadores, ou seja, os patrões alcançaram o objetivo.

Muitos acreditam que o fato de se pagar salários absurdamente altos no passado recente pode ter contribuído para que os times da NBA estivessem à beira da falência, algo que forçou os donos a pleitear uma maior fatia do lucro gerado.  E se analisarmos alguns negócios, fica claro que não é só culpa dos jogadores quando pedem quantias que, por vezes, tornam-se surreais em relação ao desempenho que acompanhamos em quadra. Os donos das franquias também tem sua parcela, porque não costumam analisar as situações com visão de negócio e despejam caminhões de dinheiro em contratações ou renovações um tanto quanto duvidosas.

A seguir, veremos os 10 maiores salários da NBA na atualidade. Peço que olhem com atenção e analisem se vocês, como detentores do negócio, fariam esses contratos ou achma que é justo o valor recebido pelos atletas, se condiz realmente com a tal relação custo e benefício:
10 – Joe Johnson, Atlanta Hawks – U$18,038,573;
9 – Amar’e Stoudemire, New York Knicks – U$ $18,217,705;
8 – Carmelo Anthony, New York Knicks – U$18,520,000;
7 – Pau Gasol, Los Angeles Lakers – U$18,714,150;
6 – Dirk Nowitzki, Dallas Mavericks – U$19,092,873;
5 – Gilbert Arenas, ex-Orlando Magic – U$19,269,308;
4 – Kevin Garnett, Boston Celtics – U$21,200,000;
3 – Tim Duncan, San Antonio Spurs – U$21,300,000;
2 – Rashard Lewis, Washington Wizards – U$22,152,000;
1 – Kobe Bryant, Los Angeles Lakers – U$25,244,000.

Após analisar estes números, sei que vocês devem se perguntar, Rashard Lewis é o 2° maior salário da NBA? Isso mesmo! Trata-se de um bom jogador, mas que nunca foi uma superestrela da Liga. Sendo assim, como se explica ele ganhar tão bem assim? Na minha humilde opinião, má conduta administrativa e falta de análise do mercado. Lewis fez ótimos campeonatos pelo antigo Seattle Sonics (hoje OKC Thunder), mas nada que justificasse o Orlando Magic propor este contrato para tirá-lo do Sonics em 2007 pelo valor de U$118 milhões por 6 anos. Outro caso semelhante é o de Gilbert Arenas, ex-armador do Orlando Magic (eis que surge o Orlando novamente). Mas antes, para não ser injusto, este contrato que paga a Gilbert mais de 19 milhões de dólares neste ano, e com mais dois anos garantidos mesmo se não jogar no valor de U$43 milhões, não foi feito pelo Magic, e sim pelo Washington Wizards, time em que hoje joga Lewis! Arenas teve flashes de brilhantismo com o Washington, mas nunca conseguiu desenvolver um basquete a altura das expectativas, tanto que hoje está encostado, com interesse de alguns times é verdade, mas ainda sem qualquer iminência de fechar com uma nova equipe. Talvez isto explique a frustração de Dwight Howard e sua vontade de sair da equipe do Magic. Joe Johnson do Atlanta Hawks também pode ser considerado um mau negócio. Mesmo sem o time do Atlanta conseguir avançar nos Playoff’s, com seguidas eliminações nas semifinais de conferência, o Hawks renovou seu contrato por 5 anos pela bagatela de U$107 milhões. A má impressão ficou pelo fato de que, assim que fechou a renovação, seu desempenho em quadra caiu drasticamente. Se continuar assim, será o novo Lewis ou Arenas dos próximos anos.

Outros casos precisam ser analisados com maior profundidade. Tim Duncan, Kevin Garnett e Pau Gasol renovaram seus vínculos no auge do desempenho, além do mais, quando um jogador tem histórico positivo, é válida a aposta. Mesmo com idade avançada, falando especificamente de Garnett e Duncan, estes jogadores são símbolos de suas equipes, e ainda mantém o nível de boas atuações, não tanto quanto na época da renovação, mas isso é algo natural pela ação do tempo. Gasol é um jogador experiente, não um veterano ainda, pois tem 31 anos e é mais novo que Duncan e Garnett, ambos com 35 anos, e mesmo que não esteja no nível que atingiu quando ganhou o bi-campeonato com o Lakers, é um jogador que tem talento e já provou do que é capaz.

Carmelo Anthony e Amar’e Stoudamire quando foram contratados receberam quantias aceitáveis pelo desempenho anterior, e são relativamente jovens, mas tudo isso depende do sucesso do Knicks nos próximos anos, dependerá deles fazer e acontecer em quadra para valer o investimento realizado. Dirk Nowitzki foi campeão da NBA no último ano com o Dallas e, mesmo com os insucessos em anos anteriores, sempre foi um jogador confiável e considerado uma estrela da Liga, logo, Mark Cuban, dono do Mavericks, paga o que é justo.

E o que falar de Kobe Bryant? Ele pode não ser o melhor jogador atualmente, pois temos um Lebron James voando e o atual MVP Derrick Rose jogando tudo e mais um pouco, mas não dá para negar que vale cada centavo pago pelo Lakers por tudo que já fez, por tudo que faz e por tudo que representa para sua equipe, é uma lenda viva.

Agora, faça o exercício, analise estes contratos e deixe sua opinião sobre o assunto.

Até a próxima, fãs do melhor basquete do mundo!