UMA NAÇÃO DE GUERREROS!

Como já é de praxe em época de comemorações, é hora de dar espaço para convidados expressarem a sua emoção a respeito da conquista do Mundial de Clubes da Fifa 2012. Começo da mesma forma que comecei na ocasião do título da Libertadores. Com o amigo Felipe Cabral Santana. Vamos que vamos.

“Uma nação de Guerreros”, por Felipe Cabral Santana

Guerrero, um nome que neste domingo simbolizou o nascimento de mais um desses jogadores emblemáticos que marcaram a história do Corinthians! Na verdade, Guerrero não é apenas o nome deste centroavante peruano brindado pelo destino para ser o responsável pelo gol da conquista deste tão sonhado bicampeonato mundial. Hoje o mundo é preto e branco, hoje, o mundo é dos Guerreros! E de Guerreros é recheada a história do nosso Corinthians. Guerreros como os de 1990 como Márcio Bittencourt, Wilson Mano, Ezequiel, Neto, Tupãzinho e cia. que há exatamente vinte e dois anos conquistavam o primeiro título brasileiro da história do Corinthians e mudavam o Timão de patamar. Guerreros como Sócrates e os heróis da Democraria que enfrentaram um sistema político e fizeram do futebol algo muito mais representativo do que um simples esporte! Guerreros como Basílio e os heróis de 1977, que tiraram a angústia da nação, num título paulista que valeu mais que uma Copa do Mundo pelo seu significado! Guerreros como os craques mais antigos, do título do quarto centenário que eu não vi, mas ouço os antigos falarem. Guerreros como Sheik, Romarinho, Caaaaaaaaaaaaaassio, Tite e todos os outros, que conquistaram o título mais cobiçado para a fiel naquele 4 de julho de 2012 no templo sagrado do Pacaembu. E Guerreros como o próprio Paolo, que hoje deu o mundo ao Corinthians!
 
Mas não é só de jogadores Guerreros como os desse time de 2012 que se constróe uma nação alucinada por um time. Guerrero sou eu, Guerrero é você, Guerrero somos todos nós torcedores corintianos que fazemos parte de uma nação que suportou 23 anos de fila crescendo e se multiplicando numa paixão sem medidas, que invadiu o Maracanã em 1976, em 2000 e que hoje se apresentou ao mundo, em todas as TVs, nos quatro cantos do planeta terra, gritando em alto e bom som, gritos uníssonos, que fizeram do Yokohama Stadium o Pacaembu da Fiel! A invasão de Guerreros, samurais, que se endividaram, fizeram sacrifícios, loucuras (afinal, são loucos de um bando), simboliza um sentimento que transcende as esferas do futebol, algo que só o corintiano pode explicar, aliás, nem nós podemos explicar, apenas sentir e nos orgulhar. Hoje, a nação de Guerreros ensinou ao Chelsea e ao mundo que o dinheiro pode comprar tudo, mas jamais pode comprar um sentimento, uma paixão inexplicável, que forma praticamente uma seita.
 
Parabéns Nação Corintiana, somos Guerreros como o Paolo, como o Gigante Cássio e como São Jorge Guerreiro, o nosso padroeiro!
 
Vaaaaaaaaaaaaaaaaaai Corinthians!

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