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FESTIVAL PLANETA TERRA E SEUS PARALELOS NO BRASILEIRÃO 2010.

Sábado 20 de novembro de 2010: No “parquinho” mais clássico do Brasil, indies, rockers, patricinhas, gaiatos e entusiastas de todos os tipos puderam nas mais de 10 horas de folia e entre um “mergulinho” e outro no “fanfarronico” e “pneumônico” Splash, curtir o melhor festival musical do país.

O Festival Planeta Terra é sucesso há 4 edições. Apostando sempre na mescla de bandas que são sucesso hoje e nas que foram sucesso ontem, hoje e serão pelo resto dos tempos em que ouvidos vitaminados possuírem corpos humanos que os carreguem.

Não sei por ser minha 1ª vez no festival, mas fiquei estupefato diante da organização jamais notada por mim em outros eventos do tipo. Talvez mais pontos de venda de fichinhas sejam necessários, mas diante de todo o aparato notado isso se tornou irrisório.

Por volta das 16:30 eu lá estava bebericando cervejas geladas com os amigos presentes. Minhas expectativas giravam em torno do Phoenix e das clássicas Pavement e Smashing Pumpkins. Mas fui surpreendido já pelo ótimo show do Of Montreal. Aliás, não por acaso, todas bandas que já foram trilha sonora nos programas do Ferozes Futebol Clube.

O show dos franceses do Phoenix foi o tipo de coisa que você assiste incrédulo e termina extasiado. A sensação final é a de “Porra, valeu o ingresso!”.

Teve até mergulho e “nado” épico do carismático Thomas Mars no público. Nas mãos da galera, o bichão foi até o meio onde subiu em uma escada que dava numa cadeirinha com a melhor visão do evento. De lá ele foi ovacionado e eleito o “craque” do festival.

Não sei definir o som do Phoenix. O amigo sabe?

Eles vivem em uma linha tênue entre o alternativo e o eletrônico. Embora os próprios dizem fazer parte da mesma cena de Air e Daft Punk. Enfim, pensar em um rótulo é o que menos interessa. O som é uma maravilha.

Por falar em Daft Punk, diziam milhares de bocas pequenas que o mitológico duo eletrônico faria uma ponta no show dos caras. Criou-se uma expectativa descabida e que foi facilmente esquecida diante do mais do que auto-suficiente show do Phoenix.

A imprensa musical está parecendo a esportiva e a especulação rola solta. Como bem definiu o camarada Jurandir Joy.

A outra história que rolava solta era a de que os líderes de Pavement e Smashing Pumpkins sairiam na porrada no backstage. Não notei nenhum olho roxo em ambos.

Fato é que o show do Phoenix trouxe uma responsabilidade ainda maior para os clássicos Pavement e Smashing Pumpkins, que vinham na sequencia.

O Pavement eu acabei acompanhando mais a distância. Suficiente para notar que 50% do pessoalzinho saiu do Main Stage assim que o show começou. Ato falho de uma geração que se mostra cada vez menos tolerante aos alicerces dos bons sons. O imediatismo dessa galera assusta. O bom de hoje não significa nada amanhã. O de “ontem” então sequer existe em seus repertórios. Ruim para eles.

Perderam um show competente de Stephen Malkmus e cia.

Com o fim do bom show do Pavement, abriu-se então espaço para o show mais aguardado da noite para a maioria do público. A galerinha voltou ao Main Stage.

O careca Billy Corgan estava lá e trazia com ele a responsabilidade de ter criado uma dezena de clássicos noventistas que dataram uma geração inteira.

Billy estava lá, o Smashing Pumpkins estava presente, mas não em essência.

O show foi morno. Billy Corgan parecia tocar para si e o setlist não ajudou a ganhar plenamente o público. Os clássicos “Bullet with butterfly wings”, “Today”, “Tonight, tonight” e “Ava adore” foram tocadas de forma desleixada e as faixas mais recentes, destacadas pela banda ao longo da apresentação, não eram exatamente o que os ávidos fãs queriam escutar. Ou não apenas elas.

