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ATUAÇÃO DESASTROSA DA ARBITRAGEM DECRETA O EMPATE ENTRE OS VERDES EM CURITIBA

Não sei se é vontade de mostrar ser um verde tão verde quanto ao verde mais famoso, mas que o Coritiba apresenta sempre uma volúpia de jogo impressionante em jogos contra o Palmeiras, disso não tenho dúvidas. Se o jogo é no Couto Pereira então, sai de baixo

Entretanto, no BR11 o momento dos times é distinto. Enquanto o Verdão consolida cadeira cativa no G4, o Coxa patina no meio da tabela. Mas que o início do jogo de ontem lembrou a última e terrível visita do Palmeiras ao estádio do Coritiba, lembrou.

O corte de Maikon Leite era prenuncio de noite quente para o Palmeiras, apesar das temperaturas quase negativas na capital paranaense. O gol do Coxa logo de saída, após milagre de São Marcos, também.

Afobado, o Palmeiras dessa vez contou com a sorte e com o pé calibrado de Marcos Assunção para chegar ao empate e esfriar o ímpeto do Coxa.

Daí em diante o jogo ficou bom, de pouca técnica, exceto quando a bola caia nos pés de Valdívia, mas muito bem disputado. E não fosse pela lamentável atuação do árbitro Célio Amorim e todo o sufoco pelo qual passou o Palmeiras na 2ª etapa poderia nem ter acontecido.

Acho uma lástima frisar erros de arbitragem ao invés de falar sobre o jogo. E não fossem as gritantes diferenças de avaliação em lances iguais de ambas as equipes, e os erros como o pênalti não marcado em Luan e o impedimento mal assinalado de Valdívia que aparecia sozinho na cara do goleiro, todos na 1ª etapa, poderiam ser considerados como meros “erros” de avaliação. Mas os 3 amarelos dados para jogadores do Palmeiras em menos de 3 minutos e nenhum para jogadores como Eltinho, que só na 1ª etapa martelou 5 faltas consecutivas e se quer foi advertido, deu a nítida impressão de que ali havia dois pesos e trocentas medidas.

O Palmeiras terminou melhor o 1º tempo, como começou o 2º. Melhor postado, não sofrendo contra-ataques e com Valdívia ligado e encostando em Kleber, onde a coisa começou a ficar boa. Marcos tornou-se espectador. Mas apesar de trabalhar bem a bola, o Verdão pouco finalizava. Coube então a Valdívia, o melhor homem em campo, arriscar algumas de fora da área. Uma passou por cima. A 2ª saiu fraca, mas Edson Bastos quase aceita o peruzaço.

Mas quando tudo parecia sob controle, Mauricio Ramos falhou feio na saída de bola e deu gol feito para Bill, que passava por Thiago Heleno e fatalmente faria o gol. O zagueiro só teve tempo de derrubar o atacante e por ser o último homem, foi acertadamente expulso pelo péssimo arbitro.

Daí em diante virou bumba-meu-boi, o Coritiba alugou meio campo e São Marcos roubou a cena.

Mas não fosse a trágica atuação do juizão na 1ª etapa e fatalmente o Palmeiras não precisaria ter passado por todo esse sufoco, que diga-se de passagem, só não resultou em nova derrota no estádio Couto Pereira por que debaixo das traves estava um Santo que hoje faz aniversário e que será um capítulo a parte em coluna desse que vos escreve, logo menos.

Por enquanto despeço-me da camaradagem ao som da minha predileta do Killers – Smile Like You Mean It:

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Cheers,

Chazinho de Coca – Santos Futebol Clube, 97 anos

Santos Futebol Clube, 97 anos

Em 14 de abril de 1912, o Titanic afundava nas águas do Atlântico Norte. Muitos quilômetros distante dali, outro gigante dos mares surgia na mesma data: o Santos Futebol Clube.

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Berço de gênios, craques e Dele.

PS: Esse é meu mesmo.

O Santos do melhor ataque do mundo com Mengálvio , Coutinho, Pelé(Ele, o maior de todos) e Pépe, campeões de tudo e de todos. Dos Meninos da Vila campeões paulista de 1978 com Juary, Nílton Batata, Pita, Ailton Lira. Que depois entrou em tenebrosa fase sem títulos, de quase ostracismo e que só foi resgatado em 1995 pelo timaço comandado por Giovanni, e que não foi campeão brasileiro devido a péssima atuação da arbitragem que tirou o título da Vila. O Santos da nova geração dos Meninos da Vila, esses sim campeões brasileiros de 2002, com um baita time comandado por Robinho e Diego. O mesmo Santos que vê nascer agora uma nova e promissora dupla de talentosos garotos – Neymar e Ganso.

O Santos que brindou e brinda seus torcedores com cracaços históricos, mas que além de presentear seus seguidores, foi benevolente com os outros torcedores do mundo, pois nos apresentou à Ele, o maior dos maiores, o gênio entre todos os craques, o Rei do futebol. Aquele que no cartório é o Edson, mas para o universo é o Pelé.

Esse é o Santos que todos aprendemos a respeitar e admirar. O Santos que o mundo aprendeu a reverenciar. Esse é o Santos, sempre Santos.

Parabéns, Peixão. Parabéns por ser Santos.

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Despeço-me da nobreza ao som de Smile Like You Mean It do Killers

Cheers,