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O fenômeno Lin!

Caros amigos do Ferozes FC, ligados na nossa coluna NBA Spot. Hoje falaremos do fenômeno que vem chamando a atenção de todos na Liga. Antes, uma pergunta: alguém já tinha ouvido falar de Jeremy Lin? Não? Tudo bem, não se sinta culpado e nem faça aquela cara de dúvida, praticamente ninguém sabia quem era ou quem é a nova sensação do New York Knicks.

Tudo começou no dia 4 de fevereiro, no jogo entre New York Knicks e New Jersey Nets. Enquanto o armador Baron Davis machucado e sem condições de jogo desfalcava o Knicks, o desespero começava a tomar conta da equipe. Com um recorde negativo de 9 vitórias e 15 derrotas e sem um armador de ofício, o técnico ameaçado de demissão Mike D’Antoni resolveu apostar em Jeremy Lin, um armador reserva, desconhecido, que na temporada passada como novato no Golden State Warriors teve média de 2.6 pontos por jogo. E não é que deu certo? Cesta após cesta, assistência após assistência, Jeremy Lin conduziu o Knicks à vitória por 99 a 92 contra o Nets, algo que mudou completamente o rumo da franquia no campeonato.

Desde então, foram seis vitórias seguidas, com média de 26.8 pontos por partida, inclusive com o recorde de 38 pontos em sua carreira no jogo contra o Lakers de Kobe Bryant, o cestinha da Liga.  Mas, qual seria o segredo do sucesso repentino e explosivo de Lin? “É uma combinação do sistema de jogo, da capacidade de adaptar-se a ele, se sentir bem, superar os erros e ganhar confiança”, definiu o próprio Lin. O curioso é que nenhum time da NBA pensou em selecioná-lo quando saiu do Draft em 2010, apenas o Golden State Warriors o contratou, mas o dispensou depois de duas semanas.

Do anonimato ao estrelato, Lin trouxe esperança para a torcida do Knicks

Nesta temporada o Knicks adicionou-o ao elenco, e no sistema ofensivo de D’Antoni que transformou Steve Nash num MVP da Liga por duas temporadas, ele explodiu. “Em qualquer outro sistema ele não iria bem”, disse um Scout da NBA. Questionado se teria previsto isso, o técnico do Knicks foi sincero: “Você não sabe até acontecer”, declarou D’Antoni. Para Matt Barnes do Lakers, a relação jogador/treinador é fundamental. “Quando você sabe que seu treinador confia em você, a confiança aumenta”, explicou.

Se for um fenômeno passageiro, só o tempo dirá, porém, Lin está mostrando no presente que tem tudo para ficar.

Por falar em coisas que podem passar, Metta World Peace (Ron Artest), ala do Lakers, pode ter seu futuro no time californiano com os dias contados. E não se trata somente da péssima temporada que vem realizando, seus números são os piores da carreira, apenas 4.7 pontos e 32.7% de conversão nos arremessos. Alguns de seus colegas de equipe conversaram com jornalistas em caráter de anonimato e declararam que World Peace anda meio “estranho”, andando com “ares de loucura”. Um dos jogadores do Lakers disse que “ele sempre fala da forma como deveria jogar, não importa o quão mal esteja arremessando, ele não consegue entender que quando erra oito arremessos seguidos, nos coloca numa situação difícil”.

Rumores dão conta de que, inclusive o técnico Mike Brown não se oporia a uma troca, e até mesmo alguns de seus companheiros de time. “Tem muitos caras por aqui que iriam gostar de vê-lo ir embora”, disse outro jogador, também de forma anônima. Recentemente World Peace deu declarações de descontentamento em relação ao técnico Mike Brown. “Eu o deixo treinar e eu jogo”, disse ele, como se não se importasse com as orientações do treinador. “Estou apenas tentando vencer… o treinador gosta de estatísticas. Sua experiência é com vídeos, coordenação, sei lá. Ele só quer números. Mas Ron Artest é sentimento”, disse ele, esquecendo que mudou o próprio nome.  O técnico do Lakers comentou que acredita que ele esteja “frustrado”, e “deveria estar”, mas não deu muita importância ao fato, sinal de que as coisas não vão bem mesmo.

 

Sai World Peace e entra Arenas e Smith?

O Lakers procura reforços, o armador Gilbert Arenas interessa e inclusive já se apresentou num treino fechado para membros da diretoria e comissão técnica. Recentemente, o armador J.R. Smith, ex-Denver postou em seu Twitter que teve uma “boa conversa” com Mike Brown, fato que o treinador do Lakers confirmou. Mudanças a caminho? Veremos!

