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EURO – GRUPO C: CLÁSSICO LATINO ELETRIZANTE. CROÁCIA LÍDER.

ESPANHA 1×1 ITÁLIA

Gdansk, Polônia

Em grande partida inaugural do grupo B da Eurocopa, Espanha e Itália, os dois últimos campeões do mundo, empataram em 1×1 na PGE Arena de Gdansk, Polônia, em partida digna da tradição de ambos os países no mundo da bola.

 

Espanhóis e italianos disputaram com vontade partida inaugural do grupo C

O favoritismo era espanhol, afinal o time de Vicente Del Bosque, além de atual campeão do mundo é o atual campeão do Euro e tem como base estrutural o poderoso time do Barcelona.

Já na combalida Itália, em plena crise técnica e sob fogo cruzado proveniente dos escândalos de manipulação de resultados e apostas envolvendo jogadores, treinadores e dirigentes de futebol, o Calcioscomesse, o técnico Cesare Prandelli havia decidido por sistema de jogo cauteloso com três zagueiros para tentar parar a eficiência dos passes da Roja.

Surpreendentemente, os italianos tiveram desempenho ligeiramente superior aos adversários espanhóis no 1º tempo.

Com defesa instransponível, os italianos detiveram a tentativa dos espanhóis de envolver o adversário com grande trabalho de Daniele De Rossi no auxílio a Giorgio Chiellini, Leonardo Bonucci e Christian Maggio.

No ataque italiano, Antonio Cassano dava as cartas e Mario Balotelli, apesar da presença de área, fez faltas e se irritou em lances que comprometeram sua continuação na partida, já que foi advertido com cartão amarelo.

Outro grande duelo ficou reservado para os goleiros, Iker Casillas, que trabalharia um pouco mais nos primeiros 45 minutos, e Gianluigi Buffon.

Casillas faria algumas defesas importantes, com destaque para o cabeceio de Thiago Motta.

Final de 1º tempo com sensação de surpresa pelo bom futebol apresentado pelos italianos contra os campeões europeus e mundiais.

Já na 2ª etapa os espanhóis lembraram-se dos títulos que sustentam e impuseram-se sobre a Azzurra.

Surgia, em grande parte, o futebol de toques rápidos do Barça com auxílio de jogadores de peso como David Silva e Xabi Alonso. A Roja lembrou-se de finalizar mais.

Xavi começava a testar a reputação de Buffon.

A Itália só conseguiu levar perigo graças a falha de Sergio Ramos que perderia bola para Balotelli na ponta direita do ataque italiano. O siciliano teve verdadeiro corredor em direção ao gol para fazer, mas demorou demais para definir, permitindo a Sergio Ramos recuperar-se e roubar a bola de volta para a Espanha.

Seria a última participação do temperamental jogador do Manchester City, substituído preventivamente por Prandelli, antes que levasse cartão vermelho e comprometesse o jogo para seu time.

Quando os espanhóis já dominavam claramente a partida, Andrea Pirlo faz bela jogada e lança o atacante substituto Antonio Di Natale para concluir. Itália na frente.

Alegria azzurra que duraria apenas três minutos.

Se um lado tinha Pirlo na assistência, o outro tinha David Silva. O também citizen serviu Cesc Fábregas que concluiu.

Empate justo em Gdansk.

No restante do jogo, os espanhóis dominaram as ações.

Em nova oportunidade, o recém promovido ao jogo, Fernando Torres, teve oportunidade ao livrar-se de linha de impedimento italiana e tentar concluir, forçando Buffon a sair do gol e ganhar disputa com os pés.

No final, empate com sabor de alívio para a Itália e frustração para a Espanha, flagrantemente melhor em todo o 2º tempo.

 

IRLANDA 1×3 CROÁCIA

Poznan, Polônia

Em jogo equilibrado, a Croácia obtém importante vitória sobre a Irlanda que lhe dá a liderança parcial do grupo C.

 

Mario Mandzukic comemora e Giovanni Trapattoni reclama

Gols croatas em momentos pontuais e decisivos, além de defesa claudicante do time de Giovanni Trapattoni foram cruciais para a definição do resultado que colocam pressão sobre os favoritos espanhóis e italianos.