O atual Smashing Pumpkins é na verdade uma banda de apoio a Billy Corgan. O pessoal é bom, mas não recebem nenhum tipo de destaque. O foco é só o mito Billy Corgan. E olha que a baixista Ginger Reyes merecia um pouco mais de holofotes.

Domingo, 21 de novembro de 2010: Corinthians, Fluminense e Cruzeiro disputam o título do Campeonato Brasileiro, há 3 rodadas do término da competição.

As expectativas giram todas em torno de um careca que fez muito sucesso nos anos 90 e início dessa década. Seu time é bom, aparece como franco favorito a conquistar o título desse ano.

O Fluminense precisa fazer a sua parte para mostrar que pode ainda terminar o BR10 como protagonista. Conta com um carismático e bom de bola argentino em seu meio-campo. Favorito a ser eleito o craque do campeonato.

O Cruzeiro corre por fora, tentando fazer com que o seu estilo mais clássico, mais bem jogado, possa ainda fazer o sucesso de outrora. Tem na figura do já rodado meia Roger a esperança de levar seu bom jogo ao topo.

Ao final da rodada notou-se que o Corinthians, time do careca Ronaldo, perdeu fôlego e com isso deixou de ser a estrela do evento. O Fluminense surpreendeu e venceu seu difícil compromisso por 4X1, com destaque para o carismático Conca e tornou-se sucesso de público. E o Cruzeiro segurou bem a sua escola de futebol mais clássico e mesmo que hoje não seja a estrela de outras temporadas, tem ainda gás para tornar-se protagonista.

Não é a toa que o Ferozes FC banca esses paralelos entre música e futebol. Eles são tão óbvios.

Como óbvio é também que show do Phoenix foi meu predileto, o que não quer necessariamente dizer que o seu paralelo na rodada de ontem do BR10 já tenha atingido o sucesso definitivo da temporada. Mas está próximo.

Deixo os amigos na cia do Phoenix, com vídeo tirado do show de sábado no Planeta Terra. Os caras começaram “só” com Lizstomania.

Cheers,

A HISTÓRIA DO GOL OLÍMPICO

Ainda empolgado com o gol olímpico de Marcos Assunção na partida em que o Palmeiras eliminou o Atlético MG e classificou-se para as semifinais da Copa Sulamericana, resolvi trazer para o Ferozes FC um texto sensacional e que conta a história acerca da origem do “GOL OLIMPICO”.

De autoria do grande Alexandre Aníbal, do ótimo site Futebol Portenho.

A história do gol olímpico

No dia 2 de outubro de 1924, mais de 30.000 pessoas testemunharam um feito que se transformou num marco do futebol argentino e mundial. Cesáreo Onzari, um ”interior” esquerdo que jogava no Huracán, marcou um gol diretamente da cobrança de um escanteio. Foi num amistoso entre Argentina e Uruguai, o então campeão olímpico. O gol inédito ficou marcado e, desde então, cada gol feito como “Onzari nos olímpicos” passou a ser denominado “gol olímpico” em toda a América e em alguns países da Europa.

O clássico do Rio da Prata teve sua importância ainda mais aumentada depois que o Uruguai conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Logo após a chegada dos uruguaios em sua terra natal, a Associação Uruguaia de Futebol organizou dois amistosos com a Argentina. O primeiro jogo foi realizado no dia 21 de setembro em Montevidéu e terminou empatado por 1 a 1. Uma semana depois, o segundo jogo foi disputado em Buenos Aires. O estádio do à época poderoso Sportivo Barracas tinha capacidade para 40.000 pessoas. No entanto, a expectativa gerada pela partida superou as expectativas e foram vendidos 42.000 ingressos. Com os convidados, sócios e afins, o número de presentes no estádio chegou a quase 60.000. Assim, o jogo começou com muita gente na beira da linha lateral. Com apenas quatro minutos de jogo, o árbitro da partida decidiu suspender a partida. Houve incidentes de violência e alguns feridos.

Uma nova partida foi marcada para o dia 2 de outubro, com algumas medidas de segurança. Entre elas, cercar o campo com um alambrado de um metro e meio de altura, diminuir a quantidade de ingressos à venda e aumentar o preço das entradas. Com isso, o público estimado ficou em 30.000 pessoas.