A lista dos reservas do All-Star Game foi divulgada pela NBA e tivemos alguns fatos que merecem ser abordados. Mesmo com um desempenho ainda abaixo do esperado, Dirk Nowitzki do Dallas Mavericks estará no jogo das estrelas vindo do banco pelo Oeste. Paul Pierce, que também não está nos seus melhores dias, reforçará os reservas do time do Leste. Kevin Garnett, também do Celtics, teve uma sequência de 14 aparições interrompidas este ano. Tim Duncan, presente nos últimos 13 duelos, também ficou de fora. Muitos consideram o fim de uma era, afinal, ambos eram os melhores na posição de ala de força na NBA. “Eles estão ficando velhos”, disse o técnico Doc Rivers. “É uma mudança, acontece”, resumiu. Outros jogadores que também apareciam regularmente não participarão, como Ray Allen, também do Celtics, e Amaré Stoudamire, do Knicks.

Confira a lista abaixo e comente!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Até a próxima FEROZES!!

Os melhores SG’s da história da NBA!

Fala galera do FEROZES FC, a nossa coluna traz nesta oportunidade um assunto que é sempre muito discutido nas mesas redondas e fóruns de basquete. Quais foram os melhores armadores finalizadores da história da NBA, os famosos Shooting Guards? Recentemente tivemos uma eleição pela mídia esportiva americana e decidi trazer a lista para discutirmos sobre os indicados.

 
Sem timeouts, vamos direto ao ponto. Indicarei a posição do armador na lista em escala decrescente e a justificativa logo ao lado, assim facilita o entendimento de todos e depois cada um pode analisar melhor se concorda ou não. Eis os indicados:

 
10- Bill Sharman (1951 a 61): Mesmo ofuscado pelo lendário Bob Cousy, Sharman entrou na lista por ter sido o melhor arremessador de sua era, pois foi um dos primeiros a converter mais de 40% dos arremessos. Ele também era craque em lances livres e liderou a Liga em sete oportunidades neste quesito, incluindo uma marca de 93,2% de acerto em 1958’59. Foi campeão da NBA por quatro vezes com o Celtics, tendo como companheiro o pivô Bill Russell;

 
9- Earl Monroe (1967 a 80): Era um artista, capaz de converter arremessos dificílimos, além de ser dono de uma habilidade extrema e ter um excelente controle de bola. Na defesa ele também não decepcionava, pois era sólido e se movimentava com muita rapidez. Formou um fundo de quadra espetacular com Walt Frazier, lenda do Knicks, e foram campeões juntos em 73;

 
8- Dwyane Wade (em atividade): Tudo que você precisa num armador finalizador pode encontrar em Wade. Ele marca pontos, passa bem a bola, pega rebotes, é bom defensor e compete sempre no mais alto nível. Foi campeão da NBA junto com Shaquille O’neal pelo Miami, porém, muitos acreditam que ainda precisa vencer mais títulos para ser considerado um dos melhores de todos os tempos. Por ter 29 anos, tem tempo para isso, ainda mais atuando ao lado de Lebron James;

 
7- Allen Iverson (1996 a 2010): Iverson é um jogador que poderia ter conquistado muito mais, mesmo assim, aparece na sétima posição. Os últimos cinco anos de sua carreira contribuíram negativamente para que ele não estivesse mais a frente, pois talento nunca faltou para Allen. Ele foi quatro vezes o melhor cestinha da Liga e o melhor jogador da temporada 2001. O Sixers apoiou-se em seus ombros por uma década, e seu jeito irreverente e corajoso de jogar sempre foram admiráveis. O grande problema de Iverson sempre foi seu ego, pois ele poderia ter aproveitado suas habilidades para fazer parte de um time que competisse pelo título, mesmo que fosse saindo do banco, algo que nunca aceitou. Pelo seu estilo agressivo de ir para a cesta mesmo sem altura para isso, pode ser considerado o baixinho mais durão a ter atuado na NBA;

 
6- Reggie Miller (1987 a 2005): Apesar de nunca ter ganhado um campeonato e de não ter sido um bom defensor, Miller com certeza merece estar nesta lista, pois foi um arremessador exímio de longa distância. Tanto é verdade que foi indicado recentemente para a seleção dos membros que competirão para entrar no Hall da Fama da NBA. Ele é o 2° maior em cestas de três pontos convertidas (2.560), sendo que nos Playoff’s é o primeiro (320). Quem torce pelo Knicks e acompanhou a carreira de Reggie testemunhou seu poder de fogo em momentos decisivos;