Se Trapattoni havia algum plano de jogo especial para enfrentar os croatas, tudo foi por água abaixo logo aos 3 minutos de jogo quando o atacante Mario Mandzukic abriu o placar em Poznan.

Os irlandeses até que reagiram bem ao empatar a partida aos 19 minutos com gol de Sean St. Ledger.

E “a sorte do irlandês” estava reinstaurada.

De fato, tudo caminhava bem até o final do 1º tempo. Mas, em sobra de bola, Nikica Jelavic, desmarcado, marca o segundo da Croácia.

Mais um gol sofrido pela Irlanda em momento chave da partida. Lá iam os irlandeses para começar do nada na 2ª etapa.

O problema é que, dessa vez, a sorte irlandesa não daria as caras na Polônia.

As oportunidades aconteceriam, porém, mal recomeçando o trabalho de reconstrução do time verde, veio o golpe de misericórdia dos croatas. E mais uma vez com Mandzukic após serviço de Ivan Perisic. Croácia 3×1 e água mais que gelada na cabeça dos irlandeses.

A torcida irlandesa reclamaria ainda de penalidade não anotada em cima de Gordon Schildenfeld.

Do outro lado, os croatas começaram a fazer o tempo passar de forma inteligente.

Vitória croata e liderança do grupo C.

RÚSSIA LARGA NA FRENTE

Surpresas na rodada inaugural do Euro. Tudo graças a empate que os gregos arrancaram dos anfitriões poloneses e a vitória expressiva dos russos sobre os tchecos, fazendo com que a seleção dirigida pelo holandês Dick Advocaat largue na frente no grupo A do torneio.

 

 

O técnico polonês Franciszek Smuda insatisfeito

POLÔNIA 1-1 GRÉCIA (Varsóvia, Polônia)

O clima era de festa e a expectativa dos locais enorme para início perfeito dos co-anfitriões da Eurocopa.

De fato, tudo depunha a favor, sobretudo quando Robert Lewandoski marcou o gol polonês em cabeceio pós-cruzamento logo aos 17 minutos de jogo.

O trio campeão alemão pelo Borussia Dortmund, Robert Lewandovski, Jakub Blaszczykowski e Lukasz Piszczek, mantinha a superioridade da Polônia.

Mais problemas para os gregos comandados pelo português Fernando Santos. Avraam Papadopoulos sofreria lesão que o afastaria do restante do jogo. Pior ainda seria a expulsão por segundo cartão amarelo de Sokratis Papastathopoulos.

O que parecia perdido para os gregos começou a mudar radicalmente no 2º tempo. Logo aos 6 minutos, Dimitris Salpingidis empatava o jogo.

No momento mais marcante do jogo, o goleiro polonês do Arsenal, Wojciech Szczesny, comete penalidade em Salpingidis e sofre a expulsão. Oportunidade de ouro para Przemyslaw Tyton, o goleiro reserva, que não desperdiçou e defendeu o pênalti grego cobrado pelo capitão Giorgos Karagounis.

Final frustrante para os co-anfitriões poloneses em Varsóvia.

 

RÚSSIA 4×1 REPÚBLICA TCHECA (Wroclaw, Polônia)

Jogando na cidade polonesa de Wroclaw (ou Breslávia em português), a Rússia aproveitou suas oportunidades e fez 4 gols nos tchecos.

Foi uma partida de alto aproveitamento ofensivo dos comandados do técnico holandês Dick Advocaat que abriram o placar com Alan Dzagoev, logo aos 15 minutos de jogo.

Ainda no 1º tempo, os russos ampliaram com Roman Shirokov, aos 24 minutos.

Os tchecos tinham suas oportunidades, mas não eram tão eficientes quanto os adversários. Marcaram somente no 2º tempo, com Václav Pilar, aos 7 minutos, trazendo novas emoções ao jogo.

Mas era dia de Dzagoev. O jogador do CSKA Moscou ampliaria para a Rússia aos 34 minutos, frustrando as chances tchecas de recuperação.

Os russos ainda teriam fôlego para encerrar o placar com Roman Pavlyuchenko.

Liderança isolada para a Rússia no grupo A do Euro.

