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FABULOSO EM BUSCA DA AMÉRICA

O jogo contra o Avaí no Morumbi marcava uma seqüência de nove jogos sem vitória do Tricolor do Morumbi. Sob o comando de Emerson Leão o tricolor paulista não havia conseguido os três pontos e já era hora da situação mudar.

O jogo começou morno com o Avaí tentando alguns lances individuais porém sem sucesso, já que o grande homem do Avaí era Lincoln que estava bem marcado pelo trio de zaga tricolor.

Em um escanteio quase o Avaí abriu o placar, porém a estrela de Rogério Ceni brilhou e o arqueiro fez uma grande defesa na cabeçada a queima roupa que resultaria no primeiro tento da partida.

 

Rogério voltou a brilhar com uma grande defesa na meta tricolor. (Foto: Eduardo Viana - Portal Lancenet)

 

A partir daí o tricolor acordou e tentava se aproximar do gol adversário com rápidas investidas de Dagoberto, Lucas e Luis Fabiano, porém sem sucesso. O time continuava nervoso e não conseguia acertar as jogadas de conclusão ao gol.

Ficou nítido que a equipe São Paulina necessita de um meia armador, já que todas as jogadas não passam pelo meio campo e acabam dificultando a ação dos atacantes lá na frente.

No intervalo da partida Leão ousou e sacou o zagueiro Luis Eduardo e colocou Fernandinho para dar mais velocidade as jogadas, o time começou a se encaixar e melhorou o volume de jogo, pressionando o adversário com mais freqüência a equipe conseguiu abrir o placar após chute de Luis Fabiano que aproveitou confusão na zaga adversária.

 

Fabuloso marca dois e manda Avaí pra lanterna

 

 

A equipe conseguiu a partir daí ter mais tranqüilidade e tocar a bola, o Avaí que até então tentava resistir a derrota se entregava a cada minuto que passava, sem força para reagir o Tricolor aproveitava para tentar matar o jogo e em um lance que a bola sobrou na área do time de Santa Catarina, o atacante Luis Fabiano não desperdiçou e fez a alegria da torcida são paulina que estava com sede de vitórias.

A baixa ficou por conta do artilheiro da noite que discutiu com o árbitro e recebeu seu 3º cartão amarelo e não enfrenta o Atlético PR na próxima rodada. O atacante espera que seus companheiros tragam um bom resultado do Paraná para então continuar em busca da tão sonhada vaga na Taça Santander Libertadores 2012.

 

Finalizamos com Aerosmith que encantou seus fãs brasileiros no mês passado em São Paulo.

 

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Superação!

Prezados amigos, hoje vou me dar ao luxo de falar um pouco sobre administração de empresas, psicologia e até de física, tudo isso para contextualizar a rodada deste último final de semana.

Prometeu e cumpriu: Sheik entrou em campo dizendo que o Timão viraria o jogo.

Existe um termo chamado resiliência, oriundo da física, que se refere à capacidade de alguns materiais de armazenarem energia quando submetidos a situações de estresse sem ruptura, sendo possível voltarem a seu estado original após cessar a tensão. Este mesmo termo é usado na administração de empresas e na psicologia, onde se diz que o ser humano resiliente é aquele capaz de superar situações estressantes sem se deixar abalar, prosseguindo com seu trabalho, contornando as adversidades.

No jogo contra o Avaí, havia muitos motivos para jogar a toalha. Ao tomar o gol de Robson, o time parecia ter sentido o golpe. Não se imaginava que o resultado pudesse ser revertido (neste momento, eu assistia Vasco x São Paulo, e tentava acompanhar o jogo do Pacaembu pelo celular). Ainda no primeiro tempo, Tite teve que substituir Jorge Henrique, lesionado, por Emerson Sheik, que entrou com muita vontade e foi, junto com Willian e Liedson, o protagonista da virada.

Logo no início do segundo tempo, aconteceu a expulsão de Leandro Castán, deixando a defesa do Corinthians vulnerável. Foi aí que se deu a concretização do que eu chamo de resiliência. A equipe foi capaz de se adaptar e acreditar que a virada era possível. E ela aconteceu. Primeiro com o grande esforço de Willian e Sheik, que empatou o jogo. Com a Fiel empurrando o time, o Timão chegou à virada, com um gol que muito classificaram como “chorado”, o que eu não concordo. Simplesmente porque Felipe foi buscar a bola dentro do gol. Bem, se a bola ultrapassou a linha, não foi gol chorado, foi apenas gol. E definiu o resultado. Pra melhorar, o Vasco não saiu do empate com o São Paulo, muito disso graças à atuação do goleiro Denis, que merecia receber o salário dos zagueiros do São Paulo, pelo tanto que trabalhou ontem.