 
5- Clyde Drexler (1983 a 98): Drexler atuou na mesma época de Michael Jordan, e, assim como outros, sofreu com as comparações à MJ. Mesmo assim, Clyde “The Glide”, como era conhecido, teve uma carreira espetacular. Ele foi escolhido para o All-Star Game em dez oportunidades e conquistou um título com o Houston Rockets em 1995, quando atuava ao lado de Hakeem Olajuwon;

 
4- George Gervin (1972 a 86): Muitos dos nomeados nesta lista trabalhavam duro para conseguir converter seus arremessos, algo que para Gervin parecia ser tão fácil e sem o menor esforço. Sua habilidade de penetrar no garrafão e arremessar de qualquer forma e converter os arremessos era incrível, principalmente com uma bandeja de um jeito todo especial (finger roll), sua marca registrada. Com média de 26.2 pontos e um percentual de conversão fantástico de 51%, George era literalmente impossível de ser marcado. Seu físico lembra muito o de Tayshaw Prince do Pistons, porém, as semelhanças param por aí;

 
3- Jerry West (1960 a 74): Foi o melhor de sua época. Chegou a ser selecionado para o primeiro time da NBA por onze vezes e era conhecido por converter arremessos quando mais era preciso, daí seu apelido de Mr. Clutch. Sua média de 27 pontos por jogo fala por si só, mas não era só no ataque que West se destacava, ele também era um ótimo defensor e um bom assistente. Ele foi campeão apenas uma vez com o Lakers, mesmo tendo chegado a onze Finais da NBA, pois atuou no período da dinastia dos Celtics. Eis uma curiosidade, o jogador que aparece no logo da NBA é ele mesmo, algo que gerou outro apelido “The Logo” (O Logotipo);

 
2- Kobe Bryant (em atividade): Muitos armadores sofreram com as comparações e o título de “O próximo Michael Jordan”, e acabaram por sucumbir ao fardo de desafiar o legado de MJ. Mas isto não se pode dizer de Kobe Bryant. Ele demonstra talento similar e o intenso desejo de vencer que Jordan tinha, sem contar alguns traços parecidos de personalidade e também o comportamento na quadra. Campeão cinco vezes com o Lakers, ele está a um título de alcançar os seis que Michael conquistou com o Bulls, mas mesmo que vença o sexto ou até o sétimo, muitos ainda não vão considerá-lo sequer igual à Jordan. Mas não tem como negar que Bryant vale a discussão, seja pelos seus feitos incríveis ou pelos títulos que conquistou e que pode ainda conquistar;

 
1-    Michael Jordan (1984 a 93, 95 a 98 e 2001 a 03): Acredito que não há justificativa melhor para apontar o porque Jordan é o primeiro colocado do que mostrar alguns números de sua gloriosa carreira. 30.1 pontos por jogo, 14 vezes All-Star, 9 vezes selecionado para o melhor time da NBA e para o melhor time defensivo, 5 vezes o MVP (e poderiam ter sido mais), 6 vezes MVP das Finais e 6 títulos conquistados. Sua carreira significou bem mais que números, ele transformou e impulsionou o basquete para outro nível. Seu talento, carisma e paixão pelo esporte são incomparáveis, ninguém jogou melhor ou significou tanto para o esporte que praticou do que Michael Jordan.

 

Será Kobe Bryant capaz de desafiar o legado de Michael Jordan?

 
O que você achou da lista? Falta alguém? Opine e comente!

Agora, algumas notas interessantes. A Forbes divulgou seu report anual sobre as franquias mais valiosas da Liga, e o Lakers assumiu a primeira posição que era do Knicks. De acordo com a revista, o time de Los Angeles vale U$900 milhões, seguido pelo New York, estimado em U$780 milhões. Chicago Bulls, Dallas Mavericks e Boston Celtics completam a lista.

 
Sobre rumores, o ala de força Kenyon Martin, que atuava pelo Nuggets e é agente livre desde que se despediu do time chinês em que atuava durante o Lockout da NBA, despertou interesse de cinco times da Liga. O Miami Heat, San Antonio Spurs, Los Angeles Clippers, Atlanta Hawks e New York Knicks tentam convencer o jogador a assinar contrato. Martin alegou que conversou com todas as equipes e irá tomar uma decisão ainda esta semana. O Clippers e o Knicks são as equipes que podem oferecer mais dinheiro a Kenyon, por volta de U$2.5 milhões. O Spurs também poderia, porém, esta movimentação deixaria o time com a folha salarial estourada, sendo assim, poucos acreditam que o San Antonio irá oferecer a quantia máxima.