PANORAMA DA EUROCOPA

Começa hoje mais uma edição do torneio europeu de seleções a ser realizado em parceria entre Polônia e Ucrânia.

 

Tudo pronto em Varsóvia

Entre favoritos e coadjuvantes, confira o que cada equipe tem a oferecer para a competição que, conforme diz o surrado jargão da imprensa tupiniquim, é a Copa do Mundo sem Argentina e Brasil.

 

Grupo A

República Tcheca

Grécia

Polônia

Rússia

 

Polônia

A seleção co-anfitriã do evento, conhecida como “Águias Brancas”, está sob comando do técnico Franciszek Smuda e não possui problemas de lesão por ora. O que significa que possui a base dos dois últimos amistosos que disputou (duas vitórias por 1×0 sobre a Eslováquia e 4×0 contra Andorra).

O destaque principal é o trio “alemão” e campeão da Bundesliga pelo Borussia Dortmund, formado por Kukasz Piszczek, Jakob Blaszczykowski e, principalmente, Robert Lewandownski.

 

Grécia

O adversário polonês na estreia terminou as eliminatórias do Euro como líder do Grupo F com 24 pontos.

O time do técnico português Fernando Santos possui duas dúvidas por lesão para o confronto, Vasilis Torosidis com problemas de joelho e Sotiris Ninis do Panathinaikos com dores de pancada sofrida.

 

República Tcheca

O time tcheco tem como dúvida o atacante do Galatasaray Milan Baros.

O que poderão fazer é uma incógnita, já que o time passou por pouco nas eliminatórias ao travar duelo com os escoceses por vaga.

Ademais, o time chega ao Euro com derrota no amistoso preparatório derradeiro frente à seleção da Hungria por 2×1.

 

Rússia

Os russos são treinados pelo conhecido técnico holandês Dick Advocaat e têm como problema maior o goleiro Igor Akimfeev do CSKA Moscou, além de Vyacheslav Malafeev do Zenit.

De positivo, a expressiva vitória sobre a Itália por 3×0 na última sexta-feira.

 

Grupo B

Dinamarca

Alemanha

Holanda

Portugal

 

Como sempre a imprensa gosta de fazer, eis o tal grupo da morte da Eurocopa.

 

Dinamarca

O técnico Morten Olsen conta com bom retrospecto recente frente à seleção dinamarquesa. São seis vitórias nos últimos oito jogos.

Contudo, lá se vão 45 anos desde a última vitória sobre os holandeses, adversários da estreia, por 3×2 nas eliminatórias do Euro em 1967.

Os destaques da equipe ficam por conta de Nicklas Bendtner e Christian Eiksen.

 

Holanda

Um dos favoritos à conquista do Euro e atual vice-campeão do mundo, o time holandês é dirigido por Bert Van Marwijk e tem uma série de jogadores importantes espalhados pelas principais ligas europeias.

Basta checar a formação neerlandesa: Marteen Stekelenburg, John Heitinga, Mark Van Bommel, Nigel de Jong, Arjen Robben, Dirk Kuyt, Robin Van Persie, Ibrahim Affelay e assim por diante. Todos conhecidos do grande público.

Van Marwijk teve o chamado bom problema em mãos ao ter que deixar Klaas Jan Huntelaar na reserva de Van Persie.

 

Alemanha

Favoritos para a conquista do Euro. É assim que chega para jogar a equipe comandada por Joachim Law.

Não é para menos. Os alemães possuem juventude e experiência. Atributos difíceis de encontrar em conjunto.

E os fortes alemães deverão iniciar a jornada do Euro com força máxima. O único porém do grupo havia sido Bastian Schweinsteiger devido a problema de panturrilha, mas deverá jogar.

 

Portugal

Em Portugal, as esperanças continuam depositadas em Cristiano Ronaldo, o grande artilheiro do Real Madrid.

O técnico Paulo Bento terá como problema o jogador Nani que sofreu contusão no pé em amistoso contra a Turquia vencido por 3×1.

Apesar da última vitória, não haverá nenhum outro resultado positivo nos últimos cinco jogos anteriores (três empates e duas derrotas), algo que preocupa os lusitanos.