Onzari anotou o mítico gol aos 15 minutos do primeiro tempo. Cea empatou para os uruguaios aos 29 e Tarasconi fez o segundo para os argentinos aos oito minutos do segundo tempo. A Argentina ganhou por 2 a 1, mas o jogo não acabou porque a equipe uruguaia se retirou do campo faltando quatro minutos para o término da partida. Os argentinos acusaram os uruguaios de jogo violento, do qual foi vítima Adolfo Celli, que sofreu uma fratura na tíbia e na fíbula. Os uruguaios também reclamaram, mas da falta de educação do público presente no estádio, que atirou pedras e garrafas nos jogadores. O uruguaio Héctor Scarone deu um chute num policial e foi parar na delegacia.

O curioso nessa história é que até junho daquele ano não eram permitidos gols marcados diretamente da cobrança de escanteio. A regra foi modificada pela International Board, órgão que define as regras do futebol, no dia 14 de junho de 1924. E segundo relatado pelo árbitro da partida, a mudança na regra ainda não chegara ao conhecimento da Associação Uruguaia. No entanto, um jornal da época assinalou que a mudança já era conhecida há 15 dias pelos dirigentes do futebol argentino. Portanto, o gol foi validado sem que o árbitro conhecesse a mudança na regra.

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Alexandre Anibal é radialista, faz pós-graduação em Jornalismo Esportivo pela FMU e é locutor esportivo do site STI Esporte (www.stiesporte.com.br). Acompanha o futebol argentino desde os tempos de Roberto Pétri na Jovem Pan TV, é membro do Memofut brasileiro (Grupo de Literatura e Memória do Futebol) e CIHF argentino (www.cihf.org.ar) e já escreveu para os sites Trivela e Distintivos.com.br.

Site Futebol Portenho
www.futebolportenho.com.br

Echo & the Bunnymen ressuscita álbum em SP e mostra que está vivo

Por: Marco Tomazzoni, iG São Paulo

“De novo no Brasil? Mas o cara nem tem mais voz!” Sempre que o Echo & the Bunnymen vem ao país, a história é mesma: eles estão sempre por aqui, ou seja, isso é sinônimo de decadência; e a era de ouro do vocalista Ian McCulloch está morta, enterrada e o que restou é um pigarro no fundo da garganta. Pois com muita alegria deu para constatar no show que a banda britânica fez ontem (11) à noite em São Paulo, no Credicard Hall, que tudo isso é balela. Acompanhado por cordas, o grupo tocou o álbum “Ocean Rain” (1984) na íntegra e mostrou sucessos para um público que compareceu em bom número.
A surpresa começou justamente aí. Em meio a uma temporada agressiva de shows gringos e concorrendo com o festival SWU, cerca de 2 mil pessoas resolveram desembolsar o valor do ingresso e encarar uma noite fria para voltar à década de 1980. Era um público bastante específico, maduro, gente que canta Depeche Mode enquanto espera na fila, e mulheres com mais de 40 anos, binóculo nas mãos, ávidas por ver de perto, longe da confusão da frente do palco, seu antigo ídolo – sim, McCulloch já foi rei.
Ele perdeu a majestade ao longo do tempo, deu a cara a tapa vezes e vezes ao encarar o microfone sem ter a mínima condição, mas melhorou, e muito. Longe do cigarro – costumava fumar dois ou três por música –, consegue aguentar o show inteiro sem fazer feio. Mais do que isso: lembra aqui e ali as versões originais de um grupo estrela do rock britânico há quase 30 anos. Nem precisava tanto.
Oito instrumentistas nos violinos e violoncelos, mais um maestro, se encarregaram de reproduzir as cordas de “Ocean Rain”, quarto trabalho do Echo, considerado por muitos o melhor de sua discografia. Shows como esse começaram no fim de 2007, no Royal Albert Hall, em Londres, viajaram por Europa, Estados Unidos e, depois de uma pausa, chegaram agora à América do Sul. Ao vivo, com os arranjos originais, o álbum soa atual, lírico, lindo. Will Sergeant, o segundo e último remanescente do grupo, continua seguro nas guitarras e a banda de apoio, competente. Toda a primeira parte foi memorável, mas é impossível não destacar o hit “The Killing Moon” e “Ocean Rain” – aí, Ian fez a diferença.
Depois de um intervalo de 15 minutos, saíram as cordas e McCulloch confessou: “agora a gente pode se soltar mais um pouco”. “Going Up” abriu o set list de sucessos e manteve os ânimos em alta – também do álbum de estreia, “Crocodiles” (1980), vieram “Rescue”, “Villiers Terrace” e “All That Jazz”. Do último disco, o mediano “The Fountain”, do ano passado, só tocaram o single “Think I Need It Too”. Daí sobrou mais tempo para o público cantar junto “Bring on the Dancing Horses” e “The Cutter”, entre outros hits. No curto bis, um medley de “Nothing Lasts Forever”, que marcou o retorno do Echo, em 1997, com a cover de “Walk on the Wild Side”, de Lou Reed. “Lips Like Sugar”, que todo mundo queria ouvir, fechou uma noite para provar que o Echo & the Bunnymen sim, está vivo. Eles vão voltar em breve para o Brasil, será? Tomara.
Veja abaixo o set list da apresentação no Credicard Hall:
“Silver”
“Nocturnal Me”
“Crystal Days”
“The Yo Yo Man”
“Thorn of Crowns”
“The Killing Moon”
“Seven Seas”
“My Kingdom”
“Ocean Rain”
“Going Up”
“Show of Strenght”
“Rescue”
“Villiers Terrace”
“Bring on the Dancing Horses”
“Think I Need It Too”
“The Disease”
“All That Jazz”
“All My Colours”
“Back of Love”
“The Cutter”
“Nothing Lasts Forever” / “Walk on the Wild Side”
“Lips Like Sugar”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=330mTcUN4AQ&feature=player_embedded[/youtube]