 

Para onde irá Kenyon Martin?

 

Qual seria o melhor destino para Martin? Se você fosse ele, escolheria qual equipe? Priorizaria o dinheiro? Comentem!

 

Até a próxima FEROZES FC!!

A volta de Odom à L.A. e as últimas do Oeste!

A conferência Oeste segue movimentada e pode ficar mais forte futuramente. Dwight Howard do Orlando Magic pediu uma troca para a direção do time antes do início da temporada, informando inclusive que não iria renovar contrato com a equipe da Flórida. Oficialmente, o pivô do Magic deixou através de seu agente três times como opções para que o negócio acontecesse que seriam o Lakers, Mavericks ou Nets. Esta semana ele teria adicionado mais uma equipe no mix, e trata-se do Los Angeles Clippers.

Segundo os rumores, ele estaria curioso sobre a possibilidade de jogar junto com o armador Chrys Paul e o ala Blake Griffin. A boa campanha do time da Califórnia, com 7 vitórias e 3 derrotas também seria um fator fundamental para o desejo de atuar por lá. Entretanto, o gerente geral do Orlando Otis Smith disse aos jornais locais que não foi procurado por nenhum representante do jogador com esta possibilidade de expandir a lista. Questionado sobre o caso, Howard continua com o discurso de que está concentrado em sua atual equipe. “No momento, eu sou Magic”, disse ele. “E isso é o que importa”, resumiu.

Por falar em jogador trocando de lado, ontem tivemos um encontro especial na rodada. O Dallas Mavericks foi à Los Angeles enfrentar o Lakers, e Lamar Odom, ex-jogador do L.A. agora com o Mavs, foi ovacionado pela torcida no Staples Center ao entrar no jogo. O jogador acenou e agradeceu a homenagem visivelmente emocionado, porém, o ponto negativo foi que a partida não ajudou em nada o clima que antecedeu o tip-off. O placar final de 73 a 70 para o Lakers mostrou a dificuldade que os times tiveram de converter arremessos. “As duas equipes proporcionaram um jogo horrível”, disse Dirk Nowitzki, estrela do Dallas. Apenas nos últimos segundos que a emoção do placar apertado deixou o jogo mais atrativo. Com uma cesta de Jason Terry da cabeça do garrafão, o Dallas empatou o placar em 70 pontos, mas o predestinado Derek Fisher mais uma vez salvou o Lakers, com uma bomba de três com pouco mais de 3.1 segundos para acabar o jogo. Vince Carter do Mavs não conseguiu fazer o mesmo no último arremesso e o L.A. venceu a partida. “É isso que eu faço”, disse Fisher, confiante. “Quando oportunidades assim aparecem, eu confio na minha habilidade de assumir o risco e fazer a jogada certa. Tenho tido sorte na minha carreira de converter algumas cestas como esta”, explicou.

Lamar Odom reencontrou Kobe Bryant e seu ex-time em Los Angeles

O San Antonio Spurs venceu o Phoenix Suns ontem à noite, e, apesar do nome do time adversário, quem parece renascer das cinzas é o ala de força do Spurs Tim Duncan. O veterano jogador de 35 anos vem atuando bem e ajudou o San Antonio a manter-se invicto em seus domínios. “Especialmente neste verão, eu trabalhei muito para ampliar o meu aproveitamento nos arremessos de longa distância”, disse ele. Quem diria hein, duas vezes MVP da Liga, 13 vezes All-Star e ainda trabalhando em seu jogo. Um exemplo.

Sobre negócios, o Thunder tem até o dia 25 de janeiro para assinar uma extensão contratual com o armador Russell Westbrook, e fontes dizem que a coisa não está tão fácil assim. O time de Oklahoma também tem a preocupação de preservar espaço na folha salarial para renovar com o reserva sensação James Harden e o titular Serge Ibaka para o próximo ano.  Dependendo de suas atuações, inclusive se for considerado o melhor armador da Liga, Westbrook pode demandar uma extensão de até U$94 milhões por 5 anos. O Thunder espera fechar negócio pelo mesmo período, porém, por “apenas” U$80 milhões.