 

Grupo C

Croácia

Irlanda

Itália

Espanha

 

Croácia

Os croatas enfrentam alguns problemas com lesões em seus quadros.

O técnico Slaven Bilic não poderá contar com Ivo Ilicevic, além da dúvida em torno de Vedram Corluka que submeter-se-á a exames.

O meio-campo Luka Modric mantém a confiança ao acreditar se possível chegar até mesmo à final.

De resto, vale lembrar que os croatas contam com o brasileiro Eduardo do Shakhtar Donets’k.

 

Irlanda

O veterano treinador italiano Giovanni Trapattoni comanda o time irlandês e possui como jogador mais experiente o zagueiro John O’shea do Sunderland inglês.

Ironias da vida e Trap terá que encarar sua Itália no grupo.

 

Itália

Em frangalhos. Eis a melhor definição a ser dada aos italianos no momento.

Tudo devido ao recente estouro do mais novo escândalo de manipulação de resultados e apostas no país, o Calcioscomesse.

A situação é tão dramática que Domenico Criscito, envolvido nas investigações da justiça, foi preventivamente cortado do grupo convocado por Cesare Prandelli.

O investigado de peso no grupo que vai ao Euro é o goleiro Gianluigi Buffon.

Situação que já abalou o psicológico azzurro que sofreu forte derrota para a Rússia em amistoso.

O fantástico de tudo é o histórico de superação italiano pós crises e escândalos, haja vista a conquista da Copa do Mundo de 1982, após escândalos de loterias que envolvia, entre outros, o protagonista da Copa, Paolo Rossi.

É esperar para ver.

 

Espanha

Outra seleção fortíssima à conquista do título.

E não é para menos, já que os comandados de Vicente del Bosque são os atuais campeões do mundo, contando com aquela base barcelonista espetacular.

Juntam-se aos consagrados catalães jogadores como Sergio Ramos, Iker Casillas, David Silva, Fernando Torres e Juan Mata.

Nada mau este time campeão do mundo.

 

Grupo D

Inglaterra

França

Suécia

Ucrânia

 

Inglaterra

Saída de última hora de Fabio Capello e chegada inesperada e contestada de Roy Hodgson no comando técnico. Assim foram os últimos meses do time inglês.

Considerando toda a força técnica e econômica da Premier League, o time é forte com o citizen Joe Hart no gol, uma defesa que passa por nomes como Ashley Cole e Joleon Lescott, um meio-campo com Steven Gerrard, Ashley Young e Alex Oxlade-Chamberlain, além de ataque sob comando de Wayne Rooney.

Resta saber até quando a Inglaterra teimará em ser coadjuvante em Euros e Copas do Mundo tendo potencial para mais.

 

Suécia

Quando se fala em Suécia hoje, recorre-se automaticamente ao nome de Zlatan Ibrahimovic.

Não à toa. O atacante do Milan é a grande arma do técnico Erik Hamrén.

Nos últimos amistosos dos suecos, vitórias contra Sérvia (2×1) e Islândia (3×2), mas os adversários agora serão outros.

 

França

Ressureição. É o que o técnico Laurent Blanc tem promovido com os Azuis após o fiasco com direito a “jogar tudo no ventilador” que os franceses protagonizaram há dois anos na África do Sul.

O time não joga futebol exuberante, mas é seguro e tem obtido resultados.

Trata-se, assim como a Holanda, de seleção de expatriados envolvidos nas principais ligas europeias.

O que dizer de jogadores como Patrice Evra, Laurent Koscielny, Philippe Mexes, Franck Ribery, Samir Nasri, Florent Malouda, Alou Diarra e Karim Benzema?

 

Ucrânia

Finalizando com os co-anfitriões da Eurocopa. É justamente o fator casa que pode tirar a lógica do grupo.

O problema são os últimos resultados nada auspiciosos dos ucranianos, como a derrota por 2×0 para a Turquia.

O técnico Oleh Bloklain terá que contar com o veterano Andryv Schevchenko para tentar algo em casa.

 

Que aconteçam os jogos na Polônia e na Ucrânia.

O SORTEIO DOS GRUPOS DA EURO 2012

Eis os grupos da fase final da próxima Eurocopa

Foi realizado hoje em Kiev, Ucrânia, o sorteio para a formação dos quatro grupos da fase final da Eurocopa2012, aser realizada na Polônia, além da própria Ucrânia.