CHAZINHO DE COCA – PALMEIRAS ATROPELA O AVAÍ E PINTA DE VERDE OS RETROVISORES ALHEIOS.

Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Tom Dib (p/ o lancenet)
O Palmeiras vinha de 4 jogos de invencibilidade, obtendo três vitórias e um empate, este fora de casa, no clássico contra o Santos.

Fora de casa também vinham acontecendo os melhores resultados do time. Alguém se lembra da última derrota do Verdão fora de seus domínios? Pois eu refresco a memória do amigo feroz – Foi contra o Avaí, na estréia – em campo – de Felipão no Palmeiras – 4X2 para os donos da casa e uma boa atuação de Rivaldo, que lhe credenciou a vir vestir a camisa do Palmeiras.

Ou seja, meu camarada, o Palmeiras está a um turno inteiro sem perder como visitante. Uma campanha digna do que? De campeão. Sim. E que não me venham com cara feia, pois isso nada mais é do que uma reação de seu organismo a necessidade de ingerir alimentos. Grato.

O que fazia com que o time permanecesse na 2ª metade da tabela de classificação?

“Sapo enterrado”, “A bruxa do 71”, “zica corintiana – os caras ficam agourando nosso time, pô”

Chegaram a dizer que Felipão estava ultrapassado. Que Valdívia não vale o investimento. Ih, rapaz, cada absurdo.

Um time de futebol não se faz do dia para a noite. Nenhum comandante consegue dar liga às suas peças num passe de mágicas. Mais ainda quando elas chegam a prazo. Mas uma hora, vira.

Se quatro eram os jogos de invencibilidade. Quatro eram também o tanto de partidas sem vitória no Pacaembu. Eram…

Felipão vem acertando o time de trás para frente. E faz certo. O sistema defensivo do Verdão vem há tempos sofrendo poucos gols. O apagão aéreo de outrora já não atormenta mais.

O acerto no meio campo levou tempo. Mas na mesma medida em que o futebol de Valdívia cresce, o rendimento do time também salta em qualidade. Ainda que com três volantes – não é o esquema que nos enche os olhos, mas para um time que ainda padece de acerto, funciona bem.