Por falar em Thunder, uma pesquisa sobre a disputa pelo MVP desta temporada foi divulgada esta semana. De acordo com este trabalho, foi perguntado aos gerentes gerais das franquias da NBA em qual jogador votariam no prêmio. Kevin Durant foi o preferido, com 55,6% dos votos, enquanto que Lebron James do Heat foi o segundo com 44.4%. Se fosse para escolher um jogador para começar uma reestruturação na franquia, houve empate entre Durant e James, com 37% cada.  O time ideal dos gerentes seria Derrick Rose na armação junto com Dwyane Wade, nas alas Lebron James e Dirk Nowitzki e no centro Dwight Howard.

Você concorda?? Comentem FEROZES! Até o próximo Post!

NBA SPOT STARTS NOW!

Olá meus caros ferozes. É com um enorme prazer que começamos esta nova coluna voltada o melhor basketball do mundo. No NBA SPOT você ficará por dentro de todos os resultados, análises, comentários pós jogos e também as especulações e transferências do mercado. Carrego essa honra de dividir esta coluna com meu amigo Thiago Medeiros, um grande participador de blogs sobre basquete aqui no Brasil.

Primeiro gostaria de me apresentar. Sou Alan Terriaga e acompanho jogos de NBA desde quando não sabia o que era NBA. Ficava absolutamente maravilhado com todas aquelas jogadas e enterradas e sofria uma inveja terrível por ser pequeno e não conseguir alcançar o aro na quadra da escola.

Bom, eu cresci, mas confesso que até hoje não consigo dar uma enterrada, rsrs. Lembro muito bem quando a paixão realmente começou. Foi quando assisti com meu irmão a seleção norte americana em ação nas olimpíadas de 1992, em Barcelona. Foi simplesmente sensacional. Hoje sei como sou sortudo de ter visto o famoso Dream-Team em ação.

Por poucos não tivemos uma temporada NBA para comentar esse ano. Tudo isso, como sabemos, por conta do lockout entre jogadores e equipes que durou alguns meses.

Felizmente, tudo foi resolvido e temos a temporada de volta, embora o calendário acabou sendo prejudicado e a carga de jogos estando mais apertada. Creio que veremos muitas lesões e certa queda na qualidade dos jogos, porém acredito que veremos jogos mais emocionantes esse ano.

Em conversas com Thiago, ficamos com a pergunta: “Qual seria o melhor assunto para abordamos neste primeiro post?”. Chegamos a conclusão que nada melhor do que falar do fim de semana All-Star deste ano. A votação já está rolando e para aqueles que gostariam de votar em sua seleção, precisa apenas se cadastrar no site oficial da NBA (nba.com) e escolher seus jogadores. Valendo lembrar que restam apenas 21 dias para o termino da votação.

O All-Star esse ano será em Orlando, na nova Anway Center Arena, entre os dias 24 e 26 de Fevereiro.

E aproveitando o clima All-Star, irei montar minha seleção da conferência Leste, enquanto a conferência Oeste fica a cargo do Thiago.

Gostaríamos também de saber quais são suas escalações. Por favor comentem e no final da votação iremos publicar quais foram os jogadores mais votados pelo leitores do site.

Agora sem delongas, vamos lá. Segue minha votação para a seleção da conferência Leste:

(PG) Derrick Rose – Chicago Bulls
(SG) Dwyane Wade – Miami Heat
(SF) Lebron James – Miami Heat
(PF) Amar’e Stoudemire – New York Knicks
(C) Dwight Howard – Orlando Magic

Reservas:

(PG) Deron Willians – New Jersey Nets
(SG) Ray Allen – Boston Celtics
(SF) Carmelo Anthony – New York Knicks
(PF) Chris Bosh – Miami Heat
(C) Tyson Chandler – New York Knicks
(SG) Joe Johnson – Atlanta Hawks
(SF) Josh Smith – Atlanta Hawks

Muita coisa não mudou em relação a seleção All-Star do ano passado, porém acho que Chris Bosh ainda pode ganhar a posição de Starter se continuar com o ótimo desempenho que vem exercendo.

É isso pessoal, espero que gostem desta nova coluna neste já glorioso site Ferozes FC e que a NBA nos proporcione muitas emoções para comentarmos.

E como post de estréia não poderia escolher outra banda para começar bem esta coluna. Escutando o clássico álbum “The Queen is Dead”, da banda inglesa The Smiths. Sempre que escuto a faixa “Cemetry Gates”, acabo dando um repeat nela, não consigo enjoar desta musica.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=knM7ow5vMPA[/youtube]