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POST – IT SOBRE OS ESTÁDIOS DELES: DESORDEIROS PÚBLICOS. MANDATÁRIOS DO PÃO E CIRCO.

– Por que a reforma de um estádio que já existe para a Copa custaria 600 milhões, sendo que um estádio que será levantado do zero custará “apenas” 350 milhões?

– Baseado nas questões acima, o que será feito de tão fora do comum na reforma do Maracanã que irá gerar um custo de mais de 1 BILHÃO?

– Por que para o estádio do clube X, todos os projetos apresentados não servem e para o clube Y o seu projeto não precisou nem existir para receber o aval da mesma entidade que vetou os projetos do time X?

– E o projeto de reforma do estádio do time K, que é anterior a qualquer conversa furada de Copa do Mundo e que já havia sido aprovado. Por que agora surgem CADES, PAVES, e sabem-se lá mais O QUES que solicitam relatórios absurdos como a previsão do número de pessoas que irão de carro nos futuros eventos que irá receber. Ou até mesmo um estudo para prever o nível de decibéis que serão gerados pelos fogos de artifício e possíveis vuvuzelas em dias de jogos? O estádio existe desde 1900 e guaraná (que até lhe concede nome) com rolha e nunca precisou dessas patacoadas. Todos os estádios que estão em funcionamento hoje, funcionam desde sempre sem que se tenha apresentado nenhum número de estudo cretino desse tipo.

– Grupo de moradores que adquiriram suas moradias, empresas, escritórios em torno de estádios hoje vem reclamar dos mesmos? Os estádios lá estavam muito tempo antes de seus edifícios, casas e seja lá que edificação for.

– E Shopping Center não atrapalha trânsito? Suas obras não alteram as rotinas desses moradores? Quem são esses moradores?

– Por que mandatários públicos envolvem-se com mandatários privados, com mandatários que em nada mandam, com mandatários que mandam há anos sem compromisso com qualquer democratização do órgão do mandão?

Por que mandar é palavra de ordem que causa desordem – pública, ética e moral?

Por que os porquês nunca ganham respostas?

Quem é que gosta de pão e circo? Você gosta?

Eu não.

POST – IT SOBRE OS ESTÁDIOS DELES: DESORDEIROS PÚBLICOS. MANDATÁRIOS DO PÃO E CIRCO.

– Por que a reforma de um estádio que já existe para a Copa custaria 600 milhões, sendo que um estádio que será levantado do zero custará “apenas” 350 milhões?

– Baseado nas questões acima, o que será feito de tão fora do comum na reforma do Maracanã que irá gerar um custo de mais de 1 BILHÃO?

– Por que para o estádio do clube X, todos os projetos apresentados não servem e para o clube Y o seu projeto não precisou nem existir para receber o aval da mesma entidade que vetou os projetos do time X?

– E o projeto de reforma do estádio do time K, que é anterior a qualquer conversa furada de Copa do Mundo e que já havia sido aprovado. Por que agora surgem CADES, PAVES, e sabem-se lá mais O QUES que solicitam relatórios absurdos como a previsão do número de pessoas que irão de carro nos futuros eventos que irá receber. Ou até mesmo um estudo para prever o nível de decibéis que serão gerados pelos fogos de artifício e possíveis vuvuzelas em dias de jogos? O estádio existe desde 1900 e guaraná (que até lhe concede nome) com rolha e nunca precisou dessas patacoadas. Todos os estádios que estão em funcionamento hoje, funcionam desde sempre sem que se tenha apresentado nenhum número de estudo cretino desse tipo.

– Grupo de moradores que adquiriram suas moradias, empresas, escritórios em torno de estádios hoje vem reclamar dos mesmos? Os estádios lá estavam muito tempo antes de seus edifícios, casas e seja lá que edificação for.

– E Shopping Center não atrapalha trânsito? Suas obras não alteram as rotinas desses moradores? Quem são esses moradores?

– Por que mandatários públicos envolvem-se com mandatários privados, com mandatários que em nada mandam, com mandatários que mandam há anos sem compromisso com qualquer democratização do órgão do mandão?