Se pouco sofria gols, os mesmos não eram depositados na conta do ataque. Kleber, isolado taticamente (e tecnicamente), recebia só tijolos para arredondar. Isso antes de Valdívia entrar efetivamente no time.

Os 4X1 aplicados ontem contra o Avaí sugerem um jogo fácil. Não no 1º tempo, onde o Avaí teve as melhores chances de gol, sendo atraído ao ataque pelo exageradamente defensivo esquema armado – ou aplicado – na 1ª etapa.

Rivaldo, o mesmo que fez bonito – pelo Avaí – na última derrota Verde fora de casa, não pode ser titular de um time que pode contar com Lincoln. Talvez seja minha única ressalva as escolhas de Felipão.

Mas se não deu no coletivo, deu no individual. Deu no diferencial. O Avaí não o tem. O Palmeiras sim. Tem o chileno Valdívia, que achou um gol de cabeça, de costas, com seu metro e meio de altura, em meio a 417 beques catarinenses.

O primeiro gol do Mago em seu retorno ao time. Era só o começo.

O gol aumentou o ritmo do time, mas curiosamente foi nesse período que o Avaí chegou a seu gol – em impedimento – lance difícil, mas “apitável” – difícil, como todo bandeirinha e arbitro deve saber antes de escolher a profissão – e é só para isso que eles lá estão, mas ainda assim erram em demasia.

E então veio a 2ª etapa e com ela o diferencial predominou, arrebentou com o jogo.

Quando Valdívia chegou ao Palmeiras, em 2006, sua maior deficiência era o arremate a gol. Parece que os anos lhe endireitaram o pé.

Logo aos 4 minutos ele dominou na intermediária, cortou fácil o zagueiro e emendou um petardo, no ângulo esquerdo do Avaí. Um golaço! Arrisco-me a dizer que o mais bonito de seus 26 gols pelo Palmeiras.

Na sequencia outro lance polêmico. Esse um lance nada “apitável”.

Rivaldo entrou na área, cortou pela direita e caiu – sozinho – não foi pênalti. Ou foi o tipo de pênalti que só a juizada brasileira apita.

Se foi compensatório ou não, pouco sei. O que sei é que Kleber cobrou displicentemente e errou – “Ótimo! Grande goleiro! cheio de méritos!

Se esse era o lance para fazer o Avaí ressurgir, o tal do Zé Carlos tratou de afundar o Titanic catarinense ainda mais.

Após a defesa, o figura foi até Kleber e o agrediu. Sem maiores motivos, sem nenhum tipo de explicação. Uma situação patética. Mais ainda por ter o Avaí em seu banco de reservas o ótimo goleiro Renan, que já foi inclusive convocado para a seleção do Mano.

Patacoadas à parte, o juiz acertou uma – Aleluia! – expulsou o fanfarrão e anotou nova penalidade. Dessa vez Kleber não deu vacilo e marcou.

Em uma noite onde tudo deu certo, até Gabriel Silva arriscou seu petardo de fora da área e marcou outro golaço na noite estrelada do Palmeiras.

O Avaí que venceu no 1º turno por 4X2, tomou o revés no 2º por 4X1. Fosse mata-mata e o Verdão estaria classificado (#sulamericanafeelings).

Sulamericana que continua sendo o canal ideal para o Palmeiras chegar a Libertadores do ano que vem.

A.I.N.D.A que o crescimento do time no BR10 salte aos olhos de qualquer um.

Acabou a zica do Pacaembu e o que resta são as 5 partidas de invencibilidade, sendo quatro delas vitórias. Resta analisar que com 42 pontos ganhos, restam ainda 30 em disputa e 10 de diferença para o líder do campeonato.

Aliás, líder e vice-líder que vem tropeçando tudo o que podem e estacionaram em suas pontuações.

Ainda que o discurso de Felipão seja o de ter os pés no chão, no que ele está coberto de razão, a subida do Palmeiras já começa a esverdear o retrovisor do pessoal da frente.

Barbas de molho? Sinal vermelho aceso?

