No autodestrutivo Palmeiras, Daniel Carvalho chegou acima do peso, não negou, mas deu uma justificativa polêmica. Segundo ele, anabolizantes aplicados na época em que atuou pelo CSKA são os responsáveis pelo seu “enronaldamento”.
Percebendo o tamanho da “bomba” que havia aplicado, voltou atrás e desmentiu o fato. Tarde demais.
O assunto foi o mais tweetado pelos microblogs esportivos, o mais compartilhado pelos “facers” do mundo da bola, o mais ouvido pelas ondas esportivas e o mais sistematicamente frisado pelas caras nas telas do esporte bretão.
Barcos, recém contratado, vem chamando a atenção nos treinamentos. Mas disso pouca gente fala. Daniel Carvalho, bom jogador, ainda que fora do peso, fez boa estréia como único cérebro no meio campo alviverde no último domingo, mas para isso duas ou três linhas foram destinadas em alguns cantos noticiosos. São apenas suplementos perto da bomba que viria a seguir.
Hoje já chegaram aos dirigentes russos para esclarecer o dito pelo não dito de Daniel Carvalho. Vem bomba atômica por aí!
E se você que está lendo acha que eu vou criticá-los por isso, esqueça. Não por isso.
O jogador deu pateticamente a notícia e cabe a eles comprová-la, buscar envolvidos, colocar tudo em seu devido lugar, entender essa bomba.
Hoje a notícia palmeirense que vende é a da polêmica, da piada, do encolhimento institucional.
O estancamento da fonte da maledicência alviverde tem que vir de dentro. Do lado de fora a voracidade alheia para levar o quadro de desgraça ao público é intenso.