Agora, resta ao Timão manter a atitude vencedora, pois por mais que não dê para se fazer previsões, tem um caminho muito mais tranquilo do que o adversário direto, o Vasco, a ser percorrido. Para o próximo confronto, contra o desesperado América-MG, Chicão pode voltar à equipe, já que Paulo André tomou o terceiro cartão amarelo e Castán foi expulso. Vamos ver como irá se comportar o ex-capitão.

E aqui fica meu reconhecimento ao trabalho do treinador Tite, a quem tanto critiquei neste mesmo espaço. Neste momento, com um bom elenco e boas peças de reposição, o técnico tem conseguido engajar seu grupo. Se o título vier, grande mérito dele. Acho que a hora é de dar crédito. Vamos torcer.

Fiquem com uma música da trilha do filme “Backbeat – Os cinco rapazes de Liverpool”, executada pelo supergrupo Backbeat, formado por Greg Dulli (The Afghan Wighs), Dave Pirner (Soul Asylum), Thurston Moore (Sonic Youth), Don Fleming (Gumball), Mike Mills (REM) e Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters e uma pá de bandas que você conhece). Aqui, “Money (That´s what i want)”.

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Quem tem um não tem nenhum

Gol do Sheik não evitou a derrota.

Sheik não é Liedson. Isso é fato, assim como o João Paulo já disse no “Post it” hoje. Posto isso, não é surpresa que o principal problema do Corinthians no jogo contra o Avaí tenha sido a finalização. Tudo bem que Emerson finalmente tenha conseguido desencantar, mas não foi suficiente para garantir a vitória contra o fraco time catarinense. Olha que coisa: há pouco tempo, todos discutiam como Tite iria se virar para colocar dois centroavantes, Adriano e Liedson, no mesmo time. No fim, deu no que deu. O “Imperador” sequer estreou, e atualmente reveza seu tempo entre a fisioterapia e a tentativa de perder peso. Ficou só o Levezinho como opção na área. Aí veio a lesão. E ficamos sem o finalizador.

Mas também não foi só isso que determinou o resultado do jogo. A formação inédita da zaga, com Leandro Castán e Paulo André, muitas vezes bateu cabeça, não se encontrou. O lateral esquerdo Fábio Santos tentou algumas esdrúxulas finalizações, e o nosso Morais parece ter entrado no jogo com o intuito único de perder a bola que gerou o terceiro gol avaiano.

Renan ainda não mostrou a que veio.

Por falar em avaiano, o goleiro egresso do time catarinense é outro exemplo da dificuldade de substituir um titular. Muitos diziam que Renan seria uma sombra para Julio César, e que no dia em que assumisse a posição, não sairia mais. Olha, o que vi ontem foi um goleiro inseguro e estabanado. Pode até se firmar, mas precisa melhorar muito.

Destaque mesmo foi Jorge Henrique, que correu o tempo todo e ainda conseguiu fazer um gol no final, embora já não fosse possível mudar o jogo.

No próximo compromisso, contra o América-MG, assim como o Avaí um sério candidato ao rebaixamento, teremos um adversário fragilizado pela saída do treinador Antonio Lopes, que havia assumido o time há menos de um mês. Em seu lugar, interinamente, o ex-goleiro Milagres. Esperamos que não faça jus ao nome.

Pra fechar, uma performance ao vivo do Them Crooked Vultures, tocando “Elephants”:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=P2XH5KrrPw8&feature=related[/youtube]

Vitória magra e vaias no Morumbi.