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Por falar em sinal vermelho, o feroz que nos acompanha também deve vir acompanhado de bom gosto musical, creio eu. Então vou deixá-los na Cia agradabilíssima de Siouxsie & The Banshees com a minha predileta deles: Red Light:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ilBjc3wWwDA&feature=player_embedded[/youtube]

CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 24ª edição, que rolou na última segunda-feira, já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos a rodada do final de semana ao som de muita boa música. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
http://comunicacidade.unicid.br/radiotape_ferozes.htm

Adicionem-me no twitter e vamos trocar boas idéias sobre futebol, música e cultura útil e inútil:
http://twitter.com/joaopaulotozo

Cheers,

CHAZINHO DE COCA – PROFº ASSUNÇÃO DÁ AULA SOBRE COBRANÇAS DE FALTA E O PALMEIRAS SOBE.

Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Tom Dib (p/ o Lancenet)

“Quando a falta é de muito longe, tem de bater forte. Busco fazer a bola quicar perto do goleiro. Se ele pegar a chance de dar rebote é grande”.

E tem mais.

“A chuteira tem de estar certinha, bem amarrada, o meião bem posto. O bico da bola fica virado para o gramado”.

Dicas de como se cobrar faltas, dadas por um cara que faz do Palmeiras o time com a bola parada mais eficaz do futebol brasileiro. De um cara que determinou mais um excelente resultado do ascendente Palmeiras no BR10 e dessa vez em casa, contra um dos candidatos ao título.

Os 2X0 demonstram o bom futebol do Verdão contra o Inter, mas não retrata a dificuldade que foi a partida. Tanto que as duas primeiras oportunidades de gol foram dos visitantes.

Mas além de Assunção, Valdívia e Tinga começam a encaixar seus jogos no meio campo. As antes retangulares bolas que Kleber recebia no ataque começaram a ficar arredondadas. A aproximação do meia chileno no camisa 30 tornou o time ofensivamente muito mais eficaz. A prova disso foi o aumento significativo dos gols do time. Contra o Inter foi a 3ª vitória consecutiva, com 6 gols marcados e só 1 tomado.

Os gols foram de Assunção, ambos em cobranças de falta. Mas um dos lances mais sensacionais da partida mostra o que afirmo acima.

Partindo com bola dominada em meio a 6 marcadores do Inter, Valdívia fez grande jogada, passou por todos e ainda viu Kleber abrir sozinho, sem marcação. Rolou a bola para o atacante, que completamente livre, perdeu gol feito. Tipo da jogada que não acontecia no “antigo” Palmeiras, que vivia praticamente de um “bumba-meu-boi” sem organização alguma.

O problema nunca foi a zaga. Parece que não é mais o ataque.

Enquanto isso Tinga mostrava o futebol que o tornou objeto de desejo de muitas grandes equipes do futebol brasileiro. Aplicou chapéu, deu rolinhos, armou belas jogadas e talvez explique a razão de Felipão ainda não achar ser a hora de Lincoln jogar ao lado de Valdívia.

Com 38 pontos o Palmeiras chega a 8ª colocação no BR10. Sábado enfrenta o Santos, 7º colocado com os mesmos 38 pontos, a frente por ter uma partida a menos e duas vitórias a mais. Se mantiver o bom momento e voltar a vencer, o Verdão pesca mais essa colocação de um rival direto.

Voar mais alto nesse BR10 é possível, mas antes é preciso cortar as asas daqueles que já voam acima das cabeças alviverdes. A distância ainda é grande. Para o G3 são 9 pontos. Só que mais do que pensar nesse Brasileirão, as boas partidas do Palmeiras devem animar o torcedor para a Copa Sulamericana, onde o time tem toda a condição de obter o sonhado êxito.

Despeço-me do camarada que me acompanha com o petardo musical do dia. Dinosaur Jr – Over It:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=TiiWxhGnYJU&feature=player_embedded[/youtube]

CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 24ª edição, que rolou na última segunda-feira, já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos a rodada do final de semana ao som de muita boa música. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:

http://comunicacidade.unicid.br/radiotape_ferozes.htm

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Cheers,