Por que mandar é palavra de ordem que causa desordem – pública, ética e moral?

Por que os porquês nunca ganham respostas?

Quem é que gosta de pão e circo? Você gosta?

Eu não.

Chazinho de Coca – Pensando como Ricardo Teixeira.


Discussão levantada em nosso programa de rádio na última segunda-feira -O novo técnico da seleção da CBF.

Sem “bla, bla, bla”, está na cara que Felipão é o favorito e o preferido da nação. Em minha mais recente coluna falei sobre o triangulo amoroso entre Palmeiras, Felipão e a seleção.

Depois surgiu a informação de que Leonardo era a bola da vez para assumir o ex-cargo dunguistico.

Ricardinho, “o Teixeira”, disse que quer um trabalho a longo prazo, até para que seja feita uma reformulação e coisa e tal. Ainda alfinetou a sua invenção, Dunga, ao dizer que de nada importa ganhar Copa América e das Confederações, se no que vale o time faz papelão.

Ele adora se eximir de culpa, né? O Dunga lá esteve porque ele escolheu. Assim como inventou o Lazaroni em 90. Lamentável!

Dunga teve 4 anos para trabalhar e o resultado está aí. Então esse papinho mole de que é necessário trabalho a longo prazo não me convence. Veja só como foi o trabalho de Felipão em 2002. Menos de 1 ano a frente da seleção e sucesso absoluto.

É óbvio também que a menina dos olhos dourados do Ricardinho da CBF é a Copa de 2014 e toda a politicagem que irá envolvê-la. Olimpíadas de 2012 deve estar na 4ª ou 5ª colocação na escala de prioridades. Mas a de 2016 não. A bendita será aqui no Brasil, dois anos após a Copa do Mundo que também será aqui. Ou seja, é a chance dourada do figura, além daquela rapaziadinha cheia de ginga do COI, tornarem-se heróis da pátria amada salve e salve.

Minha interpretação desses fatos?

Leonardo, um sujeito boa pinta, educado, o avesso do Dunga, mas ainda inventado e sem casca grossa, assume a seleção agora, conduz o escrete canarinho até as Olimpíadas de 2012 e se ganhar a medalha de ouro, trará uma dorzinha de cabeça extra ao Ricardinho, mas se não ganhar, como é tradicional da seleção brasileira em jogos olímpicos, a desculpa para derrubá-lo estará pronta. Mesmo que vença, derrubar Leonardo é bem menos traumático do que um Mano Menezes ou um Muricy Ramalho, que são os nomes cogitados caso Felipão não assuma agora.

Rodo dado em Leonardo, teriam então os nossos cartolas um novo ciclo de 4 anos. Um novo ciclo de 4 anos em que Felipão poderia conduzir a sua maneira, sem Palmeiras para dividir suas atenções.

“Tá bem louco, Jão? De 2012 para 2014 são apenas 2 anos”

Verdade. Mas para 2016 são 4 anos. Quatro anos que englobam a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, ambas aqui no Brasil.

Não é um cenário perfeito?

Até que pensar com a cabeça Ricardistica não é de todo mal. Eu mesmo faria isso se fosse ele.

Mais detalhes dessa epopéia sugerida podem ser encontrados em nosso programa da última segunda-feira. Acesse o podcast na lateral direita do blog.

Cheers,

Chazinho de Coca – Verdão, Felipão e a Seleção.

Verdão, Felipão e a Seleção – Eles se amam.

Palmeiras, Luis Felipe Scolari e Seleção Brasileira. Eis o triangulo amoroso da nova novela do futebol brasileiro.

O fiasco Dunguistico na África do Sul foi tão grande que a CBF até trabalhou no domingo. Acredite se quiser.

O enfadonho website da empresa – sim, empresa – que administra a maior seleção de futebol do planeta – na história, não momentaneamente – atualizou sua home para enfatizar que o trabalho do capitão do tetra não teria continuação.

Bastou esse fato para que as especulações em torno do novo nome para comandar o escrete verde e amarelo na Copa do Mundo mais importante da história para a CBF tivessem início.