Nessa quarta, o São Paulo entrou em campo para o primeiro jogo das quartas de finais da Copa do Brasil contra o bom time do Avaí. Apesar da vitória de 1 a 0 sobre o adversário, a torcida não ficou satisfeita. Enquanto a bola rolava, a torcida apoiava e cantava, porém ouviram-se as primeiras vaias logo depois do intervalo, quando a bola voltou a rolar. A torcida continuou a apoiar o time e no final do jogo, com o magro resultado e má pontaria, o time foi vaiado novamente, dessa vez com mais intensidade.
Quando digo má pontaria, não estou tirando o mérito do goleiro Renan do Avaí, que ontem salvou o time de uma derrota ainda maior. Literalmente ele fechou o gol. Não teve Dagoberto, nem William ou Marlos e muito menos Jean, que ontem demonstrou ser um péssimo finalizador e quando não chutava em cima do goleiro, acertava a trave ou isolava a bola, e olha que não foram poucas as chances de Jean marcar, ontem ele perdeu no mínimo uns 5 gols cara a cara com Renan, o gigante e o homem do jogo do lado do Avaí.
Mas o São Paulo contava com um reforço do time adversário, em uma bola cruzada na área no início do segundo tempo, o zagueiro do Avaí cabeceou contra a própria meta, abrindo o placar a favor do São Paulo. Dai pra frente o time relaxou, já não buscava mais o ataque com o mesmo apetite de antes de sair o gol e assim deixou o time do Avaí jogar.
Rogério fez algumas defesas e reclamava muito com seus companheiros de zaga sobre o posicionamento e a facilidade com que o Avaí começara a chegar em sua área. Isso fez o São Paulo ficar mais ligado na partida, porém não conseguiu marcar mais gols.
O jogo de volta está marcado para quarta-feira que vem na ressacada. Lembrando que o Avaí na Ressacada é um adversário forte, teremos trabalho na partida.
Que tudo de certo para nosso tricolor!

Dica musical do dia: The Prodigy – Their Law.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=l62UTsRQ6qY[/youtube]

CHAZINHO DE COCA – PALMEIRAS ATROPELA O AVAÍ E PINTA DE VERDE OS RETROVISORES ALHEIOS.

Texto: João Paulo Tozo
Imagem: Tom Dib (p/ o lancenet)
O Palmeiras vinha de 4 jogos de invencibilidade, obtendo três vitórias e um empate, este fora de casa, no clássico contra o Santos.

Fora de casa também vinham acontecendo os melhores resultados do time. Alguém se lembra da última derrota do Verdão fora de seus domínios? Pois eu refresco a memória do amigo feroz – Foi contra o Avaí, na estréia – em campo – de Felipão no Palmeiras – 4X2 para os donos da casa e uma boa atuação de Rivaldo, que lhe credenciou a vir vestir a camisa do Palmeiras.

Ou seja, meu camarada, o Palmeiras está a um turno inteiro sem perder como visitante. Uma campanha digna do que? De campeão. Sim. E que não me venham com cara feia, pois isso nada mais é do que uma reação de seu organismo a necessidade de ingerir alimentos. Grato.

O que fazia com que o time permanecesse na 2ª metade da tabela de classificação?

“Sapo enterrado”, “A bruxa do 71”, “zica corintiana – os caras ficam agourando nosso time, pô”

Chegaram a dizer que Felipão estava ultrapassado. Que Valdívia não vale o investimento. Ih, rapaz, cada absurdo.

Um time de futebol não se faz do dia para a noite. Nenhum comandante consegue dar liga às suas peças num passe de mágicas. Mais ainda quando elas chegam a prazo. Mas uma hora, vira.

Se quatro eram os jogos de invencibilidade. Quatro eram também o tanto de partidas sem vitória no Pacaembu. Eram…

Felipão vem acertando o time de trás para frente. E faz certo. O sistema defensivo do Verdão vem há tempos sofrendo poucos gols. O apagão aéreo de outrora já não atormenta mais.

O acerto no meio campo levou tempo. Mas na mesma medida em que o futebol de Valdívia cresce, o rendimento do time também salta em qualidade. Ainda que com três volantes – não é o esquema que nos enche os olhos, mas para um time que ainda padece de acerto, funciona bem.

Se pouco sofria gols, os mesmos não eram depositados na conta do ataque. Kleber, isolado taticamente (e tecnicamente), recebia só tijolos para arredondar. Isso antes de Valdívia entrar efetivamente no time.

Os 4X1 aplicados ontem contra o Avaí sugerem um jogo fácil. Não no 1º tempo, onde o Avaí teve as melhores chances de gol, sendo atraído ao ataque pelo exageradamente defensivo esquema armado – ou aplicado – na 1ª etapa.