Contando com as presenças ilustres de Zinedine Zidane e Marco Van Basten, a UEFA definiu os grupos do seu torneio de seleções com uma certeza imediata: há, como de praxe, “um grupo da morte”.

Confira os grupos:

 Grupo A

 Polônia

República Tcheca

Grécia

Rússia

Marco Van Basten

A co-anfitriã Polônia não pode reclamar. Não terá que encarar nenhum bicho-papão continental e terá chances de sobreviver, ainda que a Grécia tenha vencido o Euro de 2004 em Portugal e tenta reviver os bons tempos. Não que seja um grupo fácil, mas é equilibrado por baixo. Se fosse torneio de clubes, como a Champions League, seria o equivalente ao grupo G da atual edição do evento (o grupo G da UCL é formado por APOEL, Zenit, Porto e Shakhtar Donets’k), ou seja, grupo de Champions com cara de Liga Europa.

 

Grupo B

 Holanda

Dinamarca

Portugal

Alemanha

 Eis o tal grupo da morte. E não é para menos. Os vice-campeões do mundo enfrentando a melhor seleção da atualidade, além do time do craque-artilheiro Cristiano Ronaldo.

Falando em Portugal, os lusitanos terão que encarar a Dinamarca novamente. É sempre bom lembrar que a Dinamarca derrotara os portugueses por 2×1 em casa na fase eliminatória, selando a ida de Cristiano Ronaldo e companhia para a repescagem do torneio.

Sem molezas no grupo B, mas a Alemanha permanece como favorita.

 

Grupo C

 Espanha

Irlanda

Croácia

Itália

 

Cesare Prandelli e Giovanni Trapattoni

O que é o destino! A Espanha iniciará a defesa de seu título contra a tradicional Itália de Cesare Prandelli, técnico que parece ter recolocado a Azzurra nos eixos após o fiasco na Copa do Mundo de 2010.

Até aí, tudo bem.

Só que no grupo, além da Espanha, os italianos terão pela frente a Irlanda, comandada pelo também italianíssimo Giovanni Trapattoni.

A Croácia corre por fora. Classificou-se no grupo F das eliminatórias em 2º lugar atrás da Grécia.

 

Grupo D

 Ucrânia

Suécia

Inglaterra

França

 

Se a Polônia não pode reclamar, o mesmo não dá para dizer os ucranianos, também anfitriões da competição.

Inglaterra e França despontam como favoritas do grupo. Não que estejam jogando o fino da bola, mas são times competitivos. Fabio Capello fez os ingleses pararem os espanhóis em Wembley em amistoso há pouco tempo e Laurent Blanc acerta a seleção francesa aos poucos, um verdadeiro trabalho de reconstrução pós-mega-fiasco-vergonhoso em terras sul-africanas em 2010.

A Suécia tem o principal jogador do Milan em seus quadros, o atacante Zlatan Ibrahimovic.

 

Estádio Nacional de Varsóvia: palco da partida inaugural da Eurocopa entre Polônia e Grécia

De qualquer modo, para deleite do mundo da bola, alguns grandes clássicos mundiais estão garantidos logo na fase inicial: Alemanha x Holanda, Espanha x Itália e França x Inglaterra.

 Daí em diante, será somente dificuldade na vida de quem avançar.

 Já nas quartas-de-final, Alemanha ou Holanda poderão encarar a Polônia na sua casa. Mais possível ainda é a Espanha pegando França ou Inglaterra, sem mencionar a Itália que igualmente poderá estar no caminho de franceses e ingleses.

 Agora, é aguardar o dia 8 de junho para conferir.

URUGUAI SUPREMO

Uruguai, de branco, derrotando a Itália em Roma

Foi uma clara demonstração de força e confirmação da grande fase após o 4º lugar na Copa do Mundo de 2010 e do título da Copa América de 2011. É o que a seleção do Uruguai fez perante o mundo do futebol nas duas últimas datas FIFA sequenciais encerradas na última semana.