A CBF por sua vez nada adiantou. Mas os nomes pululam nas rodas de boteco: Muricy Ramalho, Mano Menezes, Adilson Baptista e até nomes como Sílas e Leonardo surgem como opções.

Entretanto o nome que é quase consenso é o de Luis Felipe Scolari, o último campeão mundial pela seleção. O eterno salvador da pátria, seja da pátria propriamente dita ou da pátria alviverde.

A CBF disse que anuncia o novo nome ainda esse mês. Até por que a sua seleção já tem amistoso marcado para agosto. É rapaz, a empresa não pode parar.

Não apenas esse, mas a seleção brasileira tem mais 5 amistosos marcados até o fim do ano. CINCO. Para que servem? Fica para o leitor escolher uma opção, dentre as quais não está nenhuma questão técnica ou de planejamento.

Deixemos as razões pouco claras para a escolha tão cheia de urgência do novo técnico.

Certamente a CBF irá plantar um novo factóide para justificar sua próxima escolha.

Na escolha de Dunga o mote era “este será o fim das badernas, a moralização chegou”. Tendo em vista, claro, a baderna que foi a preparação para a Copa de 2006. Dessa forma a CBF eximiu-se de sua enorme culpa e escolheu o novo herói da nação. Estava blindada, enfim, para montar sua campanha em prol do “Brasil 2014”. O Dunga que se virasse com a seleção.

A Copa de 2010 se foi para nós. Qual é a grande reclamação agora?

A falta de qualidade do time levado por Dunga. O jogo “a italiana” produzido e derrotado.

Qual será o mote da campanha para a escolha do novo escudo protetor da CBF?

“Vamos resgatar a essência do futebol brasileiro”

Nas internas será: “Toma a seleção, fiel escudeiro. Ela é sua, se vira. Eu (CBF) vou cuidar da politicagem em torno da Copa no Brasil”.

Esse cara precisa ser alguém em quem o país confia. Inventar técnico como Dunga foi inventado pode significar 3ª Guerra Mundial. E não há outro nome mais apropriado do que o do novo técnico do Palmeiras.

É amigo, Felipão é o novo técnico do Palmeiras. E assim deverá ser até dezembro de 2012.

Palmeiras, Felipão e a Seleção precisam um do outro.

O Palmeiras vem de fracassos recentes que fazem do clube a maior panela de pressão do futebol brasileiro. O único com quem a torcida terá paciência é com ele, Felipão.

Felipão precisa do Palmeiras. Afinal vem de resultados pouco convincentes desde que saiu da seleção de Portugal. No Verdão Felipão é Rei e terá carta branca da diretoria e bandeira branca da torcida.

E a CBF precisa do Felipão, já que é o nome que o país quer na seleção e ela vai precisar, mais do que nunca, de um escudo de casca grossa.

O que faz com que ela precise também do Palmeiras, detentor do atual contrato de trabalho do treinador.

E quer saber mais?

O Palmeiras precisa da CBF. Politicamente, claro. Afinal Belluzzo fez parte da oposição a CBF na escolha do novo presidente do Clube dos 13. Ser “gentil”, no caso Felipão, poderá significar o resgate da “confiança” de Ricardinho, o Teixeira.

Felipão pode exercer as duas funções. Até por que o ciclo olímpico será somente em 2012 e até lá não há absolutamente nada de importante envolvendo a seleção brasileira.

Outro ponto a se analisar é a grana. Felipão é um homem rico, mas não tem a tendência a rasgar dinheiro.

No Palmeiras ele vai ganhar, no mínimo, o dobro do que na seleção. Serão, por baixo, 700 mil reais/mês, sem contar os contratos de patrocínio. Dunga na seleção vinha embolsando pouco mais de 150 mil reais.

E qual é o técnico que em sã consciência negaria ser o comandante da seleção brasileira em uma Copa do Mundo no próprio país?

Pois é , estamos diante de um tremendo de um triangulo amoroso, onde todo mundo se ama e todo mundo se quer.

Juntarão os envolvidos a fome a vontade de comer?

Cheers,