Rivaldo, o mesmo que fez bonito – pelo Avaí – na última derrota Verde fora de casa, não pode ser titular de um time que pode contar com Lincoln. Talvez seja minha única ressalva as escolhas de Felipão.

Mas se não deu no coletivo, deu no individual. Deu no diferencial. O Avaí não o tem. O Palmeiras sim. Tem o chileno Valdívia, que achou um gol de cabeça, de costas, com seu metro e meio de altura, em meio a 417 beques catarinenses.

O primeiro gol do Mago em seu retorno ao time. Era só o começo.

O gol aumentou o ritmo do time, mas curiosamente foi nesse período que o Avaí chegou a seu gol – em impedimento – lance difícil, mas “apitável” – difícil, como todo bandeirinha e arbitro deve saber antes de escolher a profissão – e é só para isso que eles lá estão, mas ainda assim erram em demasia.

E então veio a 2ª etapa e com ela o diferencial predominou, arrebentou com o jogo.

Quando Valdívia chegou ao Palmeiras, em 2006, sua maior deficiência era o arremate a gol. Parece que os anos lhe endireitaram o pé.

Logo aos 4 minutos ele dominou na intermediária, cortou fácil o zagueiro e emendou um petardo, no ângulo esquerdo do Avaí. Um golaço! Arrisco-me a dizer que o mais bonito de seus 26 gols pelo Palmeiras.

Na sequencia outro lance polêmico. Esse um lance nada “apitável”.

Rivaldo entrou na área, cortou pela direita e caiu – sozinho – não foi pênalti. Ou foi o tipo de pênalti que só a juizada brasileira apita.

Se foi compensatório ou não, pouco sei. O que sei é que Kleber cobrou displicentemente e errou – “Ótimo! Grande goleiro! cheio de méritos!

Se esse era o lance para fazer o Avaí ressurgir, o tal do Zé Carlos tratou de afundar o Titanic catarinense ainda mais.

Após a defesa, o figura foi até Kleber e o agrediu. Sem maiores motivos, sem nenhum tipo de explicação. Uma situação patética. Mais ainda por ter o Avaí em seu banco de reservas o ótimo goleiro Renan, que já foi inclusive convocado para a seleção do Mano.

Patacoadas à parte, o juiz acertou uma – Aleluia! – expulsou o fanfarrão e anotou nova penalidade. Dessa vez Kleber não deu vacilo e marcou.

Em uma noite onde tudo deu certo, até Gabriel Silva arriscou seu petardo de fora da área e marcou outro golaço na noite estrelada do Palmeiras.

O Avaí que venceu no 1º turno por 4X2, tomou o revés no 2º por 4X1. Fosse mata-mata e o Verdão estaria classificado (#sulamericanafeelings).

Sulamericana que continua sendo o canal ideal para o Palmeiras chegar a Libertadores do ano que vem.

A.I.N.D.A que o crescimento do time no BR10 salte aos olhos de qualquer um.

Acabou a zica do Pacaembu e o que resta são as 5 partidas de invencibilidade, sendo quatro delas vitórias. Resta analisar que com 42 pontos ganhos, restam ainda 30 em disputa e 10 de diferença para o líder do campeonato.

Aliás, líder e vice-líder que vem tropeçando tudo o que podem e estacionaram em suas pontuações.

Ainda que o discurso de Felipão seja o de ter os pés no chão, no que ele está coberto de razão, a subida do Palmeiras já começa a esverdear o retrovisor do pessoal da frente.

Barbas de molho? Sinal vermelho aceso?

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Por falar em sinal vermelho, o feroz que nos acompanha também deve vir acompanhado de bom gosto musical, creio eu. Então vou deixá-los na Cia agradabilíssima de Siouxsie & The Banshees com a minha predileta deles: Red Light:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ilBjc3wWwDA&feature=player_embedded[/youtube]

CONVITE: Acesse a rádio web da Universidade Cidade de São Paulo e ouça o podcast do Programa Ferozes Futebol Clube. A 24ª edição, que rolou na última segunda-feira, já está disponível. Eu e meus comparsas comentamos a rodada do final de semana ao som de muita boa música. Lembrando que o Programa vai ao ar toda segunda-feira, às 20:00, AO VIVO. Acompanhe pelo link:
http://comunicacidade.unicid.br/radiotape_ferozes.htm

Adicionem-me no twitter e vamos trocar boas idéias sobre futebol, música e cultura útil e inútil:
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Cheers,