 No último dia 11, jogando no Estádio Centenário de Montevidéu, a Celeste atropelou o Chile por 4×0 em dia de gala de Luiz Suárez. O atacante do Liverpool marcou todos os quatro gols da partida válida pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de2014 aser realizada no Brasil.

 Com a vitória, o Uruguai alcançou a liderança da competição com 7 pontos em 3 jogos, conquistados, além da vitória sobre o Chile, em vitória sobre a Bolívia por 4×2 também em casa e empate contra o Paraguai por 1×1 como visitante.

 Não satisfeitos com o ótimo desempenho doméstico, a seleção de Oscar Tabárez aproveitou a folga na 4ª rodada das eliminatórias para viajar até Roma e enfrentar e vencer a boa seleção italiana comandada por Cesare Prandelli.

 O 1×0 do Estádio Olímpico romano foi conquistado com gol precoce de Sebastián Fernández aos 3 minutos de jogo, fato que proporcionou à equipe de Tabárez jogar defensivamente e forçar a Itália a partir para o jogo.

 No final, vitória de uma equipe bem postada, que sabe o que quer dentro de campo.

 E, por falar em eliminatórias, a Argentina de Lionel Messi passou por algumas emoções nas rodadas.

 Fiasco inicial com o medíocre empate contra a Bolívia em casa por 1×1 e recuperação na partida seguinte com vitória como visitante sobre a Colômbia por 2×1 e Messi marcando. A Argentina tem 7 pontos em 4 jogos.

 Surpresa positiva na América do Sul fica por conta da Venezuela. É bem verdade que há muito a seleção vinho tinto deixou de ser o saco de pancadas continental, mas ter vencido a poderosa Argentina na 2ª rodada do torneio alavancou a moral dos jogadores e, com nova vitória, agora sobre a Bolívia, por 1×0 em casa, a equipe ocupa o provisório 3º lugar na cola dos argentinos com os mesmos 7 pontos em 4 jogos.

 A zona de classificação é completada com o Equador que tem 6 pontos.

 Se o Uruguai impressionou entre os sul-americanos, a Alemanha não ficou para trás entre os europeus.

 

Thomas Müller marca contra a Holanda em Hamburgo

Na primeira rodada de amistosos, a equipe do técnico Joachim Löw conseguiu arrancar empate por 3×3 contra a Ucrânia em Kiev, após derrota parcial por 3×1.

 Em seguida, o grande show germânico veio em Hamburgo contra a Holanda, considerada uma das mais fortes seleções da atualidade, juntamente com a própria Alemanha. Vitória contundente por 3×0 com grande atuação de Thomas Müller.

 Além de Müller, marcaram para a Alemanha Miroslav Klose e Mesut Özil.

 Vitória justa de quem foi melhor durante os 90 minutos de jogo.

 

Inglaterra x Espanha

Em Wembley, a Inglaterra recebeu a Espanha campeã do mundo.

 Fábio Capello apelou à sua italianidade e armou aquele “catenaccio” típico da bota para enfrentar a seleção que tem o Barcelona como base.

 E o que se viu foi exatamente uma Espanha com a bola nos pés na maior parte do tempo, contudo enfrentando uma defesa fortíssima.

 O gol de Frank Lampard no 2º tempo garantiu a vitória inglesa por 1×0.

 Vitória que deu moral suficiente aos comandados de Capello para vencer o amistoso seguinte contra a Suécia também por 1×0 levando a seleção local à nona partida invicta.

 Se alguns se davam ao luxo de jogar amistosos, outros tiveram que suar um pouco mais para garantir lugar na fase final do Euro 2012.

 Foi o que ocorreu com Portugal que precisou da repescagem para se classificar.

 Repescagem disputada em dois jogos contra a Bósnia. Empate por 0x0 fora de casa e goleada por 6×2 em Lisboa.

 Falando em fase final da Eurocopa, confira os 16 classificados para o evento a ser disputado entre Polônia e Ucrânia em 2012:

 Polônia (co-anfitrião)

Ucrânia (co-anfitrião)

Espanha

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Inglaterra

França

Alemanha

Grécia

Itália

Holanda

Portugal

Irlanda

Rússia

Suécia

 O sorteio para definição dos quatro grupos será no dia 2 de dezembro em Kiev, Ucrânia.